24/01/2014 - A Voz do Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (24), em Davos, na Suíça, para uma plateia de empresários que participa do Fórum Econômico Mundial, que o Brasil é, atualmente, uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócios. Dilma lembrou, ainda, que o país sempre recebeu bem o investimento externo, adotando medidas para facilitar ainda mais essa relação. O Ministério do Turismo, no ano da Copa do Mundo, está distribuindo 150 mil peças de material publicitário para a campanha “Proteja – não desvie o olhar”. A ação da Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR) estimula a população a denunciar casos de exploração sexual de crianças e adolescentes pelo telefone: o Disque 100. O Ministério do Desenvolvimento Agrário entregou 538 máquinas e equipamentos em cidades de seis estados: Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima e Ceará. São caminhões-caçamba, caminhões-pipa, motoniveladoras e pás carregadeiras para ajudar a construir estradas e combater a seca. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!

24/01/2014 - A Voz do Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (24), em Davos, na Suíça, para uma plateia de empresários que participa do Fórum Econômico Mundial, que o Brasil é, atualmente, uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócios. Dilma lembrou, ainda, que o país sempre recebeu bem o investimento externo, adotando medidas para facilitar ainda mais essa relação. O Ministério do Turismo, no ano da Copa do Mundo, está distribuindo 150 mil peças de material publicitário para a campanha “Proteja – não desvie o olhar”. A ação da Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR) estimula a população a denunciar casos de exploração sexual de crianças e adolescentes pelo telefone: o Disque 100. O Ministério do Desenvolvimento Agrário entregou 538 máquinas e equipamentos em cidades de seis estados: Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima e Ceará. São caminhões-caçamba, caminhões-pipa, motoniveladoras e pás carregadeiras para ajudar a construir estradas e combater a seca. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!

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Duração:

Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Gláucia Gomes: No Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, presidenta Dilma diz que o Brasil é um país com oportunidade de negócios para o mundo.

Apresentador Luciano Seixas: Mais de 530 máquinas são entregues para ajudar a construir estradas e combater a seca em seis estados.

Gláucia: Comunidades mais carentes do Piauí, Maranhão e Tocantins recebem neste mês ações de cidadania do Projeto Rondon.

Luciano: Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014.

Gláucia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Gláucia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.

Gláucia: Olá, boa noite. Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil? Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Gláucia: No segundo dia de viagem a Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, a presidenta Dilma Rousseff falou sobre as oportunidades de investimentos e negócios no Brasil em setores como infraestrutura e inovação.

Luciano: A presidenta Dilma também falou sobre as perspectivas para a economia no mundo. Em Davos, Dilma Rousseff ainda se reuniu com empresários. O repórter Ricardo Carandina acompanhou e tem os detalhes.

Repórter Ricardo Carandina: O discurso da Presidenta Dilma Rousseff, no Fórum Econômico Mundial, foi o momento que os organizadores do encontro consideraram o mais importante desta edição. A presidenta discursou para uma plateia com centenas de pessoas de várias partes do mundo, principalmente empresários e lideranças políticas. Dilma falou sobre as perspectivas para a economia mundial e explicou por que países emergentes, como o Brasil, oferecem grandes oportunidades para quem quer investir principalmente em infraestrutura.

Presidenta Dilma Rousseff: Estamos falando dos países com as maiores oportunidades de investimento e de ampliação do consumo. Somos países que demandam infraestrutura logística diversificada, infraestrutura social, urbana, energia, petróleo, gás, minérios, investimentos industriais e agrícolas.

Repórter Ricardo Carandina: A presidenta destacou os avanços conquistados pelo país na última década, como os 36 milhões de cidadãos que saíram da extrema pobreza, os 42 milhões que subiram para a classe média e o aumento de 78% na renda per capita dos brasileiros. Dilma citou ainda os 4,5 de empregos, criados nos últimos três anos, e disse que existe no Brasil um grande mercado para vários produtos.

Presidenta Dilma Rousseff: Criamos um grande mercado interno de consumo de massas. Somos, hoje, um dos maiores mercados para automóveis, computadores, celulares, refrigerados, fármacos e cosméticos, mas apenas 47% dos domicílios têm computador, 55% apenas possuem máquinas de lavar roupa automática; 17% feezer; 8% TV Plana, evidenciando o tamanho da demanda ainda a ser atendida.

Repórter Ricardo Carandina: Dilma falou ainda sobre os esforços do governo brasileiro para manter sob controle a economia e as finanças do país.

Presidenta Dilma Rousseff: A inflação no Brasil permanece sob controle e, desde 1999, o Brasil segue o regime de metas. Nos últimos anos, perseguimos o centro da meta e, a cada ano, trabalhamos para lograr esse objetivo.

Repórter Ricardo Carandina: A presidenta Dilma Rousseff também participou de encontros com os Conselhos Internacionais de Mídia e de Negócios do Fórum Econômico Mundial e se reuniu com o Presidente da Saab, a empresa que venceu em dezembro de 2013 a concorrência para vender aviões militares ao Brasil, e com dirigentes da fabricante de bebidas AB InBev, do Banco Merrill Lynch, da indústria Unilever e do laboratório Novartis. Reportagem: Ricardo Carandina.

Gláucia: E, aqui no Brasil, está sendo realizado desde terça-feira o Fórum Social Temático.

Luciano: O evento é no Rio Grande do Sul e vai até domingo. É coordenado por organizações e movimentos sociais ligados ao processo do Fórum Social Mundial.

Gláucia: O Fórum Social Temático é um espaço de debates e propostas que este ano tem como tema Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental.

Luciano: Além de ter ajudado a financiar o evento por meio da Petrobras, o governo também está presente nos debates com ministros e outros gestores.

Gláucia: O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, está no Fórum e explica a participação do governo no evento.

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República - Gilberto Carvalho: O tom da nossa participação é muito mais no fortalecimento justamente dessa questão do debate, e nós pedimos ao pessoal do governo também um cuidado e um carinho especial em ouvir, em tentar colher elementos, colher tendências, por onde vai o debate social, por onde vai a tendência... as tendências do desenvolvimento, particularmente em relação às novas manifestações, tanto as de junho como agora, com a questão dos... E assim por diante.

Luciano: A participação da sociedade nas políticas do governo é um dos assuntos que o ministro Gilberto Carvalho levou ao Fórum Temático.

Gláucia: O ministro anunciou que, no mês que vem, vai ser criado mais um canal de participação social via internet.

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República - Gilberto Carvalho: Nós estamos anunciando agora, e a presidenta deve fazer uma cerimônia, provavelmente no dia 13 de fevereiro, onde a gente está instituindo mais um canal, que chama-se Participa, que é um canal diretamente ligado à Secretaria-Geral e à Presidência. É um espaço de participação social via internet. Nós já instituímos para os jovens o chamado Participatório, Observatório Participativo, em que eles podem participar, mas agora estamos ampliando com esse canal, entendendo que as formas de participação agora tem que ter novidade. Você não pode só ficar apenas nas conferências, nos Conselhos, na mesa de negociação. A gente tem que alargar esse horizonte, permitir uma participação mais ampla do cidadão nesses novos moldes, inclusive mais individualmente, digamos assim.

Luciano: O ministro Gilberto Carvalho disse ainda que, durante o lançamento do Participa, devem ser anunciadas mais duas iniciativas.

Gláucia: Uma delas é o Sistema Nacional de Participação, que vai criar espaços de diálogo da sociedade com governos estaduais e municipais, além do federal.

Luciano: A outra novidade é a divulgação do projeto do governo para um novo marco regulatório, que busca melhorar as parcerias das organizações da sociedade civil com o estado.

Gláucia: Durante a Copa do Mundo, representantes do Ministério Público, dos Conselhos Tutelares e das Varas de Infância vão trabalhar em um plantão integrado para proteger crianças e adolescentes. A ação faz parte da Campanha Proteja Brasil.

Luciano: A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, esteve hoje em Porto Alegre. Lá ela lançou a agenda de convergência para integrar esses plantões nas cidades-sede do torneio.

Gláucia: A jornalista Isabela Azevedo conversou com a ministra sobre essa rede de proteção às crianças e adolescentes. Confira a entrevista.

Repórter Isabela Azevedo: Quais são as ações que vão acontecer durante a Copa do Mundo para proteger as crianças e os adolescentes?

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: Nós estamos reforçando todo o nosso trabalho com o Disque 100, que é o Disque Denúncia de Violação dos Direitos da Criança, mas, principalmente, fortalecendo a rede de atendimento na cidade, com o apoio dos Conselhos Tutelares. A Secretaria de Direitos Humanos, ela... cerca de mil cidades, mil Conselhos Tutelares no Brasil, tanto nas cidades-sede da Copa do Mundo como nas regiões de fronteira, e o outro critério foi cidades turísticas, justamente para que os turistas sejam recebidos na comunidade, as pessoas que vêm ao Brasil, sejam recebidos percebendo a existência dessa rede de proteção, e, dessa forma, preventivamente, vamos estar atendendo as crianças, mas também situações que porventura venham a ocorrer terão atendimento mais imediato e coordenado e eficiente.

Repórter Isabela Azevedo: Que situações as pessoas devem prestar atenção e como denunciar?

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: Sempre que uma criança está na rua, está sozinha, ela está mais suscetível à violência, a violência que é a exploração sexual, a exploração do trabalho infantil ou se ela estiver sendo explorada por algum adulto também. A pessoa fazendo um telefonema para o número 100, número 100, o compromisso e o modo de trabalho com que nós agimos é reforçar essa denúncia para o Poder Público local, para o Conselho Tutelar, para a polícia local e de qualquer cidade do Brasil, e o Ministério Público de todos os estados têm convênios conosco, que estabelece um monitoramento. Então, essa denúncia será atendida. Prestar atenção em todas as crianças é um compromisso ético, porque nós devemos agir com todos como se fossem nossos filhos e denunciar também quando nós sabemos que existe violência dentro de casa, inclusive utilizando o Disque 100, ou o Conselho Tutelar, com uma denúncia que pode ser anônima, mas que pode salvar a vida de uma criança.

Repórter Isabela Azevedo: Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, muito obrigada pela entrevista à Voz do Brasil.

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: Muito obrigada e um grande abraço. E qualquer situação de violência contra as crianças procure o Conselho Tutelar ou Disque 100.

Gláucia: Sete e dez, no horário brasileiro de verão.

Luciano: Garantir a informação a serviço da cidadania e da proteção dos direitos da criança e do adolescente. Esta é a ideia do Ministério da Justiça, ao classificar produtos audiovisuais e jogos, além de monitorar atrações de TV.

Gláucia: Uma campanha vai divulgar a classificação indicativa e incentivar os pais na hora de decidir o conteúdo que os filhos devem ter acesso na programação de TV paga.

Repórter Cleide Lopes: A microempresária Tereza Regina Pandera é mãe de Brenda e Natália, de 12 e 16 anos. Na casa de Tereza, as adolescentes assistem, pelo menos, duas horas de televisão por dia, mas, nas férias, chega até sete horas diante da TV. Mas Tereza garante que está sempre de olho no que as meninas estão vendo.

Microempresária – Tereza Regina Pandera: No canal fechado, eu bloqueio a idade, até 16 anos. Então, a partir dos 16, eu que tenho que dar a senha para elas poderem acessar. E, na internet, eu dou umas entradas para saber com quem elas estão conversando, o que está acontecendo, e qual o site que elas estão entrando.

Repórter Cleide Lopes: O Ministério da Justiça classificou, só em 2013, quase 8 mil produtos, entre audiovisuais e jogos, além de monitorar mais de 3.700 atrações de TV, assegurando informação a serviço da cidadania. O governo também investiu em novas tecnologias, desburocratizou procedimentos e ampliou informação para toda a sociedade. A ideia é assegurar a liberdade de escolha e proteger o direito e o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Mas a maior preocupação do Ministério da Justiça é com os jogos disponibilizados na internet, isso porque, hoje, qualquer pessoa pode desenvolver e colocar um jogo na rede mundial de computadores. Por isso, o controle na classificação desse produto foi redobrado, como explica o diretor-adjunto do Departamento de Justiça e Classificação, do Ministério da Justiça, David Pires.

Diretor-adjunto do Departamento de Justiça e Classificação, do Ministério da Justiça - David Pires: Nós temos um sistema, chamado sistema..., que é uma autoclassificação, feita respondendo um formulário virtual, e, quando termina a resposta desse formulário virtual, a pessoa que encaminhou o jogo para a classificação, esse game, terá a classificação em 32 países, ao mesmo tempo. Então, isso é muito importante porque esse mercado de games é um mercado muito dinâmico, muito rápido, e nós não estávamos mais conseguindo controlar de uma forma muito rápida. Ou seja, não estávamos dando a resposta ao dinamismo do mercado.

Repórter Cleide Lopes: De acordo com o Ministério da Justiça, a partir de março, vai ser reeditada a campanha que divulga a classificação indicativa. A ideia é incentivar os pais a decidir sobre o acesso dos filhos à programação de TV paga. Atualmente essas TVs não estão sujeitas à vinculação horária, mas contam com tecnologia capaz de bloquear canais e programas de acordo com a classificação etária. Informações em www.mj.gov.br. Reportagem: Cleide Lopes.

Luciano: Quinhentas e trinta e oito máquinas e equipamentos do PAC 2 foram entregues hoje pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário em cidades de seis estados brasileiros: Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima e Ceará.

Gláucia: São caminhões-caçamba, caminhões-pipa, motoniveladoras e pás carregadeiras para ajudar a construir estradas e combater a seca nos seis estados.

Luciano: E os primeiros caminhões-caçamba, destinados ao estado de Goiás, vão ser entregues nessa segunda-feira, dia 27. São 47 máquinas.

Gláucia: A lista dos municípios beneficiados está em www.mda.gov.br.

Luciano: Nos últimos dez anos, o Brasil registrou queda de 21% no número de casos de tuberculose, mas a doença ainda exige atenção, especialmente entre os moradores de rua.

Gláucia: Por isso, o Ministério da Saúde está repassando mais de R$ 16 milhões para ações de vigilância, prevenção e controle da tuberculose a municípios onde a doença é mais comum. O repórter Leonardo Meira tem as informações.

Repórter: Os recursos vão para as dez capitais que concentram 30% dos casos de tuberculose no Brasil. São as cidades de Belém, Manaus, São Luís, Fortaleza, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Os municípios de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, e Guarulhos, em São Paulo, também vão ser beneficiados pelo repasse. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica como a verba vai ser investida.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: São R$ 16 milhões para reforçar as ações de vigilância, de orientação às pessoas, de treinamento dos profissionais de saúde, em relação ao diagnóstico e o tratamento. Então, a questão central no cuidado no controle da tuberculose é o diagnóstico rápido e acompanhar o tratamento. Garantir que aquele paciente, que vai durante seis meses, tome a medicação até o final e confirme a cura do tratamento.

Repórter: Um dos grupos que mais sofre com o problema é o das pessoas em situação de rua. Essa população chega a ter até 118 vezes mais chances de contrair tuberculose que os brasileiros em geral. O Movimento Nacional da População de Rua já articula uma campanha com o Ministério da Saúde para esse grupo em específico. Para o coordenador nacional do movimento, Anderson Lopes Miranda, um dos principais obstáculos ainda é o preconceito.

Coordenador nacional do movimento - Anderson Lopes Miranda: Então, quando ele vai fazer um tratamento, há um preconceito nos equipamentos ainda de saúde, porque quem o aborda não é direto na recepção; é segurança, é guardas municipais, que estão lá nos Amas, nas UBSs, nos lugares de tratamento. Então, a gente precisa fazer uma sensibilização no estado e município para que ele possa ser atendido com o programa, como o Ministério da Saúde vem fazendo, o Comitê Técnico de Saúde, de criar programas, Consultório na Rua, Consultório de Rua, para que possa atender esse morador de rua dignamente.

Repórter: Além desse recurso extra de mais de R$ 16 milhões, estados e municípios recebem todos os anos o piso fixo de vigilância em saúde, que inclui o combate e tratamento da tuberculose. Em 2013, esse valor chegou a R$ 1,2 bilhão. Outra novidade é que o Sistema Único de Saúde, o SUS, vai implantar o teste rápido de detecção da doença, reduzindo para menos de duas horas o tempo necessário para diagnóstico da tuberculose, que hoje pode levar dias ou até semanas.

Luciano: Levar cidadania às comunidades mais carentes do Brasil. O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, vai atender este mês moradores do Piauí, Maranhão e Tocantins.

Gláucia: Vinte municípios nordestinos vão receber a Operação Velho Monge, e, até o final do mês, mais de 17 localidades vão ser beneficiadas com a Operação Portal da Amazônia, que vai abranger as regiões Nordeste e Centro-Oeste.

Repórter Carolina Becker: A Operação Velho Monge é realizada em 13 municípios do Piauí e sete do Maranhão. Uma equipe multidisciplinar de universitários e professores levam iniciativas em áreas como Medicina, Fisioterapia, Educação, Direito, Engenharia e Administração. São feitas palestras e oficinas em que os universitários atuam como agentes multiplicadores do conhecimento junto à comunidade, como funcionários das prefeituras, professores, agentes de saúde, lideranças locais. Para o coordenador regional da Operação, o comandante Guimarães, a ideia é levar conhecimento e promover o desenvolvimento social das regiões atendidas.

Coordenador regional da Operação - Comandante Guimarães: A ideia do Rondon é criar multiplicadores, plantar uma semente nos municípios, plantar uma semente de conhecimento. Com certeza, o resultado vai ser muito positivo, não só para as comunidades que receberam o Rondon..., mas a todos os alunos que estão participando, com certeza, vai ser muito importante para a formação acadêmica desses jovens universitários.

Repórter Carolina Becker: A técnica de enfermagem Iracema Nunes Moura é uma das pessoas presentes nas palestras e oficinas da Operação Velho Monge, no município de Guadalupe, no Piauí. Há dez anos ela trabalha na área de saúde, junto às comunidades carentes, e conta que está gostando da experiência e aproveitando a oportunidade para renovar os conhecimentos.

Técnica de enfermagem - Iracema Nunes Moura: Esse trabalho vai deixar um respaldo muito grande, por quê? Porque o número de conhecimento que eles deixaram aqui, de informações, com certeza, vai servir para transformar a educação das pessoas em saúde. Com certeza, vai ser uma grande transformação.

Repórter Carolina Becker: Desde 2005, o Projeto Rondon já levou mais de 12 mil universitários a 800 municípios brasileiros, em ações que buscam o desenvolvimento de comunidades carentes. Mais informações sobre o projeto em defesa.gov.br/projetorondon. Também é possível acompanhar as novidades do trabalho dos rondonistas, como são chamados os universitários participantes, no perfil do Projeto Rondon no Facebook. Reportagem: Carolina Becker.

Luciano: Sete e dezenove, no horário brasileiro de verão.

Gláucia: Segurança no espaço aéreo, combate ao terrorismo e patrulhamento da costa vão ganhar atenção especial com a Copa do Mundo.

Luciano: Hoje, na série de entrevistas sobre os avanços e desafios do governo federal, vamos ouvir o ministro da Defesa, Celso Amorim.

Ministro da Defesa - Celso Amorim: O ano passado já houve uma boa coordenação, mas, esse ano, essa coordenação está sendo ainda muito mais acentuada com os elementos da Polícia Federal, os elementos das Forças Armadas, além das outras tarefas que nós também... São específicas das Forças Armadas, que serão questões com ligação à defesa antiaérea, combate ao terrorismo, enfim. Então, tudo isso está sendo feito com grande antecedência, grande coordenação, não só interna, dentro das Forças Armadas, mas também com as outras agências que estarão envolvidas, especialmente, digamos, a Abin, a parte de inteligência, a Polícia Federal, por coordenação também do conjunto, e as Polícias Militares dos estados.

Gláucia: Apreensão de drogas, armas e veículos roubados nas fronteiras do Brasil aumentou no ano passado.

Luciano: Em 2013, foram investidos cerca de R$ 300 milhões em operações e estruturação das Polícias Federais nas fronteiras.

Gláucia: Vamos saber mais na entrevista que o repórter João Pedro Neto fez com o diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Oslain Campos Santana.

Repórter João Pedro Neto: Somente no ano passado foram apreendidas quase 230 toneladas de maconha e cerca de 23 toneladas de cocaína pelas Polícias Federal, Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança nas regiões de fronteira. Quais são os eixos de atuação, além da apreensão de drogas?

Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal - Oslain Campos Santana: No caso de tráfico de drogas, tráfico de armas, contrabando, descaminho, tráfico de pessoas.

Repórter João Pedro Neto: Quais os locais de fronteira com maiores apreensões?

Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal - Oslain Campos Santana: São nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, onde concentrou-se maior apreensão de drogas e apreensão também de contrabando e descaminho.

Repórter João Pedro Neto: Houve um aumento no número de apreensões com relação ao ano anterior?

Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal - Oslain Campos Santana: Sim, houve aumento. Houve um expressivo aumento, em torno de 80%, em apreensões de maconha e 40% de apreensão de cocaína. No ano de 2012, foram apreendidos 122 toneladas de maconha e 17 toneladas de cocaína.

Repórter João Pedro Neto: E a que se atribui esse aumento nas apreensões de drogas, armas e veículos roubados?

Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal - Oslain Campos Santana: Maior coordenação entre as forças federais, Polícia Federal, Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, com os estados, Receita Federal, capacitação, investimento em tecnologia, dentro do plano estratégico de fronteira, e o aumento efetivo de policial na região de fronteira.

Repórter João Pedro Neto: Essas ações fazem parte da Operação Sentinela?

Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal - Oslain Campos Santana: Isso. Esses dados, esses resultados operacionais são da Operação Sentinela, uma operação integrante do Plano Estratégico de Fronteira do governo federal.

Repórter João Pedro Neto: Obrigado, diretor Oslain Campos Santana, da Polícia Federal.

Luciano: Ainda falando sobre o combate às drogas, Gláucia, atualmente, o Programa Crack, é Possível Vencer, do governo federal, já recebeu adesão dos 26 estados e do Distrito Federal, além dos 118 maiores municípios do país.
Gláucia: O jornalista João Mendes conversou com o secretário nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, que participou de uma dessas ações, hoje, em São Paulo.

Repórter João Medes: Secretário, hoje, o senhor está em São Paulo, participando de uma ação da prefeitura no enfrentamento ao crack. Eu gostaria de saber qual que é a participação do governo federal nessa ação específica em São Paulo.

Secretário nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça - Vitore Maximiano: A prefeitura de São Paulo tem um programa que chama-se Braços Abertos, trabalha fundamentalmente com a reinserção social e o acolhimento com dignidade às pessoas em situação de rua e vivendo o sofrimento da dependência química. O governo federal tem feito repasses de recursos dentro da rede de atenção psicossocial e também em vista do Programa Crack, é Possível Vencer para a prefeitura de São Paulo e várias outras prefeituras e governos estaduais de todo o país, justamente para que programas como esse, focados fundamentalmente nas ações de saúde e de assistência social, sejam programas implantados com equipamentos que ofertem serviços de saúde e de assistência.

Repórter João Medes: E, em relação aos demais municípios do Brasil, os demais estados, quais são as principais ações em relação ao enfrentamento do crack que o governo federal vem desenvolvendo atualmente?

Secretário nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça - Vitore Maximiano: O Programa Crack, é Possível Vencer prevê um investimento de R$ 4 bilhões na oferta de vários serviços, desde leitos para internação de casos graves, CAPSs, que são Centros de Atenção Psicossocial, unidades de acolhimento para o acolhimento de dependentes que estão com seus vínculos familiares bastante fragilizados ou já rompidos, esse conjunto de serviços, combinado com as ações de prevenção e combinada com a estratégica de enfrentamento ao tráfico de drogas, compõe o Programa Crack, com o repasse de recursos e com a oferta de todos esses serviços para todos os estados da Federação e para os 118 maiores municípios brasileiros.

Repórter João Medes: Vitore Maximiano, secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça. Obrigado pela entrevista à Voz do Brasil.

Secretário nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça - Vitore Maximiano: Eu que agradeço.

Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Gláucia: No Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a presidenta Dilma disse que o Brasil é um país com oportunidade de negócios para o mundo.

Luciano: Mais de 530 máquinas são entregues para ajudar a construir estradas e combater a seca em seis estados.

Gláucia: Comunidades mais carentes do Piauí, Maranhão e Tocantins recebem neste mês ações de cidadania do Projeto Rondon.

Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Gláucia: Quer saber mais sobre serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gob.br. Voltamos na segunda-feira. Boa noite e bom fim de semana.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda.