24/03/2014 - A Voz do Brasil

Apresentadora Kátia Sartório: Teste rápido para tuberculose vai ser feito de graça pelo SUS. Cinco estados e o DF recebem os equipamentos essa semana e até maio o resto do país vai ter a nova tecnologia que detecta o bacilo da doença em duas horas.

Apresentador Luciano Seixas: Sai amanhã a lista dos estudantes aprovados na primeira chamada do Sisutec. Já são mais de um milhão de inscritos.

Kátia: Tropas federais vão atuar no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

Luciano: Segunda-feira, 24 de março de 2014.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora em www.ebcsevicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: A partir do mês que vem, a Rede SUS começa a oferecer de graça o teste rápido para tuberculose.

Luciano: O equipamento descobre a presença do bacilo causador da doença em apenas duas horas.

Kátia: O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Saúde aqui em Brasília para lembrar o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose.

Luciano: No ano passado, o Brasil registrou mais de 71 mil novos casos da doença, uma queda de 20% em relação a 2003, mas a meta é baixar ainda mais esse número.

Repórter Leandro Alarcon: O exame tradicional oferecido pelo Sistema Único de Saúde para diagnosticar a tuberculose chega a demorar dois meses. O novo teste não leva mais do que duas horas para mostrar o resultado. O exame rápido vai evitar sofrimentos, como o que passou a balconista de Rio Branco, no Acre, Silvana Vitor, que só descobriu que tinha a tuberculose quando foi internada no hospital.

Balconista – Silvana Vitor: Eu comecei a ter perda de peso e fiz uma série de exames. Eu tinha febre, febre noturna. Eu ia ao médico, mas ele dizia que era uma pneumonia. Então já estava bem complicada a minha situação já. O meu pulmão do lado esquerdo já estava bem comprometido.

Repórter Leandro Alarcon: Além de evitar o sofrimento passado pela Silvana, o exame rápido melhora as chances de cura do paciente e diminui a possibilidade de transmissão da doença, como explica o secretário da Parceria Brasileira contra Tuberculose, Carlos Basília.

Secretário da Parceria Brasileira contra Tuberculose - Carlos Basília: Na medida em que você diagnostica e inicia o tratamento, num período de 15 a 20 dias você deixa de transmitir a doença.

Repórter Leandro Alarcon: O médico infectologista Laércio Valência explica que a doença pode ficar no corpo de uma pessoa durante anos sem nunca apresentar sintomas.

Médico Infectologista - Laércio Valência: Muitas vezes o bacilo penetra no nosso organismo e, graças às nossas defesas, nós debelamos aquela infecção e o bacilo fica adormecido. Às vezes adormecido por anos para de repente então, quando há uma queda imunológica, causar doença.

Repórter Leandro Alarcon: As máquinas de teste rápido já foram testadas e agora vão chegar a todas ações capitais e municípios que apresentaram o maior número de casos da doença em 2012. Até maio, todos os estados devem receber os equipamentos. São 160 aparelhos no total, num investimento de R$ 15 milhões. O secretário em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que o número de casos da doença no país vem caindo, mas que ainda é preciso ficar alerta.

Secretário em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - Jarbas Barbosa: A tuberculose ainda é um problema importante, principalmente em alguns locais. Na periferia das grandes cidades do Brasil, na população privada de liberdade, indígenas, população de rua, pessoas vivendo com HIV/Aids, são grupos que têm um risco muito maior do que o da média da população. Mas qualquer pessoa que tenha tosse por mais de três semanas deve procurar um médico porque pode ser tuberculose, e se diagnostica rápido e começa o tratamento precoce, a pessoa não evolui para uma forma grave e ela para de transmitir quase que imediatamente depois que começa o tratamento.

Repórter Leandro Alarcon: O Ministério da Saúde também lançou uma campanha para informar as pessoas sobre a doença. Serão veiculadas peças pela televisão e também pelo rádio, além das redes sociais que trazem o cantor Thiaguinho como protagonista. O objetivo é acabar com o preconceito que cerca a tuberculose. Reportagem, Leandro Alarcon.

>> "Café com a Presidenta".

Kátia: O Pronatec, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, foi o destaque do "Café com a Presidenta" de hoje.

Luciano: Segundo a presidenta Dilma Rousseff, R$ 14 bilhões já foram investidos no programa, que dá continuidade ou da oportunidade aos brasileiros de melhorar a sua formação profissional.

Kátia: Ainda no programa semanal de rádio, Dilma citou a primeira edição desse ano do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica, Sisutec, que registrou mais de um milhão de inscrições e que vai divulgar amanhã a lista dos estudantes aprovados.

Repórter Rosamélia de Abreu: A presidenta Dilma Rousseff informou que o interesse dos jovens em fazer um curso técnico aumentou. Segundo a presidenta, o número de inscritos no Sisutec, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica, aumentou 40%.

Presidenta Dilma Rousseff: Mais de um milhão de inscrições de jovens que querem uma das 291 mil vagas em 122 cursos técnicos que oferecemos pelo Sisutec, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica. Isso significa que a procura por cursos técnicos foi nessa edição do Sisutec quase 40% maior que no ano passado. Os jovens percebem que, quanto mais bem formados, maiores são suas chances de conseguir um bom emprego.

Repórter Rosamélia de Abreu: A presidenta também falou da expansão das redes de escolas técnicas federais no país.

Presidenta Dilma Rousseff: Todos os cursos são dados pelos Institutos Federais de Educação Tecnológica e Profissional, pelas escolas do Sistema S - Senai, Senac, Senat e Senar, e pelas escolas técnicas estaduais quanto é o caso. São 220 cursos técnicos e 646 de qualificação profissional. Nós vamos continuar expandindo a rede dos Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica, interiorizando pelo Brasil afora as nossas escolas técnicas federais.

Repórter Rosamélia de Abreu: Os cursos do Pronatec são oferecidos em institutos federais, em escolas técnicas estaduais ou nas instituições de ensino do Sistema S - Senai, Senac, Senat e Senar. Reportagem, Rosamélia de Abreu.

Luciano: A íntegra do programa "Café com a Presidenta" de hoje, inclusive com a versão em libras, está no nosso twitter.

Kátia: Estamos colocando neste momento o link para o vídeo do programa: twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: E ainda sobre Pronatec, Kátia, vários cursos estão sendo oferecidos para quem é da área de cultura.

Kátia: É verdade, Luciano. Com os eventos esportivos que o Brasil vai sediar, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, o Pronatec Cultura tem vagas para figurinista, iluminador, fotógrafo e agente cultural, por exemplo.

Repórter Carolina Rocha: Segunda-feira de manhã e o curso de inglês básico do Pronatec em Brasília está cheio. Para garantir o diploma, o coreógrafo de dança de rua, Expedido Adaílson, não perde uma aula. Ele conta por que escolheu o inglês como segunda língua.

Coreógrafo de Dança de Rua - Expedido Adaílson: Na minha experiência com dança, assim, é muito voltada também para o inglês, por causa que a maioria dos nossos coreógrafos que vem é dos Estados Unidos, Canadá e de outros países. Então para se comunicar mesmo com eles a gente precisar ter pelo menos uma noção básica dessa língua para ter o mínimo de conversação possível.

Repórter Carolina Rocha: O Pronatec oferece cerca de 50 cursos voltados para o setor cultural em áreas técnicas de idiomas e produção. A diretora de Educação e Comunicação para a Cultura do Ministério da Cultura, Juana Nunes, explica que um dos objetivos é capacitar profissionais para atuar durante os grandes eventos, como a Copa do Mundo.

Diretora de Educação e Comunicação para a Cultura do Ministério da Cultura - Juana Nunes: Com a oportunidade da Copa e das Olimpíadas, né, você tem toda aí também uma rede que vai se montando de espetáculos, de produções nos museus, e que a gente também precisa dar conta de ter profissionais formados para atender a essa demanda.

Repórter Carolina Rocha: Os cursos do Pronatec Cultura estão presentes em 25 estados e ofertam quase 21 mil vagas, que são gratuitos. A diretora Juana Nunes fala da importância da capacitação para o setor.

Diretora de Educação e Comunicação para a Cultura do Ministério da Cultura - Juana Nunes: Cursos na área de técnico de som, de cameraman, produção cultural, para que a gente possa dar conta de responder a esse aquecimento que o mercado na área da cultura tem.

Repórter Carolina Rocha: As pessoas interessadas em fazer um curso oferecido pelo Pronatec Cultura podem acessar na internet o endereço pronatec.mec.gov.br ou procurar as Secretarias de Cultura da sua cidade. Reportagem, Carolina Rocha.

Kátia: Sete e dez.

Luciano: As comunidades do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, vão contar com atuação de tropas federais. A decisão foi tomada depois de uma reunião, na manhã de hoje, entre representantes dos Ministérios da Justiça e da Defesa e do governo do estado do Rio de Janeiro.

Kátia: A atuação de tropas federais no Complexo da Maré é uma estratégia para preparar a área para a instalação de uma UPP, uma Unidade de Polícia Pacificadora.

Luciano: De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o apoio do governo federal ao estado do Rio de Janeiro pode ser ampliado.

Ministro da Justiça - José Eduardo Cardozo: Nós estamos dando um apoio permanentemente ao estado do Rio de Janeiro. Nesse momento, se avalia que é estratégica essa situação da Maré. Claro, se necessário, a partir do desdobramento dessa situação, o governo federal estará sempre disposto a ajudar e a colaborar com o estado do Rio de Janeiro.

Kátia: O efetivo e o prazo que as tropas vão permanecer no local ainda não está definido.

Luciano: Está sendo realizada em Haia, na Holanda, a 3ª Cúpula sobre Segurança Física Nuclear.

Kátia: O vice-presidente da República, Michel Temer, representou o país no evento e defendeu a eliminação total de todos os arsenais atômicos do mundo.

Luciano: O vice-presidente, que discursou na cúpula hoje, disse que o maior risco para a humanidade não está nas instalações de uso civil de energia nuclear, mas sim nas bombas atômicas.

Kátia: Temer lembrou que a Constituição Federal brasileira estabelece que toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos.

Luciano: Ele também disse que o país defende o lançamento de negociações multilaterais sobre uma convenção que proíba as armas nucleares pelo mundo.

Kátia: E o Brasil vai enviar ao espaço o primeiro nanossatélite do país, que está sendo construído aqui em Brasília pela Agência Espacial Brasileira, a AEB.

Luciano: Os nanossatélites, Kátia, são mais baratos porque não usam equipamentos específicos para satélites e, sim, aqueles que são encontrados com mais facilidade no mercado. Eles não são feitos para durar muito mais tempo do que os satélites de maior parte, mas apresentam melhor custo-benefício.

Kátia: E a ideia é lançar o nanossatélite pela Estação Espacial Internacional, Luciano, no segundo semestre deste ano.

Luciano: O pequeno satélite faz parte do Programa Serpens, Sistema Espacial para a Realização de Pesquisas em Experimentos com Nanossatélites.

Repórter Paulo La Salvia: O primeiro nanossatélite brasileiro deve ser colocado em órbita em junho pela Rússia. Outros três vão ter o mesmo destino até o final do ano, com a ajuda da Estação Espacial Internacional. Nanossatélite são pequenos satélites com o peso que varia de um a 10 quilos. Segundo a Agência Espacial Brasileira, eles vão fotografar a superfície da Terra e coletar dados sobre o tempo, o volume de água nos rios e bacias hidrográficas, o desmatamento e as irradiações na atmosfera. E para fazer uma revisão técnica do projeto, a AEB convidou o pesquisador norte-americano Jordi Puig-Suari, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que é considerado pela comunidade internacional um dos maiores especialistas sobre estes equipamentos no mundo. Jordi Suari defendeu que os nanossatélites são mais baratos do que os convencionais, mas têm a mesma eficácia na coleta de informações. Além de eficazes, os nanossatélites vão incentivar a formação de cientistas nas uni
versidades do país. É o que afirma o diretor da Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira, Jean Robert Batana.

Diretor da Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira - Jean Robert Batana: Nós entendemos que o Brasil é um país jovem e que pode crescer muito mais na medida em que os jovens se interessam em projetos espaciais. Então o Projeto Serpens atualmente, ele envolve mais de 100 estudantes. É isso que nós queremos, porque nós acreditamos que num futuro não tão distante nós ainda vamos adquirir uma massa crítica muito grande, conhecimento muito grande na área aeroespacial, e assim, espero eu, que nós possamos ir um pouquinho além de onde nós estávamos alguns anos atrás.

Repórter Paulo La Salvia: Os nanossatélites são considerados artificiais como qualquer tecnologia deste tipo porque são criados pela ciência e colocados em órbita por meio de foguetes ou naves espaciais. Com painéis solares, eles captam energia do sol para funcionarem e por meio de antenas enviam para a Terra informações. A Agência Espacial Brasileira estima que o projeto tenha um custo de R$ 3 milhões. Além dos quatro nanossatélites, vão ser construídas quatro estações em terra para receber as informações coletadas no espaço e um laboratório na sede da agência, em Brasília. Reportagem, Paulo La Salvia.

Kátia: Entregue hoje à cidade de São Paulo uma unidade móvel de atendimento destinada às mulheres em situação de violência.

Luciano: O ônibus vai levar serviços de segurança pública e Justiça a municípios da região metropolitana paulista, ajudando na aplicação da Lei Maria da Penha.

Kátia: Com essa entrega, o governo federal contabiliza um total de 51 ônibus repassados a estados e municípios. Vamos saber mais na entrevista que João Pedro Neto fez hoje com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.

Repórter João Pedro Neto: De que forma essas unidades móveis ajudam na prática no atendimento a mulheres em situação de violência?

Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci: Eu acho que é indo até aonde as mulheres estão, na área rural, no campo e na floresta. Ajuda na prevenção, na orientação e no recebimento das denúncias que elas tenham para fazer de supostas ou reais violências domésticas contra elas, e a partir daí já encaminha para se transformar em processo.

Repórter João Pedro Neto: Quais são os serviços oferecidos nesses ônibus?

Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci: O ônibus está estruturado para ter uma delegada, uma juíza ou um juiz, para agilizar o trâmite da denúncia do Boletim de Ocorrência, da medida protetiva, e uma psicóloga que vai acolher as queixas e discutir. Na parte da prevenção tem um toldo, ele é instalado onde as mulheres têm uma equipe especializada que vai explicar o direito das mulheres e a Lei Maria da Penha. Eu tenho os resultados bastante positivos desses ônibus.

Repórter João Pedro Neto: Bom, gostaria então que a senhora fizesse um balanço dessa ação até agora.

Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci: Todas elas têm trazido um diagnóstico bastante grave da situação de violência contra as mulheres no campo e na floresta. Já foram mais de cinco mil denúncias registradas com a passagem dos ônibus. O impacto tem sido muito positivo, porque mulheres que não denunciavam e não enxergavam um apoio do estado, assim estão fazendo.

Repórter João Pedro Neto: Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, muito obrigado pela sua participação aqui na Voz do Brasil.

Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci: Eu é que agradeço.

Luciano: Sete e dezesseis.

Kátia: Os gastos de brasileiros no exterior chegaram a mais de US$ 1,9 bilhão no mês passado.
Luciano: É o maior resultado para meses de fevereiro registrado pelo Banco Central.

Kátia: Já os viajantes estrangeiros deixaram aqui no Brasil US$ 590 milhões.

Luciano: Os dados foram divulgados hoje pelo Banco Central.

Kátia: Prorrogado o prazo para até o dia 8 de abril para que as escolas de todo o país enviem dados da 2ª Etapa do Censo Escolar da Educação Básica 2013.

Luciano: Esta etapa inclui informações sobre o rendimento do aluno ao final do ano letivo, se ele foi aprovado ou não e se foi transferido ou deixou de frequentar a escola.

Kátia: As informações podem ser enviadas pelos Educacenso, sistema de coleta de dados via internet.

Luciano: O endereço é educacenso.inep.gov.br.

Kátia: Ainda no tema educação, Luciano, vamos saber como a tecnologia também ajuda a mudar a forma de ensinar dos professores e de aprender de milhares de estudantes.

Luciano: Isso mesmo, Kátia. Numa escola aqui em Brasília as aulas ficaram mais dinâmicas depois da implantação do Programa Ensino Médio Inovador, que já funciona em 5.600 escolas públicas do país.

Repórter Cleide Lopes: No Centro de Ensino nº 4 de Sobradinho 2, aproximadamente a 26 quilômetros da região central de Brasília, estudam cerca de dois mil alunos de 14 a 17 anos. Lá, a tecnologia está ao alcance de todos. Ela está presente no laboratório de informática, na biblioteca, na sala de multimídia, em sala de aula e até na hora do recreio. Mas nem sempre foi assim. Há três anos as aulas ainda eram tradicionais. Mas depois que a escola aderiu ao Programa Ensino Médio Inovador, que dá apoio técnico e financeiro a essas instituições, o jeito de ensinar mudou e os impactos no aprendizado dos alunos já podem ser computados, como explica o diretor da escola, Wagner Macário.

Diretor da Escola - Wagner Macário: O projeto significou, em primeiro lugar, uma melhoria no ambiente escolar no uso dos recursos tecnológicos, porque nós não tínhamos internet, nós não tínhamos wi-fi, não tínhamos recursos tecnológicos, não tínhamos data show. E a primeira... o primeiro impacto foi a melhoria da qualidade da aula, né? Um incentivo para que o professor desse uma aula mais atrativa e uma motivação para o aluno aprender e assimilar o conteúdo. E os nossos alunos de primeiro ano, eles foram motivados e a melhora com isso foi a diminuição da evasão, né? Os alunos, eles ficaram... permaneceram mais na escola, a diminuição da repetência e uma aprovação maior nos alunos de primeiro ano.

Repórter Cleide Lopes: E os alunos aprovam a forma inovadora de ensino que facilita o aprendizado, como explicam os estudantes Guilherme Lima e Jorge Maicon Pereira.

Estudante - Guilherme Lima: Muitos professores que estão aqui agora têm uma informação bem avançada, né? Tem um professor aqui, por exemplo, que ele já é doutor na sua área, né? A questão do data show também melhorou muito a nossa aprendizagem, porque era muito falho, né, na questão de rodar a apostila, de ter um conteúdo. Porque só o do livro, ok, o livro é bom, tudo bem, mas o que está fora daquele livro ali também é bem melhor.

Estudante - Jorge Maicon Pereira: Nós, alunos, gostamos de tecnologia, gostamos de novidade, e algo assim que nos prende a atenção, algo que nos faz entender melhor a matéria.

Repórter Cleide Lopes: O Programa de Ensino Médio Inovador está implantado em 5.600 escolas públicas das 27 unidades da federação. A meta do governo é chegar a 10 mil, o que representa 50% da rede pública de ensino médio do país. Para participar do ProEMI, a escola deve organizar um novo currículo e apresentar projetos selecionados de acordo com os interesses da equipe pedagógica, dos professores e, principalmente, dos estudantes. E para desenvolver as atividades previstas no programa, as escolas terão apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação por meio da plataforma on-line Programa Dinheiro Direto na Escola. Mais informações em www.mec.gov.br. Reportagem, Cleide Lopes.

Kátia: E falando em ensino médio, Luciano, estão abertas as inscrições para professores participarem do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio.

Luciano: E este ano, professores de todas as disciplinas podem participar.

Kátia: Mais detalhes na entrevista que o repórter João Pedro Neto fez com o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Romeu Caputo.

Repórter João Pedro Neto: Que tipo de capacitação esses profissionais vão receber?

Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação - Romeu Caputo: O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio envolve mais de 40 universidades públicas, em parceria com as Secretarias de Estado de Educação. Nós já fizemos contato com todas as Secretarias e o objetivo do pacto é levar aos professores do ensino médio ações de formação para que eles atualizem seus conhecimentos, não só relativos às suas áreas de conhecimento, mas que possam tornar as suas aulas mais contemporâneas, que discutam com essa nova juventude as novas tecnologias, o mundo do trabalho, da educação científica. Então o objetivo do pacto é propiciar ao professor da escola pública se atualizar para que ele ministre aulas cada vez melhores.

Repórter João Pedro Neto: E qual o perfil do profissional que vocês esperam formar ao final dessa capacitação?

Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação - Romeu Caputo: Essa capacitação será permanente. Então todos os professores do ensino médio poderão permanentemente nas suas próprias escolas realizar essas atividades de formação, porque conhecimento é algo que muda sempre. Então é preciso que o professor tenha esses espaços e essas oportunidades de se atualizar sempre.

Repórter João Pedro Neto: Bom, onde, quando e por quanto tempo esses cursos vão ser ministrados? Eles vão acontecer no contraturno ou eles são presenciais?

Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação - Romeu Caputo: Esses cursos são presenciais e eles são realizados nas próprias escolas. Os professores selecionarão, entre eles, um orientador de estudos. Esse orientador de estudos será formado pela nossa rede de universidades e essa ação vai transcorrer ao longo de todo esse ano de 2014, e será, como eu disse, perene ao longo de 2015 e 2016.

Luciano: A expectativa do Ministério da Educação é ter a adesão de 495 mil docentes do ensino médio, que trabalham em 20 mil escolas públicas do país.

Kátia: Para que os professores façam a formação do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é necessária a adesão das Secretarias Estaduais de Educação dos estados e também do Distrito Federal.

Luciano: Outras informações em simec.mec.gov.br.

Kátia: A Força Nacional de Segurança Pública vai continuar por mais 180 dias no Acre e por mais 90 dias em Alagoas.

Luciano: No Acre, as polícias da Força Nacional vão ajudar a segurança pública do estado a fiscalizar, prevenir e combater tráfico de drogas, armas e crimes nas fronteiras com o Peru e a Bolívia.

Kátia: Já em Alagoas, a permanência da Força Nacional vai apoiar ações de órgãos locais de segurança pública.

Luciano: A portaria com as prorrogações está no Diário Oficial da União de hoje.

Kátia: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.

Luciano: Teste rápido para tuberculose vai ser feito de graça pelo SUS. Cinco estados e o DF recebem os equipamentos essa semana e até maio o resto do país vai ter a nova tecnologia que detecta o bacilo da doença em duas horas.

Kátia: Sai amanhã a listas dos estudantes aprovados pela primeira chamada do Sisutec. Já são mais de um milhão de inscritos.

Luciano: Tropas federais vão atuar no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: Quer saber mais sobre os serviços e as informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Uma boa noite.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.