24/05/17 - A Voz do Brasil
24/05/17 - A Voz do Brasil
Presidente Michel Temer determina ação das forças armadas para conter protestos violentos. E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje: Aumenta número de eventos esportivos no Brasil. Pesquisa mostra que Olimpíadas ajudaram a incentivar investimentos pelo país. Ministério da Saúde vai oferecer medicamento para prevenir aids em população de risco. E faltam dois dias para o fim da vacinação contra a gripe e apenas 60% do público-alvo se vacinou!
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Publicado em 24/05/2017 20:35
A VOZ DO BRASIL – 24/05/2017
Apresentador Airton Medeiros: Em Brasília, 19h00.
Apresentadora Gláucia Gomes: Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do governo federal que movimentaram o país no dia de hoje.
Airton: Olá, boa noite.
Gláucia: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Airton: Quarta-feira, 24 de maio de 2017.
Gláucia: E vamos ao destaque do dia: presidente Michel Temer determina ação das Forças Armadas para conter protestos violentos. Luana Karen.
Repórter Luana Karen: Hoje, em Brasília, vários Ministérios foram incendiados e depredados. Eu volto daqui a pouco com mais informações.
Airton: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje...
Gláucia: Aumenta número de eventos esportivos no Brasil. Pesquisa mostra que Olimpíadas ajudaram a incentivar investimentos pelo país.
Airton: Ministério da Saúde vai oferecer medicamento para prevenir Aids em populações de risco. Mara Kenupp.
Repórter Mara Kenupp: O SUS vai oferecer um novo medicamento para reduzir o risco de infecção pelo HIV antes da exposição ao vírus.
Gláucia: E faltam dois dias para o fim da vacinação contra a gripe e apenas 60% do público alvo se vacinou.
Airton: A Voz do Brasil de hoje, na apresentação de Gláucia Gomes e Airton Medeiros.
Gláucia: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Airton: Tropas das Forças Armadas vão reforçar a segurança da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, depois dos atos de vandalismo na tarde de hoje.
Gláucia: Manifestantes picharam, quebraram vidros, equipamentos e documentos de vários prédios dos Ministérios. Além disso, entraram em confronto com a Polícia.
Airton: Diante deste cenário, o presidente Michel Temer ordenou uma ação de Garantia da Lei e da Ordem.
Gláucia: Para explicar melhor esta medida, a gente conversa, ao vivo, com a repórter Luana Karen, que está no Palácio do Planalto. Boa noite, Luana. O que significa a ação de Garantia da Lei e da Ordem?
Repórter Luana Karen (ao vivo): Boa noite, Gláucia, Airton. Boa noite a todos os ouvintes da Voz do Brasil. A Constituição Federal prevê que o presidente pode ordenar a ação de Garantia da Lei e da Ordem quando existem graves situações de perturbação da ordem e as forças tradicionais de segurança pública não têm mais condições de garantir a lei. A medida é uma resposta às manifestações realizadas nesta quarta-feira em Brasília. Durante os protestos, fachadas de vários Ministérios foram danificadas por atos de vandalismo. Alguns edifícios foram pichados e grupos quebraram vidraças e refletores, invadiram Ministérios e destruíram documentos e computadores. Os manifestantes chegaram a incendiar o andar térreo de alguns Ministérios. Em função disso, funcionários dos órgãos públicos receberam ordens para evacuarem os prédios no meio da tarde desta quarta-feira. A ação de Garantia da Lei e da Ordem concede provisoriamente aos militares o poder de atuar como polícia até o restabelecimento da normalidade. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o pedido de uso das tropas federais foi feita ao presidente Michel Temer pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: A manifestação estava prevista como pacífica. Ela degringolou na violência, no vandalismo, no desrespeito, na agressão ao patrimônio público, na ameaça às pessoas, muitas delas servidores que se encontram aterrorizados e que nós estamos nesse momento garantindo a sua evacuação. O Sr. Presidente da República decretou, por solicitação do Sr. Presidente da Câmara, uma ação de Garantia da Lei e da Ordem.
Repórter Luana Karen (ao vivo): Nas ações para a Garantia da Lei e da Ordem, as Forças Armadas agem em área restrita e por tempo determinado com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento das instituições. Esse tipo de ação foi usada, por exemplo, durante a Rio+20, a Copa das Confederações da Fifa em 2013, na Copa do Mundo em 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, todos no Rio de Janeiro. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que as tropas vão garantir a integridade dos prédios públicos.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: As tropas federais já se encontram aqui neste Palácio, Palácio do Itamaraty e logo mais estão chegando tropas para assegurar que os prédios dos Ministérios sejam mantidos incólumes. O Sr. Presidente da República faz questão de ressaltar que é inaceitável a baderna, que é inaceitável o descontrole, e que ele não permitirá que atos como esse venham a turbar um processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito às instituições.
Repórter Luana Karen (ao vivo): O decreto para o uso das Forças Armadas já foi publicada em edição extra no Diário Oficial da União e tem validade de hoje até o próximo dia 31 de maio. Ao vivo, Luana Karen.
Airton: Uma pesquisa divulgada hoje pelo IBGE mostra como andam os incentivos para a prática de esportes nos estados e municípios.
Gláucia: As Olimpíadas ajudaram a aumentar o número de eventos esportivos pelo país.
Airton: Ah, e tem investimento das prefeituras em locais públicos para os atletas: mais de 96% das cidades têm instalações esportivas como ginásios e piscinas.
Repórter Nazi Brum: A Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro, reúne diversos programas sociais voltados a jovens, adultos e idosos de comunidades. Um dos legados das Olimpíadas foram as piscinas aquecidas para melhorar o desempenho dos esportistas. Os pequenos atletas que fazem parte do programa Esporte RJ já reconhecem os benefícios da atividade.
Atleta: Eu estou achando muito legal aprender. Tipo se a gente estiver afogando, a gente já sabe nadar.
Atleta: Ajuda os nossos músculos, faz o nosso corpo ficar bonito.
Repórter Nazi Brum: A pesquisa revela que o número de municípios que passaram a realizar eventos esportivos cresceu de 93%, em 2003, para quase 98% no ano passado. Para a gerente da pesquisa, Vânia Pacheco, um aumento influenciado pelos grandes eventos esportivos realizados recentemente no país.
Gerente da Pesquisa do IBGE - Vânia Pacheco: A gente teve aí a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Então, eu acho que isso mexeu com o país como um todo. Foram dois grandes eventos, eventos marcantes e representativos, e eu acho que isso fez com que tanto os governos municipais como os governos estaduais olhassem um pouquinho mais para o esporte.
Repórter Nazi Brum: O Brasil tem 5.570 municípios. De acordo com o IBGE, pouco mais de 27% deles tinham escolas de prefeitura com campo de futebol, piscina, ginásio ou pista de atletismo em 2016. Ainda no ano passado, 7% dos municípios disseram ter implantado o Sistema Nacional do Esporte, criado em 2015, para promover políticas esportivas para a população. Segundo Vânia Pacheco, do IBGE, um sistema ainda novo que busca melhorar a gestão nos estados e municípios.
Gerente da Pesquisa do IBGE - Vânia Pacheco: A importância da existência do sistema de esporte é que esse sistema faz com que estados e municípios tenham instrumentos tanto de gestão quanto de legislação e de participação da sociedade na política pública de esporte. E é a intenção do Ministério do Esporte - e essa pesquisa foi feita em parceria com o Ministério do Esporte - que a política pública de esporte ganhe cada vez mais espaço tanto na gestão estadual quanto na gestão municipal.
Repórter Nazi Brum: O IBGE divulgou ainda que o número de municípios com o Conselho Municipal de Esportes subiu de 11%, em 2003, para mais de 20% em 2016. Com reportagem de Natália Mello, locução, Nazi Brum.
Gláucia: Prevenir o HIV. Para isso, o Ministério da Saúde vai adotar uma nova estratégia.
Airton: Vai distribuir a grupos de risco um medicamento que pode reduzir o risco de infecção da Aids em mais de 90%.
Gláucia: Nesse primeiro momento, o remédio estará disponível a sete mil pessoas que estão mais expostas à infecção.
Repórter Mara Kenupp: Mais de 820 mil pessoas vivem com o HIV no país atualmente, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Para diminuir o número de infectados, o Ministério da Saúde tomou novas medidas. O Sistema Único de Saúde, o SUS, vai oferecer um novo medicamento para reduzir o risco de infecção pelo HIV antes da exposição ao vírus. O anúncio foi feito por meio de videoconferência pelo ministro Ricardo Barros, que está em Genebra, na Suíça, onde participa da Assembleia Mundial da Saúde.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Iniciaremos esta ação com um investimento de R$ 1,9 milhão, que deve atender sete mil pessoas.
Repórter Mara Kenupp: Segundo a diretora do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, Adele Benzaken, do Ministério da Saúde, o tratamento vai utilizar o remédio tenofovir, associado à emtricitabina, em pessoas não infectadas e que mantêm relações de risco com maior frequência.
Diretora do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais - Adele Benzaken: Profissionais do sexo, pessoas trans, HSH e gays, que elas têm um número excessivo de relações sexuais, com trocas de parcerias sexuais, e que sejam resistentes inclusive a outros métodos preventivos.
Repórter Mara Kenupp: Júlio Moreira, diretor Sociocultural do Grupo Arco-Íris, considerou a iniciativa do Ministério da Saúde positiva.
Diretor Sociocultural do Grupo Arco-Íris – Júlio Moreira: Eu já participo dos estudos há muitos anos, utilizo como uma metodologia somada com a camisinha e vejo uma eficácia, sim, na sua utilização. É preciso obviamente ter um acompanhamento médico e também entender que não existe grupo de risco e sim populações que são mais vulneráveis por questões comportamentais. Então, o Ministério da Saúde está de parabéns por essa iniciativa e esperamos que muitas pessoas possam se beneficiar do uso dessa nova tecnologia.
Repórter Mara Kenupp: O medicamento começa a ser distribuído pelo SUS em 180 dias. O governo espera atender inicialmente a sete mil pessoas em várias cidades: Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Ribeirão Preto, Salvador e São Paulo. Reportagem, Mara Kenupp.
Airton: Treze milhões de crianças e jovens foram acompanhados pelo Bolsa-Família entre fevereiro e março deste ano.
Gláucia: É que para receber o benefício eles precisam frequentar direitinho a escola e manter em dia o cartão de vacinação.
Airton: E, segundo um balanço do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, grande parte cumpre bem as chamadas condicionalidades.
Gláucia: É, os números estão entre os melhores desde 2013.
Repórter Roberto Rodrigues A Rita Santos da Rocha, que mora lá em Vila Velha, no Espírito Santo, é mãe de duas crianças, de seis e oito anos de idade, e é trabalhando como doméstica e com a ajuda do Bolsa-Família que ela sustenta a casa. Para o futuro, a Rita espera uma vida melhor para os filhos. Por isso, não discutida da educação das crianças. A marcação, diz ela, é serrada: nada de faltar às aulas e as notas devem estar sempre boas.
Beneficiária do Bolsa-Família - Rita Santos da Rocha: Acompanho as notas, recebo até elogios da minha filha, que é superdedicada, muito estudiosa ela. Eu fico muito feliz.
Repórter Roberto Rodrigues Os filhos da Rita estão entre os mais de 13 milhões de crianças e jovens acompanhados pelo Bolsa-Família entre fevereiro e março deste ano. Noventa e seis por cento deles estavam com a frequência escolar em dia. Segundo o diretor de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Eduardo Pereira, o objetivo é estimular o acesso à educação e ajudar as famílias a vencer a pobreza.
Diretor de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário - Eduardo Pereira: O objetivo dessa exigência, né, dessa condicionalidade, é de garantir que essas garantias estejam frequentando de uma forma contínua os estabelecimentos de ensino e na perspectiva de que eles ao longo do tempo acumulem capital humano e possam no futuro vir a romper a situação de pobreza em que se encontram junto com as suas famílias.
Repórter Roberto Rodrigues: Caso os alunos mudem de escola, é preciso informar a alteração ao Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal. Reportagem, Roberto Rodrigues.
Gláucia: 19hs13min, em Brasília.
Airton: A campanha de vacinação contra a gripe está quase terminando.
Gláucia: Você que está entre o grupo de prioridades já procurou um posto de saúde?
Airton: Ainda nesta edição a Voz do Brasil faz o alerta sobre a importância da vacina com a chegada do inverno.
>> “Atenção, emissoras de rádio: a partir de 26 de maio, o sinal de satélite que transmite a Voz do Brasil e a Rede Nacional de Rádio, vai mudar. Os novos parâmetros de sintonias são os seguintes: Satélite StarOne C2. Frequência 3.750 Mega-Hertz. Taxa de Símbolos 3333. FEC 3/4. Polarização Horizontal. PIB de Áudio 257. Em caso de dúvidas ligue para 6137995767 ou 5776”.
Gláucia: No centro do país, o Cerrado interliga o restante dos biomas do país com nascentes de rios e água.
Airton: Mas toda essa riqueza não vinha sendo protegida.
Gláucia: Agora isso vai mudar. Quase US$ 10 milhões vão ser investidos na proteção do Cerrado, que ocupa 22% do território nacional.
Repórter Nei Pereira: Mais de 12 mil espécies de plantas catalogadas e uma diversidade de animais ameaçados pela ação do homem. Essa é a realidade do Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro, com uma área com mais de dois milhões de quilômetros quadrados. O território é equivalente à soma dos espaços da Espanha, Alemanha, França, Inglaterra e Itália. É encontrado em oito estados e no Distrito Federal. Essa vasta cobertura equivale a mais de 20% de todo o território nacional. No entanto, pouco mais de 8% está protegida. Paulo Fiúza, da Fundação Mais Cerrado, ONG dedicada a proteger esse bioma, explica a importância do Cerrado para o país.
Integrante da Fundação Mais Cerrado - Paulo Fiúza: Pelo fato de ele estar no centro do país e no Planalto Central, ele é considerado a caixa d'água do país, né, porque as principais bacias nascem nesse centro e escorrem para os demais biomas.
Repórter Nei Pereira: Agora o governo planeja um monitoramento específico do desmatamento do Cerrado, como já ocorre na Amazônia. O projeto, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, vai divulgar dados sobre a região. O coordenador de Biodiversidade e Ecossistemas do Ministério, Roque Neto, detalha como o programa vai fornecer as informações.
Coordenador de Biodiversidade e Ecossistemas do Ministério - Roque Neto: Numa primeira frente é o monitoramento da cobertura vegetal do Cerrado brasileiro e a segunda frente é o desenvolvimento de alguns sistemas de prevenção de incêndios florestais, também atuando sobre o Cerrado brasileiro. Vai se utilizar de imagens de satélites de forma maciça e também trabalhos de campo para validação.
Repórter Nei Pereira: O projeto deve divulgar os primeiros dados sobre a área desmatada em julho deste ano. Reportagem, Nei Pereira.
Airton: E para muitos que vivem da terra, plantar e colher com sustentabilidade se transformou em filosofia de vida.
Gláucia: E o governo quer incentivar isso. O Plano Nacional de Agroecologia prevê assistência técnica e financiamento da produção a juros mais baixos.
Repórter Beatriz Amiden: A história da Associação Prospera começou em 2014, com a união de apenas quatro produtores. Hoje, são 36 agricultores que trabalham no esquema de mutirão e tiram da terra o seu sustento e o de sua família. Fátima Cabral, agricultora da associação, conta para a gente.
Agricultora da Associação Prospera - Fátima Cabral: Não só o alimento, mas o relacionamento que se forma, né? Interagir, fazer plantios, ajudar a colher, entender o ciclo da terra, trazer as crianças, ter essa reconexão com a terra.
Repórter Beatriz Amiden: E para quem pensa que agroecologia é só colher e plantar, está muito enganado. O trabalho começa na terra, passa por questões administrativas, pelo cuidado com as crianças e termina na cozinha, como explica o agricultor Francisco Delano.
Agricultor - Francisco Delano: Essas pessoas estarem se encontrando, o papel de quem tem a habilidade de cozinhar, cozinhar com carinho, né? Os hábitos alimentares vão mudando a partir disso, né? A gente pode vir com a família, está todo mundo ajudando a cuidar.
Repórter Beatriz Amiden: E o governo federal tem um programa que atende a esse tipo de agricultor: é a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que já está na sua segunda fase. Assistência técnica e linhas de crédito com juros diferenciados são as principais ações do programa, como explica Marco Pavarino, coordenador de Agroecologia da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário.
Coordenador de Agroecologia da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário - Marco Pavarino: Hoje existe um Pronaf Agroecologia com crédito diferenciado e que é direcionado exatamente para esses agricultores que querem estabelecer um sistema mais sustentável de produção.
Repórter Beatriz Amiden: Os agricultores que quiserem ter acesso aos benefícios da Política Nacional de Agroecologia devem procurar a Emater, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural dos seus estados, para mais informações. Reportagem, Beatriz Amiden.
Airton: Você que é professor, gestante, idosos, indígena ou tem filhos de até cinco anos já procurou um posto para a vacinação contra a gripe?
Gláucia: Pois é, o tempo está acabando. Na sexta-feira se encerra a campanha de vacinação deste ano.
Airton: A vacina contra a gripe é segura e deve ser tomada antes da chegada do inverno.
Repórter Natália Koslyk: Neste ano, pela primeira vez os professores entraram para o grupo prioritário para a vacinação contra a gripe. O professor de inglês Mário César Oliveira aproveitou a oportunidade para se prevenir.
Professor de Inglês - Mário César Oliveira: Os professores, eles acabam entrando em contato com muitas pessoas, então eles têm um risco de serem contaminados.
Repórter Natália Koslyk: Também fazem parte do grupo os idosos, gestantes, indígenas e crianças de até cinco anos de idade. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, já foram vacinados cerca de 26 milhões de brasileiros desde o início da campanha, mas esse número ainda está aquém da meta do governo, que é imunizar 90% do público alvo. Por isso, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeílson Cavalcante, reforça a importância da vacinação.
Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - Adeílson Cavalcante: Os grupos prioritários, o nome já está dizendo, são grupos que epidemiologicamente se mostra que estão o maior número de casos de gripe. E as consequências dela, que são as complicações com as internações e óbitos, e a gente conclamar a toda a população para que vá às unidades de saúde até sexta-feira, dia 26, faça a sua vacinação, evitando a gripe e as suas complicações.
Repórter Natália Koslyk: A vacina contra a gripe oferecida pelo SUS é segura, garante Sidney Ferreira, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Secretário-Geral da Sociedade Brasileira de Pediatria - Sidney Ferreira: As vacinas do SUS, elas são seguras, não causam nenhum efeito permanente. Pode causar algum efeito na minoria, um efeito adverso bem leve, que é comum, mas passageiro, sem nenhum problema.
Repórter Natália Koslyk: O idoso José Augusto Ivanosk, de 69 anos, toma a vacina contra a gripe todos os anos. Ele já entendeu o recado e alerta os brasileiros.
Idoso - José Augusto Ivanosk: Tomem tento com isso, né, porque gripe é uma coisa séria. Então, venham, aproveitem que a campanha está no fim, não deixe de sair de casa para ir até um posto de saúde mais próximo para, evidentemente, se imunizarem.
Repórter Natália Koslyk: São 60 milhões de doses da vacina disponíveis nos postos de saúde de todo o Brasil até a próxima sexta-feira. Reportagem, Natália Koslyk.
Gláucia: 19hs21min, em Brasília. Você faz compras por impulso? Ou já gastou o seu dinheiro em algum produto e se arrependeu logo depois?
Airton: A ajuda de um profissional em finanças pode ser boa nessas horas, mas nem sempre temos um por perto.
Gláucia: A Caixa Econômica Federal está buscando soluções para isso. A ideia é investir R$ 2 milhões em cinco projetos de novas empresas de tecnologia, as chamadas startups.
Airton: O repórter José Luiz Filho explica como deve funcionar.
Repórter José Luiz Filho: Imagine ter uma assessoria financeira na palma da mão, um serviço para te lembrar de formas bem simples como controlar o seu dinheiro do mês, poupar ou gastar sem correr o risco de ficar no vermelho. Seria bom, né? O motorista Valdeir Porcino e o carregador Edson de Souza acham a ideia interessante.
Motorista - Valdeir Porcino: Seria legal porque muita gente, inclusive eu, haja por impulso.
Carregador - Edson de Souza: A gente vê, às vezes nem está precisando daquela coisa. Se a gente tivesse uma informação que aquilo ali prejudicaria nós mais para frente, então não entrava.
Repórter José Luiz Filho: Pois é, esta é a intenção da Caixa Econômica Federal, e para isso o banco vai investir em projetos e plataformas desenvolvidos por startups, que são aquelas pequenas empresas de tecnologia. Uma das startups selecionadas foi a MGov de São Paulo. A empresa desenvolveu uma plataforma de mensagens via SMS para enviar aos clientes da Caixa dicas de como controlar gastos e gerir melhor o orçamento familiar. Os textos serão encaminhados para os celulares das pessoas, explica Rafael Vívolo, diretor-executivo da empresa.
Diretor-Executivo da MGOV de São Paulo - Rafael Vívolo: Chegou o fim de semana, você vai fazer compras, saiba exatamente o quanto que você pode gastar no orçamento, não leve o cartão de débito ou de crédito, saia com o dinheiro contado no bolso. Esses são alguns tipos de dicas e sugestões que a gente faz.
Repórter José Luiz Filho: A ideia é levar a eles informações sobre como administrar bem o dinheiro, explica Osvaldo Cavalcante, diretor-executivo de Estratégia e Organização Empresarial da Caixa Econômica Federal.
Diretor-Executivo de Estratégia e Organização Empresarial da Caixa Econômica Federal - Osvaldo Cavalcante: A questão da cidadania financeira, que aí vai desde o acesso à população de baixa renda de serviços financeiros, a inclusão financeira, proteção e a educação financeira, o consumo, o crédito consciente.
Repórter José Luiz Filho: As mensagens da plataforma Poupe Mais serão enviadas semanalmente aos clientes. Reportagem, José Luiz Filho.
Gláucia: As inscrições para a segunda edição do Sisu deste ano começam na próxima segunda-feira.
Airton: Pode se inscrever quem participou da edição do ano passado do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, e não zerou a prova de redação.
Gláucia: O candidato pode alterar a opção de curso até o encerramento das inscrições, no dia primeiro de junho.
Airton: A inscrição deve ser feita exclusivamente pela internet na página do Sisu. O endereço é sisu.mec.gov.br.
Gláucia: E essas foram as notícias do governo federal.
Airton: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gláucia: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Airton: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, a notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.
Gláucia: Boa noite para você e até amanhã.