25 DE JANEIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Barragem se rompe em Brumadinho, Minas Gerais. Presidente Jair Bolsonaro vai à região amanhã e determina criação de gabinete de crise para acompanhar a situação e atender moradores. Ministério da Educação define novas datas para inscrição no ProUni e Fies. Governo repassa mais verbas para recuperação de estradas para escoar a produção agrícola no Rio Grande do Sul. Chuvas já causaram prejuízos milionários nas lavouras do estado.

25 DE JANEIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Barragem se rompe em Brumadinho, Minas Gerais. Presidente Jair Bolsonaro vai à região amanhã e determina criação de gabinete de crise para acompanhar a situação e atender moradores. Ministério da Educação define novas datas para inscrição no ProUni e Fies. Governo repassa mais verbas para recuperação de estradas para escoar a produção agrícola no Rio Grande do Sul. Chuvas já causaram prejuízos milionários nas lavouras do estado.

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Duração:

Publicado em 13/02/2019 12:17

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Sexta-feira, 25 de janeiro de 2019.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia. Barragem se rompe em Brumadinho, Minas Gerais.

Gabriela: Presidente Jair Bolsonaro vai à região amanhã e determina criação de gabinete de crise para acompanhar a situação e atender moradores.

 

Presidente Jair Bolsonaro: Sobrevoaremos a região para que possamos, então, mais uma vez, reavaliando os danos, tomar todas as medidas cabíveis para minorar o sofrimento de familiares de possíveis vítimas, bem como a questão ambiental.

 

Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Gabriela: Ministério da educação define novas datas para inscrição no Prouni e Fies. Ricardo Ferraz.

 

Repórter Ricardo Ferraz: No caso do Prouni, a data passou de terça-feira, dia 29 de janeiro, para quinta, dia 31. Já o Fies, abrirá as inscrições o primeiro semestre, em 7 de fevereiro.

 

Nasi: Governo repassa mais verbas para recuperação de estradas para escoar a produção agrícola no Rio Grande do Sul.

 

Gabriela: Chuvas já causaram prejuízos milionário nas lavouras do estado. Nathália Koslyk.

 

Repórter Nathália Koslyk: Só nas lavouras de arroz, o excesso de chuvas dos os últimos dias provocou juízos estimados em mais de R$ 340 milhões.

 

Nasi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br .

 

Nasi: Ontem você ouviu aqui, na Voz do Brasil, que o Ministério da Educação prorrogou o prazo de inscrições para o Sisu, o Sistema de Seleção Unificada, até domingo.

 

Gabriela: E hoje, outros sistemas que usam as notas do Enem para estudantes terem acesso ao ensino superior também tiveram as datas de inscrição prorrogadas.

 

Nasi: Então, estudantes, atenção para a novas datas de inscrição para o Prouni e o Fies.

Gabriela: E o repórter, Ricardo Ferraz traz os detalhes.

 

Repórter Ricardo Ferraz: No caso do Prouni, que oferece bolsas de estudos integrais e parciais em instituições privadas de ensino, a data passou de terça-feira, dia 29 de janeiro, para quinta, dia 31. Já o Fies, que financia os estudos em universidades particulares, abrirá as inscrições para o primeiro semestre em 7 de fevereiro, dois dias após o prazo inicialmente previsto. Nesta quinta-feira o MEC estendeu o prazo final das inscrições do sistema de seleção unificada, o Sisu. Os estudantes que prestaram Exame Nacional do Ensino Médio têm até domingo, dia 27, para se inscreveram nas universidades que utilizam o Enem do processo de seleção. A divulgação das notas de cortes do Sisu serão atualizada apenas uma vez por dia, à meia-noite, e não mais quatro vezes por dia, como vinha ocorrendo. As mudanças foram implementadas porque o alto número de acessos sobrecarregou o sistema do Sisu. Para Marcelo Afonso de Oliveira, coordenador de um cursinho de um Brasília, a nova metodologia merece mais atenção dos candidatos, que não poderão mais ficar mudando de curso a cada nova divulgação das notas de corte.

 

Coordenador de cursinho - Marcelo Afonso de Oliveira: Os alunos agora obrigatoriamente, eles têm que ser mais seletivos, porque não vai ter a opção de ficar verificando e ficar alterando ao longo do dia.

 

Repórter Ricardo Ferraz: Pelo sistema do Sisu, as notas de corte são estabelecidas de acordo com as pontuações que os candidatos obtiveram no Enem, assim, se um curso é muito procurado por estudantes que tiveram bom desempenho na prova, a nota do corte tende a subir. Reportagem, Ricardo Ferraz.

 

Nasi: Uma barragem de Rejeitos da Mina Feijão, da empresa Vale, se rompeu no início da tarde de hoje em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

 

Gabriela: A lama despejada pelo rompimento destruiu casas da região e atingiu também a parte administrativa da mineradora, onde empregados trabalhavam na hora do acidente.

 

Nasi: Nós vamos conversar agora, com a repórter Graziela Mendonça, ao vivo, que tem as informações para gente.

 

Gabriela: Boa noite, Graziela. Há informações sobre vítimas?

 

Repórter Graziela Mendonça (ao vivo): Boa noite, Gabriela, Nasi, e ausentes da Voz do Brasil. Ainda não se tem informações precisas sobre vítimas. Mas, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, mais de 200 pessoas estão desaparecidas. E até agora quatro feridos já chegaram ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

 

Nasi: E, Graziela, como está a população da região próxima à barragem nesse momento?

 

Repórter Graziela Mendonça (ao vivo): Olha, Nasi, a gente recebeu aqui na redação vídeos de moradores que mostram um verdadeiro mar de lama onde ficava a barragem e cenas de desespero da população. O governo de Minas Gerais montou um centro de triagem perto com o campo de futebol da cidade para atender possíveis vítimas. E, além da população, quem estava visitando a região também passou sufoco. Na hora acidente, o Instituto Inhotim, um dos principais pontos turísticos da cidade, teve que ser esvaziado às pressas. Eu conversei com a turista Maria Adelaide Borges, que é de Ribeirão Preto, São Paulo, ela estava passeando com a família e conta como foi.

 

Turista - Maria Adelaide Borges: A gente viu a movimentação e o pessoal saindo. Aí uma visitante também falou: "Olha, eles estão pedindo para evacuar porque estourou uma barragem". Quando a gente chegou na portaria, eles já estavam pedindo para todo mundo evacuar. Eles falaram que lá agente estava em segurança, mas que a gente tinha que sair logo porque senão poderia correr o risco de ficar ilhado, alguma coisa assim.

 

Gabriela: E, Graziela, o que o Governo Federal e os governos locais estão fazendo de imediato?

 

Repórter Graziela Mendonça (ao vivo): Uma verdadeira força-tarefa, viu, Gabriela? São bombeiros, agentes da Defesa Civil, policiais, enfim, várias equipes atuando nesse trabalho. E o Governo Federal criou dois gabinetes de crise para acompanhar os desdobramentos do caso, um no Palácio do Planalto e outro no Ministério do Meio Ambiente. Assim que tomou conhecimento do acidente, o presidente Jair Bolsonaro determinou a ida dos ministros do Desenvolvimento Regional, Minas e Energia e Meio Ambiente para o local. O presidente Jair Bolsonaro disse que o governo vai fazer de tudo para minimizar os efeitos desse acidente.

 

Presidente Jair Bolsonaro: De imediato, determinamos que tropas da Quarta Brigada de Infantaria da Região de Juiz De Fora se deslocasse para a região. Logo depois, ultimamos os ministros de Desenvolvimento Regional, ministro de Meio Ambiente e também o ministro das Minas de Energia, que se deslocassem para a região e também juntamente com o governo do estado de Minas Gerais, criasse um gabinete de crise para que, em consonância com o nosso, criado aqui em Brasília, não só nos colocasse as informações em tempo real do que estava acontecendo para nós pudéssemos tomar todas as medidas cabíveis e possíveis para minorarmos o dano na região.

 

Repórter Graziela Mendonça (ao vivo): O presidente também anunciou que vai amanhã cedo sobrevoar a região.

 

Nasi: Agora, Graziela, outros ministérios também estão mobilizados nessas ações?

 

Repórter Graziela Mendonça (ao vivo): Isso mesmo Nas. Todo o governo está envolvido. O Ministério da Saúde anunciou ainda há pouco, que todas as equipes do Samu estão mobilizadas no acidente e que 150 leitos à disposição para possíveis vítimas. O ministério também ofereceu para a cidade a Força Nacional do SUS, remédios, kits de emergência e vacinas. O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, falou sobre o trabalho que está sendo desenvolvido por outros órgãos.

 

Porta-voz da Presidência - Otávio Rêgo Barros: Equipes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres estão em permanente contato com representantes da prefeitura e do governo do estado para orientar nas primeiras ações de resgate às possíveis vítimas e demais necessidades emergenciais. A Agência Nacional de Água... perdão, de Águas, realiza as seguintes atividades: coordenações para a manutenção do abastecimento das cidades que captam água ao longo do Rio Paraopeba, monitora a onda de rejeitos e estima que poderá ser amortecida na barragem da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, a 220 quilômetros do local do rompimento. O Ministério da Defesa realiza as seguintes atividades: determinou que o Comando Militar do Leste, por meio da Quarta Região Militar, com sede em Belo Horizonte, coordene as ações da Forças Armadas em apoio à Defesa Civil de Minas Gerais. Disponibilizou três helicópteros de média capacidade equipados com integrantes de cada Força Armada, Marinha, Exército e Força Aérea para atuar em operações de transporte, busca e resgate.

 

Repórter Graziela Mendonça (ao vivo): Só uma última informação, a Agência Nacional de Águas está monitorando a onda de rejeitos. Em nota, a agência disse que vai trabalhar para manter o abastecimento e a qualidade da água nas cidades que ficam ao longo do Rio Paraopeba. A ANA informou ainda que a lama deve ser amortecida pela barragem da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, a 200 quilômetros dali. Nasi, Gabriela.

 

Gabriela: Obrigada, Graziela, pelas informações ao vivo, aqui na Voz do Brasil.

 

Nasi: E hoje, em Brasília, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, também falou sobre o rompimento da barragem em Brumadinho.

 

Gabriela: A repórter Gabriela Noronha acompanhou e tem o detalhe, ao vivo, para a gente. Boa noite, Gabriela. O que o ministro comentou?

 

Repórter Gabriela Noronha (ao vivo): Boa noite, Gabriela. Boa noite, Nasi e ouvintes da Voz do Brasil. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, participava de uma entrevista coletiva aqui em Brasília, onde falava da viagem de cooperação técnica à Israel, que deve ocorrer no fim desse mês. Ao final da coletiva, o ministro lamentou o rompimento da barragem e afirmou que tecnologias podem ajudar a evitar desastres como esse, em Minas Gerais.

 

Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - Marcos Pontes: Eu achei muito triste que a gente tenha tido esse problema, mais um, e certamente tecnologias podem ajudar com isso, não só para melhorar os projetos relacionados ao isso, mas também o acompanhamento da manutenção desses sistemas.

 

Nasi: E Gabriela, o que é que o ministro Marcos Pontes falou sobre as metas do seu ministério para os cem dias governo?

 

Repórter Gabriela Noronha (ao vivo): Então, Nasi, o ministro Marcos Pontes, ele falou que vai priorizar a instalação do Centro de Teste e Tecnologias de Dessalinização, que é o processo que remove o excesso de sais minerais da água, tornando-a potável, ou seja, apropriada para o consumo. O centro será em Campina Grande, na Paraíba, e vai aproveitar a estrutura já existente o Instituto Nacional de Semiárido. O ministro explicou a importância desse projeto para a agricultura familiar.

 

Ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações - Marcos Pontes: No Nordeste, se você cavar um poço que tiver uma profundidade pequena, vamos dizer assim, o que vai sair é água salobra na maior parte dos lugares, a água com sal, que não é uma solução que pode usar imediatamente para a agricultura ou para a criação ali ou mesmo para beber. Então, isso precisa de dessalinizadores para você tirar esse sal da água. Quando você tira esse sal, você pode reservar essa água e em algum reservatório, que pode ser distribuído para a agricultura familiar. Então, você vê que essa junção de várias ideias pode ajudar em todas as áreas.

 

Gabriela: E, Gabriela, o ministro também falou sobre uma viagem ao exterior para ampliar as parceiras com Israel, não é mesmo? Conta mais para a gente.

 

Repórter Gabriela Noronha (ao vivo): Isso, Gabriela, a dessalinização também será um dos pontos importantes da viagem que Marcos Pontes fará ainda esse mês para Israel. Essa vai ser a primeira vez que um ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil vai ao país. Ele viaja no fim do mês para Tel-Aviv, Jerusalém, onde visita instalações de dessalinização, plantações e ao escritório de patentes no país do oriento médio. Lá, o ministro vai participar de reuniões com autoridades governamentais na área de ciência, tecnologia e inovação da daquele país, e também com dirigentes de instituições de pesquisa e com representantes de infraestrutura de alta tecnologia na área de recursos hídricos. Marco Pontes também vai participar da Conferência de Cyber Tecnologia, além da visitar a Agência Espacial Israelense. E só mais uma informação, quem tem projetos na área da dessalinização é bom ficar de olho no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, no endereço www.mctic.gov.br . A ideia é cadastrar o projeto e atuar em cooperação com o ministério. Esse cadastro vai estar disponível nos próximos dias. Nasi, Gabriela.

 

Gabriela: Obrigada, Gabriela Noronha, pelas informações, ao vivo, para a gente, aqui na Voz do Brasil.

 

Nasi: E está marcada para a próxima segunda-feira a cirurgia do presidente Jair Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia.

 

Gabriela: Os detalhes da cirurgia foram dados agora há pouco, pelo porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros. O repórter Pablo Mundim está no Palácio do Planalto e traz os detalhes ao vivo. Boa noite, Pablo.

 

Repórter Pablo Mundim (ao vivo): Boa noite, Gabriela, Nasi, e, principalmente a você, ouvinte da Voz do Brasil. O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou que a cirurgia do presidente Bolsonaro está marcada para o dia 28 de janeiro. Segundo o porta-voz, o presidente decola no próximo domingo, às 20h, para São Paulo, acompanhado de alguns ministros. A chegada na capital paulista está prevista para às 21h10 e o presidente seguirá direto para o hospital, onde inicia os procedimentos cirúrgicos. A cirurgia será logo cedo do dia seguinte, por volta das 6h. Por recomendação dos médicos, o presidente terá que ficar em repouso absoluto por 48 horas, e quem assume a Presidência em exercício nesse período é o vice-presidente Hamilton Mourão. Toda uma estrutura está sendo montada em São Paulo, de onde o presidente vai despachar com ministros e secretários durante dez dias, quando então, volta a Brasília. Gabriela e Nasi.

 

Nasi: Obrigado, Pablo Mundim, pelas informações, ao vivo, aqui na Voz do Brasil.

 

Gabriela: Governo repassa mais verbas para recuperar estradas para escoar a produção agrícola no Rio Grande do Sul.

 

Nasi: Você vai ouvir ainda nesta edição que as chuvas já causaram prejuízos milionários nas lavouras do estado.

 

Gabriela: Oferecer apoio e segurança aos imigrantes venezuelanos que estão entrando no Brasil pela fronteira de Roraima.

 

Nasi: Esta é a missão de um grupo de militares que está no estado desde março do ano passado, é a Operação Acolhida.

 

Gabriela: Eles ficam atuando em Roraima por três meses, quando são substituídos por outro grupo.

 

Nasi: E hoje, uma nova equipe partiu de Brasília para a Roraima. Nós acompanhamos o embarque e conversamos com alguns deles.

 

Repórter Cleide Lopes: A capitã Marcela já está em sua terceira missão. Desta vez, vai levar apoio jurídico aos imigrantes venezuelanos. Nós encontramos com ela na partida de Brasília para Roraima. Qual o sentimento na hora do embarque? Pura gratidão por mais uma missão humanitária.

 

Capitã Marcela: A gente pensa que é uma experiência e um ponto a mais na carreira, mas, na verdade, isso vai além da carreira. Eu acho que isso soma para vida, como pessoa, você passa a valorizar outras coisas, você passa a pensar e a agradecer por tudo o que você tem. Eu acho que é extremamente gratificante. A palavra seria essa.

 

Repórter Cleide Lopes: A Operação Acolhida começou em março do ano passado, na cidade de Pacaraima, em Roraima, para prestar apoio os imigrantes venezuelanos que buscam abrigo no Brasil. E a cada três meses, há uma troca de militares que compõem a força-tarefa na região. Nessa sexta-feira, mais um grupo do Comando Militar do Planalto embarcou para Boa Vista, capital do estado. São 54 militares. Para o tenente-coronel Frene, mesmo ficando longe da família por 90 dias a sentimento de gratidão e satisfação tem superam a distância.

 

Entrevistado - Tenente-coronel Frene: Temos missões de guerra, missões de paz e missões humanitárias, né? Eu acredito que, falando por mim, a missão humanitária é a mais nobre de todas, com certeza.

 

Repórter Cleide Lopes: Até o final de janeiro, mais 240 militares do Comando Militar do Planalto seguirão para a missão. O primeiro-tenente Plínio é um dos escolhidos para a operação. E não esconde a alegria da ajudar a quem precisa.

 

Entrevistado - Primeiro-tenente Plínio: A gente se sente honrado de estar podendo contribuir e tentar melhorar a vida daquelas pessoas que estão ali.

 

Repórter Cleide Lopes: Desde o início da Operação Acolhida, em 2018, mais de 5,7 mil venezuelanos foram acolhidos em 13 abrigos construídos pelo Governo Federal em Roraima. Outros 3.271 foram levados para quase 30 cidades, num processo de interiorização dos imigrantes. O coronel José Jacaúna, oficial da Operação Acolhida, faz um balanço da operação até aqui.

 

Oficial da Operação Acolhida - Coronel José Jacaúna: As instalações lá que eram para atender poucas pessoas, 50, no máximo, por dia, hoje em dia tem que atender 400, 500 pessoas por dia. Então, tem cobertura, tem a parte de vacinação das pessoas que chegam no país, alguns que chegam famintos, recebem comida, remédios, assistência médica, já recebem uma primeira oportunidade de um abrigo.

 

Repórter Cleide Lopes: De acordo com dados da Polícia Federal, desde o início da operação até dezembro do 2018, quase 200 mil venezuelanos entraram pela fronteira de Pacaraima, sendo que mais de metade já deixou o Brasil. Reportagem, Cleide Lopes.

 

Gabriela: O governo vai repassar mais R$ 2,5 milhões para ajudar a cidades do Rio Grande do Sul atingidas pelas chuvas.

 

Nasi: O anúncio foi feito pela ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que sobrevoou, ontem, a região e conversou com produtores e autoridades locais.

 

Gabriela: O dinheiro vai ser usado para recuperar estradas que dão acesso a assentamentos rurais.

 

Nasi: Somado ao repasse feito pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, no início da semana, são, ao todo, R$ 7 milhões em socorro às cidades gaúchas.

 

Gabriela: Um dos principais prejuízos foi para a produção de arroz na região, com perdas estimadas em mais de R$ 340 milhões.

 

Repórter Nathália Koslyk: A propriedade de Roberto Fagundes Ghigino, em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, ficou sem luz por conta das cheias que atingem a região desde o início do ano. O que atrapalhou bastante a irrigação sua lavoura de arroz. O escoamento da produção também foi prejudicado. Roberto, que é produtor rural e presidente da Associação dos Arrozeiros da cidade, contabiliza a perda.

 

Produtor rural - Roberto Fagundes Ghigino: Em torno de 15% a 20% de produtividade. Isso é muito ruim porque a gente já vem com problemas de preços muito defasados no nosso setor, também essas chuvas muito rápidas, as estradas para poder escoar a produção da propriedade e levar para a cidade. É muita dificuldade, ou seja, vai aumentar também mais isso o nosso custo.

 

Repórter Nathália Koslyk: Só nas lavouras de arroz, o excesso de chuva dos últimos dias provocou prejuízos estimados em mais de R$ 340 milhões, de acordo com o levantamento do Serviço de Extensão Rural e Assistência Técnica do Rio Grande do Sul. São mais de 460 mil toneladas perdidas por conta do alagamento. Depois de sobrevoar a região e conversar com autoridades locais, a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, disse que vão ajudar a encontrar soluções para os problemas causados na agricultura e anunciou recursos para a recuperação das estradas que levam a assentamentos rurais.

 

Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Tereza Cristina: O Incra, que hoje faz parte do meu ministério, disponibilizou R$ 2,5 milhões para que se arrume as estradas de acesso aos assentamentos. Enfim, todos os ministérios fazendo um pouquinho para depois nós resolvermos a situação de maneira mais definitiva aí pela frente.

 

Repórter Nathália Koslyk: A ministra Tereza Cristina também disse que vão olhar com cuidado para a situação dos arrozeiros, que pedem, dentre outras coisas, a renegociação de dívidas. A ideia é que eles tenham condições de retomar suas atividades o mais rápido possível.

 

Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Tereza Cristina: Ver o alongamento dessa dívida depois o pagamento do passivo como é que pode ser feito, para que voltem a produzir e poder pagar suas contas, enfim, retomar suas atividades e o Brasil ter arroz a mesa do brasileiro, porque 70% do arroz que nós comemos vem aqui do Rio Grande do Sul.

 

Repórter Nathália Koslyk: Desde o início do ano, mais de 30 cidades gaúchas foram atingidas pelas cheias, sendo que 18 delas decretaram situação de emergência e passaram a receber ajuda da Defesa Civil Nacional. Reportagem, Nathália Koslyk.

 

Nasi: O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aguarda mais informações da Arábia Saudita sobre o descredenciamento, nesta semana, de cinco frigoríficos brasileiros que exportavam carne de frango para lá.

 

Gabriela: O relatório das autoridades do país apontam irregularidades técnicas nos estabelecimentos visitados, durante missão em outubro passado.

 

Nasi: E governo brasileiro cogita uma viagem até Riad, capital saudita, para reverter a situação.

 

Gabriela: Como detalha o embaixador Orlando Leite Ribeiro, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

Secretário de Comércio e Relações Internacionais - Orlando Leite Ribeiro: Ainda não está muito claro para o governo brasileiro as razões pelas iguais a Arábia Saudita limitou a 25 estabelecimentos. Nós estamos esperando mais informações e não descartamos a ida à Riad, uma vez a gente tenha claro quais foram as razões para essa limitação no número de estabelecimentos.

 

Nasi: Os 25 estabelecimentos que continuam habilitados responderam, em 2018, por quase 70% das exportações brasileiras para a Arábia Saudita.

 

Gabriela: Em volume, isso representa mais de 430 mil toneladas de carne de aves.

 

Nasi: Em fevereiro, pelo terceiro mês seguido, a conta de luz não vai ter cobrança extra para os consumidores.

 

Gabriela: É a bandeira verde. A decisão foi anunciada hoje, pela Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica.

 

Nasi: A cor verde indica condições favoráveis de geração de energia, e, por isso, ela fica mais barata.

 

Gabriela: Segundo a Aneel, a estação chuvosa está garantindo aumento da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e do nível dos reservatórios.

 

Nasi: Mas, mesmo com a bandeira verde, atenção consumidor, é importante manter o uso consciente e combater o desperdício de energia elétrica.

 

Gabriela: O transporte aéreo de passageiros, realizado por empresas brasileiras, cresceu no mercado doméstico e internacional em 2018, comparado ao mesmo período de 2017.

 

Nasi: No ano passado, as empresas aéreas brasileiras transportaram um total de 103 milhões de passageiros, dados em voos doméstico e internacionais.

 

Gabriela: O número representa uma elevação 4,1% em relação aos passageiros que usaram o transporte aéreo em 2017.

 

Nasi: O documento mostra também, que as aéreas brasileiras transportaram um número maior de passageiros no mercado internacional, em 2018, ante o ano anterior.

 

Gabriela: O crescimento nesse indicador foi de 11,9%.

 

Nasi: Os dados fazem parte do relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, divulgado pela Anac.

 

Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Nasi: Fique agora com as Notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite e um bom fim de semana.

 

Gabriela: Uma boa noite para você e até segunda.

 

"Governo Federal. Pátria amada, Brasil".