25/06/2015 - A Voz do Brasil

O governo federal vai financiar obra para melhorar o abastecimento de água em São Paulo com aporte de R$ 747 milhões. A geração produzida pelos ventos aumentou mais de 130% em um ano, no Brasil. Agências do trabalhador vão informar quem procura emprego como ser dono do seu próprio negócio. Acordos comerciais, troca de tecnologia e estreitar relações. É a expectativa para viagem da presidenta Dilma aos Estados Unidos na próxima semana. Tudo isso você ouviu em A Voz do Brasil desta quinta-feira!

25/06/2015 - A Voz do Brasil

O governo federal vai financiar obra para melhorar o abastecimento de água em São Paulo com aporte de R$ 747 milhões. A geração produzida pelos ventos aumentou mais de 130% em um ano, no Brasil. Agências do trabalhador vão informar quem procura emprego como ser dono do seu próprio negócio. Acordos comerciais, troca de tecnologia e estreitar relações. É a expectativa para viagem da presidenta Dilma aos Estados Unidos na próxima semana. Tudo isso você ouviu em A Voz do Brasil desta quinta-feira!

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Publicado em 09/12/2016 18:24

A Voz do Brasil ? 25.06.2015



0: 25: 00



Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.



Apresentadora Helen Bernardes: R$ 747 milhões do governo federal vão financiar obra para melhorar o abastecimento de água em São Paulo.



Luciano: Energia limpa: a geração produzida pelos ventos aumentou mais de 130% em um ano, no Brasil.



Helen: Agências do Trabalhador vão informar quem procura emprego como ser dono do próprio negócio.



Luciano: Acordos comerciais, troca de tecnologia, estreitar relações: é a expectativa para a viagem da presidenta Dilma aos Estados Unidos na próxima semana.



Helen: Quinta?feira, 25 de junho de 2015.



Luciano: Está no ar, a sua voz.



Helen: A nossa voz.



Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.



Helen: Olá, boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.



Luciano: Acesse: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.



Helen: R$ 747 milhões do governo federal vão financiar obra que vai ajudar a melhorar o abastecimento da água em São Paulo.



Luciano: Esse valor é 90% do total investido na interligação das represas Jaguari e Atibainha.



Helen: Populações de 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo e outras 20 cidades da região de Campinas vão ser beneficiadas com o projeto.



Luciano: O contrato foi assinado hoje entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, Sabesp.



Repórter Luana Karen: A construção do canal entre as represas Jaguari, na bacia do Rio Paraíba do Sul e Atibainha, no Sistema Cantareira, vai dobrar a capacidade dos dois reservatórios, reforçando o abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo. A obra é apontada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como fundamental para garantir a segurança hídrica da população.



Governador Geraldo Alckmin: Uma obra importante de engenharia, uma obra estruturante, beneficia a Bacia do Paraíba, o Vale do Paraíba, e a região do PCJ, Piracicaba, Capivari e Jundiaí.



Repórter Luana Karen: O custo total da obra foi estimado em R$ 830 milhões, sendo que mais de R$ 747 milhões vão ser financiados pelo BNDES e o restante virá da contrapartida da Sabesp, a empresa responsável pelo fornecimento de água no estado de São Paulo. Segundo o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a assinatura do contrato finaliza o entendimento entre os governos estadual e federal para a interligação das bacias do Paraíba o Sul e do Sistema Cantareira.



Ministro das Cidades - Gilberto Kassab: Já tinha, o governo federal, apoiado outros projetos, e agora consolida esse apoio com a assinatura desse contrato, o que vai trazer bastante segurança hídrica para a cidade de São Paulo, para a região metropolitana de São Paulo, uma das maiores regiões metropolitanas do mundo, com reflexos também bastante positivos para a cidade de Campinas e a região metropolitana de Campinas.



Repórter Luana Karen: Após a assinatura do contrato de financiamento, a presidenta Dilma Rousseff lembrou o problema de abastecimento de água que afetou o país no ano passado e as providências tomadas pelo governo.



Presidenta Dilma Rousseff: Desde o início dessa crise hídrica que se abateu sobre o Brasil, tanto no Nordeste como no Sudeste, e aí o governador tem toda a razão, ela é uma crise hídrica porque a hidrologia que nós tivemos nos últimos anos está completamente fora da curva, é das piores de todos os tempos. Então, diante dela, nós tomamos uma atitude que foi, logo no início, procurar o governador e definir uma parceria entre nós.



Repórter Luana Karen: A interligação vai ser feita com 13 quilômetros de adutoras. A previsão é que a interligação fique pronta em 2017. Reportagem: Luana Karen.



Helen: Você sabia que dá para acender uma lâmpada com uma rajada de vento?



Luciano: Não é tão simples assim, mas, graças à tecnologia, isso é possível. É a energia eólica, uma fonte não poluente que está em expansão no Brasil.



Helen: Em apenas um ano, a produção de energia produzida pelos ventos aumentou mais de 130% no país.



Repórter Carolina Rocha: Quem passa pela praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, ouve, misturado ao quebrar das observadas, um barulho suave. Ao longo da costa, dá para ver de onde ele vem, de torres que mais parecem cata-ventos gigantes. O som das hélices em movimento não chega a incomodar, mas lembra que ali o vento sopra forte e constante. É o Parque Eólico Gargaú, um campo de energia gerada por ventos. O pescador Genilson Martins de Oliveira vive, há 35 anos, na cidade e viu de perto a instalação das máquinas em 2010.



Pescador - Genilson Martins de Oliveira: Aqui que eles acharam melhor para poder montar isso aí. E aí a energia não falta e vai energia para tudo que é lugar.



Repórter Carolina Rocha: Ao todo, são 17 torres com produção de energia estimada em 65 mil megawatts/hora, o suficiente para uma cidade com cerca de 40 mil casas. A construção do parque recebeu o apoio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas, Proinfa, do governo federal, que financiou o projeto por meio do BNDES. Antônio Bastos, presidente da empresa que opera o parque, a Ômega Energia, conta que os incentivos do governo ajudaram a fortalecer a cadeia produtiva da construção de campos eólicos.



Presidente da Ômega Energia - Antônio Bastos: O apoio aos empreendedores que primeiro se movimentaram em relação à energia eólica foi fundamental para que hoje nós possamos afirmar que nós temos uma indústria eólica, no Brasil, muito sólida.



Repórter Carolina Rocha: Hoje, existem 277 campos eólicos no Brasil e mesmo depois do programa, a energia eólica não para de crescer no país. Em apenas um ano, de março de 2014 a março de 2015, a produção da energia originária dos ventos aumentou em 133%, o que daria para suprir a demanda de cerca de 1,14 milhão de casas. Essa quantidade representou, na época, 2,3% de toda a energia elétrica produzida no país. Segundo o secretário de Planejamento Estratégico do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, a meta do governo é que a energia eólica chegue a representar mais de 8% do total no país, e para isso, os leilões coordenados pelo governo federal têm papel importante.



Secretário de Planejamento Estratégico do Ministério de Minas e Energia - Altino Ventura: Essa licitação tem como prioridade ter o menor custo da energia entregue aos consumidores. Nesse sentido, a eólica se apresenta numa situação vantajosa, a hidroelétrica é a mais competitiva no Brasil e a segunda fonte é a eólica.



Repórter Carolina Rocha: Outra vantagem é o mínimo impacto ambiental causado. Não existe a produção de poluentes nem para o ar e nem para o solo. E de acordo com o Ministério de Minas e Energia, os ventos brasileiros são considerados vantajosos para a produção de energia, pois são fortes e não variam muito ao longo do ano. Reportagem: Carolina Rocha.



Luciano: Sete e oito.



Helen: Um trabalhador a procura de um emprego pode se transformar em dono do seu próprio negócio.



Luciano: Foi pensando nisso que atendentes das Agências do Trabalhador de todo país vão ser treinados para dar informações sobre empreendedorismo.



Helen: A ideia é tirar dúvidas e orientar as pessoas que têm perfil para abrir um negócio.



Repórter Leandro Alarcon: Em uma Agência do Trabalhador do Sistema Nacional de Emprego, Sine, no centro de Brasília, Mateus Conceição busca uma oportunidade de emprego, mas diz que sonha em abrir o próprio negócio.



Mateus Conceição: Se der tudo certo, sim, graças a Deus, eu vou abrir uma empresa.



Repórter Leandro Alarcon: Um acordo assinado hoje entre o Ministério do Trabalho, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa e o Sebrae quer identificar quem são esses possíveis empreendedores. A ideia, segundo o presidente do Sebrae, Luiz Eduardo Barreto, é preparar os funcionários que atendem quem chega a uma agência a procura de emprego a identificar pessoas com o perfil empreendedor e assim direcioná-las para cursos de capacitação.



Presidente do Sebrae - Luiz Eduardo Barreto: Nós vamos trabalhar em conjunto para capacitar os agentes que trabalham nessa rede do Sine, para que eles possam dialogar com quem quer ter um emprego, mas também com aquele que quer desenvolver o seu próprio negócio, realizar o seu sonho.



Repórter Leandro Alarcon: O ministro do Trabalho, Manoel Dias, explica que a intenção do governo é mostrar também, para quem dá entrada no seguro-desemprego, a possibilidade do empreendedorismo.



Ministro do Trabalho - Manoel Dias: Nós temos, como obrigação, quando o trabalhador busca o seguro-desemprego, oferecer o emprego, e queremos oferecer, paralelamente, recursos do microcrédito, a fim de que eles possam empreender.



Repórter Leandro Alarcon: Foi o caso da Suzana Peres. Depois de ser demitida do antigo emprego, ela decidiu que não queria mais ser funcionária. Ela aproveitou o talento que tem para o artesanato e montou o próprio ateliê. Para isso, usou o dinheiro do seguro-desemprego para se capacitar e comprar o material que precisava para começar o próprio negócio.



Microempreendedora - Suzana Peres: As pessoas foram gostando do meu produto, e aí eu cheguei a hora de sair do trabalho domiciliar e abrir o ateliê. Aí eu me cadastrei no MEI como microempreendedora individual e aí surgiu a minha empresa.



Repórter Leandro Alarcon: De acordo com Guilherme Afif, ministro da Micro e Pequena Empresa, nos últimos cinco anos, cinco milhões de pessoas se formalizaram como microempreendedores.



Ministro da Micro e Pequena Empresa - Guilherme Afif: Ou ele vai para o emprego de carteira ou ele vai trabalhar por conta própria. Então, o número é muito significativo, o que demonstra a necessidade da união de todos os setores, tanto o Emprego e Trabalho como a Microempresa e o Sebrae, trabalharmos junto na orientação dessa população emergente.



Repórter Leandro Alarcon: Segundo a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, mais de 470 atividades, como vendedores de roupas, cabeleireiros e pedreiros se enquadram no perfil de microempreendedor individual. Reportagem: Leandro Alarcon.



Luciano: Para saber como se tornar um microempreendedor individual, basta acessar o endereço na internet: www.portaldoempreendedor.gov.br.



Helen: Acordos nas áreas comerciais e de tecnologia estão previstos na viagem oficial que a presidenta Dilma Rousseff faz, na semana que vem, aos Estados Unidos.



Luciano: Sobre o assunto, a gente conversa, ao vivo, com o repórter Paulo La Salvia. Boa noite, Paulo. Qual vai ser a agenda da presidenta Dilma Rousseff?



Repórter Paulo La Salvia: Boa noite, Luciano, Helen e ouvintes da Voz do Brasil. A presidenta Dilma Rousseff vai visitar três cidades norte-americanas. Em Nova Iorque, junto com empresários brasileiros e norte-americanos, a presidenta Dilma Rousseff vai apresentar a segunda etapa do Programa de Investimento em Logística, que prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões na área de infraestrutura aqui no Brasil. Já na capital norte-americana, Washington, a presidenta vai ter um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, onde vão ser discutidos temas da agenda bilateral, como energia, defesa e educação. Já em São Francisco, a presidenta vai conhecer a Universidade de Stanford, a Nasa, a agência aeroespacial dos Estados Unidos, e empresas de tecnologia de informação.



Helen: E, Paulo, qual a importância dessa viagem da presidenta Dilma aos Estados Unidos?



Repórter Paulo La Salvia: Helen, são vários aspectos importantes. Além da importância comercial, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil no mundo, depois da China, e o maior investidor estrangeiro no Brasil, com US$ 116 bilhões, a visita da presidenta tem também uma importância política. É o que afirma o subsecretário geral político do Itamaraty, embaixador Carlos Paranhos.



Subsecretário Geral Político do Itamaraty - Embaixador Carlos Paranhos: É importante porque ela representa uma retomada de diálogo político bilateral no mais alto nível e uma retomada de contatos em áreas como comércio, economia. E, sobretudo, porque haverá a oportunidade para que a presidenta transmita a mensagem da importância, no contexto dessa retomada de relações, da captação de investimentos norte?americanos, da retomada do diálogo e da ação no plano econômico-financeiro, sobretudo num momento que nós estamos implantando um novo e importante programa de investimentos na área de infraestrutura.



Repórter Paulo La Salvia: A presidenta Dilma Rousseff chega aos Estados Unidos no final da tarde desse sábado, dia 27 de junho, e fica nos Estados Unidos até a próxima quarta-feira, dia 1º de julho. Ao vivo, Pailo La Sálvia.



Luciano: A reforma política, que é um conjunto de propostas para alterar a legislação eleitoral, que está em discussão no Congresso Nacional, foi tema de um encontro no Palácio do Planalto.



Repórter Daniela Almeida: O grupo, liderado pelo presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff para falar sobre a reforma política, que já teve diversos pontos votados na Câmara dos Deputados e que ainda está em discussão no Senado Federal. Renan Calheiros diz que busca o diálogo entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para aprovar a reforma.



Presidente do Congresso Nacional - Senador Renan Calheiros: Com relação à reforma política, eu acho que é fundamental a mobilização dos poderes, e dentro dessa mobilização, a participação da presidenta é importantíssima.



Repórter Daniela Almeida: O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, citou alguns pontos que devem ser analisados.



Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República - Aloizio Mercadante: A presidenta acolheu, com muito entusiasmo, o que ouviu dos senadores, não só pelo diálogo entre poderes que eles estão promovendo, também por estarem construindo uma proposta suprapartidária e buscando centrar nos aspectos fundamentais que possam baratear o custo das campanhas eleitorais, melhorar a transparência, melhorar a eficiência do sistema eleitoral, contribuir para a governabilidade de todos os níveis federativos, a estabilidade das instituições, melhorar a qualidade da relação entre os partidos, enfrentando, enfim, os temas mais sensíveis dessa agenda, que é indispensável para o aprimoramento da democracia brasileira.



Repórter Daniela Almeida: Entre as principais mudanças na atual legislação, já aprovadas na Câmara dos Deputados e que ainda vão ser discutidas e votadas no Senado estão o fim da reeleição, mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, redução da idade mínima para candidatos e permissão de doações de empresas somente a partidos, e não a candidatos. Reportagem: Daniela Almeida.



Helen: E o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também comentou a aprovação, na Câmara dos Deputados, de uma emenda à medida provisória que dá continuidade à política de valorização do salário mínimo.



Luciano: Pela emenda aprovada, todos os benefícios previdenciários, como pensões e aposentadorias, serão reajustados, ou seriam reajustados, com o mesmo cálculo usado para aumentar o salário mínimo.



Helen: Aloizio Mercadante defendeu a sustentabilidade da Previdência Social.



Ministro-Chefe da Casa Civil - Aloizio Mercadante: Uma parte importante dos pensionistas aposentados ganham o mínimo. Quase dois terços recebem o mínimo e estão preservados, exatamente aqueles que menos recebem, que tiveram um aumento real da ordem de 74%, desde que foi instituída essa lei, 74% de aumento real. Bom, a Constituição veda qualquer outra indexação ao salário mínimo, primeiro problema. Segundo, o impacto filcal nesse ano seria de R$ 9,2 bilhões. Como nós estamos no meio do ano, nós estamos falando de R$ 4,6 bilhões. Então, nós precisamos discutir a sustentabilidade da Previdência.



Helen: A emenda aprovada pelos deputados federais ainda precisa ser discutida e votada pelo Senado e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff.



Luciano: Novas regras para a aposentadoria.



Helen: Foram feitas mudanças nos cálculos, que agora vai ser com base no tempo de serviço e mais a idade do contribuinte.



Luciano: Você sabe como vai ficar a sua aposentadoria? Com quantos anos você pode se aposentar?



Helen: Suas dúvidas podem ser respondidas aqui na Voz do Brasil.



Luciano: Envie sua pergunta pelo e?mail voz@ebc.com.br, ou então pelo Twitter: twitter.com/avozdobrasil.



Helen: Sua pergunta será respondida no nosso programa, ao vivo. Participe.



>> Participe!



Luciano: Discutir como melhorar o atendimento à população na rede pública de saúde.



Helen: Para isso, conferências municipais estão acontecendo em todo o país. Entre os temas discutidos, está o financiamento, a gestão e a valorização do trabalho no Sistema Único de Saúde.



Luciano: Os debates devem mobilizar mais de dois milhões de pessoas e todo Brasil até dezembro, quando acontece a Conferência Nacional de Saúde.



Repórter João Pedro Neto: Especialistas, gestores, profissionais de saúde e usuários da rede pública se reuniram, hoje, em Ceilândia, a 30 quilômetros do centro de Brasília, para debater como melhorar o atendimento à população no Sistema Único de Saúde. Do encontro saem propostas para as comunidades. Em Ceilândia, por exemplo, é comum que os hospitais e unidades de saúde recebam pacientes de cidades vizinhas, do estado de Goiás. Essa realidade também é discutida, como conta a presidenta do Conselho Regional de Saúde de Ceilândia, Andrecinda Pina.



Presidenta do Conselho Regional de Saúde de Ceilândia - Andrecinda Pina: Nós vamos trabalhar também questões locais, problemas de acesso, problemas de estrutura física, de capacidade de atendimento para os nossos cidadãos. Vamos trabalhar as nossas relações com o entorno, como nós vamos negociar com os gestores do entorno, para que a gente consiga dar uma assistência razoável e satisfatória para os nossos usuários do SUS.



Repórter João Pedro Neto: O município de Alta Floresta, no extremo norte do Mato Grosso, também realiza, hoje e amanhã, a etapa municipal. E, segundo Thiago Incerti, presidente do Conselho de Saúde da cidade, a expectativa é que a sociedade compareça em grande número.



Presidente do Conselho de Saúde - Thiago Incerti: Então, a gente espera que o pessoal das comunidades, o pessoal dos bairros venham e participem, tragam as propostas, tragam as queixas, o que está precisando no seu posto, na sua unidade de saúde.



Repórter João Pedro Neto: É uma preparação para a Conferência Nacional de Saúde. Segundo o conselheiro nacional Ronald Ferreira, as propostas vão servir para orientar o Poder Público na elaboração e aperfeiçoamento das políticas para o setor.



Conselheiro Nacional - Ronald Ferreira: Os pescadores tenham a oportunidade de, num ambiente democrático, trazer os conflitos, trazer as preocupações e, principalmente, as proposições de solução dos graves problemas de saúde do povo brasileiro.



Repórter João Pedro Neto: Essas conferências, que estão sendo realizadas em outros 50 municípios do Centro?Oeste, seguem até 15 de julho no restante do país. Reportagem: João Pedro Neto.



Luciano: Sete e vinte.



Helen: Prorrogado até o dia 10 de julho o prazo para que os beneficiários do Programa Bolsa Família façam o acompanhamento de saúde.



Luciano: Para continuar a receber o benefício, crianças menores de sete anos devem ser medidas, pesadas e vacinadas. Já as gestantes devem estar com o pré?natal em dia.



Helen: O acompanhamento é semestral e feito nos postos de saúde ou por agentes do Programa Saúde da Família.



Luciano: As informações do Bolsa Família servem para identificar riscos à saúde e melhorar a qualidade de vida dos beneficiários.



Helen: Para muita gente que mora na Região Norte do país, a navegação por rios é o meio de transporte mais usado para ir de uma cidade a outra.



Luciano: É o caso do seu Francisco, de Coari, no Amazonas.



Francisco: São cidades que o único meio de transporte são barcos. Os nossos rios aqui do Amazonas é a nossa estrada. São quatro viagens por semana. Ele chega todo o domingo à noite, aqui em Manaus, e sai toda a quarta?feira. Quem trabalha com passageiro tem que ter rancho, tem que ter todo tipo de alimentação. Basicamente, estão tentando melhorar, mas só que, no meu entender, falta poucas coisas.



Helen: É por isso que uma pesquisa avaliou o grau de satisfação dos usuários para melhorar o serviço à população.



Luciano: Os resultados foram divulgados pela Agencia Nacional de Transportes Aquaviários, Antaq, que regula a ativa no Brasil.



Repórter Leandro Alarcon: Todo ano, nove milhões de pessoas usam o transporte aquaviário na região amazônica, que conta com 17,6 mil quilômetros de hidrovias. Os quase 15 mil participantes da entrevista avaliaram esse tipo de transporte como regular ou bom. Entre os itens mais bem avaliados pelos passageiros estão a facilidade na compra de passagem e a educação dos funcionários de empresas que prestam o serviço. Já entre os piores, estão o preço dos produtos vendidos dentro das embarcações e a orientação de procedimentos de emergência. Para o diretor da Antaq, Adalberto Tokarski, a pesquisa ajuda a agência a direcionar as políticas para melhorar o serviço no setor.



Diretor da Antaq - Adalberto Tokarski: A nossa fiscalização agora vai olhar uma série de questões que foram questionadas pelos usuários. É isso que a gente quer, uma prestação de serviço melhor para o usuário.



Repórter Leandro Alarcon: Segundo o levantamento, 59% das pessoas que usam o transporte aquaviário na região amazônica são homens. A maioria dos usuários tem entre 26 e 35 anos e o principal motivo de viagem está relacionado ao lazer e ao turismo. Ainda segundo o diretor da Anaq, em números gerais, a qualidade das embarcações melhorou, e a agência quer, agora, condições satisfatórias também para as estações de embarque de passageiros.



Diretor da Antaq - Adalberto Tokarski: Hoje colocamos a necessidade da construção de terminais, da reforma de terminais e de manutenção de terminais. O governo federal teve algumas ações importantes, que foi a retomada de construção de terminais, precisa continuar e ainda melhorando os aspectos construtivos e tendo manutenção.



Repórter Leandro Alarcon: A pesquisa avaliou o serviço de 64 empresas que atuam na região e que operam em 21 linhas de navegação. As informações estão disponíveis na internet. O endereço é www.antaq.gov.br. Reportagem: Leandro Alarcon.



Helen: A taxa de desemprego em maio ficou em 6,7%, estável em relação ao mês de abril.



Luciano: A pesquisa do Ibge, divulgada hoje, também mostra que a população ocupada no mês foi de 22,8 milhões de trabalhadores.



Helen: O rendimento médio real ficou em R$ 2.117.



Luciano: Você ouviu, hoje, na Voz do Brasil.



Helen: R$ 747 milhões do governo federal vão financiar obra para melhorar o abastecimento de água em São Paulo.



Luciano: Energia limpa: a geração produzida pelos ventos aumentou mais de 130% em um ano, no Brasil.



Helen: Agências do Trabalhador vão informar a quem procura emprego como ser dono do seu próprio negócio.



Luciano: Acordos comerciais, troca de tecnologia, estreitar relações: é a expectativa para a viagem da presidenta Dilma aos Estados Unidos na próxima semana.



Helen: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.



Luciano: Produção: EBC Serviços.



Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.



Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse: www.brasil.gov.br. Boa noite.





Helen: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.