25/09/2014 - A Voz do Brasil

Taxa de desemprego é de 5% em agosto, segundo Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada pelo IBGE. Mistura de biodiesel ao diesel passará de 6% para 7%, em 1º de novembro. O biodiesel deverá ser fabricado preferencialmente a partir de matérias-primas produzidas pela agricultura familiar. Gastos de estrangeiros no Brasil, de janeiro a agosto deste ano, chega a US$ 4,9 bilhões na economia brasileira. Valor representa um aumento de 8,75% comparado ao mesmo período de 2013. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

25/09/2014 - A Voz do Brasil

Taxa de desemprego é de 5% em agosto, segundo Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada pelo IBGE. Mistura de biodiesel ao diesel passará de 6% para 7%, em 1º de novembro. O biodiesel deverá ser fabricado preferencialmente a partir de matérias-primas produzidas pela agricultura familiar. Gastos de estrangeiros no Brasil, de janeiro a agosto deste ano, chega a US$ 4,9 bilhões na economia brasileira. Valor representa um aumento de 8,75% comparado ao mesmo período de 2013. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.

Apresentadora Kátia Sartório: Desemprego de agosto tem a menor taxa para o mês em 12 anos.

Luciano: A partir de novembro, passa de 6 para 7% a taxa de biodiesel misturado ao óleo diesel à venda nos postos de combustível. A meta é poluir menos o meio ambiente e incentivar a agricultura familiar.

Kátia: Gastos de estrangeiros no país batem recorde. Os turistas internacionais deixaram quase US$ 5 bilhões no Brasil entre janeiro e agosto desse ano.

Luciano: Quinta-feira, 25 de setembro de 2014.

Kátia: Está no ar, a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Em agosto, o desemprego teve a menor taxa para o mês desde 2002.

Luciano: O resultado é da Pesquisa Mensal de Emprego do Ibge, que mostra também números completos de maio, junho e julho.

Kátia: A repórter Daniela Almeida traz os detalhes.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): A taxa de desemprego em agosto desse ano ficou em 5%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada na manhã dessa quinta-feira pelo Ibge, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Este foi o melhor resultado para o mês de agosto desde o início da série da pesquisa, em março de 2002. A população desocupada ficou em 1,2 milhão de pessoas. O número se manteve estável em relação a julho desse ano e na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a população ocupada ultrapassou 23 milhões de pessoas, o que representa um acréscimo de 0,8% em relação a julho e se manteve estável em relação a agosto do ano passado. O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.055,50, o que representa um acréscimo de 1,7% no valor apurado em julho desse ano. A Pesquisa Mensal de Emprego foi realizada em seis regiões metropolitanas brasileiras. O estudo completo está disponível no site do Ibge.

Luciano: A pesquisa completa está em www.ibge.gov.br.

Kátia: A partir de 1º de novembro, os postos de combustíveis vão ter que vender óleo diesel com percentual mínimo de 7% de biodiesel.

Luciano: Este é o segundo aumento de percentual nos últimos três meses. Desde julho, já era obrigatória a adição de 6% de biodiesel ao diesel.

Kátia: Além de beneficiar o meio ambiente, já que torna o diesel menos poluente, a medida também favorece os agricultores familiares.

Luciano: De acordo com a lei publicada hoje no Diário Oficial da União, o biodiesel adicionado ao combustível deve ser fabricado, preferencialmente, a partir de matérias-primas produzidas pela agricultura familiar.

Kátia: Os turistas que visitaram o Brasil nos primeiros oito meses desse ano deixaram quase US$ 5 bilhões na economia brasileira.

Luciano: O valor é recorde e o maior crescimento foi nos meses da Copa do Mundo.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): De acordo com o Banco Central, entre janeiro e agosto desse ano, os visitantes internacionais gastaram quase US$ 5 bilhões no Brasil. É um recorde para o período e representa um aumento de quase 9% na comparação com o mesmo período de 2013. Na época da Copa, o crescimento foi ainda maior. Nos meses de junho e julho, os turistas estrangeiros injetaram US$ 1,5 bilhão na economia brasileira, aproximadamente 60% a mais do que no mesmo período do ano passado. O assessor especial do Ministério do Turismo, Ítalo Mendes, explica as ações do governo para estimular o turismo pós-Copa do Mundo.

Assessor Especial do Ministério do Turismo - Ítalo Mendes: Entrevistando os turistas internacionais que vieram para o Brasil, 83%, eles afirmaram que eles tiveram as expectativas atendidas ou superadas. E a gente tem esse esforço, primeiro, de sustentar essa imagem do Brasil no exterior, um esforço que já começou, que começa com a campanha agradecendo a presença dos turistas que vieram aqui, ele passa por um novo momento, em seguida, ressaltando a saudade de quem esteve no Brasil e também reposicionando o destino Brasil no cenário internacional, tendo como mote a hospitalidade do brasileiro, que talvez tenha sido o aspecto mais destacado.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Segundo o levantamento do Ministério do Turismo, um milhão de turistas de mais de 200 países diferentes passaram pelo Brasil durante a Copa do Mundo. Ainda de acordo com o estudo, 95% dos visitantes internacionais têm intenção de voltar ao país. Reportagem: João Pedro Neto.

Kátia: E falando em turismo e viagens, começou a funcionar, hoje, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, um novo sistema que torna mais ágil a identificação de brasileiros que chegam ou que saem do país.

Luciano: A tecnologia é automática e já está em uso em outros países como Portugal e Inglaterra.

Kátia: O repórter Leonardo Meira acompanhou o lançamento e tem mais detalhes.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): A partir de 2015, brasileiros que viajam em voos internacionais vão passar pelo controle migratório do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, de forma mais rápida. Uma nova tecnologia, chamada ‘e-gate’, portão eletrônico, em português, vai tornar o procedimento até seis vezes mais rápido do que o atual. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz que o atendimento vai durar, no máximo, 30 segundos; hoje, esse tempo varia entre dois e três minutos.

Ministro da Justiça - José Eduardo Cardozo: Nós temos essa tecnologia sendo empregada, ela vai ajudar muito nas filas, ela é rápida, você vê que em curtíssimo espaço de tempo, as pessoas conseguem passar. Nós estamos reforçando todos os postos de atendimento e agora temos novos terminais que estão em todo o Brasil e isso ajuda sobremaneira, porque nós temos mais espaço físico, temos mais condições de atendimento. Então, portanto, eu acho que o Brasil, utilizando a melhor tecnologia do mundo, tendo um plano muito claro de atendimento ao passageiro, realmente, passa por um novo estágio, inicia um novo estágio da sua vida aeroportuária.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): O portão funciona com duas cancelas, a primeira é aberta após a validação do passaporte, depois, um aparelho tira uma fotografia do rosto do passageiro e compara com a imagem arquivada no chip do passaporte, para confirmar a identidade do usuário. O sistema também faz levantamento dos antecedentes criminais e outras pendências. Se tudo estiver correto, a segunda cancela também é aberta. Caso contrário, um agente da Polícia Federal se dirige ao local e atende pessoalmente o passageiro. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz que a ideia é levar o sistema a outros aeroportos internacionais do Brasil.

Ministro da Justiça - José Eduardo Cardozo: A ideia é que esse seja um modelo que possa ser levado para todos os aeroportos depois. Ele dá rapidez, dá segurança para a Polícia Federal, ele permite dar um atendimento de primeira linha, como poucos países têm no mundo, a todos que se movimentam pelos aeroportos.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Os portões eletrônicos ficam no Terminal 3 e começaram a funcionar na tarde dessa quinta-feira, no formato de operação assistida, isso quer dizer que apenas alguns passageiros de determinados voos vão utilizar o sistema, recebendo a orientação da Polícia Federal. Esse procedimento vai ser adotado até 1º de janeiro do ano que vem, e, a partir do dia 2 de janeiro, começa a operação normal, aberta a todos os passageiros que desejem utilizar os portões. O atendimento nos guichês tradicionais continua e o usuário pode optar pela modalidade que preferir. Reportagem: Leonardo Meira.

Kátia: Sete e nove.

>> Brigada?

>> Comando.

>> Prevenir o incêndio é a nossa missão!

>> Prevenir o incêndio é a nossa missão!

Luciano: Em cinco anos, mais de 12 mil brigadistas já se formaram para atuar na prevenção e no combate às queimadas nas áreas protegidas pelo ICMBio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

Kátia: E o novo curso tem inscrições abertas até o dia 30 de setembro e variam de acordo com a necessidade de cada área de preservação.

Luciano: Vamos saber mais na entrevista que a repórter Priscila Machado fez a coordenadora de Emergências Ambientais substituta do Instituto, Ângela Bárbara Garda.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Quem pode se inscrever e participar desse curso de brigadista?

Coordenadora de Emergências Ambientais Substituta do ICMBio - Ângela Bárbara Garda: Qualquer pessoa com mais de 18 anos pode se inscrever, homens, mulheres. É necessário que tenha um porte físico, porque o trabalho é árduo, exige esforço.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Qual é a importância desse curso tanto para os interessados quanto também para as áreas de preservação, principalmente nesse tempo de seca em grande parte do país?

Coordenadora de Emergências Ambientais Substituta do ICMBio - Ângela Bárbara Garda: O trabalho de brigadista gera emprego, gera uma fonte de renda para a família do brigadista, mas, além disso, tem a questão da conservação ambiental, do serviço ambiental que as áreas protegidas prestam e o brigadista ajuda a conservar. Por exemplo, no Parque Nacional da Serra da Canastra tem a nascente do Rio São Francisco, e esse rio abastece Minas Gerais, todo o Nordeste, e o brigadista combater incêndio na nascente no rio está ajudando na conservação ambiental, mas também na prestação desses serviços ambientais à sociedade.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Como que o curso funciona e, depois, em que locais esses brigadistas vão atuar?

Coordenadora de Emergências Ambientais Substituta do ICMBio - Ângela Bárbara Garda: O curso é uma etapa da seleção. Antes do curso, tem uma primeira etapa eliminatória, que é um teste de força e habilidade com ferramentas. E, no curso, são dadas aulas teóricas e práticas sobre como combater incêndio. E o curso é local, então, cada unidade de conservação tem o seu cronograma e o curso dura 40 horas, uma semana, geralmente.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): E depois que ele passar por esse processo seletivo, o que ele recebe? Qual é o apoio?

Coordenadora de Emergências Ambientais Substituta do ICMBio - Ângela Bárbara Garda: O brigadista recebe um salário mínimo, um chefe de esquadrão, que comanda seis brigadistas, recebe um salário e meio, mais auxílio alimentação e outros auxílios como creche e transporte.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Depois de passar pelo curso, o brigadista pode escolher a região, a área de conservação que ele quer atuar?

Coordenadora de Emergências Ambientais Substituta do ICMBio - Ângela Bárbara Garda: A escolha é no momento da inscrição. A inscrição é local. Então, no Brasil, temos cerca de 80 unidades de conservação que oferecem esses cursos anualmente, de norte a sul. Então, a inscrição é localmente e a concorrência também é para as vagas locais.

Luciano: Ouvimos a entrevista com Ângela Bárbara Garda, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade sobre cursos para a formação das brigadas de combate e prevenção a incêndios florestais nas unidades de conservação.

Kátia: Lançado, hoje, aqui em Brasília, um guia para ajudar na proteção de pessoas que denunciam atos de corrupção.

Luciano: O documento é organizado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos e foi traduzido para o português pela primeira vez.

Kátia: Ele reúne informações sobre quais são as estruturas disponíveis, dentro da Organização dos Estados Americanos, formada por 35 países, para a proteção dos direitos humanos de pessoas que denunciam atos de corrupção.

Luciano: O repórter Paulo La Sálvia acompanhou o lançamento no Ministério da Justiça e traz os detalhes.

Repórter Paulo La Sálvia (Brasília-DF): O documento mostra que alguns dos 35 países da Organização dos Estados Americanos, a OEA, têm sistemas capazes de proteger os denunciantes de corrupção, realidade que não é compartilhada por todas essas nações. Em 2007 foi criado, por exemplo, em Honduras, um grupo do governo para investigar a morte de ambientalistas, mas não foi implantada, ao mesmo tempo, uma política para proteger essas pessoas. Nesse caso, os denunciantes pediram proteção à Corte Interamericana de Direitos Humanos. Roberto Caldas, vice-presidente da Corte, explica que a entidade faz um trabalho complementar à Justiça dos países.

Vice-Presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos - Roberto Caldas: O guia não apenas serve para ensinar a fazer uma petição ao sistema interamericano de direitos humanos, esse guia serve, de imediato, para as autoridades nacionais, para a sociedade civil saber se proteger dentro do sistema nacional.

Repórter Paulo La Sálvia (Brasília-DF): Para o secretário nacional de justiça, Paulo Abraão, o guia, que agora está com tradução inédita para o português, vai permitir que os brasileiros conheçam e busquem os seus direitos.

Secretário Nacional de Justiça - Paulo Abrão: É necessário que essa consciência, cada vez mais crescente, de repúdio aos atos de corrupção, ela se concretize, se materialize em atos de denúncia. Sem a denúncia inicial, não há investigação, não há punição, e é por isso que esse guia, ele tem uma importância fundamental.

Repórter Paulo La Sálvia (Brasília-DF): O guia para o uso do sistema interamericano de direitos humanos na proteção de denunciantes de atos de corrupção pode ser consultado no endereço www.justica.gov.br. Reportagem: Paulo La Sálvia.

Kátia: Uma oportunidade de colocar em prática as leis e normas que determinam a valorização das línguas maternas.

Luciano: E, ao mesmo tempo, aprender um novo idioma, mas sem perder as raízes.

Kátia: Isso mesmo. Professores já têm a oportunidade de ter formação bilingue ou multilingue em línguas indígenas e em português, conhecimentos e artes verbais indígenas, sempre utilizando recursos didáticos e pedagógicos que atendam às necessidades, ou melhor, às especificidades das comunidades indígenas.

Luciano: E em Manaus e em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e em Belém do Pará, 460 professores indígenas que lecionam nos anos iniciais do Ensino Fundamental concluem, este ano, curso de aperfeiçoamento da Ação Saberes Indígenas na Escola.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O indígena Raimundo Cambeba, de 36 anos, aprendeu português convivendo com não indígenas. Quando criança, sentia que a língua tradicional do povo dele era desvalorizada e o português não era apenas uma necessidade de comunicação, mas uma forma de evitar o preconceito. O amazonense trabalha há 22 anos como professor na comunidade Cambeba, a 160 quilômetros de Manaus. Em sala de aula, ele batalha para ensinar a importância das tradições Cambebas às novas gerações.

Professor - Raimundo Cambeba: A aprendizagem de hoje, das crianças, na atualidade dos meus alunos, eu vejo, assim, que é uma aprendizagem mais alegre, mais respeitada, mais valorizada. A criança se sente bem e se assumir como indígena, sem aquele medo de discriminação. E, hoje, eles vêm aprendendo tanto a língua portuguesa quanto a língua indígena, enquanto na minha aprendizagem, mesmo eu estudando na minha aldeia, a aprendizagem só era da língua portuguesa e em nenhum momento valorizar a cultura e a língua do meu povo.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O professor Raimundo participou de um curso que o ajudou a integrar a língua portuguesa à cultura da comunidade Cambeba, as aulas foram oferecidas pela Universidade Federal do Amazonas e fazem parte da iniciativa Saberes Indígenas na Escola, do Ministério da Educação. O projeto integra 24 instituições públicas de educação superior, que oferecem aos professores formação bilingue ou multilingue em línguas indígenas e em português, além de conhecimento sobre a cultura indígena e material didático específico para as comunidades tradicionais. A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, comenta o que motivou a ação.

Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - Macaé Evaristo: Nós temos, hoje, no país, várias populações indígenas que, às vezes, têm mais de 15 mil falantes cuja língua materna não é o português. Então, toda a metodologia, a forma de organização da escola, ela precisa contemplar essa diversidade e os professores precisam, cada vez mais, se preparar para o ensino da língua indígena, mas também para o ensino da língua portuguesa como segunda língua.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O professor Raimundo Cambeba frequentou o curso durante dois anos e relata a reação dos estudantes às mudanças nos conteúdos das aulas.

Professor - Raimundo Cambeba: Hoje, a gente pode trabalhar com as crianças as históricas antigas do povo indígena, a matemática indígena, a ciência indígena, a questão das plantas medicinais, a questão da valorização e o respeito da cultura do povo indígena, como viviam antigamente até os dias de hoje.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Esse ano, mais de 2.200 professores estão inscritos no curso da iniciativa Saberes Indígenas na Escola. Reportagem: Isabela Azevedo.

Luciano: Sete e dezessete.

Kátia: Cursos na internet vão oferecer noções básicas de conciliação e resolução de conflitos.

Luciano: Os cursos virtuais são de graça, oferecidos pela Escola Nacional de Mediação e Conciliação, ENAM, ligada ao Ministério da Justiça.

Kátia: São 1.500 vagas com duração de 30 horas e com certificação.

Luciano: O repórter João Pedro Neto conversou com o coordenador da Escola Nacional de Mediação e Conciliação, Igor Lima de Oliveira. Vamos ouvir.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Para que público esse curso é direcionado e o que vai ser apresentado aos alunos?

Coordenador da Escola Nacional de Mediação e Conciliação - Igor Lima de Oliveira: Todo e qualquer cidadão é bem-vindo a participar do nosso curso. Contudo, têm prioridade os representantes de empresas e os advogados que participam, efetivamente, das sessões de conciliação, negociação e mediação, seja em âmbito judicial, seja em âmbito extrajudicial. Ao longo do curso, os alunos vão conhecer um pouco do panorama das políticas públicas que estão em execução no país sobre esses temas, vão entrar em contato com a moderna teoria do conflito, ou seja, o que é o conflito, como é que o corpo humano se comporta diante de uma situação de conflito, como lidar com a pressão de um conflito. Também vão exercitar e desenvolver as técnicas de negociação, as técnicas de conciliação e as técnicas de mediação, além de entender um pouco qual é a postura, qual é o papel desempenhado por esses advogados e por esses representantes de empresa ao longo de um processo de conciliação, de mediação ou de negociação.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): E como os interessados devem fazer para participar?

Coordenador da Escola Nacional de Mediação e Conciliação - Igor Lima de Oliveira: Apesar de o curso ser aberto a toda e qualquer pessoa, há critérios de priorização de vagas.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Que critérios são esses?

Coordenador da Escola Nacional de Mediação e Conciliação - Igor Lima de Oliveira: Os critérios foram desenvolvidos em relação àquele grupo conhecido como os maiores litigantes, ou seja, nós identificamos quais são os setores que mais estão em litígio, atualmente, no país. Então, nós focamos nesse tipo de empresa para ajudar a desenvolver esses mecanismos consensuais de resolução de conflitos no âmbito dessas empresas e também, naturalmente, no âmbito dos Tribunais de Justiça e das sessões extrajudiciais de conciliação e mediação.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Qual é a importância desses mecanismos de conciliação e mediação para a resolução de conflitos de relações comerciais?

Coordenador da Escola Nacional de Mediação e Conciliação - Igor Lima de Oliveira: Há inúmeros benefícios. Os processos de resolução de conflitos conduzidos por meio da mediação, da negociação e da conciliação já provaram que são eficientes, porque eles dão conta de atingir uma série de questões intersubjetivas que, normalmente, um processo judicial típico não abarca. As partes que participam desses processos, elas identificam o acordo como o resultado de sua própria atuação, então, ali, elas veem os seus interesses, as suas necessidades retratadas. Além, esses processos, eles são, em regra, muito mais rápidos dos que os processos judiciais tradicionais. Por serem mais rápidos, naturalmente, eles são também mais baratos.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): E as aulas são virtuais, elas vão ser ministradas aí na internet?

Coordenador da Escola Nacional de Mediação e Conciliação - Igor Lima de Oliveira: É um curso de ensino à distância. Todas as aulas acontecem virtualmente. O curso, ele é separado em módulos semanais, ao longo desses módulos semanais, os alunos vão ter vídeos, vão desenvolver simulações, exercícios, enfim, tudo para aperfeiçoar essas técnicas de negociação e mediação.

Kátia: Ouvimos o coordenador da Escola Nacional de Mediação e Conciliação, Igor Lima de Oliveira.

Luciano: As inscrições podem ser feitas até 26 de setembro em cead.unb.br/enam.

Kátia: Estimular desde cedo o debate sobre a cidadania a partir da Lei de Acesso à Informação.

Luciano: Essa é a meta do concurso de desenho e redação da Controladoria-Geral da União, CGU.

Kátia: A repórter Priscila Machado conversou com o secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União, Sérgio Seabra, e traz os detalhes.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): O prêmio é dividido em três categorias. Quem pode participar?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Todos os alunos de escolas públicas e privadas do primeiro ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e até mesmo dos alunos matriculados na Educação para Jovens e Adultos.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): E quais vão ser as categorias do prêmio?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: São três categorias, para os melhores trabalhos, para os alunos, para os professores que melhor trabalharem essa temática com os alunos e para a escola que apresentar o melhor plano de mobilização sobre essa temática na sua escola.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Qual é a importância desses estudantes serem incentivados a realizar esses trabalhos, a trabalhar o tema na sala de aula?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Isso é uma forma de despertar para as crianças, para o cidadão, o interesse e a reflexão sobre temas de combate à corrupção. Esse ano, o tema é a Lei de Acesso à Informação, é o acesso à informação, que foi escolhido em virtude de nós termos, recentemente, aprovado e implementado a Lei de Acesso à Informação no Brasil. E esse concurso é uma forma da gente divulgar para as crianças e para as suas famílias também esse instrumento de cidadania por meio do qual eles podem acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos públicos.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Quais vão ser os prêmios?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Vai ser um netbook, smartphone e tablet, para a categoria aluno, um leitor eletrônico de livro para o professor e um computador para as escolas.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Já está na sexta edição, até agora, qual é o balanço do prêmio, quantos participantes?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Ao todo, em todas as edições, nós já tivemos mais de um milhão de crianças envolvidas, mais de 35 mil professores foram mobilizados e já tivemos trabalhos vindos de três mil municípios, ou seja, um resultado bastante satisfatório e bastante abrangente.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): E o que é preciso fazer para se inscrever? Como se inscrever?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Basta acessar o site da Controladoria-Geral da União, mais precisamente, o portalzinho.cgu.gov.br. Lá tem todas as informações necessárias para a inscrição.

Luciano: Ouvimos o secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União, Sérgio Seabra.

Kátia: Jovens que estão submetidos a medidas socioeducativas e pessoas privadas de liberdade podem se inscrever para o Enem a partir da semana que vem, no dia 30 de setembro.

Luciano: Quem quiser participar do Enem deve pedir ao responsável pedagógico da unidade prisional que faça a inscrição no exame.

Kátia: Os resultados do Enem vão ser usados para estabelecer critérios de acesso do participante a programas do governo e para a continuidade de formação e também inserção no mercado de trabalho.

Luciano: Mais informações acesse enem.inep.gov.br.

Kátia: A Força Nacional foi autorizada a ficar em Alagoas por mais 90 dias para atuar com o governo do estado em ações de segurança pública.

Luciano: A portaria do Ministério da Justiça que autorizou a operação foi publicada, hoje, do Diário Oficial da União.

Kátia: Inspirada na força de paz da Organização das Nações Unidas, a ONU, a Força Nacional pode agir em diversas áreas, como o policiamento de ruas e o apoio nas investigações de crimes.

Luciano: Além de Alagoas, a Força Nacional está presente em 13 estados e no Distrito Federal.

Kátia: Você ouviu, hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Desemprego de agosto tem a menor taxa para o mês em 12 anos.

Kátia: A partir de novembro, passa de 6 para 7% a taxa de biodiesel misturado ao óleo diesel à venda nos postos de combustível. A meta é poluir menos o meio ambiente e incentivar a agricultura familiar.

Luciano: Gastos de estrangeiros no país batem recorde. Os turistas internacionais deixaram quase US$ 5 bilhões no Brasil entre janeiro e agosto desse ano.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Luciano: Produção: EBC Serviços.

Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite!

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã!