25/09/2015 - A Voz do Brasil
25/09/2015 - A Voz do Brasil
Mandatários de 193 países se reúnem na Cúpula das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Objetivo é firmar compromisso de metas da ONU para os próximos quinze anos, conhecidos como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasil é liderança na discussão. Nas Nações Unidas, presidenta Dilma Rousseff vai anunciar metas ambiciosas para o combate as mudanças do clima. INSS orienta segurados a ligarem na central de atendimento antes de se dirigir às agências da previdência. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.
Apresentadora Helen Bernardes: Preservar e recuperar o meio ambiente. Presidentes de 193 países se reúnem para firmar compromisso de metas da ONU para os próximos 15 anos.
Luciano: Brasil é liderança na discussão. Nas Nações Unidas presidenta Dilma Rousseff vai anunciar metas ambiciosas para o combate às mudanças do clima.
Helen: E no especial de hoje vamos falar das ações de combate ao desmatamento e acesso à água e saneamento básico para atender mais um objetivo do milênio.
Luciano: INSS orienta segurados a ligarem na central de atendimento antes de se dirigir às agências da Presidência.
Helen: Sexta-feira, 25 de setembro de 2015.
Luciano: Está no ar sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil do Poder Executivo ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: Acabar com a pobreza e promover o desenvolvimento econômico social e a proteção do meio ambiente.
Luciano: Com esses objetivos líderes mundiais estão reunidos em Nova York, nos Estados Unidos, na cúpula das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável.
Helen: A presidente Dilma Rousseff participa da cúpula, que hoje teve a presença do papa Francisco.
Repórter Paulo La Salvia: Antes a ONU recebeu uma visita do papa Francisco, que se reuniu com o secretário-geral da entidade Ban Ki-moon e discursou para cerca de 150 líderes mundiais, entre eles a presidenta Dilma Rousseff. O papa defendeu que se chegue a uma agenda que alcance acordos fundamentais e efetivos sobre as mudanças climáticas e que isso só vai ser possível se a humanidade tiver acesso a bens materiais e espirituais, como trabalho, renda, educação, água potável e uma alimentação saudável e adequada. O papa também cobrou que os organismos financeiros internacionais trabalhem pelo desenvolvimento sustentável dos países e não sufoquemos progresso e as populações. Outra proposta definida pelo papa foi a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas para se adaptar aos novos tempos. A presidente Dilma Rousseff discursa na cúpula das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável no domingo. No discurso, Dilma deve apresentar, segundo o Ministério das Relações Exteriores, metas ambiciosas do país para a redução de gases poluentes na atmosfera, que também vão ser levadas em dezembro para Paris, na França, na Conferência das Nações Unidas sobre mudanças no clima. De Nova York, nos Estados Unidos, Paulo La Salvia.
Luciano: E ao vivo, de Nova Yourk, o repórter Paulo La Salvia tem mais detalhes sobre a participação da presidenta Dilma Rousseff na cúpula sobre desenvolvimento sustentável. Boa noite, Paulo.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Luciano. Boa noite, Helen, ouvintes da Voz do Brasil. Bom, aqui em Nova York são seis e cinco minutos da tarde, uma hora a menos em relação à Brasília. Depois de um dia intenso o número de jornalistas já é menor aqui no centro de mídia da ONU. A presidente Dilma Rousseff determinou agora a pouco uma reunião bilateral com o presidente do Irã, Hassan Rohani. Mais cedo ela falou com os jornalistas e disse que na cúpula das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável o Brasil vai apresentar um compromisso em relação ao meio ambiente à altura do que se espera do país, com metas, números e propostas concretas. Isso vai ocorrer no domingo. Dilma afirmou que o Brasil já vem fazendo o dever de casa. Segundo a presidenta, o país tem uma matriz energética diversificada com usinas hidrelétricas, eólicas, termoelétricas. Além disso, todos os carros, os veículos do país circulam com no mínimo 27,5% de etanol como combustível. A presidenta Dilma Rousseff ainda participa hoje de uma recepção oferecida pelo primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, e amanhã se reúne com o G-4, grupos de países, formado por Alemanha, Japão, Índia e Brasil, que defende a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Ao vivo de Nova York, nos Estados Unidos, Paulo La Salvia.
Helen: Quem também faz parte da comitiva brasileira em Nova York é a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Luciano: Ela participa de reuniões em que apresenta os resultados das políticas públicas do Brasil no combate à fome e a pobreza, usadas como exemplo pela ONU.
Helen: Por telefone, o jornalista Eduardo Biagini conversou com a ministra para saber mais detalhes dessas políticas públicas.
Repórter Eduardo Biagini: Ministra, a sua participação hoje tem a ver com o fato da ONU citar o Brasil como um exemplo de combate à fome é a pobreza, um modelo que serve de inspiração para outros países?
Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello: Nos últimos 15 anos o Brasil foi um dos países que maio avançou no cumprimento das metas dos objetivos do desenvolvimento do milênio, que era o que? Como reduzir a pobreza, como reduzir a mortalidade infantil. E o Brasil foi um dos países em desenvolvimento que vai conseguiu avançar. Então serviu muito de inspiração dos ODNs. Hoje a gente terminou os ODNs, apresentou nossos resultados e estamos agora falando das metas para os próximos 30 anos. E mais uma vez o Brasil é referência, é um exemplo, por quê? Porque a maior parte das nossas ações são ações onde a gente trata de forma integrada as políticas públicas. O ideal é a gente não trabalhar só com renda, não ser só o Bolsa Família, é um conjunto de ações.
Repórter Eduardo Biagini: E ministra, o que os outros países falam sobre o modelo brasileiro, é um modelo que ele pode ser utilizado na realidade de cada país?
Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello: Lógico que nenhuma política pode ser copiada, ser implementada idêntica num país ou no outro, mas ela serve muito de inspiração, o Bolsa Família, o programa de cisternas, que a gente tem também dado, feito cooperação, dado assessoria para alguns países. Um outro exemplo que é muito usado do Brasil é o PNAE, que o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que usa, compra da agricultura familiar, portanto, compra uma comida que é saudável, a criança não fica comendo somente aquelas multi mistura ou coisa, bolacha. Não, a criança come arroz, feijão, fruta, verdura, carne. Agora, o que o Brasil tem a dizer que é muito importante? São milhões de pessoas e, portanto, os programas têm que ter escala, tem que ser para garantir que chegue às pessoas e tem impacto, e para isso tem que ter prioridade, liderança política, e foi isso que o para conseguiu fazer, dizer: Nossa prioridade é a agenda social.
Luciano: Você ouviu a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, sobre os resultados das políticas públicas do Brasil no combate à fome e a pobreza, usadas pelo exemplo pela ONU.
Helen: E se as metas da ONU ajudaram o Brasil acabar com a fome no mundo, a pobreza foi reduzida pela metade e 43 milhões de crianças tiveram acesso à escola.
Luciano: Mas se mundo avançou a partir daí, por que parar agora?
Helen: Essa é a pergunta das Nações Unidas aos mais de 190 países que devem assinar os novos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Luciano: Ao todo são 17 metas, entre elas, promover uma agricultura sustentável, o trabalho decente e incentivar novas tecnologias para reduzir o desperdício e combater as mudanças do clima.
Helen: O prazo é 2030 e o Brasil já tem até exemplos de que é possível incentivar essa sustentabilidade.
Repórter Ana Gabriela Sales: O chuveiro elétrico é considerado um dos principais vilões da conta de luz. Mas na casa da pensionista Alzira Andrade a água quentinha não custa nada no fim do mês. Isso por causa do sistema de aquecimento solar que já veio acoplado às moradias do Minha Casa Minha Vida, entregues para Alzira e outras 50 família em Corumbá, Goiás. O resultado é uma economia de até 30%.
Pensionista - Alzira Andrade: Minha luz veio R$ 26,67 e desse mês agora não teve o gasto para eles entregar meu telão no momento.
Repórter Ana Gabriela Sales: Além de vantagens para o bolso, o novo sistema de aquecimento não polui e é obrigatório em todas as unidades da segunda fase do Minha Casa Minha Vida, e garantir o acesso à energia barata, confiável e sustentável é um dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável que vão ser aprovados pelas Nações Unidas de olho na sustentabilidade econômica e ambiental, como explica o assessor sênior do programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, PNUD, no Brasil, Haroldo Machado Filho.
Assessor sênior do PNUD no Brasil, Haroldo Machado Filho: Agora a agenda é muito mais ampla e muito mais ambiciosa, ela envolve outras temáticas e o balanço entre as dimensões social, econômica e ambiental. Além disso, o foco não é apenas aqueles um bilhões de pessoas que vivia na pobreza extrema em 2000, mas o foco agora são todos os habitantes do planeta, ou seja, sete bilhões de pessoas.
Repórter Ana Gabriela Sales: O Brasil participou da concepção dos novos objetivos e, de acordo com Jeferson Miola, assessor da secretaria geral da presidência da República, o país ainda terá um papel de protagonismo nas escolhas que podem tornar o planeta mais sustentável.
Jeferson Miola - assessor da secretaria geral da presidência da República: O Brasil tem uma compreensão de que esta é uma agenda de direitos e de desenvolvimento, é uma agenda que conecta o Brasil com o século XXI e os desafios que nós temos de responder a demandas sociais cada vez mais complexo, sobretudo em termos de mobilidade urbana, de preservação ambiental, de redução da temperatura planetária, etc.
Repórter Ana Gabriela Sales: Ao todo, 169 metas dos chamados ODC, objetivos de desenvolvimento sustentável, devem nortear os países nos próximos 15 anos. Reportagem, Ana Gabriela Sales.
Luciano: E por falar em metas de sustentabilidade, o Brasil já vem trabalhando para reduzir o desmatamento em todos os biomas, da Amazônia ao serrado, no centro do país, a caatinga, no nordeste, e os pampas gaúchos.
Helen: Esse é o sétimo objetivo de desenvolvimento do milênio.
Luciano: A meta também inclui melhorias no acesso à água potável e ao saneamento básico. E olha, foi cumprida em 2012.
Helen: A porcentagem de pessoas sem acesso à água e ao esgotamento sanitário caiu para menos da metade do nível de 1990.
Repórter Sumaia Vilela: A Amazônia é a maior reserva de biodiversidade de mundo, floresta que atrai além de admiração pela natureza, o interesse de madeireiros. Em 2004 foram desmatados 27 mil quilômetros quadrados da Amazônia. Mas com a ajuda da tecnologia esse número caiu. O desmatamento anual foi reduzido para cinco mil quilômetros quadrados. O Ibama usa um satélite para monitorar a floresta. Ele tira fotos aéreas que são avaliadas pelos técnicos. De acordo com o diretor de proteção ambiental do IBAMA, Luciano Evaristo, a fiscalização ficou mais ágil e o investimento permitiu enfrentar novos métodos criados pelos criminosos.
Diretor de proteção ambiental do IBAMA - Luciano Evaristo: Com os investimentos que foram feitos no monitoramento e, em contrapartida, a fiscalização também teve que se adequar para esses novos tempos, e esse conjunto de investimentos que o Governo Federal, proporcionou com que a gente arrancasse dos quase 30 mil quilômetros quadrados de desmatamento anual para uma tacha aí na casa dos cinco mil que, se descontado o desmatamento legal que esteja ocorrendo na Amazônia, você está muito próximo de um desmatamento ilegal zero.
Repórter Sumaia Vilela: E do norte do país vamos ao centro oeste brasileiro, especificamente o parque nacional de Brasília, Distrito Federal. Ele foi criado em 1961 para proteger rios fornecedores de água potável à capital federal. Assim como a queda do desmatamento na Amazônia, as unidades de conservação contribuíram para o desempenho do Brasil do cumprimento do objetivo de desenvolvimento do milênio para garantir a sustentabilidade ambiental no mundo. Outras metas que precisam ser atingidas para o cumprimento do objetivo do milênio são a ampliação do saneamento básico e a melhoria das condições de vida em áreas urbanas. Ieva Lazareviciute, oficial do programa do PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, destaca a melhoria do saneamento no país.
Ieva Lazareviciute - oficial do programa do PNUD: O Governo Federal disponibilizou alguns financiamentos e também exigiu que os municípios desenvolvessem planos, planos municipais de saneamento, de resíduos sólidos, que implementassem esses planos e se responsabilizassem pelo avanço.
Repórter Sumaia Vilela: De acordo com as Nações Unidas, em 2012 o percentual de pessoas sem acesso à água e ao esgotamento sanetário no Brasil já estava abaixo da metade do nível de 1990. Reportagem, Sumaia Vilela.
Luciano: E presidente Dilma Rousseff falou agora a pouco nos Estados Unidos sobre os avanços do Brasil na área do meio ambiente. Vamos ouvir.
Presidenta Dilma Rousseff: É bom a gente lembrar que nós somos um país muito especial nessa área, nós reduzimos 82% do desmatamento, nós temos um matriz enérgica que tem hidrelétrica, solar, eólica, biomassa. Nós temos, somos um país que, no mínimo, no mínimo, todo automóvel dirigido pela senhora, pelos senhores e a senhora, usa o quê? Etanol.
Luciano: Sete e quinze.
Helen: Depois de quase 80 dias de greve, o atendimento nas agências do INSS deve voltar ao normal nos próximos dias.
Luciano: Se você quer saber quais agências já estão funcionando o melhor a fazer é ligar para a central de atendimento do instituto para não perder a viagem. É o que afirma a presidenta do INNS, Elisete Berchiol.
Presidente do INSS- Elisete Berchiol: O INSS orienta seus segurados a ligarem para o 135 antes de se deslocarem até uma agência do INSS na próxima semana, devido ao indicativo que a greve dos servidores deve acabar já no meio da semana que vem. Então, as pessoas que precisam buscar o atendimento liguem no 135 porque a ligação é gratuita de telefone fixo e do celular tem o custo de uma ligação local. É das 07 às 22 horas que funciona o 135. E o INSS usou todos os esforços para que seja retomado o atendimento o mais rápido possível e conta com a população para aguardar ainda que o reestabelecimento do atendimento seja normalizado.
Helen: Então, repetindo o número da central da Previdência. É o 135.
Luciano: Os anos 70 foram marcados por na América Latina por uma série de golpes à democracia que levaram governos militares ao poder.
Helen: Foi nessa época que governos da Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia e Brasil se uniram para combater aqueles que lutavam contra as ditaduras.
Luciano: Nascia então a operação Condor, assim chamada em lembrança a espécie de abutre que sobrevoa a região dos Andes.
Helen: E para lembrar os 40 anos desse episódio foi organizado um encontro internacional aqui, em Brasília.
Repórter Luana Karen: A operação Condor começou em 1975, mas foi três anos depois que aconteceu aqui no Brasil um dos episódios mais conhecidos envolvendo o caso. A história se passou em Porto Alegre e envolvia a prisão de Lilian Celiberti e Universinto Diaz, perseguidos pelo governo uruguaio. Uma ligação anônima levou o jornalista brasileiro Luiz Cláudio Cunha a uma armadilha montada para capturar membros do grupo do casal.
Jornalista - Luiz Cláudio Cunha: Eu não devia estar ali, não era para ser um brasileiro e muito menos um jornalista. Isso provocou uma tremendo desconexão entre eles, eles foram obrigados a levantar aquela operação, que era uma operação ilegal, nos liberam, e nós começamos o processo de denúncia que transformou o episódio do sequestro dos uruguaios no primeiro fiasco internacional da Operação Condor.
Repórter Luana Karen: Para lembrar os 40 anos da operação, representantes do governo, da sociedade civil e vítimas de regimes ditatorias dos países do Mercosul se reuniram em Brasília. Para o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abraão, é fundamental fazer o resgate histórico da Operação Condor.
Presidente da Comissão de Anistia - Paulo Abraão: É uma abertura para que esse processo de integração regional desemboque numa construção de uma identidade entre os nossos povos.
Repórter Luana Karen: Para a presidenta da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, Eugênia Augusta Gonzaga, é preciso resgatar o passado para evitar que ele se perpetue.
Presidenta da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos - Eugênia Augusta Gonzaga: É a tortura presente ainda nas polícias, nos setores policiais, é o desaparecimento de pessoas assim como ocorria no período da ditadura.
Repórter Luana Karen: Durante o seminário foram propostas medidas a serem adotadas pelos países do Mercosul para combater violações aos direitos humanos na região. As sugestões vão ser levadas ao órgão que reúne as autoridades em direito humanos do Mercosul. Com colaboração de Sumaia Vilela, reportagem, Luana Karen.
Luciano: O estado do Mato Grosso do Sul já se prepara, ou já prepara a sua etapa no revezamento da tocha olímpica, que vai passar por todos os estados e pelo Distrito Federal antes da abertura dos jogos Rio 2016.
Repórter Rafael Gasparoto: O ministro do Esporte, George Hilton, reuniu-se com o governador do Mato Grosso do Sul e com os prefeitos das nove cidades do estado por onde a tocha vai passar. O ministro George Hilton comenta quais são as expectativas para o evento.
Ministro do Esporte, George Hilton: A gente quer que as escolas através dos seus professores reúnam todos os alunos nesse dia. É preciso parar a cidade porque é um momento histórico, um momento que certamente que vai marcar geração de muitas crianças, de muitos atletas, e a gente espera sim uma grande festa com entusiasmo, com uma grande celebração e que vai marcar aí uma geração através dos jogos olímpicos e paraolímpicos.
Repórter Rafael Gasparoto: O acendimento da pira olímpica com a tocha é um dos destaques da cerimônia de abertura dos jogos olímpicos. Antes de chegar ao Rio de Janeiro, em agosto de 2016, a tocha olímpica vai ser conduzida por mais de 12 mil pessoas em 303 cidades de todos os estados brasileiros. Reportagem, Rafael Gasparoto.
Helen: Tiro, arremesso de granada, natação com obstáculos, paraquedismo. Modalidades esportistas bem diferentes do que a gente está acostumada.
Luciano: Não para os militares. Essas são apenas algumas das 24 modalidades que fazem parte dos jogos mundiais militares, que também incluiu atividades como atletismo, boxe, basquete e futebol.
Helen: E a maior delegação militar brasileira já partiu para a República da Coreia. Eles vão representar o país na 6ª edição dos jogos, que começam na semana que vem.
Repórter Leandro Alarcon: Todos os dias a rotina do terceiro sargento da Aeronáutica, Bernardo Oliveira, que é atleta e compete no arco e flecha, tem sido treinar. Em média, ele dá 400 tiros por dia. O alvo fica a 70 metros de distância, treinamento de campeão, o que não falta no currículo são grandes conquistas.
Terceiro sargento da Aeronáutica - Bernardo Oliveira: A mais recente foi um bronze nos jogos Pan-americano de Toronto, e essa daí foi, teve um gosto muito especial para a gente, porque o Brasil não ganhava medalha em Pan no tiro com arco há 32 anos, então a gente acabou com esse jejum aí e foi alívio muito grande.
Repórter Leandro Alarcon: Agora, o próximo desafio do atleta são os Jogos Mundiais Militares, que vão acontecer na Coreia do Sul. Além da pontaria do Bernardo, a delegação brasileira nos jogos mundiais militares vai contar também com o talento de outros 285 atletas, homens e mulheres. É a maior delegação estrangeira nos jogos. O Brigadeiro Carlos Amaral, chefe da delegação brasileira, lembra que o Brasil está visado pelas outras delegações. Isso, porque o país ficou em primeiro lugar no ranking de medalhas dos últimos jogos.
Brigadeiro Carlos Amaral - chefe da delegação brasileira: Como essa receita de sucesso foi aplicada no Brasil o que foi feito e certamente outros países estão buscando se inspirar nesse modelo aí, que é o programa de atleta de alto rendimento, uma cooperação com o Ministério do Esporte, enfim, para melhorar essa representatividade e desenvolver.
Repórter Leandro Alarcon: A abertura dos jogos mundiais militares acontece no dia 02 de outubro. A competição vai até o dia 11 do mesmo mês. Reportagem, Leandro Alarcon.
Luciano: Sete e vinte e dois.
Helen: A temporada cultural Primavera dos Museus está chegando ao fim.
Luciano: Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus, vai até domingo, dia 27, mas até lá o público pode conferir uma programação variada sobre a memória indígena.
Repórter Carolina Rocha: Os alunos do sexto e sétimo ano começaram o dia animados com a atividade proposta pela diretora.
Alunos: Bom dia!
Repórter Carolina Rocha: A escola fica na cidade de Belford Roxo, no estado do Rio de Janeiro, e é vizinha do Instituto de Arqueologia Brasileira. O tema da visita foi a cultura indígena. Para entrar no clima, os estudantes tiveram os rostos pintados. Depois foi a hora de conhecer alguns dos ritmos indígenas. O som característico das maracas levou a turma toda a ensaiar passos de danças típicas. Além de dançar em roda, João Vitor do Nascimento, de 12 anos, aprendeu para que o instrumento é utilizado.
João Vitor do Nascimento - aluno: Para tocar música, tem o toque de chamar para almoçar, chamar para reuniões, essas coisas assim.
Repórter Carolina Rocha: Luciano da Silva, de 12 anos, diz o que achou mais interessante.
Luciano da Silva - aluno: Que os índios usavam instrumento para cozinhar e comia só peixe, não inventaram cobertores e eles faziam fogo para esquentar eles.
Repórter Carolina Rocha: A arqueóloga do instituto, Jandira Neto, explica que participar da primavera dos museus é uma maneira de despertar os jovens para a proteção da sociedade indígena.
Arqueóloga - Jandira Neto: É importante, até para que se tenha mais respeito também por esse povo que está lutando aí há 500 anos para manter-se vivo dentro desse país, manter a sua história, suas tradições e mostrar para a gente que eles são uma sociedade viável.
Repórter Carolina Rocha: Existem hoje mais de 200 povos indígenas no Brasil de línguas e culturas diversas que estão sendo divulgadas durante a 9ª edição da Primavera dos Museus. Reportagem, Carolina Rocha.
Helen: Se você quiser saber sobre a programação acesse a página na internet, www.museus.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Helen: Preservar e recuperado o meio ambiente. Presidentes de 193 países se reúnem para firmar compromisso de metas da ONU para os próximos 15 anos.
Luciano: Brasil é liderança na discussão. Nas Nações Unidas presidenta Dilma Rousseff vai anunciar metas ambiciosas para o combate às mudanças do clima.
Helen: E no especial de hoje, as ações de combate ao desmatamento e acesso à água e saneamento básico para atender a mais um objetivo do milênio.
Luciano: INSS orienta segurados a ligarem na central de atendimento antes de se dirigir às agências da Previdência.
Helen: Este foi noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Helen: Quer saber mais sobre os serviços e informações do Governo Federal? Acesso www.brasil.gov.br.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até segunda.