25/11/2013 - A Voz do Brasil

Caiu o número de cidadãos sem moradia adequada no país. Entre 2007 e 2012, quase 350 mil famílias deixaram habitações precárias ou com outros problemas. Os dados são da pesquisa sobre déficit habitacional divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Foi anunciada hoje a criação de um grupo de trabalho para examinar as causas de evasão escolar no Brasil. Um diagnóstico será feito para identificar os motivos e apontar soluções. Em 2012, a taxa de abandono escolar atingiu cerca de 24%. Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais vai promover a educação escolar indígena desde o ensino básico até o superior. A proposta foi lançada hoje pelo Ministério da Educação. A primeira etapa do programa vai beneficiar 22 territórios brasileiros em quatro regiões do país. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

25/11/2013 - A Voz do Brasil

Caiu o número de cidadãos sem moradia adequada no país. Entre 2007 e 2012, quase 350 mil famílias deixaram habitações precárias ou com outros problemas. Os dados são da pesquisa sobre déficit habitacional divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Foi anunciada hoje a criação de um grupo de trabalho para examinar as causas de evasão escolar no Brasil. Um diagnóstico será feito para identificar os motivos e apontar soluções. Em 2012, a taxa de abandono escolar atingiu cerca de 24%. Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais vai promover a educação escolar indígena desde o ensino básico até o superior. A proposta foi lançada hoje pelo Ministério da Educação. A primeira etapa do programa vai beneficiar 22 territórios brasileiros em quatro regiões do país. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentadora Kátia Sartório: Diminui o número de cidadãos sem moradia adequada no Brasil.

Apresentador Luciano Seixas: Um bilhão de reais vão ser investidos até o final do ano que vem na capacitação de professores do Ensino Médio.

Kátia: Grupo de trabalho vai examinar por que os alunos abandonam a escola.

Luciano: Segunda-feira, 25 de novembro de 2013.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora, em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Entre 2007 e 2012, quase 350 mil famílias deixaram de morar em habitações precárias, em locais onde o valor do aluguel era caro ou em casas onde vivem outras famílias.

Luciano: Os dados fazem parte da pesquisa sobre o déficit habitacional, divulgada hoje, pelo Ipea, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O estudo considera as informações coletadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2012. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, o déficit habitacional era de 10%, em 2010, e passou para 8,53%, em 2012. Isso significa que quase 350 mil famílias se mudaram ou melhoraram as condições do domicílio. Quatro situações caracterizam o déficit habitacional: moradias precárias, famílias que vivem por necessidade na mesma casa com outras famílias, residências com mais de três habitantes por cômodo e famílias que comprometem mais de 30% da renda com aluguel. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, fornece informações para o desenvolvimento de programas habitacionais, como é o caso do Minha Casa, Minha Vida, que beneficia especialmente famílias de baixa renda. Desde a criação do programa, em 2009, foram construídas 1,4 milhão de casas e mais de 2 milhões de unidades habitacionais foram contratadas. Até o final deste ano, ainda serão contratadas outras 750 mil casas. A expectativa do técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Vicente Lima Neto, é de que o Minha Casa, Minha Vida impulsione a redução do déficit habitacional.

Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea - Vicente Lima Neto: Se eu pegar o principal programa do governo hoje, o Minha Casa, Minha Vida, eu tenho muitas unidades ainda para seres entregues. Algumas pessoas já receberam a moradia, mas um percentual grande também não recebeu, que o programa está em execução. Então, como está em execução, a gente observa que, num curto espaço de tempo, um percentual grande de famílias vão receber a sua casa.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): A maior parte do déficit brasileiro por habitação é urbano: 85% das famílias que precisam de novas casas moram nas cidades, e 15% em zonas rurais. O estado com maior demanda por novas casas é São Paulo, com déficit de 1,120 milhão de casas. De Brasília, Isabela Azevedo.

Kátia: Foi anunciada hoje a criação de um grupo de trabalho que vai examinar as causas da evasão escolar aqui no Brasil.

Luciano: A ideia é que seja feito um diagnóstico para identificar os motivos do problema e apontar saídas, como monitorias e reforço escolar.

Kátia: O prazo para conclusão do levantamento é de 120 dias.

Luciano: No ano passado, a taxa de abandono escolar atingiu cerca de 24%.

Kátia: Falando em educação, Luciano, promover a educação escolar indígena no país e a educação básica até o Ensino Superior. Essa é a proposta do Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais, lançado hoje pelo Ministério da Educação.

Luciano: Pelo programa, as instituições de ensino vão receber apoio técnico e financeiro para que possam levar conhecimento às comunidades indígenas, respeitando as realidades culturais, ambientais e linguísticas de cada grupo.

Kátia: Na primeira etapa do programa, 22 territórios indígenas, localizados nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, vão ser beneficiados.

Luciano: A responsabilidade de cuidar das escolas, da merenda escolar e da contratação dos professores é dos estados e municípios. Já o governo federal vai construir e reformar escolas indígenas, licitar lanchas para o transporte de alunos e produzir os materiais didáticos, como explica o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Nós vamos ajudar na formação dos professores, na produção do material pedagógico didático, nos kits pedagógicos que nós vamos encaminhar para a formação especificamente da alfabetização na língua indígena e, depois, e/ou no português, sempre trabalhando uma língua prioritária. Então, é um trabalho de articular esses territórios, essas culturas, para a gente investir mais na educação, que é o melhor caminho, que é muito importante para a cultura do país essa pluralidade, essa diversidade.

Kátia: Em todo o país, são mais de 2800 escolas indígenas, com cerca de 205 mil alunos e 12 mil professores.

Luciano: A expectativa do Ministério da Educação é de que, até 2016, o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais chegue a outros 21 territórios indígenas.

Kátia: E, até o final do ano que vem, o governo federal vai investir R$ 1 bilhão na capacitação de quase 500 mil professores.

Luciano: É o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Kátia. Nele, cada professor vai receber uma bolsa de R$ 200,00 para participar dos cursos de formação continuada.

Kátia: Além disso, Luciano, o Ministério da Educação anunciou que, a partir de amanhã, escolas e alunos vão saber em que áreas precisam melhorar as notas que tiveram no Exame Nacional do Ensino Médio do ano passado. Quem tem mais informações ao vivo, aqui no estúdio, com a gente, é a repórter Carolina Becker. Boa noite, Carolina.

Repórter Carolina Becker (ao vivo): Boa noite, Kátia. A partir de fevereiro do ano que vem, professores do Ensino Médio da rede pública vão receber uma bolsa no valor de R$ 200,00 e devem dedicar no mínimo 1/3 da jornada de trabalho para as atividades de capacitação. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a ideia é discutir o currículo do Ensino Médio e valorizar a formação do professor da rede pública.

Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: A escola vai ter uma boa análise, vai ter a média geral, mas a média esconde muita coisa. Então, ela precisa ter o desempenho de cada aluno. Então, ela vai saber exatamente como se distribuíram as notas dos seus alunos para ela poder fazer uma boa avaliação pedagógica, que é o que nos interessa.

Repórter Carolina Becker (ao vivo): E, também, nesta segunda-feira, foram divulgadas as médias do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem 2012, das redes de ensino pública e privada. Amanhã, na terça-feira, as escolas poderão consultar as taxas de participação e desempenho dos alunos por área de conhecimento. Os estudantes vão poder acessar os resultados individuais, médias por competência e entender como o cálculo das notas é feito. Segundo o ministro Aloizio Mercadante, é a primeira vez que escolas e estudantes terão um diagnóstico completo do desempenho dos alunos por área de conhecimento.

Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Não há processo educativo sem a mediação do professor. Nós queremos valorizar o professor e investir na formação do professor. Esse é o objetivo central desse programa.

Repórter Carolina Becker (ao vivo): E os estudantes que vão fazer as próximas provas do Enem contam com uma nova ferramenta, em que podem fazer simulados, um plano de estudos específicos com videoaulas. Mais informações em www.inep.gov.br. Kátia.

Kátia: Obrigada, Carolina Becker, pela participação, ao vivo, na Voz do Brasil.

Luciano: Sete e oito, no horário brasileiro de verão.

Kátia: Hoje é celebrado o Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher.

Luciano: E o 25 de novembro marca também o início da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher foi comemorado com o atendimento itinerante em oito estados mais o Distrito Federal. A ação está acontecendo simultaneamente em Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. Hoje, no Distrito Federal, uma das unidades foi até o Pipiripau, núcleo rural de Planaltina, região próxima a Brasília. A dona de casa Ana Meire Machado, moradora da área rural de Pipiripau, foi até a unidade móvel buscar atendimento psicológico para a filha de 15 anos, que há cinco meses parou de estudar por causa de uma gravidez psicológica.

Dona de Casa - Ana Meire Machado: Hoje é fácil para conseguir o atendimento com psicólogo, na rede pública. É muito difícil para nós se deslocar daqui para a cidade. Vindo aqui fica tudo mais fácil.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Para levar direitos às mulheres do campo e da floresta, 54 unidades móveis serão disponibilizadas, em todo o país, até o final do ano. Os ônibus, que possuem duas salas de atendimento e estão preparados para circular em áreas de difícil acesso, já estão atuando em oito estados mais o Distrito Federal. As unidades móveis vão fazer incursões em locais como assentamentos, núcleos rurais e comunidades quilombolas. A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse que, além das unidades móveis, as mulheres ribeirinhas vão ganhar um instrumento a mais no combate à violência.

Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci: Nós lançaríamos agora barcos para enfrentamento à violência contra as mulheres da população ribeirinha. Nós lançaremos um em cada estado do Norte e estamos já em parceria com a Caixa Econômica de trabalharmos juntos no barco da Caixa.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Os serviços de atendimento à mulher seguem até o dia 10 de dezembro, em áreas rurais, durante os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. Mais informações na página da Secretaria das Políticas para as Mulheres, em www.spm.gov.br. De Brasília, Cleide Lopes.

Kátia: Aposentados e pensionistas da Previdência Social começaram a receber hoje a segunda parcela do 13º salário.

Luciano: Mais de R$ 13,1 bilhões vão ser depositados para 26,6 milhões de beneficiários que têm direito à gratificação.

Kátia: Os valores vão ser creditados junto com o benefício de novembro.

Luciano: Para o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, a segunda parcela do 13º ajuda a movimentar a economia dos municípios brasileiros.

Ministro da Previdência Social - Garibaldi Alves Filho: Esse dinheiro vai estar nas mãos dessas pessoas, segurados, aposentados, e que irão certamente fazer o melhor uso disso junto ao comércio, junto às atividades de lazer, e isso realmente vai incrementar a economia de cada município.

>> “Café com a Presidenta”.

Kátia: O programa semanal de rádio “Café com a Presidenta” desta segunda-feira destacou a construção de creches para melhorar o desenvolvimento das crianças, garantir a saída da pobreza e melhorar a educação no país.
Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): A presidenta Dilma Rousseff informou que a meta do governo é construir 6 mil creches em todo o país.

Presidenta Dilma Rousseff: De 2011 para cá, nós já contratamos a construção de mais de 4.700 creches e quase 2 mil estão em obras ou já foram entregues. Além dessas creches, nós vamos contratar outras 1950 creches até o final do ano que vem. E tem mais: outras 1609 creches, que foram contratadas no governo do presidente Lula, estão sendo pagas e construídas agora, no meu governo. Veja que são muitas creches para atender as nossas crianças, e nós já inauguramos 1235 creches no Brasil inteiro.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): Dilma Rousseff destacou também a importância das creches para o enfrentamento das desigualdades no Brasil.

Presidenta Dilma Rousseff: A creche é um instrumento importantíssimo para combater as desigualdades, dando a todas as crianças do nosso país as mesmas oportunidades de se desenvolverem, tendo acesso à educação de qualidade. Toda criança, em especial as crianças das famílias mais pobres, têm o direito de frequentar uma creche. Lá, essa criança vai receber os estímulos necessários para o seu desenvolvimento.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): A presidenta explicou que o acesso à educação desde cedo garante um melhor desenvolvimento da criança.

Presidenta Dilma Rousseff: Estudos recentes comprovam que toda criança que, desde pequena é estimulada e despertada, que tem acesso a brinquedos, jogos, livros, num ambiente acolhedor, com boa alimentação e cuidados adequados, tratada com respeito, essa criança vai se desenvolver mais e muito melhor.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): A presidenta lembrou ainda que os recursos do pré-sal vão ser destinados para a educação. De Brasília, Rosamélia de Abreu.

Luciano: Para ver e ouvir a íntegra do “Café com a Presidenta” de hoje, inclusive com a versão em LIBRAS, acesse agora nosso Twitter.

Kátia: Estamos colocando, nesse momento, o link para o vídeo do programa: twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: Estimular na escola os debates sobre como transformar o Brasil num país mais sustentável para as futuras gerações, além de fortalecer o ensino da educação ambiental.

Kátia: Essas são algumas propostas da 4ª Conferência Infanto-Juvenil, que está em Brasília, reunindo, até quinta-feira, estudantes de todo o país.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A 4ª Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente tem o objetivo de levar às escolas a participar na construção de políticas públicas e de fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino. A estudante de 14 anos, Rita Maria Ricci, de São Paulo, explica que a mobilização é por um Brasil melhor e mais sustentável.

Estudante - Rita Maria Ricci: A gente está vivendo numa fase do Brasil de tantas oportunidades, um Brasil tão bom, comparado com antigamente, e por que é que a gente não vai cuidar, por que a gente não vai valorizar ele? Porque, depois, ele acaba, e as futuras gerações, como que elas vão ficar?

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A dinâmica do encontro envolve também atividades em grupo. Bárbara Velasquez é uma das coordenadoras de oficinas. Ela explica como os jovens se expressam sobre questões ambientais por meio do teatro.

Entrevistada - Bárbara Velasquez: Você consegue trazer o raciocínio das pessoas para algum momento, para alguma situação, às vezes o consumo indevido de alimento dentro da escola ou descarte irregular de lixo. Dentro do teatro você pode estar trabalhando essas questões.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Os estudantes também compartilham experiências sobre o que fizeram para transformar a escola em um espaço sustentável. José Vitor, de 13 anos, de Sergipe, criou com os amigos de turma um projeto de fonte alternativa de energia, que utiliza a bicicleta, e não vê a hora de chegar a vez de contar para a galera do encontro.

Estudante - José Vitor: Nós pegamos uma bicicleta normal de academia, fizemos algumas adaptações nela, instalando um pequeno motor e anexando a ela uma bateria, que seria onde nós armazenaríamos energia para usar durante a noite. Nesse caso, nós pedalamos nela durante o dia. Inclusive, várias mães lá da escola vão lá para fazer exercício e aproveitam e geram energia para a própria escola.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A secretária de Educação Continuada, de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Macaé Evaristo, explicou que um dos desafios dos jovens que participam do encontro é descobrir como criar escolas sustentáveis. Segundo a secretária, a expectativa é grande.

Secretária de Educação Continuada, de Alfabetização, Diversidades e Inclusão do Ministério da Educação - Macaé Evaristo: Nós queremos avançar com o projeto de escolas sustentáveis, e esperamos que essa Conferência possa trazer, a partir da experiência das escolas, diretrizes, orientações, para que nós possamos cada vez mais envolver todas as escolas brasileiras no debate da sustentabilidade, do envolvimento com as suas comunidades para construir a qualidade de vida, um país melhor para todos nós.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, cuidar do meio ambiente é cuidar do futuro, e o futuro são os jovens.

Secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente - Francisco Gaetani: O debate sobre o meio ambiente é o debate do futuro, e é o futuro dessa turma, dessa moçada, e eles já estão se apropriando dessa realidade, desse debate, do jeito deles.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A 4ª Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente termina na próxima quinta-feira e é promovida pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação. De Brasília, Mara Kenupp.

Kátia: Sete e dezoito, no horário brasileiro de verão.

Luciano: Famílias em situação de vulnerabilidade social que recebem o Bolsa-Família são incentivadas a buscar cursos de capacitação para ter mais oportunidade no mercado de trabalho.

Kátia: Quem mora no campo, Luciano, pode aprender novas técnicas e aumentar a produção por meio da Assistência Técnica e Extensão Rural, Ater.

Luciano: Já para quem quer aprender uma nova provisão, Kátia, ou se especializar, pode escolher um dos mais de 500 cursos do Pronatec Brasil Sem Miséria.

Kátia: Em Osasco, São Paulo, o repórter Leonardo Meira foi conhecer a história de duas mulheres que participam do curso de... de cursos do programa. É o que você confere agora, na última reportagem da série Bolsa-Família, 10 anos.

Repórter Leonardo Meira: Moradora de Osasco, na Grande São Paulo, Tereza Rosa dos Santos recebe o Bolsa-Família desde 2010. Além de trabalhar como cabeleireira, Tereza se inscreveu no curso de costura do Pronatec Brasil Sem Miséria, destinado a integrantes do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Tereza conta que esta foi a realização de um sonho de infância.

Beneficiária do Bolsa-Família - Tereza Rosa dos Santos: Desde os meus 12 anos de idade que eu tinha vontade de costurar. Aí, quando eu vi o programa Pronatec com o Senac um curso grátis, eu falei: “Essa é a minha oportunidade”. Eu estou amando.

Repórter Leonardo Meira: Outra beneficiária do Bolsa-Família, Terezinha da Silva Ramos, também fez aulas de costura. Para ela, que trabalha como diarista e cozinheira, aprender uma nova profissão é também oportunidade de aumentar a renda da família.

Beneficiária do Bolsa-Família - Terezinha da Silva Ramos: Eu já trabalhei no ramo da costura. Não era profissionalizada, mas já trabalhava. E sempre quis fazer um curso profissionalizante, só que eu não podia pagar, porque é um curso muito caro. Eu acho legal a pessoa que faz o curso, se profissionaliza, adquire uma renda suficiente e sai fora do Bolsa-Família, porque não necessita mais, então passa para outra pessoa que necessita.

Repórter Leonardo Meira: Pensando em crescer profissionalmente, Tereza e Terezinha recebem orientações de uma incubadora, organização que estimula o desenvolvimento de micro e pequenas empresas. A técnica de Incubação, Maria Nelcélia dos Santos, explica por que é importante que os micro e pequenos empresários sejam orientados.

Técnica de Incubação - Maria Nelcélia dos Santos: As mulheres são preparadas, através de um curso de costureira. Então, entra a incubadora, no sentido de estar apresentando para elas esse universo, que não é só a máquina de costura. Se ela produz bolsas, por exemplo, né, quanto de material que vai investir, quantas bolsas vai conseguir produzir por dia, por semana, por mês, para a gente poder visualizar uma renda que elas vão tirar, para elas poderem ser independentes.
Repórter Leonardo Meira: Sessenta e seis por cento das inscrições do Pronatec Brasil Sem Miséria foram feitas por mulheres. Em todo o país, são mais de 500 cursos ofertados à população e cerca de 800 mil matrículas, como explica o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Luís Henrique Paiva.

Secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Luiz Henrique Paiva: Existe uma variedade muito grande de cursos para que ele seja adaptado às necessidades econômicas da região. São cursos de 200 horas, são cursos de formação inicial e continuado, ou seja, a pessoa pode fazer um, depois fazer o outro e ir se aperfeiçoando. Certamente terá impacto na vida dessas famílias.

Repórter Leonardo Meira: E, se quem faz os cursos do Pronatec Brasil Sem Miséria aprende uma nova profissão, quem mora no campo conta com assistência técnica especializada para aumentar a produção agrícola. É o que conta, de Brasília, a repórter Graziela Mendonça.

Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): Tirar o sustento da terra. Esse é o sonho de 16 mulheres do grupo Raízes da Terra, criado há mais de dez anos por produtoras do Assentamento Chapadinha, no Distrito Federal. Por meio da assistência técnica rural, as famílias assentadas receberam orientações sobre como cultivar hortaliças orgânicas, que são produzidas sem o uso de agrotóxico e também equipamentos para trabalhar, como caixas d'água, telas e mangueiras. E as novas práticas deram resultado. Lindaci dos Santos vende parte da produção para o PAA, Programa de Aquisição de Alimentos do governo federal, que leva os produtos para escolas e creches, por exemplo.

Entrevistada - Lindaci dos Santos: Esse projeto que veio para a gente ajuda a gente demais da conta. Logo nas primeiras entregas que eu fui levar para o PAA, eu consegui fazer a meta, né, e a gente estamos levando para a feira. No final disso tudo, que eu não estou trabalhando mais fora e também não estou passando dificuldade na minha casa sobre alimentos, essas coisas, para as minhas netas, que moram comigo.

Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): O Grupo Raízes da Terra faz parte de uma população muito maior: a de pessoas que vivem no campo e vêm conseguindo melhorar de vida, graças a ações ligadas ao Bolsa-Família. É o que explica o secretário extraordinário para a Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tiago Falcão.

Secretário extraordinário para a Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tiago Falcão: As 240 mil famílias extremamente pobres do Brasil estão recebendo assistência técnica no campo, estão recebendo recursos adicionais para fomento, ou seja, para aplicar no seu processo produtivo, e aí a gente procura também incluir as ações de água e energia elétrica para que as famílias que ainda não têm acesso à água e energia possam acessar por aí.

Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): A Assistência Técnica e Extensão Rural, Ater, é voltada a pessoas em situação de vulnerabilidade social, como famílias do semiárido, assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas e ribeirinhos. Para receber orientações e investimentos, os grupos interessados devem ser selecionados por meio de chamada pública. Mais informações em www.mds.gov.br. De Brasília, Graziela Mendonça.

Luciano: E, falando em Bolsa-Família, Kátia, mais uma vez, lembramos que quem está inscrito em programas sociais do governo e está há dois anos sem atualizar os dados do Cadastro Único deve procurar a prefeitura do município ou o Centro de Referência de Assistência Social, o Cras, até o dia 13 de dezembro.

Kátia: Isso mesmo, Luciano. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, todo mundo que precisa atualizar o cadastro recebe uma mensagem no comprovante de pagamento do benefício.

Luciano: Mais informações no 0800-707 2003. Repetindo: 0800-707 2003.

Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Diminui o número de cidadãos sem moradia adequada no Brasil.

Kátia: Um bilhão de reais vão ser investidos até o final do ano que vem na capacitação de professores do Ensino Médio.

Luciano: Grupo de trabalho vai examinar por que os alunos abandonam a escola.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Nós voltamos amanhã. Uma boa-noite.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.