26/06/2013 - A Voz do Brasil

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu hoje, no Palácio do Planalto, com integrantes de centrais sindicais. O encontro é mais um da série de reuniões para ouvir representantes da sociedade a respeito do plebiscito sobre a reforma política. Reajuste da tarifa dos ônibus que fazem trajetos interestaduais e internacionais foi adiado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A agência informou hoje que o percentual do reajuste só vai ser concedido depois do fim das negociações com as empresas de ônibus. Em 2011, o comércio brasileiro gerou mais de R$ 2 trilhões de receita líquida. Também, no mesmo período, empregou quase dez milhões de pessoas. Tudo isso você ouviu nesta quarta-feira em A Voz do Brasil!

26/06/2013 - A Voz do Brasil

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu hoje, no Palácio do Planalto, com integrantes de centrais sindicais. O encontro é mais um da série de reuniões para ouvir representantes da sociedade a respeito do plebiscito sobre a reforma política. Reajuste da tarifa dos ônibus que fazem trajetos interestaduais e internacionais foi adiado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A agência informou hoje que o percentual do reajuste só vai ser concedido depois do fim das negociações com as empresas de ônibus. Em 2011, o comércio brasileiro gerou mais de R$ 2 trilhões de receita líquida. Também, no mesmo período, empregou quase dez milhões de pessoas. Tudo isso você ouviu nesta quarta-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Kátia Sartório: Centrais Sindicais apoiam plebiscito sobre reforma política e as ações propostas pelo governo.

Apresentador Luciano Seixas: Adiado o reajuste no preço das passagens de ônibus interestaduais e internacionais.

Kátia: Cresce a produtividade e o número de pessoas trabalhando no comércio no Brasil.

Luciano: Quarta-feira, 26 de junho de 2013.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista agora nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Hoje, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu no Palácio do Planalto com integrantes de Centrais Sindicais.

Luciano: O encontro é mais um da série de reuniões para ouvir representantes da sociedade a respeito do plebiscito sobre reforma política.

Kátia: Desde o início da semana, a presidenta Dilma vem debatendo o tema com integrantes de outros poderes e também com movimentos sociais e de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, e os movimentos Passe Livre e de combate à corrupção eleitoral, além de todos os governadores do país e prefeitos de capitais.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Após reforçar as principais reivindicações da categoria, como redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário, o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, confirma que os sindicalistas apoiam a consulta popular.

Presidente da Central Única dos Trabalhadores - Vagner Freitas: A reforma política é necessária. Agora está se propondo fazer um plebiscito para ouvir o povo sobre a reforma política, como é que será, e, sem reforma política, o Brasil não vai andar. A CUT vai junto construir uma mobilização com as Centrais Sindicais, se quiserem vir conosco, pela reforma política, pelo plebiscito.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): De acordo com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, além do plebiscito, os sindicalistas, que sempre foram parte importante no processo de discussões, também apoiam o conjunto de ações que a presidenta Dilma propôs essa semana.
Ministro do Trabalho - Manoel Dias: A questão da reunião foi para ouvir as centrais sobre o movimento político que o país vive. Então, vai reunir o Judiciário, o Legislativo. Esta é a razão de ouvir também as Centrais Sindicais e lá se manifestar, apoiarem o plebiscito, apoiarem este conjunto de ações com que o governo está buscando dialogar com a sociedade. E a presidenta, inclusive, com o apoio que eles deram ao plebiscito, pediu que cada uma das centrais formulassem propostas, apresentassem soluções, a fim de que ela, na elaboração do projeto que enviará, as sugestões que enviará ao Congresso, possa ser contemplado também pela opinião e pelas propostas das Centrais Sindicais.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Mais cedo, no Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu que a preferência do governo é pela realização de um plebiscito que vai dar à população a oportunidade de eleger as principais questões da reforma política. Segundo Mercadante, após a aprovação de regras pelo Tribunal Superior Eleitoral, TSE, será veiculada uma campanha nacional em emissoras de rádio e tevê, com os principais pontos do plebiscito.

Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: O que nós estamos trabalhando é o mesmo modelo do plebiscito parlamentarismo/presidencialismo. Houve campanha, cada um defende a sua tese, tem o tempo de televisão, e tem um debate, discussões, e nós vamos ter um debate eu acho que muito rico sobre o aprimoramento da democracia do país.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): O ministro da Educação destacou, ainda, que, além da sociedade civil, a presidenta Dilma vai colher propostas para o plebiscito junto a todos os partidos políticos. De Brasília, Daniela Almeida.

Luciano: E o ministro Aloizio Mercadante afirmou que a presidenta Dilma Rousseff deve entrar em contato hoje com a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, para tratar das questões operacionais e de logística para fazer o plebiscito sobre reforma política no Brasil.

Kátia: E o reajuste da tarifa dos ônibus que fazem trajetos interestaduais e internacionais foi adiado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT.

Luciano: A agência informou hoje que o percentual do reajuste só vai ser concedido depois do fim das negociações com as empresas de ônibus.

Kátia: Ainda de acordo com a ANTT, estão sendo feitos estudos para atualizar os custos do setor e garantir uma tarifa mais justa para quem anda de ônibus.

Luciano: E, em 2011, Kátia, o comércio brasileiro gerou mais de R$ 2 trilhões de receita líquida.

Kátia: E também no mesmo período, Luciano, empregou quase 10 milhões de pessoas.

Luciano: Este é o resultado da Pesquisa Anual de Comércio, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Ricardo Carandina tem os detalhes.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A atividade comercial empregou, em 2011, quase 10 milhões de pessoas no Brasil. O dado consta da Pesquisa Anual do Comércio, divulgada nesta quarta-feira, pelo IBGE. De acordo com o estudo, o setor pagou 130 bilhões em salários e outras remunerações e gerou mais de R$ 2 trilhões de receita líquida. O levantamento estima que o número de empresas que atuam no ramo passa de 1,5 milhão. Clician Oliveira, pesquisadora do IBGE, explica que o varejo, que são as vendas diretamente ao consumidor, se destacou em vários itens.

Pesquisadora do IBGE - Clician Oliveira: O setor varejista é o responsável por empregar o maior número de pessoas no Brasil: 73,6%. Além disso, o varejo respondeu pela maior parcela dos salários, retirados de outras remunerações, em todas as grandes regiões brasileiras.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Por regiões, as empresas comerciais do Sudeste foram responsáveis por mais da metade da receita bruta de revenda do setor. No Nordeste, trabalhavam no varejo quase 80% das pessoas ocupadas em atividades comerciais. O comércio varejista também foi responsável pela maior parcela de salários e outras remunerações em todas as grandes regiões brasileiras. Os dados completos da Pesquisa Anual do Comércio estão em www.ibge.gov.br. De Brasília, Ricardo Carandina.

Kátia: As principais contas do governo estão sob controle. Foi o que garantiu, hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em audiência pública na Câmara dos Deputados.

Luciano: O ministro citou a crise internacional, os investimentos que o governo tem feito e a geração de empregos no país.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O ministro fez um balanço da economia brasileira. Segundo Guido Mantega, a política adotada recentemente pelo Banco Central Norte-Americano, o FED, de injetar dinheiro na economia dos Estados Unidos, fez com que o dólar se valorizasse em relação às moedas dos países emergentes, como a China e o Brasil. Por isso, o Brasil tomou medidas para evitar que o Real ficasse muito desvalorizado frente à moeda americana. Ainda segundo o ministro Guido Mantega, a crise financeira internacional continua trazendo reflexos para todo mundo, mas o Brasil se preparou para enfrentar os efeitos dessa crise, mantendo o mercado interno sólido e controlando a inflação.

Ministro da Fazenda - Guido Mantega: O Brasil está preparado para enfrentar mais este episódio, mais este capítulo da crise internacional. Nós implantamos no país uma estratégia de desenvolvimento para acelerar o nosso crescimento. Há uma década atrás isso foi implantado e significou que, nos últimos dez anos, o Brasil teve um crescimento do PIB médio de 3,6%, apesar de estar enfrentando uma crise internacional muito forte. O aumento do investimento foi uma prioridade dos governos, nos últimos dez anos, e a taxa de crescimento média do investimento, nesses últimos dez anos, foi de 6.1%. Portanto, acima, inclusive, do PIB.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Guido Mantega afirmou que essa política garantiu a aceleração do crescimento. Em 2000, o PIB do Brasil ocupava o nono lugar no ranking de crescimento do Fundo Monetário Internacional. Em 2008, subiu para oitavo. E, em 2012, pulou para a sexta posição, passando a França e o Reino Unido. O Brasil gerou um número recorde de empregos formais, entre 2003 e 2013, segundo dados do Caged, que é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Isso gera mais confiança do investidor internacional.

Ministro da Fazenda - Guido Mantega: Nós geramos nesse período quase 20 milhões de novos empregos, o que absorveu toda aquela margem de desemprego que havia no país, antes desta época. Nós temos, hoje, um dos menores níveis de desemprego de toda a série histórica.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Uma pesquisa realizada pela Câmara Americana do Comércio, com 92 companhias dos Estados Unidos, mostra que quase 90% dessas empresas pretendem expandir os negócios no Brasil; 47% delas nos próximos seis meses. De Brasília, Leandro Alarcon.

Kátia: Sete e dez.

>> “Brasil, a Pátria de Chuteiras”.

Luciano: O Brasil está na final da Copa das Confederações, depois de ganhar por 2 a 1 do Uruguai, hoje à tarde.

Kátia: Isso mesmo, Luciano. Foi um jogo apertado, com um gol no finalzinho, lá em Belo Horizonte, na capital de Minas.

Luciano: E, lá em Belo Horizonte, Kátia, assim como nas outras cidades-sede da Copa das Confederações, os profissionais do turismo foram capacitados para atender bem os torcedores.

Kátia: Eles fizeram cursos técnicos e também de idiomas pelo Pronatec Copa, uma modalidade do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec.

Repórter João Pedro Neto (Belo Horizonte-MG): Belo Horizonte está recebendo cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec, na modalidade in company, também chamado de Pronatec na Empresa. A iniciativa do Ministério do Turismo acontece nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e tem o objetivo de qualificar os comerciantes no atendimento aos turistas. Cerca de 80 pessoas fizeram cursos de inglês só no mercado central de Belo Horizonte, um dos principais pontos turísticos da capital mineira, como Marisa de Castro, que tem uma banca de artesanato no local há 20 anos. Ela trabalha com produtos de palha e conta que o idioma já ajudou.

Aluna - Marisa de Castro: Já me ajudou muito a desenvolver, entendeu, a conversar com o pessoal, né? A comprar, falar preço e tal, essas coisas. É muito bom.

Repórter João Pedro Neto (Belo Horizonte-MG): Além de assistirem às aulas no próprio local do trabalho, em horário diferente do funcionamento do mercado, os alunos também receberam ajuda de custo. Tiago Ferreira é gerente de uma loja de ferragens, utilidades e souvenirs, no mercado central. Ele também fez o curso de inglês do Pronatec na Empresa. Tiago diz que espera praticar ainda mais o idioma durante a Copa do Mundo, no ano que vem.

Aluno - Tiago Ferreira: A Copa do Mundo, por se tratar de um evento maior, esperamos vir muitos turistas, e a nossa visão vai além da Copa. O turista que vem, gostar e voltar, passar para outros amigos que veio, gostou, passar a experiência.
Repórter João Pedro Neto (Belo Horizonte-MG): O curso no mercado central aconteceu entre os meses de dezembro de 2012 e maio deste ano, numa carga horária de 180 horas. O Pronatec na Empresa é uma modalidade do Pronatec Copa, como explica a superintendente de Estruturas de Turismo da Secretaria de Turismo de Minas Gerais, Graziele Vilela.

Superintendente de Estruturas de Turismo da Secretaria de Turismo de Minas Gerais - Graziele Vilela: O objetivo é oferecer os mesmos cursos que são ofertados pelo Pronatec, só que no ambiente das empresas, das entidades. Então, é um curso mais personalizado, voltado para os funcionários de determinada entidade. E é basicamente voltado para o atendimento ao turista. Então, a gente tem desde agentes de informações turísticas, agentes de viagens, os idiomas, inglês e espanhol, temos LIBRAS, que é o sinal brasileiro, e temos também mais técnicos, como os de garçom, camareira, sommeliers, atendentes. Então, é uma vasta gama de cursos que estão sendo ofertados mesmo.

Repórter João Pedro Neto (Belo Horizonte-MG): O programa é executado em Minas Gerais pelo Senac, e só este ano já capacitou cerca de 250 profissionais na capital mineira. De Belo Horizonte, João Pedro Neto.

Luciano: Alunos das escolas públicas brasileiras passam a contar com um cardápio mais rico nutricionalmente e com mais opções na merenda escolar.

Kátia: É que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, lançou nesta terça-feira o livro Receitas Biofortificadas, no Rio de Janeiro.

Luciano: A publicação, com mais de 50 páginas e mais de 30 receitas ilustradas, com fotos dos pratos à base de arroz, mandioca, batata doce, feijão-caupi e feijão comum, é destinada às merendeiras das escolas que participam do projeto BioFORT, coordenado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Kátia: E, hoje, a Embrapa apresentou esse projeto aos jornalistas, lá no Centro Aberto de Mídia, no Rio de Janeiro.

Repórter Leonardo Meira (Rio de Janeiro-RJ): O projeto de biofortificação de alimentos, BioFORT, busca aumentar a concentração de ferro, zinco e vitamina A em alimentos comuns à mesa do brasileiro, como abóbora, mandioca e batata doce. A líder do projeto BioFORT, Marília Nutti, explica como funciona a iniciativa da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Líder do Projeto BioFORT - Marília Nutti: A gente começou o nosso trabalho em 2002, e o nosso objetivo é aumentar os teores de ferro, zinco e pró-vitamina A em alimentos básicos. A gente começou trabalhando com milho, feijão e mandioca, e, hoje, nós estamos trabalhando com oito cultivos.

Repórter Leonardo Meira (Rio de Janeiro-RJ): Crianças, gestantes e o agricultor familiar são os principais beneficiados com a pesquisa. Já a região Nordeste é a área de prioridade, pois é aonde há a maior deficiência de ferro, zinco e vitamina A na alimentação, como explica Marília Nutti, da Embrapa.

Líder do Projeto BioFORT - Marília Nutti: A gente escolheu esses três micronutrientes porque eles são os que, a falta deles, é os que impactam mais na saúde. Então, a falta do ferro causa anemia, faz com... Não só causa anemia, mas faz com que a criança preste menos atenção na escola, faz com que um trabalhador fique em estágio letárgico, sinta cansaço. A falta do zinco aumenta a possibilidade de infecções, causa o nanismo, que é o tamanho pequeno. E a falta da pró-vitamina A tem diretamente um problema na visão, a cegueira noturna e problemas da visão.

Repórter Leonardo Meira (Rio de Janeiro-RJ): A cidade de Itaguaí é pioneira no projeto no estado do Rio de Janeiro. Só uma horta na Secretaria de Meio Ambiente do município produz cerca de três toneladas de alimentos biofortificados por ano, que são usados na alimentação de crianças da rede pública de ensino. E a batata doce diferente é uma das que caiu no gosto dos pequenos. Quem detalha é a diretora de Projetos da Secretaria de Meio Ambiente de Itaguaí, Monique Fontes.

Diretora de Projetos da Secretaria de Meio Ambiente de Itaguaí - Monique Fontes: No caso, elas estão tendo acesso a quatro culturas: abóbora, batata doce, feijão e mandioca. Mas elas tiveram bem mais interesse pela batata doce. Devido à cor alaranjada, chamou a atenção.

Repórter Leonardo Meira (Rio de Janeiro-RJ): A iniciativa da Embrapa foi tema de uma coletiva de imprensa no Centro Aberto de Mídia. A estrutura fica no Rio de Janeiro e oferece informações sobre políticas públicas do governo federal, durante a Copa das Confederações. A chefe-geral substituta da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Ângela Furtado, ressalta que o BioFORT é importante também para o pequeno produtor rural.

Chefe-Geral Substituta da Embrapa Agroindústria de Alimentos - Ângela Furtado: E a gente não pensa só, vamos dizer, na indústria. A gente também trabalha para a agricultura familiar. Então, dentro disso, esse projeto está redondo.

Repórter Leonardo Meira (Rio de Janeiro-RJ): Um livro de receitas com alimentos biofortificados foi lançado logo após a coletiva. São mais de 30 opções de pratos para tornar mais agradável o consumo de alimentos tão nutritivos, como explica a membro do projeto BioFORT, Carolina Cláudio de Oliveira.

Membro do Projeto BioFORT - Carolina Cláudio de Oliveira: Nesse livro, nós temos diversas receitas que foram elaboradas por nutricionistas, né? Dentro... Fazem parte desse projeto, e, dentro dessa... desse universo de receitas, o mais importante aqui é a... Como elas conseguiram aproveitar esses alimentos, a diversidade com que eles podem ser elaborados, né, e a melhor forma com que eles podem ser aproveitados pelos consumidores principais.

Repórter Leonardo Meira (Rio de Janeiro-RJ): O livro de receitas será distribuído às prefeituras parceiras, que devem repassar o material às merendeiras das cidades. A rede de biofortificação no Brasil reúne mais de 150 parceiros, distribuídos entre unidades da Embrapa, universidades e institutos de pesquisa, governos e organismos internacionais. Mais informações em www.biofort.com.br. Do Rio de Janeiro, Leonardo Meira.

Luciano: Sete e dezoito.

Kátia: Divulgada hoje uma pesquisa sobre a situação do mercado de drogas ilícitas no mundo.

Luciano: Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas 2013, o grande desafio mundial é o aumento do número de substâncias psicoativas, aquelas que agem no sistema nervoso, alteram a função cerebral e mudam temporariamente a percepção, o humor, o comportamento e a consciência.

Kátia: O número dessas substâncias passou de 166, no final de 2009, para 251, no ano passado. Aumento de mais de 50%.

Luciano: A pesquisa mostra ainda que drogas como a heroína e a cocaína apontam declínio em algumas partes do mundo. A maconha é a mais usada, e o abuso de medicamentos de prescrição e de novas substâncias psicoativas está crescendo.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): No Dia Internacional Contra o Abuso de Drogas e o Tráfico de Ilícitos, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime divulgou o Relatório Mundial sobre Drogas 2013. O documento mostra que, em 2011, 14 milhões de pessoas, entre 15 e 64 anos, usaram drogas injetáveis em todo o mundo. Em compensação, nos países em que foram implementadas ações junto aos usuários que vivem com HIV, houve redução do comportamento de risco e a transmissão do vírus da Aids. É o caso do Brasil, que, segundo o coordenador nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, implementou ações de acolhimento aos dependentes.

Coordenador Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde - Roberto Tykanori: As chamadas políticas de redução de danos foram superimportantes para que o processo de abordagem, de acesso à população de usuários de drogas injetáveis fosse possível, e dentro de uma abordagem não punitiva, não persecutória, mas de saúde, inclusive garantindo métodos para que a saúde fosse trabalhada, né? E, após essa relação de confiança... que as pessoas passaram à redução de consumo.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O documento faz também um alerta sobre a proliferação do uso combinado de medicamentos psicoativos, que são substâncias não controladas que ainda não foram testadas por autoridades da saúde, mas que são vendidas abertamente, inclusive pela internet. De acordo com o secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, foram detectadas mais de 200 substâncias psicoativas, muito parecidas com estimulantes, tipo a anfetamina.

Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça - Vitore Maximiano: O relatório aponta o surgimento de 236 novas drogas. São mutações de laboratório em especial, produzindo este cenário. Drogas antigas que, no processo de mutação, geram novas drogas. O país não tem identificado a presença de novas drogas, exceto uma ou outra, mas é digno de destaque a redução do consumo de anfetaminas. Nós não temos hoje a comercialização lícita de qualquer modalidade de anfetamina, que é uma droga que as suas mutações têm gerado novas drogas. Este é um dado positivo. O país diminuiu sobremaneira o consumo de anfetaminas e também de drogas injetáveis. Não é a realidade de vários países. Tem havido um aumento dessas drogas. Este é um dado positivo para o Estado Brasileiro.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Elaborado todo ano, o Relatório Mundial sobre Drogas 2013 reúne dados sobre a situação do mercado das drogas ilícitas em todo o mundo, incluindo produção, tráfico e consumo, e serve de referência para a implementação de políticas públicas por parte dos governos. De Brasília, Mara Kenupp.
Kátia: Termina nesta sexta-feira, dia 28, o prazo para que as empresas entreguem a declaração referente ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica 2013.

Luciano: Todas as pessoas jurídicas estão obrigadas a apresentar a declaração. São excluídas apenas as que fazem a opção pelo Simples Nacional, os órgãos públicos, as autarquias, as fundações públicas e algumas pessoas jurídicas inativas.

Kátia: O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita, em www.receita.fazenda.gov.br.

Luciano: Quem apresentar a declaração fora do prazo, com erros ou omissões, pode pagar multas.

Kátia: Estão abertas até o dia 30 de junho, domingo, as inscrições para a 3ª Olimpíada Brasileira de Agropecuária, Obap.

Luciano: A Obap é uma competição científica nacional destinada aos estudantes do curso técnico em Agropecuária e demais cursos do eixo tecnológico Recursos Naturais de todo o país.

Kátia: A equipe vencedora vai ganhar uma viagem para representar o Brasil numa competição internacional de ciência da terra, em 2014.

Luciano: A inscrição deve ser feita na página da Obap na internet, em www.ifsuldeminas.edu.br/obap. Repetindo: www.ifsuldeminas.edu.br/obap.

Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Centrais Sindicais apoiam o plebiscito sobre reforma política e as ações propostas pelo governo.

Kátia: Adiado o reajuste no preço das passagens de ônibus interestaduais e internacionais.

Luciano: Cresce a produtividade e o número de pessoas trabalhando no comércio no Brasil.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite.

Kátia: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.