26/09/2011 - A Voz do Brasil

O Programa de Expansão e Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, do Ministério da Saúde, liberou em julho deste ano R$ 100 milhões para que hospitais façam reformas e comprem equipamentos. Em setembro, mais 44 hospitais universitários federais de todas as regiões do país vão receber R$ 250 milhões e no mês que vem tem mais R$ 150 milhões. Os profissionais que trabalham em rádios públicas e comunitárias vão poder fazer cursos de capacitação na EBC e com a Associação das Rádios Públicas do Brasil, a ARPUB. O acordo foi assinado hoje pelo ministro das comunicações, Paulo Bernardo, pela presidenta da EBC, Tereza Cruvinel e pelo presidente da ARPUB, Mario Sartorello. Até sexta-feira o governo recebe de toda sociedade, através de consulta pública, sugestões de como melhorar os presídios brasileiros. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

26/09/2011 - A Voz do Brasil

O Programa de Expansão e Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, do Ministério da Saúde, liberou em julho deste ano R$ 100 milhões para que hospitais façam reformas e comprem equipamentos. Em setembro, mais 44 hospitais universitários federais de todas as regiões do país vão receber R$ 250 milhões e no mês que vem tem mais R$ 150 milhões. Os profissionais que trabalham em rádios públicas e comunitárias vão poder fazer cursos de capacitação na EBC e com a Associação das Rádios Públicas do Brasil, a ARPUB. O acordo foi assinado hoje pelo ministro das comunicações, Paulo Bernardo, pela presidenta da EBC, Tereza Cruvinel e pelo presidente da ARPUB, Mario Sartorello. Até sexta-feira o governo recebe de toda sociedade, através de consulta pública, sugestões de como melhorar os presídios brasileiros. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

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Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Kátia Sartório: Quarenta e quatro hospitais universitários vão receber R$ 250 milhões, ainda este mês, para a compra de equipamentos e reforma.

Apresentador Luciano Seixas: Assinado hoje acordo de cooperação para qualificar profissionais de emissoras de rádios públicas e comunitárias.

Kátia: Até sexta-feira, o governo recebe sugestões de como melhorar os presídios brasileiros.

Luciano: Segunda-feira, 26 de setembro de 2011.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, nos estúdios da EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Em julho deste ano, o Ministério da Saúde já tinha liberado R$ 100 milhões para os hospitais universitários e, agora, em setembro, 44 hospitais federais, de todas as regiões do país, vão receber R$ 250 milhões para fazer reformas e comprar equipamentos.

Luciano: A portaria que autoriza essa liberação de R$ 250 milhões foi publicada hoje, no Diário Oficial.

Kátia: O Ministério da Saúde avisa que mais outros R$ 150 milhões vão ser liberados para os hospitais universitários, no mês que vem.

Luciano: Esse dinheiro faz parte do Programa de Expansão e Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais e deve ser usado na compra de equipamentos, reformas e na ampliação do atendimento.

Kátia: O secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, explica.

Secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde - Helvécio Magalhães: Tem recursos adicionais para obras, para equipamentos e para custeio, que é o fundamental, mas vinculado à carta de compromissos que foi estabelecida com cada um deles, e o recurso de custeio só vai se ele nos apresentar esses compromissos formalmente e já, como foi feito na discussão em conjunto, já um interesse do sistema local e estadual de saúde.

Luciano: E, hoje, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou a necessidade de reduzir o preço dos remédios.

Kátia: Padilha defendeu que o acesso aos medicamentos é universal, um anseio das populações de todo o mundo e, por isso, as ações em cada país precisam do apoio de parceiros internacionais.

Luciano: A declaração foi dada na reunião do Conselho Diretor da organização Pan-Americana de Saúde, a OPAS, em Washington, nos Estados Unidos.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Durante toda essa semana, o Ministério da Saúde buscou parceiros internacionais, de outros países, para reduzirmos o preço dos medicamentos. Se a Anvisa, a Agência da Argentina, a Agência de Cuba, a Agência da Colômbia trabalharem de forma conjunta, nós conseguimos ter um fluxo prioritário para registrar medicamentos mais baratos no nosso país. Isso vai permitir juntarmos vários países das Américas e, com esse peso, lutar pela redução do preço dos medicamentos.

Luciano: Em Washington, o ministro Alexandre Padilha defendeu também uma ação internacional contra doenças as crônicas não transmissíveis, que provocam 63% das mortes no mundo.

Kátia: Em Paris, na França, onde participa da reunião de Ministros da Área Social do G-20, grupo dos países em desenvolvimento, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou que o Brasil é o grande protagonista na geração de empregos, nos países do bloco. A afirmação foi dada com base em um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, que mostra que, nos próximos cinco anos, serão necessários gerar 110 milhões de novos postos de trabalho para enfrentar a atual crise.

Luciano: Profissionais que trabalham em rádios públicas e comunitárias vão poder fazer cursos de capacitação aqui, com a gente, na Empresa Brasil de Comunicação, e com a Associação das Rádios Públicas do Brasil, a Arpub.

Kátia: O acordo foi assinado hoje, pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pela presidenta da EBC, Tereza Cruvinel, e pelo presidente da Associação Brasileira de Rádios Públicas, Mário Sartorello.

Luciano: A ideia é que as emissoras públicas possam servir de apoio para as comunitárias. O repórter Ricardo Carandina explica.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Em todo o país, existem mais de 4 mil rádios comunitárias, que quase sempre trabalham com estruturas limitadas. O coordenador-executivo da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias, José Sóter, conta que as emissoras enfrentam problemas técnicos e de administração.

Coordenador-executivo da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias - José Sóter: O operador técnico tem dificuldades, não é, para poder fazer um trabalho bem-feito, aí, de operação técnica com esses equipamentos todos. A locução. Tem algumas técnicas de locução que facilitam o trabalho de quem está com o microfone, que está passando as informações e tal.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Com o acordo, assinado pelo Ministério das Comunicações, Associação de Rádios Públicas e a Empresa Brasil de Comunicação, radialistas comunitários e de emissoras públicas vão poder fazer cursos de capacitação com o apoio do Ministério das Comunicações, como explica o ministro Paulo Bernardo.

Ministro das Comunicações - Paulo Bernardo: As rádios e tevês públicas têm uma capacidade grande, já, de trabalho desenvolvido, mas querem desenvolver mais ainda, formar pessoas, formar trabalhadores para operarem os serviços, e também se dispõem a fazer informação para rádio comunitária. Então, nós vamos assinar um convênio que vai permitir que esse trabalho comece, aí, tanto com o setor de radiodifusão pública quanto o setor de radiodifusão comunitária.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A presidenta da Empresa Brasil de Comunicação, Tereza Cruvinel, conta como vai ser a participação da EBC.

Presidenta da Empresa Brasil de Comunicação - Tereza Cruvinel: O Ministério e a EBC buscarão as melhores formas de contribuir com a capacitação das rádios públicas e comunitárias do Brasil, que são importantes para a ampliação das comunicações, para a sua democratização.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A capacitação será nas áreas de programação, gestão, tecnologia e operação do serviço. O próximo passo é definir o cronograma e a forma de realização dos cursos. A ideia é que, nos estados, as emissoras públicas funcionem como pontos de apoio para as comunitárias. A iniciativa do Ministério das Comunicações atende a um dispositivo da lei de criação das rádios comunitárias, de 1998. De Brasília, Ricardo Caradina.

Kátia: Na sexta-feira, Luciano, divulgamos aqui, na Voz do Brasil, uma reunião da Câmara de Política de Gestão e Competitividade, e um dos temas em discussão foi a melhoraria dos presídios brasileiros.

Luciano: A ideia do governo é alterar, por exemplo, o tamanho das células, as estruturas do módulo de saúde, os ambientes de ensino, além de ter celas adaptadas para idosos e pessoas com deficiência.

Kátia: A sociedade pode participar com sugestões até a próxima sexta-feira.

“Talvez se eu tivesse pensado um pouco mais
Talvez, hoje, eu não estaria atrás
De uma cela, num pátio de um presídio...”

Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): Superlotação, falta de espaço, pouca ventilação nas celas -problemas que sobram nos presídios do país. As regras para a construção, reforma e ampliação de penitenciárias estão numa resolução de 2005. Por isso, uma comissão, formada pelo Conselho Nacional de Política Criminal, do Ministério da Justiça, pelo Departamento Penitenciário Nacional e o Conselho de Secretários de Estado de Justiça, está propondo uma revisão dessas normas, e, para viabilizar as mudanças, foi aberta uma consulta pública. A vice-presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Valdirene Daufemback, detalha o que mais tem preocupado o governo.
Vice-presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - Valdirene Daufemback: Eu diria que um aspecto principal é essa capacidade de insolação e ventilação que precisa ser garantida nos estabelecimentos prisionais. Outro problema grave, que a gente precisa contemplar, nessa diretriz, uma mudança, é a garantia de espaços para a educação, trabalho e saúde, que também não estão garantidos em todos os lugares, hoje, da Federação. Então, essas questões fazem com que o ambiente da prisão se torne muito mais tenso do que ele já é e acabam, também, fazendo com que as pessoas que vivem lá dentro ou adoeçam ou destruam o ambiente, por não ser adequado à necessidade humana.

Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): Todas as unidades prisionais, construídas com recursos federais, deverão seguir essas diretrizes. A previsão é de que elas comecem a valer já em novembro. Uma forma de tornar menos dura a jornada daqueles que querem começar de novo. É o caso de Juliana Toledo, que, mesmo presa, tem a oportunidade de estudar e trabalhar.

Juliana Toledo: Se eu não terminar os meus estudos aqui dentro, eu quero terminar meus estudos na rua e procurar um emprego.

Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): A consulta pública fica aberta até o dia 30 de setembro, próxima sexta-feira. Quem quiser participar precisa preencher um formulário, no site do Ministério da Justiça, e enviar para o e-mail cnpcp@mj.gov.br. De Brasília, Carla Wathier.

Kátia: Sete e nove.

Luciano: Já funciona, desde o ano passado, em Curitiba, no Paraná, e em Recife, Pernambuco, um sistema que permite reduzir a carga de trabalho dos controladores de voos, para que as operações envolvidas no tráfego aéreo fiquem cada vez mais ágeis e seguras.

Kátia: Esse sistema mostra, por exemplo, se duas aeronaves estão com a mesma rota, quando elas ainda estão no chão.

Luciano: É o Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional, Sagitario.

Kátia: E, segundo a Força Aérea Brasileira, até o final do ano que vem, todos os voos do país vão estar sob o controle desse novo sistema.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): No sistema antigo, o tráfego aéreo era controlado por radares. Em algumas regiões, as árvores absorvem parte das ondas de rádio, diminuindo a eficiência do sistema e criando falhas de cobertura, conhecidos como buracos negros. Para evitar esse tipo de problema, o sistema opera com cinco tipos diferentes de sensores. Além disso, o novo programa vai permitir que o controlador de voo tenha mais ferramentas à disposição, o que facilita a vida do piloto. Isso sem falar no aumento da segurança do voo, como explica Marco Antônio Castilho, primeiro tenente controlador de tráfego aéreo.

Primeiro tenente controlador de tráfego aéreo - Marco Antônio Castilho: Eu passo, com cinco sensores, a ter muito mais segurança, podendo, sim, receber um volume maior de aeronaves, tráfegos, em virtude disso. É claro que tem toda uma reestruturação, que depende, também, de infraestrutura, para que eu receba a maior quantidade de tráfego.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): O novo software foi desenvolvido com tecnologia brasileira. O Sagitario já controla voos internacionais para a África e Europa, e foi implantado em Curitiba, no Paraná, e em Recife, Pernambuco. Brasília será a próxima cidade a operar, em novembro. A previsão é de que, até o fim do ano que vem, todos os voos do país sejam realizados sob o novo sistema de controle do tráfego aéreo. O investimento em tecnologia e treinamento é de R$ 24 milhões. De Brasília, Priscila Machado.

Luciano: Mais informações na página eletrônica: www.fab.mil.br.

“Café com a Presidenta”.

Kátia: A presidenta Dilma Rousseff fez hoje uma avaliação da participação do Brasil na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, ONU, no programa semanal de rádio “Café com a Presidenta”.

Presidenta Dilma Rousseff: Além de ser a primeira mulher a discursar na abertura, eu estava representando ali o Brasil, um país que vem tendo cada vez mais destaque no cenário internacional. A força do nosso país e as opiniões do nosso povo estão sendo cada vez mais respeitadas lá fora. Falei da crise econômica internacional em meu discurso, Luciano, porque o mundo vive um momento muito delicado. É uma crise financeira que nasceu nos países mais ricos e está deixando milhões e milhões de desempregados, em todo o mundo, em especial nos países mais ricos. A posição defendida pelo Brasil na ONU é de que a saída para a crise econômica mundial deve ser discutida por todos os países juntos. É claro que os países desenvolvidos têm uma responsabilidade muito maior, porque lá que a crise começou, mas todos os outros países sofrem as consequências de alguma forma, ainda que indireta. Então, todos devem ter o direito de participar das soluções.

Luciano: Está ouvindo isso, Kátia? É o barulhinho da chuva que começou a cair aqui, em Brasília, ontem à noite, e trouxe alívio para muita gente na capital do país.

Kátia: É, Luciano, já não dava mais para viver sem umidificador, toalhas molhadas, bacias d'água por perto. Foram 106 dias sem chuva, aqui, no Distrito Federal

Luciano: Mas apesar do sufoco, esse não foi o maior período de seca na região. Em 2007, foram 125 dias, mas o pior mesmo se deu há 48 anos, 164 dias sem chuva.

Kátia: Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, em toda a região central do país choveu.

Luciano: Ainda falando em clima, Kátia, o tempo seco é muitas vezes o causador de incêndios florestais que destroem a vegetação, matam animais e contribuem para o aumento das emissões de gases do efeito estufa, como o gás carbônico.

Kátia: Por isso, Luciano, as queimadas também devem ser consideradas causas de mudanças climáticas.

Luciano: E para prevenir e discutir formas de prevenção dos incêndios florestais, 30 representantes de países da América Latina, Ásia e África estão reunidos esta semana aqui, em Brasília, no 1º Curso Internacional sobre Mudanças Climáticas Globais, Queimadas e Incêndios Florestais. O curso é promovido pelo Ibama.

Repórter Adilson Mastelari (Brasília-DF): Os representantes de 23 países da Ásia, África e América Latina estão em Brasília para conhecer as técnicas e tecnologias brasileiras de combate às queimadas e incêndios florestais, como atuação de brigadas especializadas, emprego de aeronaves e monitoramento de focos de incêndios. São medidas que além de ajudar a reduzir o avanço do fogo nas grandes florestas também contribuem no controle das mudanças climáticas, como explica o secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad.

Secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente - Eduardo Assad: É um impacto muito grande, tanto é que no cômputo geral, quando a gente fala das emissões brasileiras, entre 60 e 70% das emissões são provocadas pelo desmatamento e queimadas na Amazônia, desmatamento e queimadas no cerrado e agricultura. Então, o grande esforço que nós estamos fazendo hoje é no sentido de reduzir o desmatamento e reduzir também as queimadas e aumentar a eficiência da nossa agricultura para você reduzir essas emissões de gases de efeito estufa.

Repórter Adilson Mastelari (Brasília-DF): Além de aprender com o Brasil, os países participantes vão contribuir com as próprias experiências. Cuba, por exemplo, enfrentou graves problemas com o aumento de queimadas e incêndios florestais na década de 1990. Segundo o professor cubano Luiz..., nesse período, o governo do país adotou várias medidas que ajudaram a reduzir os incêndios florestais e as queimadas.

Professor cubano – Luiz: A partir do ano 2000, os cubanos passaram a capacitar brigadistas profissionais e voluntários, desenvolver campanhas e programas de educação ambiental para que todos tivessem uma atuação mais eficiente nos períodos críticos das secas.

Repórter Adilson Mastelari (Brasília-DF): De acordo com o Prevfogo, Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, ligado ao Ibama, o Brasil desenvolveu uma experiência ao longo dos últimos 30 anos e tem orientações a oferecer aos países que estão participando no curso no Brasil, além de também aprender com eles, como explica o chefe do Prevfogo, José Eduardo Mendes de Morais.

Chefe do Prevfogo - José Eduardo Mendes de Morais: Então, a gente tem aí, ao longo dos anos, adquirida algumas tecnologias como criação de brigadas, uso de aeronaves no combate, buscar também dos países mais desenvolvidos que têm incêndios há muito mais tempo essas tecnologias adotadas aqui. Então, a gente vai estar repassando essa tecnologia para esses países, assim como a questão da prevenção, das interagências, que é estudar também os meios, os mecanismos possíveis de ser adotados em seus países, eles vão estar adquirindo essa experiência nossa. E, de contrapartida, vamos estar pegando algumas experiências locais, algumas experiências que esses países já têm lidado, com recursos menores, inclusive, que os nossos, que podem ser muito bem usados ou adaptados no Brasil.

Repórter Adilson Mastelari (Brasília-DF): O 1º Curso Internacional sobre Mudanças Climáticas Globais, Queimadas e Incêndios Florestais é realizado em Brasília e vai até o dia 30 de setembro. De Brasília, Adilson Mastelari.

Luciano: Kátia, ninguém gosta de um livro rabiscado, amassado ou rasgado.

Kátia: É, Luciano. Hoje mesmo a minha filha Luiza, de 6 anos, chorou porque foi emprestar um livro de historinha para os amigos da escola e o livro voltou todo rasgado.

Luciano: É triste mesmo, porque a gente ensina nossos filhos a cuidar de um artigo tão importante e nem todas as crianças e adultos também têm o cuidado necessário.

Kátia: Agora imagina na escola pública quando os livros precisam ser reaproveitados pelos alunos dos anos seguintes. Quem pega o livro novinho tudo bem, mas a maioria vem sujo, cheio de ‘orelhas de burro’. Aí não dá, não é?

Luciano: Claro que não. Por isso, para estimular boas práticas de conservação do livro didático, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE, premiou Secretarias de Educação e escolas de todas as regiões do país que se destacaram no assunto.

Kátia: A repórter Ana Gabriella Sales foi conhecer o projeto de uma escola premiada, aqui, na região Centro-Oeste.

“Preserve o livro didático!”

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): O recado foi dado pela turma do 4º ano do Centro do Ensino Fundamental 306 Norte, em Brasília. A escola foi uma das vencedoras no primeiro concurso “Ações Inovadoras no Livro Didático”, promovido pelo FNDE. Os alunos aprenderam sobre como conservar o livro e participaram de um concurso de redação. O texto de Cleverson Pegoraro, do 6º ano, foi o campeão. Dono de um livro encapado e muito bem conservado ele já se sente seguro para dar dicas.

Estudante - Cleverson Pegoraro: Eu boto na fileira bem guardadinho, não saio jogando o livro, passo um paninho sempre para não deixar empoeirado, mas sempre com cuidado.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): A iniciativa rendeu prêmio para a escola, motivo de orgulho para a professora que coordenou o projeto, Luciana Fontinelli.

Professora - Luciana Fontinelli: É um estímulo não só para os alunos, claro, mas para toda a equipe. A nossa expectativa é de receber esse ano a maioria dos livros. Os alunos que estão sendo transferidos já estão devolvendo os livros em bom estado, voltam encapados, voltam sem ‘orelhas de burro’, sem dobras.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Um livro didático reutilizável é feito para durar até três anos, mas 20% deles precisam ser substituídos anualmente por más condições de uso ou porque não foram devolvidos pelos alunos. E um concurso dessa natureza estimula mais ações para mudar esta realidade, como explica a coordenadora-geral dos Programas do Livro do FNDE, Sônia Schwartz.

Coordenadora-geral dos Programas do Livro do FNDE - Sônia Schwartz: O objetivo do concurso é incentivar as escolas, as Secretarias de Educação a implementarem práticas referentes à conservação, devolução e remanejamento dos livros, porque a gente acha que o principal foco para o sucesso do programa são essas três ações.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Além da escola de Brasília, representando o Centro-Oeste, outras cinco de todas as regiões do país foram premiadas. Três Secretarias de Educação do Ceará, Rio de Janeiro e Rondônia também se destacaram no concurso. Os vencedores vão apresentar as experiências no “Encontro Nacional do Livro Didático”, em Curitiba, previsto para março de 2012. De Brasília, Ana Gabriella Sales.

Luciano: Novas regras de transparência no relacionamento entre as administradoras de consórcios e os consorciados.

Kátia: A decisão anunciada pelo Banco Central quer dar mais segurança para quem comprar qualquer coisa por meio de consórcios.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Imóveis, carros ou motocicletas novinhas. Para mais de 4,7 milhões de consumidores brasileiros o sonho de aquisição de um bem passa antes pela adesão a um consórcio, pagamento parcelado com um valor que cabe no bolso e a torcida mensal para ser contemplado pelo sorteio do grupo financeiro. Há cinco anos tem sido assim com a psicóloga Maria do Socorro Pereira Gonçalves, ela paga a parcela de aproximadamente R$900,00 em 72 vezes. No fim do contrato, ela vai obter a carta de crédito de R$135 mil para comprar um imóvel. Para não correr o risco de perder as economias que tinha a época, Socorro foi criteriosa na escolha da administradora do consórcio.

Psicóloga - Maria do Socorro Pereira Gonçalves: Eu acho que tem que conhecer a empresa, a solidez da empresa. Acessar site, pagar informações com outras pessoas que já tenham uma carta, saber aonde é feito, onde são feitas as assembleias, ir lá no local ver as assembleias.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Com o objetivo de tornar mais claras as regras dos consórcios para os consumidores, o Banco Central do Brasil divulgou novas obrigações às administradoras desse tipo de negócio. Entre as mudanças aprovadas pela diretoria do Banco Central, as cerca de 150 administradoras de consórcios do país devem divulgar os custos da participação no grupo com taxa de administração, fundo de reserva e o percentual da parcela relativo ao seguro contra inadimplência, estão proibidas de comparar taxas e valores cobrados nas operações de consórcio com as de operações de crédito ou de arrendamento mercantil financeiro por terem características distintas, estão ainda proibidas de cobrar tarifas de emissão de boletos de cobrança e carnês das operações de consórcio. Os contratos de participação em grupos de consórcio, bem como informativos, devem ter redação clara e objetiva. Os consorciados também terão direito de receber das administradoras informações sobre os deveres e responsabilidades que passam a assumir quando entram em grupos de consórcios. O consultor do Banco Central do Brasil, Anselmo Araújo Netto, fala sobre o objetivo da medida.

Consultor do Banco Central do Brasil - Anselmo Araújo Netto: Para aumentar a transparência dessas operações foi necessário instituir novas regras explicitando as exigências de transparência, de explicitação de custos, direitos e responsabilidades dos consorciados.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Para conhecer mais sobre as normas que regulamentam os consórcios no país, basta acessar a página eletrônica do Banco Central do Brasil: www.bcb.gov.br, e clicar no ‘link’ “sistema financeiro nacional”. De Brasília, Daniela Almeida.

Luciano: Foi publicada hoje no Diário Oficial portaria do Ministério do Turismo, que suspende temporariamente a execução e o repasse de recursos de todos os convênios feitos com entidades privadas sem fins lucrativos.

Kátia: Segundo a portaria, os convênios suspensos eram para qualificação de profissionais de turismo, principalmente pelo programa “Bem Receber Copa”, que oferecia cursos nos setores de hotéis, bares e restaurantes.

Luciano: A portaria determina ainda que as Secretarias Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo e de Políticas de Turismo façam o levantamento dos convênios que estão em execução e notifiquem as entidades que têm convênios com o Ministério.

Kátia: As medidas tomadas pelo Ministério do Turismo foram recomendadas pelo Tribunal de Contas da União.

Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.

Kátia: Quarenta e quatro hospitais universitários vão receber R$ 250 milhões ainda este mês para compra de equipamentos e reforma.

Luciano: Assinado hoje acordo de cooperação para qualificar profissionais de emissoras de rádio públicas e comunitárias.

Kátia: Até sexta-feira, o governo recebe sugestões de como melhorar os presídios brasileiros.

Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Kátia: Siga A Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã, boa noite.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.