26/10/2015 - A Voz do Brasil

Quase seis milhões de candidatos fizeram as provas do Enem 2015. Presidenta Dilma Rousseff anuncia apoio a estados que sofreram com as chuvas no Sul do país. Governo defende que há recursos para o Bolsa família em dois mil e dezesseis e é contra cortes no programa. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

26/10/2015 - A Voz do Brasil

Quase seis milhões de candidatos fizeram as provas do Enem 2015. Presidenta Dilma Rousseff anuncia apoio a estados que sofreram com as chuvas no Sul do país. Governo defende que há recursos para o Bolsa família em dois mil e dezesseis e é contra cortes no programa. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

26-10-2015-voz-do-brasil.mp3

Duração:

Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília, no horário brasileiro de verão.



Apresentadora Helen Bernardes: Quase seis milhões de candidatos fizeram as provas do Enem. Exame teve o menor número de faltas da história e a segurança eliminou mais de 700 candidatos.



Luciano: E tema da redação destaca violência contra a mulher. Denúncia e atendimento especializado são políticas do governo para o combate ao crime.



Helen: Chuvas no sul do país atingem mais de 200 mil pessoas e presidenta Dilma anuncia apoio aos estados. Bolsa Família será antecipado para os moradores da região.



Luciano: Governo defende que há recursos para o Bolsa Família em 2016 e é contra cortes no programa.



Helen: Segunda-feira, 26 de outubro de 2015.



Luciano: Está no ar a sua voz.



Helen: A nossa voz.



Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.



Helen: Olá, boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.



Luciano: Acesse www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.



Helen: Alguns muito confiantes, outros nem tanto. As provas do Enem, aplicadas neste final de semana, levou quase seis milhões de pessoas às salas de aula.



Luciano: Dos 7,7 milhões de inscritos, 1,9 milhões não foram fazer as provas. O número de faltas é um dos menores já registrados.



Helen: O ministro da educação comemorou e disse que o exame ocorreu com o mais absoluto êxito. Todo o esquema de segurança funcionou.



Repórter Ricardo Carandina: Mais de 5,8 milhões de candidatos fizeram as provas do Enem neste fim de semana.



Candidato: Estudei bastante, passava uns... Cinco horas estudei por dia, então estou...



Repórter Ricardo Carandina: Está dominando o conteúdo?



Candidato: Estou. Acho que eu vou bem, sim, na prova, sim.



Candidata: Eu estou confiante.



Repórter Ricardo Carandina: Estudou bastante?



Candidata: Estudei.



Repórter Ricardo Carandina: Quanto tempo por dia você estudava?



Candidata: Seis horas.



Candidato: Deixei de estudar, deixei de fazer tudo... Nem sei se eu vou me dar bem nesta prova. Ah, se eu conseguir passar pra UnB vai ser bom, mas se eu não conseguir passar também, no Prouni também vai ajudar bastante.



Candidata: Estou calma. Dá um nervosismo assim, porque o corpo da gente reage, mas vamos lá, né? O que tiver que ser, vai ser. Eu acho que o Enem não é uma prova muito difícil, não. É um medozinho da matemática, mas acho que vai dar tudo certo.



Repórter Ricardo Carandina: A proporção de inscritos que não compareceram é uma das menores dos últimos anos, 25,5%. E o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou uma nova regra para os faltosos.



Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Aqueles que tinham isenção e não justificaram a ausência na prova do Enem, só o farão ano que vem pagando as inscrições. Então isso, no nosso ponto de vista, vai estimular também a redução futura, ano a ano, permitindo que a gente possa economizar recursos e preparar a prova para aqueles que efetivamente vão fazer.



Repórter Ricardo Carandina: 740 participantes foram eliminados, 677 porque levavam equipamento não permitido. Dois estudantes foram eliminados depois de colocar em uma rede social fotos da prova do Enem, e a Polícia Federal investiga o caso de candidatos que tentaram entrar nos locais de prova com pontos eletrônicos. O ministro Aloizio Mercadante informou que foi o menor índice de eliminação de candidatos dos últimos três anos.



Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Houve uma redução, o que mostra que a cultura de respeito às regras, as providências, as precauções de segurança que nós estamos tomando, os detectores de metal, a formação dos fiscais do exame estão surtindo efeito, acho que nós estamos avançando. Menos participantes eliminados, acho que é uma vitória também de regras que estão se consolidando, sem que a gente tenha que tomar nenhuma medida desta natureza.



Repórter Ricardo Carandina: O Enem, criado há quase 20 anos, é hoje uma forma de acesso ao ensino superior, e muitos dos estudantes inscritos para o exame, que é um dos maiores do mundo, se esforçam para conseguir bons resultados.



Candidata: Estou fazendo o Enem porque eu quero um futuro muito melhor para mim, e também eu estou, as minhas filhas, as minhas sobrinhas ficam se espelhando no meu esforço e também estão indo atrás de mim. Já passaram, já.



Candidato: A expectativa de dias melhores, né? Alcançar uma faculdade, terminar os estudos.



Repórter Ricardo Carandina: Além de ser a porta de entrada para muitas universidades públicas brasileiras, a nota do Exame Nacional do Ensino Médio é requisito para receber o Fies, para concorrer a bolsas do Prouni e para ingressar nos cursos técnicos do Sisutec. Reportagem, Ricardo Carandina.



Luciano: 5.200 candidatos tiveram as provas suspensas. Nos municípios de Rio do Sul e Taió, em Santa Catarina, a razão foram as fortes chuvas que causaram alagamentos na região. Os estudantes vão fazer o exame nos dias 1 e 2 de dezembro.



Helen: Já os alunos da escola Nossa Senhora do Rosário, em Marituba, no Pará, que tiveram as provas do segundo dia canceladas por conta de problemas na rede elétrica vão fazer as provas do segundo dia também em 2 de dezembro.



Luciano: Nas redes sociais, a Presidenta Dilma também comemorou o sucesso na aplicação do segundo maior exame do mundo.



Helen: A presidenta também destacou o tema escolhido para a redação deste ano, a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira. Pra ela, é preciso combater a violência contra a mulher.



Luciano: E quais são as políticas públicas do governo contra esse tipo de crime? É o que vamos saber agora na reportagem de Carolina Becker.



Repórter Carolina Becker: Entre as estruturas e políticas públicas para acolher a mulher vítima de violência e combater as agressões estão a Lei Maria da Penha, a Lei de combate ao feminicídio, as delegacias das mulheres e as Casas da Mulher Brasileira, que fazem parte do programa Mulher - viver sem violência. Segundo a coordenadora da Casa da Mulher Brasileira no Distrito Federal, Míriam Pondaag, o local é um ambiente que integra vários serviços especializados para a mulher vítima de violência.



Coordenadora da Casa da Mulher Brasileira - Míriam Pondaag: Então, ao invés da mulher, ela migrar por diversos equipamentos, a ideia é ela contar com essa oferta dentro de um mesmo espaço físico.



Repórter Carolina Becker: Na Casa da Mulher Brasileira, as vítimas de violência têm acesso a atendimentos, como orientação jurídica, apoio psicossocial, delegacia, Ministério Público, defensoria e alojamento temporário. Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Brasília já possuem a casa. Está prevista a construção dessas casas de apoio nas outras capitais do país. Para a secretária especial de Políticas para as Mulheres, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Eleonora Menicucci, a discussão da violência contra a mulher na sociedade brasileira, no maior exame de admissão universitária do país, representa a reflexão de jovens sobre o problema e uma maior conscientização da sociedade.



Secretária especial de Políticas para as Mulheres - Eleonora Menicucci: Vai discutir com essa família, vai discutir com as pessoas. A sociedade, hoje, a sociedade está discutindo, a mídia está discutindo, então isso é muito, muito importante.



Repórter Carolina Becker: Segundo a socióloga Lurdes Maria Bandeira, a repercussão do tema da violência contra as mulheres é sempre atual.



Socióloga - Lurdes Maria Bandeira: Quem elaborou a prova está atualizado com os temas e os fenômenos sociais importantes na sociedade brasileira, que tem políticas públicas sobre o tema, o tema tem repercutido, não só nacional, mas internacionalmente, com a Lei Maria da Penha e com outras políticas públicas que o Brasil vem desenvolvendo, e, sobretudo, mais recentemente, com a Lei do Feminicídio. Então, é extremamente importante que os estudantes não deixem para ter conhecimento de questões atuais já na sua fase adulta.



Repórter Carolina Becker: Denúncias de violência contra a mulher também podem ser feitas pelo Ligue 180, criado em 2005. A ligação é de graça e pode ser feita em qualquer horário, todos os dias da semana. Reportagem, Carolina Becker.



Luciano: Sete e nove, no horário brasileiro de verão.



Helen: As chuvas no sul do país já atingiram mais de 207 mil pessoas.



Luciano: No Rio Grande do Sul, 132 municípios sofrem com as fortes chuvas e 66 cidades tiveram situação de emergência reconhecida pelo governo. Em Santa Catarina, o número de cidades atingidas chega a 98.



Helen: Neste final de semana, a Presidenta Dilma Rousseff sobrevoou regiões afetadas pelas chuvas e anunciou o apoio do governo para a população dessas cidades e ainda a reconstrução desses locais.



Repórter Paulo La Salvia: Porto Alegre foi uma das cidades atingidas pelas fortes chuvas que caíram no Rio Grande do Sul nas últimas semanas. O nível do rio Guaíba, que banha a cidade, subiu quase três metros de altura. Além da capital, outros 65 municípios gaúchos tiveram o decreto de calamidade reconhecido pelo Governo Federal. No último sábado, a Presidenta Dilma Rousseff sobrevoou áreas afetadas pelas chuvas no estado e fez uma reunião de trabalho com o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e o prefeito de Porto Alegre, José Furtunati. Dilma Rousseff anunciou o envio de ajuda do Governo Federal para o estado.



Presidenta Dilma Rousseff: Nós vamos vir uma equipe, junto com a equipe do Governo Estadual, então a equipe federal, do Governo Estadual, ir nos prefeitos e tomar as providências necessárias para que se cumpram os requisitos, para que eles possam ser enquadrados em estado de emergência. Por que isso? Porque nós usamos recursos públicos, e nós não podemos usar recursos públicos sem atender a Lei. Então, vamos fazer uma ofensiva, no sentido de assegurar que os prefeitos tenham condições disso.



Repórter Paulo La Salvia: Além das ações imediatas, a Presidenta Dilma Rousseff apresentou a política do Governo Federal para prevenção de desastres, que vai do apoio às pessoas atingidas até a reconstrução do que foi destruído. A presidenta também fez um pedido aos prefeitos.



Presidenta Dilma Rousseff: Eu chamaria do resgate, do apoio às vitimas, tanto às pessoas atingidas e, sobretudo, tem o objetivo de evitar perdas humanas, e também diminuir as perdas patrimoniais e resgatar pessoas em situação de risco. Daí a importância que cada município aqui no estado organize a sua Defesa Civil, e que essa Defesa Civil de cada município se comunique, se coordene com a Defesa Civil estadual, que, por sua vez, se coordena com a Defesa Civil Federal. Nós temos tido oportunidade de ver que as nossas três fases são importantes, porque quando você organiza a Defesa Civil você pode fazer primeiro a prevenção.



Repórter Paulo La Salvia: Todos os 66 municípios gaúchos que tiveram o decreto de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal vão ter acesso a programas sociais como o Minha Casa Minha Vida. De Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Paulo La Salvia.



Luciano: E o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira, segue daqui a pouco, com a sua equipe, para a região, para monitorar de perto os trabalhos de ajuda e apoio à população.



Helen: O objetivo também é dar mais celeridade à liberação de recursos.



Luciano: E o pagamento do Bolsa Família foi antecipado para mais de 98 mil famílias de seis municípios do Paraná e 61 do Rio Grande do Sul, que são em situação de emergência.



Helen: Com a medida, é possível sacar o benefício independente do número de identificação social impresso no cartão. A ideia é amenizar a situação enfrentada pelas famílias atendidas pelo programa nesses municípios.



Luciano: Além disso, se a pessoa tiver algum problema com o cartão de saque do programa, pode retirar o valor disponível. Nesse caso, o responsável deve ir ao setor do Bolsa Família na cidade e solicitar a declaração especial de pagamento.



Helen: É possível aprovar o orçamento sem cortes no Bolsa Família.



Luciano: A afirmação é do ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini.



Helen: O ministro falou sobre a reunião de coordenação política realizada hoje, onde o assunto foi o diálogo com os parlamentares para aprovar medidas que ajudem no equilíbrio fiscal e a posição do governo contra qualquer corte no Programa Bolsa Família.



Repórter Taíssa Dias: A reunião de coordenação política tratou de medidas que tramitam no Congresso Nacional para assegurar o reequilíbrio fiscal no orçamento de 2016, como o Projeto de Lei de Repatriação de Recursos Não Declarados e a proposta de emenda à Constituição, que trata da criação da CPMF. O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, disse que o governo está unido em torno da necessidade de aprovação dessas medidas, e busca o diálogo para tornar o orçamento do próximo ano viável e equilibrado.



Ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República - Ricardo Berzoini: A melhor alternativa para o país é nós termos o equilíbrio fiscal efetivamente determinado, para que nós possamos apresentar um orçamento equilibrado e exequível. Não adianta apresentar um orçamento que a sociedade, os governadores, prefeitos e o próprio mercado financeiro não compreenda a sua viabilidade.



Repórter Taíssa Dias: Ricardo Berzoini ainda falou sobre a sugestão do relator do orçamento para 2016, deputado Ricardo Barros, de corte de recursos para o Bolsa Família. O ministro afirmou que há condições de fechar o orçamento sem fazer cortes no programa.



Ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República - Ricardo Berzoini: A posição do Governo evidentemente é contrária, porque nós acreditamos que esse é um dos programas que fundamenta a proteção social. Vamos construir, com tranquilidade. Há condições de fechar o orçamento, na minha opinião, sem recorrer a essa iniciativa.



Repórter Taíssa Dias: O ministro Ricardo Berzoini também afirmou que a situação das contas públicas no país não é um caso isolado, já que mesmo países como a China reduziram a expectativa de crescimento. Reportagem, Taíssa Dias.



Luciano: A economia brasileira, política, meio ambiente e o período de ditadura militar foram temas abordados pela Presidenta Dilma Rousseff em entrevista para a CNN, rede de televisão dos Estados Unidos.



Helen: Segundo a presidenta, o governo incentivou e deu todas as condições para investigar crimes de corrupção.



Luciano: Dilma afirmou que não existe nenhuma acusação contra o governo para a abertura de um processo de impedimento.



Presidenta Dilma Rousseff: Nós temos de ter muito cuidado com essa questão, por conta do seguinte: Ainda temos uma democracia, eu diria, na adolescência. E eu não acredito que isso ocorra, justamente pelo fato de que não há, não há nenhum fato contra o meu governo ou a minha administração. As pessoas que foram presas, elas não estavam no meu governo. Até agora não há uma acusação contra mim, uma única acusação, e isso é conhecido no Brasil.



Helen: A presidenta lembrou que hoje o Brasil é um país de classe média e tem um mercado consumidor muito forte.



Luciano: Nos últimos 12 anos, 36 milhões de pessoas saíram da pobreza e 40 milhões de pessoas passaram a fazer parte da classe média.



Helen: Para a presidente, o Brasil está numa fase de ajustes econômicos, por isso o governo criou novas regras para aposentadoria, cortou gastos, reduziu o número de ministérios e cargos comissionados, além de incentivar investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, com a criação da nova fase do Programa de Investimento em Logística.



Luciano: Segundo Dilma, ações que vão fazer o Brasil retomar o crescimento.



Presidenta Dilma Rousseff: Temos de aprofundar a regulação, a regulação das atividades que garantam estabilidade, confiança, equilíbrio e, principalmente, previsibilidade para o investidor brasileiro. É isso que é hoje, eu acho, o grande desafio do meu governo, é deixar esse legado, em que aproveita a crise, que é dolorosa, mas aproveita como uma oportunidade para fazer as reformas que serão decisivas para o outro ciclo de crescimento.



Helen: E a retomada do crescimento também foi destaque da entrevista da presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, à Voz do Brasil e à TV NBR.



Luciano: Todo mês, o banco paga benefícios a 14 milhões de famílias atendidas pelo Bolsa Família.



Helen: E além disso é o principal acesso dos brasileiros a programas como o Minha Casa Minha Vida, que realiza o sonho da casa própria para muita gente.



Luciano: Segundo Miriam Belchior, outros instrumentos e projetos da Caixa vão ajudar o Brasil a gerar mais empregos e fazer a economia crescer.



Presidente da Caixa Econômica Federal - Miriam Belchior: A Caixa tem como uma de suas missões atuar no financiamento de habitação e no financiamento à infraestrutura, que são duas áreas muito importantes para a retomada do crescimento no Brasil, porque elas geram muito emprego. Então, a Caixa vai continuar sendo o maior financiador de habitação e vai atuar muito fortemente no financiamento às concessões de infraestrutura que o Governo Federal deve fazer durante esse ano e no próximo ano, nas áreas de rodovia, de ferrovias, de portos e de aeroportos.



Helen: A entrevista completa da presidente da Caixa, Miriam Belchior, você pode ver pela internet em youtube.com/tvnbr.



Luciano: Em cinco dias, no mês de outubro, as exportações ficaram acima das importações em $102 milhões.



Helen: Esse é o chamado superávit da balança comercial, quando vendemos mais que compramos de outros países.



Luciano: Na quarta semana do mês, a média diária das exportações somou mais de $782 milhões. Houve aumento das exportações de produtos manufaturados, principalmente de aviões, automóveis e suco de laranja.



Helen: No ano, a balança comercial já chegou a um saldo positivo de mais de $11 bilhões.



Luciano: O conflito na Síria já provocou a fuga para outros países de 20 milhões de pessoas. O Brasil recebeu até agora 2.100 refugiados sírios.



Helen: O secretário nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados, Beto Vasconcelos, está em viagem ao Oriente Médio. Ele visita embaixadas do Brasil em países que fazem fronteira com a Síria, com a Turquia, Jordânia e Líbano.



Luciano: Na Jordânia, o secretário também conheceu famílias do segundo maior campo de refugiados do país.



Helen: Segundo o secretário Beto Vasconcelos, o objetivo da viagem é garantir um acordo com as Nações Unidas e dar mais eficiência ao Brasil no processo de concessão de vistos especiais a pessoas afetadas pelo conflito.



Secretário Nacional de Justiça - Beto Vasconcelos: Nossa missão agora, com a implementação desse acordo, é conferir treinamento pela ONU às nossa embaixadas e nossas unidades consulares, treinamento de identificação, de entrevista, de obtenção de documentos, de identificação de pessoas e casos sensíveis urgentes para concessão do visto humanitário, do visto que garante depois o refúgio dessas pessoas no país. Diante da pior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial, o Brasil tem feito um papel protagonista e de grande respeito na comunidade internacional e nos organismos internacionais, como a ONU. Tem feito, tem atuado de uma forma inovadora e tem garantido alívio ao drama que vivem essas pessoas.



Luciano: E o Ministério da Justiça lançou uma campanha nas redes sociais para mostrar o Brasil como um país acolhedor e combater a xenofobia e o preconceito contra refugiados e imigrantes. Sete e 20, no horário brasileiro de verão.



"Jogos Mundiais dos Povos Indígenas"



Helen: Os Jogos Mundiais Indígenas não são uma disputa apenas pelo primeiro lugar. A ideia é celebrar, promover a integração entre tantos povos diferentes.



Luciano: E neste fim de semana, teve competições como arremesso de lança e uma disputa de peso, literalmente, no cabo de força.



Helen: Indígenas da Nova Zelândia contra a etnia brasileira Bakairi, de Mato Grosso. A repórter Sumaia Vilela, que está lá em Palmas, Tocantins, conta pra gente o vencedor dessa disputa.



Repórter Sumaia Vilela: Homens e mulheres fortes, com tatuagens tribais no corpo, pinturas no rosto, pisando forte no chão. Dança e cantoria bem diferentes. Os Maori, povo da Nova Zelândia, estão chamando a atenção nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, Tocantins. E eles até gostam da curiosidade do público. Thomas Strickland, uma das lideranças da etnia, fala que eles têm orgulho de mostrar quem são.



Líder Maori - Thomas Strickland: We love sharing our culture, we love.



Repórter Sumaia Vilela: Este domingo foi o dia mais esperado das competições para os Maori. Acostumados a esportes bem diferentes dos brasileiros, o cabo de força era o momento para mostrar o ponto forte da equipe: a força. A modalidade usa 10 homens ou mulheres de cada lado de uma corda bem grossa, dividida por uma bandeira. Ganha quem puxar essa marca para o seu lado do campo antes do tempo acabar. Mas os Maori não esperavam quem vinha pela frente: os Bakairi, do Mato Grosso. Campeões nacionais de cabo de força nos Jogos Indígenas do Brasil, com os corpos pintados com um desenho que, para eles, significa Jiboia. No fim do tempo, os guerreiros da Nova Zelândia, cansados, perderam o ritmo para os atletas do Alto Xingu. Vitória de virada. Reginaldo Xerente, representante do povo Bakairi, conta o segredo da preparação para o desempenho da equipe.



Representante Bakairi - Reginaldo Xerente: Puxando tratores, caminhões, fazendo aquele tudo força, para preparar o atleta, para ficar bem preparado.



Repórter Sumaia Vilela: A plateia ainda tem muita etnia brasileira para torcer. Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas vão até o dia 31 de outubro. De Palmas, Tocantins, Sumaia Vilela.



"Brasil 2016"



Luciano: Na história de alguns atletas, a vida é a maior vitória. Com a ajuda de doadores de órgãos, eles superaram problemas de saúde e continuaram a competir.



Helen: E para incentivar a doação de órgãos no país, o Ministério da Saúde produziu uma campanha em vídeo com o tema "Viver é uma grande conquista - Ajude mais pessoas a serem vencedoras."



Luciano: A campanha destaca os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano que vem e mostra a paixão pelo esporte e o ganho na qualidade de vida de atletas transplantados.



Helen: Quer ver as histórias? Acesse o nosso Twitter agora: twitter.com/avozdobrasil.



Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.



Helen: Quase seis milhões de candidatos fizeram as provas do Enem. O exame teve o menor número de faltas da história e a segurança eliminou mais de 700 candidatos.



Luciano: E tema da redação destaca violência contra a mulher. Denúncia e atendimento especializado são políticas do governo para o combate ao crime.



Helen: Chuvas no sul do país atingem mais de 200 mil pessoas e presidenta Dilma anuncia apoio aos estados. O Bolsa Família será antecipado para os moradores da região.



Luciano: Governo defende que há recursos para o Bolsa Família em 2016 e é contra cortes no programa.



Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.



Luciano: Produção: EBC Serviços.



Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.



Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do Governo Federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.



Helen: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.