26/11/2012 - A Voz do Brasil

A VOZ DO BRASIL – 26.11.2012

Apresentadora Kátia Sartório: Oitenta por cento dos estudantes inscritos no Enade fizeram a prova neste domingo.

Apresentador Luciano Seixas: Liberados mais de R$ 1 bilhão pelo governo federal para obras em rodovias e ferrovias de todo o país.

Kátia: A partir de agora, só podem desembarcar em portos pesqueiros no Brasil tubarões e raias com todas as nadadeiras e barbatanas.

Luciano: Segunda-feira, 26 de novembro de 2012.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora, em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Quase 470 mil estudantes que estão concluindo os cursos superiores de graduação ou tecnológicos foram avaliados neste domingo no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, Enade.

Luciano: Esse ano, a avaliação foi obrigatória para estudantes do último ano de dez cursos de graduação e de seis cursos tecnológicos.

Kátia: Ainda assim, 118 mil estudantes, pouco mais de 20% do total de inscritos, não foram aos locais de prova e estão em situação irregular junto ao Enade, ou seja, não podem concluir o curso, não podem se formar, porque, de acordo com o Ministério da Educação, o exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar.

Luciano: As provas e os gabaritos deste ano devem ser divulgados na próxima quarta-feira, dia 28, em www.inep.gov.br.

Kátia: Esse ano foram avaliados estudantes concluintes dos cursos de bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Design, Direito, Psicologia, Relações Internacionais, Secretariado Executivo e Turismo.

Luciano: Também Tecnologia em Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Logística, Marketing e Processos Gerenciais.

Kátia: Entre as áreas avaliadas, Psicologia foi a que registrou o menor índice de abstenção.

Luciano: Já o curso com maior número de faltosos foi o de Tecnologia em Marketing.
Kátia: O crédito suplementar de R$ 1.053.750,00 foi liberado hoje, pelo governo federal, para obras em rodovias e ferrovias de todo o país.

Luciano: Os recursos vão ser destinados, por exemplo, para a construção, manutenção e adequação de trechos rodoviários, além da construção de travessias urbanas e pontes.

Kátia: As informações foram publicadas hoje, no Diário Oficial da União.

Luciano: No nosso Twitter você pode conferir os valores que cada estado vai receber e quais são as obras contempladas pelos investimentos.

Kátia: Estamos postando agora. Acesse twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: A maioria dos tubarões tem oito barbatanas que os ajudam a desviar de objetos, a nadar, para conseguir se alimentar.

Kátia: Mas, como, em muitos países asiáticos, a sopa de barbatana de tubarão é considerada afrodisíaca, pescadores de todo o mundo e também aqui do Brasil, cada vez mais, matam os animais para vender as barbatanas.

Luciano: Eles retiram essa parte do animal e jogam o resto no mar. Mutilado, o animal não tem chance de sobreviver.

Kátia: Para evitar o crime e fiscalizar ainda mais a pesca ilegal, a partir de hoje, o desembarque de nadadeiras de tubarões e de raias nos portos brasileiros só vai poder ser feita se o pescador trouxer junto o corpo do tubarão. Gisele Pimenta tem os detalhes.

Repórter Gisele Pimenta (Brasília-DF): Os tubarões são espécies ameaçadas no mundo todo, e, para evitar a extinção do animal aqui no Brasil, o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Ministério do Meio Ambiente assinaram hoje uma instrução normativa que proíbe o desembarque nos portos brasileiros de tubarões e raias sem as nadadeiras ou de barbatanas separadas dos corpos dos animais. No caso do tubarão, a partir de agora, as abas vão ter que ser acompanhadas pelo chamado charuto, que é o corpo sem as vísceras, a cabeça e o rabo. Segundo o ministro da Pesca, Marcelo Crivella, a medida vai contribuir para a preservação do meio ambiente.

Ministro da Pesca e Aquicultura – Marcelo Crivella: A aba do tubarão terá que estar presa ao corpo do tubarão. Corta a cabeça, corta o rabo, mas a aba, que tem um valor no mercado muito alto, terá que estar presa ao corpo do tubarão, para a gente evitar de se pescarem muitos tubarões e trazerem as abas, e aí você tem um espaço a mais no depósito do barco. Esse corpo do tubarão vai ocupar espaço no depósito. Com isso, nós vamos ter uma diminuição da pesca predatória do tubarão.

Repórter Gisele Pimenta (Brasília-DF): As nadadeiras dos tubarões são muito usadas na Ásia para fazer sopas. O produto tem alto valor comercial e é considerado afrodisíaco. Por isso, o comércio destas partes do animal é bastante valorizado. A medida também quer evitar a ação de cortar as barbatanas de raias e tubarões ainda vivos para vendê-las separadamente, descartando o animal para morrer na água, conhecida como ‘finning’. O atleta federado de pesca submarina no Rio de Janeiro, Felipe Coutinho, reforça que a fauna só tem a ganhar com a inibição dessa prática cruel.

Atleta de pesca submarina - Felipe Coutinho: O peixe fica agonizando lá no fundo, fica agonizando no fundo, não tem como se defender, não tem como caçar, não tem como nadar. É horrível a cena. Eu já presenciei essa cena, e nós, pescadores submarinos, a gente abomina esse tipo de pesca só para captura da barbatana e jogando o peixe fora, vivo, ainda, né? É um crime, eu acho que é um crime.

Repórter Gisele Pimenta (Brasília-DF): Só se pode pescar tubarões e raias no Brasil com licença. A fiscalização da proibição do desembarque de barbatanas separadas dos corpos dos animais vai ser feita pelo Ibama diretamente nos portos. Se o transporte for feito fora das condições permitidas, toda a carga vai ser recolhida. Para se ter uma ideia, no mês passado, foram apreendidas de uma só vez cinco toneladas de barbatanas de tubarão de origem não identificada, no Rio Grande do Norte. O valor da carga foi avaliado em R$ 2,3 milhões. De Brasília, Gisele Pimenta.

Luciano: Quer denunciar qualquer tipo de pesca ilegal? Ligue para o Ibama, no 0800-61808080.

Kátia: É a Linha Verde do Ibama, que funciona de segunda à sexta, das oito da manhã às seis da tarde. Outras informações em www.ibama.gov.br.

Luciano: Sete e sete, no horário brasileiro de verão.

Kátia: A Comissão Nacional da Verdade realizou uma Audiência Pública, hoje, aqui em Brasília. E essa operação, chamada Condor, vai avaliar as atividades... Ou melhor, para avaliar as atividades da Operação Condor. A Operação Condor foi uma aliança entre regimes militares da América do Sul, criada para coordenar a repressão dos opositores das ditaduras.

Luciano: Durante a sessão, documentos inéditos sobre a repressão foram entregues à Comissão da Verdade. Priscila Machado.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): A Comissão Nacional da Verdade ouviu hoje o depoimento do ativista de Direitos Humanos, Jair Krischke. O relato do gaúcho de 74 anos foi sobre a atuação do Brasil na chamada Operação Condor. Jair Krischke apresentou documentos que mostram a participação do Brasil na operação. Registros de pedidos de prisão de militantes da oposição, que foram capturados no Brasil e levados de volta aos países de origem. De acordo com Jair Krischke, o mesmo aconteceu com brasileiros que estavam refugiados em países da América do Sul.

Ativista de Direitos Humanos - Jair Krischke: Eles capturaram ilegalmente, julgaram ilegalmente, condenaram ilegalmente e executaram ilegalmente. É muito crime. E isto uma sociedade minimamente civilizada não pode tolerar, não pode conviver.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): A Comissão Nacional da Verdade foi instalada pelo governo federal, em maio, e tem o prazo de dois anos para apurar violações aos Direitos Humanos no Brasil, entre 1946 e 1988, o que incluiu o período da Ditadura Militar. A comissão é formada por sete integrantes, que são responsáveis pela análise de documentos da época e por ouvir depoimentos que ajudem a esclarecer os fatos da repressão militar. Segundo o Relatório Direito à Memória e à Verdade, elaborado pelo governo federal, 150 pessoas que faziam a oposição ao regime desapareceram após serem presas ou sequestradas. De Brasília, Priscila Machado.

Kátia: Luciano, tem muita gente que transforma produtos que iriam para o lixo em ideias inovadoras.
Luciano: É verdade, Kátia. São muitas vezes pequenas atitudes que beneficiam o meio ambiente e, também, geram economia.

Kátia: E aqui, no Brasil, esse tipo de iniciativa tem um incentivo do Ministério do Meio Ambiente, que criou um prêmio para divulgar trabalhos de preservação e reciclagem que mais se destacaram no cenário nacional.

Luciano: Na reportagem de Ricardo Carandina, mais detalhes sobre a 4ª Edição do Prêmio A3P, entregue esse mês.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A produção de farinha de mandioca gera um líquido chamado manipueira, que contamina o meio ambiente e produz mau cheiro. Cada tonelada de mandioca produz 300 litros desse resíduo. Um ano atrás, o governo de Pernambuco instalou uma unidade que processa a manipueira de pequenos produtores de farinha e, a partir do resíduo, começou a produzir energia elétrica, álcool e biogás. De acordo com o secretário executivo de Energia da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, Eduardo Azevedo, a unidade trouxe benefícios para o meio ambiente e para o produtor.

Secretário Executivo de Energia da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco - Eduardo Azevedo: Então, num primeiro momento, diminuiu a quantidade de resíduo, diminuiu a quantidade de mau cheiro e do mal estar por estar lá. No segundo momento, ele passa a ter um recurso que antes ele não contava. Então ele passa a ter um pagamento pelo serviço ambiental de coleta adequada da manipueira para depois a gente processar nas nossas unidades de processamento.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A experiência de Pernambuco foi um dos 12 projetos vencedores do 4º Prêmio A3P, que procura dar visibilidade a programas de melhoria do meio ambiente no serviço público e na sociedade. O prêmio é uma ação do Programa Melhores Práticas da Agenda Ambiental na Administração Pública, do Ministério do Meio Ambiente, que busca levar a ideia de desenvolvimento sustentável a instituições públicas de municípios, estados e da União, como explica a secretária de Articulação Institucional do Ministério, Samyra Crespo.

Secretária de Articulação Institucional do Ministério - Samyra Crespo: A primeira coisa para convencer uma sociedade de que ela deve mudar hábitos e comportamentos é o próprio governo mudar o seu. Então, eu acho que nós estamos promovendo o desenvolvimento sustentável por meio do exemplo. Por enquanto, a adesão ao programa é voluntária, entra quem quer. Então, a ideia é a gente mostrar quem está fazendo de verdade e de maneira séria e inspirar os demais a adotarem as práticas mais exitosas.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A Empresa Brasil de Comunicação, EBC, que produz o programa “A Voz do Brasil”, foi premiada na categoria Gestão de Resíduos pelo programa de reciclagem da empresa. De Brasília, Ricardo Carandina.

- “Café com a Presidenta”

Kátia: A competitividade da indústria brasileira foi tema do programa “Café com a Presidenta” desta segunda-feira.

Luciano: A presidenta Dilma Rousseff destacou que o objetivo é formar técnicos e qualificar os trabalhadores.
Presidenta Dilma Rousseff: Para ter uma indústria forte, Luciano, o país precisa de mão de obra qualificada e de técnicos bem formados. Isso significa que, além de formar engenheiros, matemáticos, médicos e professores, o Brasil vai precisar formar também técnicos em automação industrial, petróleo e gás, mineração, mecatrônica, manutenção de aeronaves, eletrônica, indústria naval, computação e muitas outras áreas.

Kátia: A presidenta destacou ainda a oferta de vagas em cursos técnicos por meio do Pronatec.

Presidenta Dilma Rousseff: Já falamos aqui, várias vezes, sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, o Pronatec. Com esse programa, Luciano, nós vamos criar 8 milhões de vagas nos cursos técnicos e de qualificação profissional, até 2014. Hoje, nós já temos 2,2 milhões de jovens e trabalhadores nos cursos do Pronatec. Uma iniciativa importantíssima, Luciano, dentro do Pronatec, é a parceria estratégica que nós firmamos com o Sistema “S”, principalmente com o Senai, que tem uma grande experiência e é referência em educação profissional e tecnológica no Brasil. Para você ter uma ideia, Luciano, do ano passado para cá, 1,1 milhão de jovens e trabalhadores fizeram a matrícula para estudar de graça no Senai, nos cursos técnicos, nos cursos de aprendizagem profissional e nos cursos de qualificação.

Luciano: Dilma explicou como funciona a parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Senai.

Presidenta Dilma Rousseff: Nós estamos ajudando o Senai a expandir as suas escolas. Estamos financiando 1,5 bilhão para o Senai investir na construção de 53 novas escolas e, também, na modernização e na ampliação de 251 escolas já existentes. Essa parceria, Luciano, vai garantir que, juntos, governo e Senai, formem uma nova geração de jovens, de trabalhadores, em cursos de alta qualidade e sintonizados com as necessidades da indústria brasileira.

Kátia: Para ver e ouvir a íntegra do “Café com a Presidenta” de hoje, inclusive com a versão em Libras, acesse agora o nosso Twitter.

Luciano: Estamos colocando, nesse momento, o link para o vídeo do programa: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: O Diário Oficial da União publicou hoje os primeiros nomes de servidores exonerados de cargos públicos, depois da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, da última sexta-feira.

Luciano: No sábado, em nota oficial, a presidenta Dilma Rousseff determinou que todos os servidores indiciados na operação devem ser afastados ou exonerados de suas funções.

Kátia: Além disso, segundo a nota, os órgãos citados no inquérito devem abrir processo de sindicância.

Luciano: Segundo a Polícia Federal, a operação deflagrou uma organização criminosa que se infiltrava em órgãos federais para conseguir pareceres técnicos fraudulentos e beneficiar interesses particulares.

Kátia: E, por falar em combate à corrupção, ministros de Estado e de Justiça, representantes dos governos federal, estadual e municipal e outras autoridades participam da reunião anual da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro, Enccla, que começou hoje.

Luciano: O evento é em João Pessoa, capital da Paraíba, e vai até sexta-feira. Os participantes vão decidir as ações que vão ser adotadas para combater o crime de lavagem de dinheiro no país, no ano que vem.

Kátia: Segundo o secretário nacional de Justiça, do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, desde que foi criada, a estratégia acumula iniciativas bem-sucedidas.

Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça - Paulo Abrão: Nós podemos citar o Programa Nacional de Capacitação ao Combate à Lavagem de Dinheiro e à Corrupção, a criação dos laboratórios de tecnologia contra a lavagem de dinheiro, a criação das delegacias especializadas em crimes financeiros, a estruturação do Grupo Nacional de Combate a Organizações Criminosas, no âmbito dos Ministérios Públicos, o cadastro de entidades inidôneas e suspeitas.

Kátia: Sete e dezesseis, no horário brasileiro de verão.

Luciano: Kátia, falta menos de um mês para começar o verão. E, como todo ano, o que deve vir com ele são as chuvas fortes em várias regiões do Brasil.

Kátia: Pois é, Luciano. Por isso, as pessoas que moram em áreas com risco de deslizamentos ou enchentes têm que ficar atentas porque, a qualquer momento, pode acontecer algum tipo de desastre.

Luciano: E, para evitar que tragédias como as que aconteceram na região serrana do Rio de Janeiro e no estado de Santa Catarina, no ano passado, se repitam, a Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, está organizando simulados para treinar a população que vive em áreas de risco das regiões Sul e Sudeste para agirem em situações de desastres naturais.

Kátia: As primeiras simulações foram neste fim de semana, no Espírito Santo, em Minas Gerais e também no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde a jornalista Isabela Azevedo esteve.

Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): O som da sirene é o alerta necessário para que os moradores deixem as casas.

- ... nesta área. Moradores, dirijam-se para locais seguros e pontos de apoio.

Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): Uma das simulações de prevenção de desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil ocorreu no Morro do Adeus, que fica no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde há perigo de deslizamentos. É onde mora a dona de casa Maria da Conceição Silva. Ela conhece bem os danos da chuva.

Dona de casa - Maria da Conceição Silva: Geralmente, a rampa, ela desce muita água, invade as casas dos ‘morador’ e é arriscado a barreira cair por cima da nossa casa, que também já caiu no mês de abril, né, derrubando a minha parede e a parede da vizinha, e o que eu tenho muito medo é de cair por cima dos meus filhos e acontecer uma tragédia dentro da minha casa.
Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): Também recebem os treinamentos moradores de zonas de risco do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Paraná. No Rio de Janeiro, os avisos da simulação foram transmitidos por celular aos agentes comunitários de saúde, que repassam a informação aos moradores. O mesmo sistema deverá ser usado em situações reais de perigo. A chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Cristiane Antunes, explica que a iniciativa é o início de uma ação de maior alcance.

Chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Defesa Civil - Cristiane Antunes: A ideia é que a gente, a Secretaria Nacional de Defesa Civil, dê um pontapé inicial em alguns municipais e que eles repliquem essa iniciativa para a gente prevenir, trabalhar na prevenção de desastres.

Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): O subsecretário da Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro, Márcio Motta, detalha os casos em que as sirenes de alerta são acionadas.

Subsecretário da Defesa Civil da Cidade do Rio de Janeiro - Márcio Motta: A partir do momento que os meteorologistas nos informam que haverá uma possibilidade de uma chuva moderada ou forte, nós disparamos uma mensagem para que as pessoas já comecem a ficar atentas e qualquer... da previsão, aí, sim, as sirenes são acionados, uma nova mensagem é enviada para que comecem a mobilizar e a receber os moradores dessas áreas de risco.

Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): O agente comunitário de Saúde, Bruno Rogério Ramos, de 32 anos, conta o papel que desempenha na mobilização dos moradores.

Agente Comunitário de Saúde - Bruno Rogério Ramos: A nossa contribuição com eles é porque a gente tem contato com os moradores, sabemos onde atuar, como, assim, gente com dificuldade de locomoção, idoso, gestante, o pessoal que tem, assim... Uma senhora que tem três, quatro crianças em casa, que não vai conseguir sair com todo mundo. Então, a gente atua nessa área, a gente já sabe onde a gente vai.

Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): O pedreiro Ozias de Jesus Moreira, de 37 anos, aprovou a simulação.

Pedreiro - Ozias de Jesus Moreira: Explicaram, assim, em caso de ouvir o barulho da sirene, se locomover para um lugar seguro. É muito importante, porque, muita das vezes, as pessoas têm criança, têm filho pequeno, está dormindo, nunca se sabe o horário, né? É muito importante para a acomodação da gente.

Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): Em 2011, quase 1.200 pessoas morreram no país por causa de desastres naturais. Do Rio de Janeiro, Isabela Azevedo.

Luciano: Quem vem ao Brasil, Kátia, quer conhecer nossas lindas praias, ouvir samba, curtir o sol....

Kátia: É, e também quer, Luciano, comer feijoada, acarajé, sarapatel, buchada de bode, nossas comidas tradicionais.

Luciano: Para promover ainda mais a gastronomia brasileira no exterior, o Instituto Brasileiro de Turismo, Embratur, assinou hoje um acordo de cooperação com a Associação Brasil à Mesa, para que chefes de cozinha brasileiros possam levar nossa culinária para fora do país.

Kátia: Esse é o tema da entrevista que a jornalista Sumaia Vilela fez com o presidente da Embratur, Flávio Dino.

Repórter Sumaia Vilela: Como funciona esse acordo?

Presidente da Embratur – Flávio Dino: Esse ano de 2012, nós já tivemos algumas iniciativas, de presença de chefes em eventos internacionais, seja eventos mais voltados para o turismo, seja eventos relacionados à gastronomia, mediante uma ação, o apoio financeiro da Embratur. Nós iremos, em 2013, portanto, ampliar essas iniciativas, garantindo que os nossos chefes possam estar nos principais eventos de gastronomia no mundo e, com isso, fazendo com que esse elemento brasileiro se torne ainda mais conhecido.

Repórter Sumaia Vilela: E essa gastronomia é a alta gastronomia ou é aquela gastronomia regional, a popular? De alguma forma essas duas gastronomias têm um diálogo?

Presidente da Embratur – Flávio Dino: Nós estamos superando essa divisão e juntando chefes, que são já reconhecidos nacional e internacionalmente, na divulgação dessa chamada gastronomia regional, que, na verdade, é a gastronomia brasileira. Essa síntese entre os elementos populares, tradicionais e a sofisticação derivada da ação criativa e imaginativa desses chefes é que está sendo levada ao mundo para que nós possamos fazer com que, por intermédio da gastronomia, a cultura brasileira seja mais reconhecida e valorizada e, com isso, se ampliem os fluxos turísticos para o Brasil.

Repórter Sumaia Vilela: Já dá para observar um resultado positivo dessa cooperação?

Presidente da Embratur – Flávio Dino: Sim, porque trata-se de um conjunto de ações pioneiras, que vem sendo... tendo uma capacidade mobilizadora no Brasil, de organização do setor. Nós, por intermédio das nossas..., as viagens com os jornalistas para eventos de gastronomia no Brasil, já geramos dezenas de notícias, de matérias, em veículos do mundo inteiro, sobre a gastronomia brasileira, fazendo com que nós possamos, nos próximos anos, com a catalisação derivada dos megaeventos, obter resultados ainda mais expressivos.

Repórter Sumaia Vilela: Presidente da Embratur, Flávio Dino, obrigada por sua entrevista à Voz do Brasil.

Presidente da Embratur – Flávio Dino: Obrigado.

Luciano: A Empresa Aérea Gol vai ter que esclarecer quais vão ser os procedimentos e como vai ser prestado o atendimento aos consumidores da WebJet, que teve os voos encerrados pela companhia na semana passada.

Kátia: A notificação foi feita pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça.

Luciano: Caso seja constatada alguma infração, a Gol pode ser multada em mais de R$ 6 milhões.
Kátia: Segundo o Ministério da Justiça, a Gol deve apresentar o plano de atendimento ao consumidor, com informações de, por exemplo, como vão ser feitas as remarcações e os reembolsos das passagens.

Luciano: Também se os voos e horários dos bilhetes emitidos pela WebJet vão ser mantidos pela empresa.

Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Oitenta por cento dos estudantes inscritos no Enade fizeram a prova neste domingo.

Kátia: Liberados mais de R$ 1 bilhão, pelo governo federal, para obras em rodovias e ferrovias de todo o país.

Luciano: A partir de agora, só podem desembarcar em portos pesqueiros, no Brasil, tubarões e raias com todas as nadadeiras e barbatanas.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite.

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa-noite a todos e até amanhã.