27/03/2015 - A Voz do Brasil

Produto Interno Bruto brasileiro chegou a R$ 5,5 trilhões em 2014. Projeto do Ministério da Saúde busca incentivar a prática do parto natural em hospitais particulares e hospitais do SUS. Prazo para inscrição na Olimpíada Brasileira de Matemática termina dia 31 de março. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!

27/03/2015 - A Voz do Brasil

Produto Interno Bruto brasileiro chegou a R$ 5,5 trilhões em 2014. Projeto do Ministério da Saúde busca incentivar a prática do parto natural em hospitais particulares e hospitais do SUS. Prazo para inscrição na Olimpíada Brasileira de Matemática termina dia 31 de março. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.

Apresentadora Kátia Sartório: Produto Interno Bruto, PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, foi de mais de R$ 5,5 trilhões no ano passado, alta de 0,1%.

Luciano: Projeto incentiva o parto normal em hospitais particulares e maternidades do Sistema Único de Saúde, SUS.

Kátia: Termina na terça-feira que vem, dia 31, o prazo de inscrição na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

Luciano: Sexta-feira, 27 de março de 2015.

Kátia: Está no ar, a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Acompanhe a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Todo produto ou serviço gerado pelo trabalho dos cidadãos contribui para a formação da riqueza do país.

Luciano: Produtos da agricultura vendidos numa feira, o automóvel produzido pela indústria e o serviço de telefonia contratado pelo cidadão são alguns exemplos.

Kátia: E quanto maior a riqueza, maior o consumo, os investimentos e o comércio.

Luciano: Uma das formas de medir essa riqueza e o quanto ela cresceu num certo período é o cálculo do PIB, o Produto Interno Bruto.

Kátia: E sobre os dados do PIB de 2014, divulgados hoje pelo Ibge, vamos saber mais agora, na reportagem de Paulo La Salvia.

Repórter Paulo La Salvia: No ano passado, o setor de serviços foi o que mais cresceu na economia brasileira. Segundo o Ibge, teve uma variação positiva de 0,7% em relação a 2013. O crescimento foi puxado pelo consumo da população em áreas como transporte, aluguéis de imóveis e comunicação. É o que explica Cláudia Dionísio, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Pesquisadora do Ibge - Cláudia Dionísio: O maior destaque foi os serviços de informação, que engloba toda aquela parte de telecomunicações, serviços de internet, rádio, televisão, seguido, depois, das atividades imobiliárias e também a parte de transporte de passageiros. E a Copa do Mundo puxou esse dado para cima, quando comparado com o ano de 2013.

Repórter Paulo La Salvia: De acordo com o Ibge, no ano passado, a economia brasileira teve uma variação positiva de 0,1% em relação a 2013 e somou mais de R$ 5,5 trilhões. Depois do setor de serviços, a atividade agropecuária foi a que mais contribuiu para esse resultado. O crescimento da produção nessa área foi de 0,4% em 2014. O setor agropecuário, segundo o Ibge, responde por cerca de 23,5% do que é produzido, atualmente, pela economia brasileira e a previsão é de que vai continuar tendo importante papel nesse ano, de acordo com o coordenador geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques.

Coordenador Geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura - José Garcia Gasques: Os dados que nós temos até agora, eles mostram que deve ser um ano de bom crescimento para a agropecuária, porque nós estamos tendo a expectativa de uma safra de grãos bastante elevada, por volta de até 200 milhões de toneladas nesse ano. A produção agropecuária está crescendo bastante, está se expandindo, bovinos, suínos, frangos. As expectativas são bastante favoráveis.

Repórter Paulo La Salvia: Ao comentar o resultado do PIB do ano passado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu que os investimentos das empresas devem ser retomados nesse ano.

Ministro da Fazenda - Joaquim Levy: Há um esforço de que a gente veja, mais para a segunda metade do ano, uma recuperação do investimento. Isso é muito importante para a gente ter a retomada do país, provavelmente, o próprio caso da exportação deve ele mesmo criar uma demanda para o investimento, firmas, empresas que estejam querendo se aparelhar, não só para exportar, mas também para atender o mercado local.

Repórter Paulo La Salvia: Para chegar ao PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país num determinado período, o Ibge leva em consideração várias atividades: o consumo das famílias, os investimentos dos empresários, as despesas do governo em saúde, educação e administração pública, o saldo entre exportações e importações, além da produção da indústria, comércio, construção civil, serviços e agropecuária. O cálculo do PIB é importante para definições da economia, como o orçamento, o reajuste do salário mínimo e investimentos. Reportagem: Paulo La Salvia.

Kátia: E vamos agora ao Palácio do Planalto, onde está a repórter Priscila Machado com mais informações ao vivo. Boa noite, Priscila.

Repórter Priscila Machado (ao vivo): Boa noite, Kátia. Boa noite a todos. Foi anunciado, agora há pouco, o nome do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Ele é professor doutor titular de ética e filosofia política na Universidade de São Paulo. É autor de 18 livros, ensaios sobre filosofia política, cultura e a sociedade brasileira, além, também, de ser autor de ensaios e publicações científicas. Renato Janine Ribeiro foi presidente da Comissão de Cooperação Internacional da USP e membro do Conselho Deliberativo do CNPq. Ele foi condecorado, em 1998, com a Ordem Nacional do Mérito Científico. A posse do novo ministro da Educação deve ocorrer no dia 6 de abril. Também nessa sexta-feira, foi anunciado que o ex-deputado Edinho Silva foi convidado pela presidenta Dilma Rousseff para assumir o cargo de ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. A posse de Edinho Silva será no dia 31 de março.

Luciano: Identificar modelos inovadores de atenção ao parto, que promovam a melhor qualidade do cuidado e a segurança da mulher e do bebê.

Kátia: E incentivar o parto normal e a redução de cesarianas desnecessárias em hospitais públicos e particulares.

Luciano: Essas são as metas de um projeto anunciado hoje pelo Ministério da Saúde.

Repórter Beatriz Amiden: Nessa primeira etapa, 28 hospitais vão participar do Projeto Parto Adequado, desenvolvido em parceria entre o Ministério da Saúde, Hospital Israelita Albert Einstein e a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Serão 23 hospitais privados e cinco maternidades do Sistema Único de Saúde, o SUS. Os hospitais ficam nos estados do Mato Grosso, Bahia, Ceará, Pará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os profissionais dos hospitais selecionados para o projeto piloto vão passar por capacitação a cargo do Hospital Albert Einstein, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. O treinamento vai ser feito em centros que simulam o ambiente real de uma maternidade. A coordenadora da maternidade do Hospital Albert Einstein, Rita de Cássia Sanchez, diz que o treinamento conta com o auxílio de atrizes e também robôs. Ela destaca as principais frentes de atuação do projeto.

Coordenadora da Maternidade do Hospital Albert Einstein - Rita de Cássia Sanchez: O projeto vai contemplar três pilares, o estudo da estrutura dos hospitais, tanto da parte física quanto o RH, que é a adaptação para receber mais partos normais, treinamento e capacitação tanto de médicos quanto enfermagem, para que eles possam agir numa equipe multidisciplinar. O terceiro pilar seria o estudo de novos modelos de assistência ao parto dentro do Brasil.

Repórter Beatriz Amiden: O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avalia que o número de cesarianas no país é muito alto e pode ser classificado como uma epidemia.

Ministro da Saúde - Arthur Chioro: Oitenta e quatro por cento dos partos, hoje, no setor privado são cesarianas, e isso é inaceitável, isso aumenta a mortalidade materna, aumenta a mortalidade infantil, aumenta a prematuridade. E nós precisamos, juntos, encontrar soluções. Isso significa reorganizar a assistência obstétrica, reorganizar o papel das operadoras, mas, acima de tudo, estabelecer novas práticas.

Repórter Beatriz Amiden: A servidora pública Raquel Falcão, de 35 anos, teve dois filhos de parto normal. Ela acredita que o treinamento com as equipes médicas é fundamental para esclarecer as mulheres.

Servidora Pública - Raquel Falcão: A gente, quando está na posição de mãe, só quer o que é melhor para o nosso filho e para nós, mas a gente não tem o conhecimento técnico que o médico e a equipe médica toda tem. Então, qualquer informação mais técnica que seja passada, a gente simplesmente acredita. Então, se não tiver uma postura da própria equipe médica e do hospital, no sentido de estimular o parto normal, as mães vão ser levada a fazer cesariana, cada vez mais.

Repórter Beatriz Amiden: Em julho, entra em vigor uma resolução que garante o acesso de beneficiárias de plano de saúde aos percentuais de cirurgias cesarianas por operadora, por hospital e por médico, e a utilização do cartão da gestante, onde deve constar o registro de todo o pré-natal, o que facilita o atendimento quando a mulher entrar em trabalho de parto. Locução: Beatriz Amiden. Reportagem: Jacson Segundo e Leonardo Meira.

Kátia: E o ministro da Saúde, Arthur Chioro, manifestou, hoje, preocupação com um projeto de lei apresentado no Senado Federal, essa semana, que, segundo ele, pode prejudicar o Programa Mais Médicos.

Luciano: Chioro afirma que a proposta dos autores é inviabilizar o termo de cooperação firmado pelo Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, que garante a participação de médicos cubanos no Mais Médicos.

Kátia: O ministro da Saúde, que se reuniu hoje com o presidente do Senado, Renan Calheiros, comentou as consequências da aprovação dessa proposta.

Ministro da Saúde - Arthur Chioro: Nós teremos uma importante interrupção, prejudicando as prefeituras de todo o país. É inaceitável que, depois de tantas dificuldades, nós tenhamos conseguido atender 63 milhões de brasileiros que antes não tinham direito ao atendimento básico, com uma equipe de saúde da família completa, e agora uma medida como essa venha a colocar em risco este programa que vem mudando a realidade da saúde no Brasil, em particular nas regiões mais carentes, no semiárido, na periferia das grandes cidades, no sertão nordestino, na região amazônica, naqueles lugares como as aldeias indígenas, quilombolas, nos assentamentos rurais, que sempre foram privados da possibilidade de contar com médicos para atender à nossa população.

Kátia: Sete e onze.

Luciano: Mais de 18 milhões de alunos de cerca de 47 mil escolas de todo o país já participaram da Olimpíada Brasileira da Matemática das Escolas Públicas.

Kátia: E até o dia 31 de março, terça-feira que vem, estão abertas as inscrições para a 11ª Edição da Olimpíada.

Repórter Ana Gabriela Sales: Como em toda Olimpíada, esforço e disciplina são fundamentais, mas o esporte agora é outro, praticado em sala de aula: a matemática. A Escola Estadual Terezinha Pereira, da pequena cidade da Zona da Mata Mineira, Dores do Turvo, com apenas 4.500 habitantes, coleciona medalhas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Ao todo, já foram 166 premiações. O estudante Felipe Souza Cruz, de 14 anos, foi medalha de ouro em 2013, quando cursava o 7º ano do Ensino Fundamental, e hoje participa de um programa de iniciação científica. Mas, para Felipe, o gosto pela matemática vai além da sala de aula.

Estudante - Felipe Souza Cruz: Tudo que a gente faz tem matemática. No computador, você vai mexer na informática, tem matemática; você vai mexer no celular, tem matemática; em tudo que você faz, em uma conta, uma compra no supermercado. Em tudo que você faz, tem matemática.

Repórter Ana Gabriela Sales: Para o professor de matemática da escola de Dores do Turvo, Geraldo Amintas Castro Moreira, a conquista dos alunos nas Olimpíadas de Matemática reflete mudanças na escola, na comunidade e no futuro dos estudantes.

Professor de Matemática - Geraldo Amintas Castro Moreira: A Obmep é uma ferramenta que valoriza a escola pública e valoriza esse aluno que, normalmente, é um aluno quase que segregado. A Obmep dá oportunidade a esse tipo de aluno que normalmente não tem destaque, que normalmente não é visto com bons olhos, que ele possa ter conquistas, que ele possa ser reconhecido e, com isso, que ele tenha as oportunidades de seguir os seus estudos, de alcançar os seus objetivos e realizar os seus sonhos.

Repórter Ana Gabriela Sales: Para Mônica de Souza, coordenadora da Obmep, a meta é continuar revelando talentos e até futuros cientistas. Só no ano passado, foram mais de 46 mil escolas inscritas em todos os municípios do país.

Coordenadora da Obmep - Mônica de Souza: Tem como finalidade proporcionar a essas escolas material de qualidade em matemática, buscar talentos, incentivar o aperfeiçoamento dos professores, enfim, mostrar uma matemática interessante, para que novos talentos surjam, novas possibilidades de estudo para esses talentos e incentivá-los para uma carreira científica.

Repórter Ana Gabriela Sales: O prazo de inscrições está acabando, termina no dia 31 de março. Podem participar da Olimpíada de Matemática alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de escolas públicas. A escola deve preencher a ficha de inscrição no site www.obmep.org.br. A premiação desse ano vai contemplar 6.500 estudantes com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas. Escolas e professores também podem ser premiados. Reportagem: Ana Gabriela Sales.

>> Especial Banco Central 50 Anos.

Luciano: E hoje, na terceira reportagem sobre os 50 anos do Banco Central, vamos saber como a instituição ajudou o Brasil a negociar a dívida externa e atrair investidores internacionais.

Kátia: Também vamos conhecer como o Banco Central atua na regulação do mercado de câmbio.

Repórter Paulo La Salvia: Da mesma forma que uma pessoa toma emprestado dinheiro no banco, um país também pode contrair empréstimos com outros países ou órgãos internacionais, pagando juros. Os débitos dessa conta formam a chamada dívida externa. A partir da década de 70, o Brasil passou a tomar cada vez mais empréstimos no exterior. A meta era financiar obras de infraestrutura, mas, durante esse período, o dinheiro foi diminuindo lá fora e os juros aumentaram. Nesse cenário, a dívida externa do Brasil, de acordo com o Banco Central, passou de quase US$ 72 bilhões, em 1981, para mais de US$ 91 bilhões, em 83. Mas, em 94, com a estabilização da economia, a partir do Plano Real, o Banco Central conseguiu condições mais vantajosas para o pagamento da dívida. É o que recorda o ex-chefe do Departamento da Dívida Externa do Banco Central, José Linaldo Gomes de Aguiar.

Ex-Chefe do Departamento da Dívida Externa do Banco Central - José Linaldo Gomes de Aguiar: Depois de passar todo aquele processo de, a cada ano, ter que sentar para negociar, ele conseguiu, finalmente, trocar a dívida externa do país por papéis. Pegou esse volume de papéis antigos, vamos chamar de papéis antigos, ou papéis compulsórios, e ele começou a fazer negociações com esses papéis, fazer trocas.

Repórter Paulo La Salvia: O Brasil ainda recorreu ao Fundo Monetário Internacional em 2002, mas, com o crescimento econômico brasileiro, a situação se inverteu. Em 2009, o país emprestou ao FMI US$ 10 bilhões para o enfrentamento da crise internacional. E essa nova condição em relação à dívida externa atraiu recursos de fora para o país, que passou a acumular cada vez mais dólares. Com isso, foi possível fazer mudanças no mercado de câmbio, que é a comercialização de moeda estrangeira. Na década de 80, só o Banco Central podia vender dólar e definir o valor da compra e venda. E de acordo com a ex-funcionária do Departamento de Câmbio da instituição, Ângela Ruth Beber Sales, existiam, ainda, limites para viagens ao exterior.

Ex-Funcionária do Departamento de Câmbio - Ângela Ruth Beber Sales: Os turistas que iam viajar, eles podiam comprar, eles podiam comprar US$ 500, se fossem viajar para o exterior, para a Europa ou para os Estados Unidos, e US$ 300 na fronteira. Qualquer outra necessidade, você tinha que pedir ao Banco Central.

Repórter Paulo La Salvia: Nos anos 2000, novas mudanças. Uma delas foi a ampliação dos tipos de empresas que podem funcionar no mercado de câmbio. Num shopping center em Brasília, o empresário Adriano Amorin aproveita essa possibilidade. Ele tem uma loja que presta dois serviços, vende joias e moeda estrangeira para os turistas, que, segundo Adriano Amorin, gostam da facilidade.

Empresário - Adriano Amorin: O shopping center tem essa facilidade do estacionamento, da segurança, da alimentação. Tudo isso ele consegue encontrar aqui.

Repórter Paulo La Salvia: Mesmo com as mudanças nos últimos vinte anos, o Banco Central ainda faz a regulação do mercado de câmbio no país e administra as reservas internacionais brasileiras, que são recursos de cerca de US$ 370 bilhões, disponíveis para uso imediato. Reportagem: Paulo La Salvia.

Luciano: E, na próxima reportagem, vamos conhecer o sistema de pagamentos brasileiro, uma ferramenta de comunicação dos bancos com o Banco Central que garante mais segurança e agilidade para os clientes.

Kátia: Sete e dezenove.

Luciano: A Fundação Nacional de Artes, a Funarte, do Ministério da Cultura, tem programas e ações que estimulam a valorização do circo e a capacitação dos profissionais circenses.

Kátia: Reconhecida pela comunidade artística mundial como um centro de referência no ensino de circo, a Escola Nacional de Circo da Funarte, no Rio de Janeiro, faz 32 anos este ano.

Luciano: E é sobre ela a reportagem da Voz do Brasil hoje, Dia do Circo.

Repórter Ana Gabriela Sales: Aos oito anos de idade, Letícia Portugal já é estrela do trapézio no circo e, quando crescer, espera continuar no picadeiro.

Trapezista - Letícia Portugal: É legal, porque eu ensaio. Eu não ensaio mais trapézio, porque eu já sou craque.

Repórter Ana Gabriela Sales: Juliana Portugal também cresceu debaixo da lona colorida, é a quinta geração circense da família. A alegria da plateia, para ela, compensa todas as dificuldades da rotina do circo.

Artista Circense - Juliana Portugal: A gente passa por várias dificuldades, em questão de instalação, mas é muito gratificante, porque, olha, hoje tem um monte de crianças aí, aí você vai trabalhar, recebe o aplauso do público, vê a alegria das crianças. Então, apesar de ser difícil, a hora que a gente entra no picadeiro, tudo modifica.

Repórter Ana Gabriela Sales: A arte circense passa de pai para filho, não só no picadeiro, mas também na plateia. Para a professora Claudete Souza, a diversão do circo não tem idade.

Professora - Claudete Souza: Adoro, adoro. Acho, assim, sensacional. Desde criança, sempre gostei. E, assim, acho maravilhoso a escola disponibilizar isso para as crianças também.

Repórter Ana Gabriela Sales: A Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, oferece curso de formação para ensinar, além de técnicas circenses, a essência dessa arte. E no Dia Nacional do Circo, nada melhor do que valorizar os profissionais que levam alegria país afora. Para Marcos Teixeira, coordenador nacional de circo da Funarte, é preciso quebrar preconceitos. Segundo ele, a Funarte também trabalha para convencer os prefeitos a destinarem um local adequado para receber o circo nas cidades.

Coordenador Nacional de Circo da Funarte - Marcos Teixeira: A gente precisa que as sociedades tenham um espaço reservado para o circo, um espaço que seja um espaço plano, uma boa localização, de fácil acesso e com segurança.

Repórter Ana Gabriela Sales: Segundo ele, a Funarte, do Ministério da Cultura, também destina recursos para melhorar a estrutura dos circos no Brasil.

Coordenador Nacional de Circo da Funarte - Marcos Teixeira: Na área do circo de lona, a gente privilegia, de uma certa maneira, a troca dos equipamentos, ou seja, a compra de uma nova lona, a compra de equipamentos de som ou de luz ou de aparelhos circenses, para renovar a estrutura desses circos de lona no Brasil todo.

Repórter Ana Gabriela Sales: A última edição do Prêmio Carequinha destinou um total de R$ 10 milhões para 200 projetos. Reportagem: Ana Gabriela Sales.

Kátia: E mais informações sobre o Prêmio Funarte Carequinha de estímulo ao circo e outras iniciativas do governo federal nessa área em www.funarte.gov.br.

Luciano: A bandeira tarifária para o mês de abril vai ser vermelha para todos os consumidores brasileiros. Isso significa um acréscimo de R$ 5,50 a cada cem quilowatts hora consumidos, exceto para os estados do Amazonas, Amapá e Roraima.

Kátia: Pelo sistema de bandeiras tarifárias, as cores verde, amarelo e vermelha indicam se a energia vai custar mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. Assim, o consumidor pode saber com antecedência, a bandeira e assim evitar desperdícios e economizar energia.

Luciano: Mais informações na página da Agência Nacional de Energia Elétrica, em www.aneel.gov.br.

Kátia: Mais 180 agricultores familiares de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos, no Pará, receberam, hoje, os títulos definitivos de suas propriedades.

Luciano: Os documentos, emitidos pelo Programa Terra Legal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, são um reconhecimento do governo federal sobre o direito dessas famílias sobre as terras.

Kátia: E também hoje, no Pará, o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, chegou a mais 15 comunidades, beneficiando mais de 1.200 famílias de agricultores familiares que vivem na zona rural dos municípios de São Domingos do Capim e Irituia.

Luciano: A iniciativa quer estimular a leitura das pessoas que vivem no meio rural. Também vão ser capacitados 67 agentes de leitura, que são voluntários escolhidos pela comunidade para gerenciar o empréstimo de livros e as ações de incentivo à leitura.

Kátia: Você ouviu, hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Produto Interno Bruto, o PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, foi de mais de R$ 5,5 trilhões no ano passado, alta de 0,1%.

Kátia: Projeto incentiva o parto normal em hospitais particulares e maternidades do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Luciano: Termina, na terça-feira que vem, dia 31, o prazo de inscrição na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Luciano: Produção: EBC Serviços.

Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite e bom fim de semana.

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda.