27/09/2012 - A Voz do Brasil
27/09/2012 - A Voz do Brasil
Dados do Ministério da Saúde mostram que foram feitos 12.287 transplantes no 1º semestre desse ano no SUS. Um aumento de quase 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Diminuir o número de homicídios de jovens negros em todo país é a meta do Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra. A primeira etapa, que envolve 8 ministérios, foi lançada hoje, em Maceió - AL: o Juventude Viva. Vão ser investidos cerca de R$ 70 milhões. Até dezembro deste ano, o Governo Federal vai comprar cabras e ovelhas criadas por famílias de produtores rurais. Uma ação especial do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA para ajudar comunidades de agricultores que sofrem com os efeitos da seca na região da Sudene. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.
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Publicado em 09/12/2016 18:23
A VOZ DO BRASIL – 27.09.2012
Apresentadora Kátia Sartório: Mais de 12 mil transplantes foram feitos no primeiro semestre deste ano; aumento de quase 13% em relação ao ano passado.
Apresentador Luciano Seixas: Setenta milhões de reais vão ser investidos no combate à violência contra a juventude negra.
Kátia: Até o final do ano, o governo federal vai comprar cabras e ovelhas criadas por famílias de produtores rurais que sofrem com a seca.
Luciano: Quinta-feira, 27 de setembro de 2012.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio do “A Voz do Brasil”, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Estamos também ao vivo em vídeo pela internet.
Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.
Kátia: No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, o Brasil comemora o aumento no número de transplantes.
Luciano: Dados do Ministério da Saúde mostram que foram feitos 12.287 transplantes no primeiro semestre desse ano em nosso sistema público, que é considerado o maior do mundo.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, o aposentado Antônio Cláudio, de 35 anos, e a trabalhadora rural, Tereza Yuriku Cubota, de 51 anos, têm muito o que comemorar. Eles fizeram transplantes de rim em Brasília. Antônio Cláudio realizou a cirurgia em 2011. Hoje, ele diz que leva uma vida normal.
Antônio Cláudio: A felicidade é imensa, porque a vida muda depois que você transplanta. Você deixa de depender da máquina, e você praticamente agora é uma vida normal.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Tereza Cubota fez o transplante há mais tempo, dois anos e três meses. Ela conta que deixou as sessões de hemodiálise para ter uma vida livre e saudável.
Tereza Cubota: Tenho outra vida, tenho uma vida maravilhosa. Graças a Deus, tenho a minha saúde total. Posso beber, posso comer, posso viajar, tudo. Posso fazer de tudo.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): O balanço divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde mostra que o número de transplantes de órgãos e tecidos cresceu 12,7% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os destaques foram coração, com alta de 29%, e pulmão, com o crescimento de 100%. Os dados revelam que entre janeiro e junho deste ano foram feitos 12.287 transplantes, contra 10.905 no mesmo intervalo de 2011. Os estados que mais transplantaram foram: Acre, Amazonas, Pará, Pernambuco, além do Distrito Federal. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o resultado prova a confiança dos brasileiros no sistema público de transplantes, considerado o maior do mundo.
Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: O sistema nacional de transplantes hoje, ele é absolutamente seguro, a fila é única, não tem dupla porta, não tem a pessoa pagar pelo órgão ou pagar pela cirurgia e passar pela frente. O Brasil tem hoje o maior programa público de transplantes do mundo. Batemos o recorde mundial em 2011 e estamos caminhando para superar o nosso próprio recorde agora no ano de 2012.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Atualmente, o país registra a marca de 12,8 doações de órgãos por um milhão de habitantes. Para aumentar essa proporção, foi lançada a Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, com o tema “Seja um doador de órgãos. Seja um doador de vidas”. Há quatro meses, José Luiz da Silva autorizou a retirada das córneas, fígado e rins do filho morto, vítima de violência no Distrito Federal. Ele sempre soube da vontade do adolescente de ser um doador de órgãos.
José Luiz da Silva: Toda a vida ele expressou e me comunicou, tanto a mim como a mãe dele. Então a gente, os familiares, todo mundo já sabia que ele queria ser um doador de órgãos.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde também criou centros de tutoria em doações de órgãos e transplantes. Na prática, serviços brasileiros que são referência no assunto vão ajudar a capacitar equipes e hospitais interessados em fazer transplantes ou melhorar a qualidade do atendimento no Brasil, em países da América do Sul e de língua portuguesa. Para mais informações sobre transplantes e como ser um doador de órgãos, tecidos e células, ligue para o Disque Saúde, nº 136, ou acesse www.saude.gov.br. De Brasília, Daniela Almeida.
Kátia: Diminuir o número de homicídios que atinjam jovens negros de todo o país. Esta é a meta do Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra.
Luciano: E como antecipamos ontem, a primeira etapa desse plano foi lançada hoje em Maceió, Alagoas, o “Juventude Viva”, que envolve oito ministérios.
Kátia: Vão ser investidos cerca de R$ 70 milhões em mais de 30 iniciativas de 25 programas federais para diminuir a violência entre jovens negros que têm entre 15 e 29 anos.
Repórter Gisele Pimenta (Brasília-DF): Os jovens são vítimas de mais da metade dos homicídios no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 75% dessas mortes são de negros com baixa escolaridade e a maior parte do sexo masculino. A cidade de Maceió, capital de Alagoas, ocupa o segundo lugar na lista dos 132 municípios que concentram mais de 70% dos homicídios registrados no país. E a capital alagoana foi a escolhida para o lançamento do Programa “Juventude Viva”, ação promovida para reduzir o número de homicídios de jovens negros. Além de Maceió, três cidades do estado vão fazer parte da primeira fase do Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra: Arapiraca, Marechal Deodoro e União dos Palmares. A iniciativa vai servir como modelo para a expansão do plano em todo o país, como explica a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros.
Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Luiza Helena de Bairros: A partir daqui, nós poderemos fazer um tratamento de um problema que é um problema extremamente complexo, na sociedade brasileira, dentro de um estado onde a população é relativamente menor, onde nós temos um controle e uma capacidade maior de fazer avaliação dos resultados do programa, de identificar possíveis lacunas que o programa tenha, antes de nós partirmos então para os tantos outros municípios que foram selecionados. Portanto, nós teremos aqui um ponto de partida eu acredito mais sólido para poder trabalhar com o resto do país.
Repórter Gisele Pimenta (Brasília-DF): Segunda a ministra Luiza Bairros, em 2010 foram registrados no país cerca de 19 mil homicídios de jovens negros, enquanto o número de jovens brancos assassinados foi em torno de sete mil. Para o conselheiro nacional de Promoção da Igualdade Racial, Elcias Pereira, o plano vai oferecer mais oportunidades para a juventude negra.
Conselheiro Nacional de Promoção da Igualdade Racial - Elcias Pereira: O plano, ele é de suma importância para que as políticas públicas cheguem até as periferias. Então o estado precisa estar presente efetivamente na periferia, para que a nossa juventude negra tenha a oportunidade de fazer várias atividades, a não ser aquelas que são as coisas de risco.
Repórter Gisele Pimenta (Brasília-DF): As ações do “Juventude Viva” contemplam a implementação de educação integral nas escolas estaduais, a criação de espaços culturais em áreas violentas e a capacitação de profissionais do serviço público. Como, por exemplo, policiais. De Brasília, Gisele Pimenta.
Kátia: Sete e oito.
Luciano: Até dezembro deste ano o governo federal vai comprar cabras e ovelhas criadas por famílias de produtores rurais.
Kátia: A meta é ajudar comunidades de agricultores que sofrem com os efeitos da seca na região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Luciano: A primeira compra foi feita hoje no município pernambucano de Parnamirim, a 570km de Recife, como explica a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Maya Takagi.
Secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS - Maya Takagi: Foi um grande sucesso, foi a primeira operação com 100 animais recebidos, cinco produtores em média, porque são até 20 cabeças por criador, todos no perfil de agricultores familiares, que sofrem os efeitos da seca, da estiagem, e que se não fosse essa operação não teriam um canal de comercialização adequada.
Kátia: Essa primeira compra de ovinos e caprinos promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome marca o lançamento de uma ação especial do Programa de Aquisição de Alimentos, PAA.
Luciano: Ainda no Nordeste, Kátia, escolas da região vão poder ter acesso a um acervo com livros, vídeos e CDs, que reúnem o conhecimento produzido por estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Kátia: Para isso, a Embrapa abriu um edital para selecionar projetos para a instalação de minibibliotecas nessas instituições de ensino. Sumaia Villela tem os detalhes.
Repórter Sumaia Villela (Brasília-DF): Levar o conhecimento técnico e científico para a zona rural brasileira sempre foi um desafio. Para aproximar esses dois mundos, o do laboratório e o do campo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, lançou um edital para a instalação de 175 minibibliotecas no Nordeste brasileiro. O objetivo é fazer com que agricultores familiares e pequenos produtores adotem práticas agropecuárias de baixo custo e fácil instalação, conhecimento técnico traduzido em linguagem comum. Como explica o gerente-geral da Embrapa em Informação Tecnológica, Fernando do Amaral Pereira.
Gerente-Geral da Embrapa Informação Tecnológica - Fernando do Amaral Pereira: O conjunto de informações técnicas que a Embrapa produz e que estão traduzidas na linguagem adaptada para que a população rural no Nordeste brasileiro possa ter acesso as tecnologias gerados pela Embrapa, e possa praticar no seu dia a dia, gerando de uma forma de produzir mais alimentos com qualidade, para que possa então a população ter mais acesso a alimentos e inserção também no mercado local.
Repórter Sumaia Villela (Brasília-DF): A Escola Família Agrícola de Orizona, em Goiás, possui uma minibiblioteca há cerca de quatro anos, com livros, reportagens e vídeos. Para a professora Maria do Rosário Fernandes e Silva, o acervo ajudou a melhorar a educação e a vida dos alunos.
Professora - Maria do Rosário Fernandes e Silva: A gente não tinha um acervo que respondesse ao que a escola propõe para eles, formação técnica em agropecuária, então a pesquisa era feita às vezes em material muito antigo ou, às vezes, assim, pela internet, às vezes em... não muito confiáveis. Então quanto a gente recebeu esse material foi bom nesse sentido, que é um material confiável, em realidade e pesquisa, em que a maioria combina com a proposta da escola para os pequenos produtores.
Repórter Sumaia Villela (Brasília-DF): O edital de seleção dos projetos para a instalação das minibibliotecas está disponível no site www.embrapa.br/minibibliotecas. As inscrições vão até o dia 19 de outubro. De Brasília, Sumaia Villela.
Luciano: Kátia, lembra da Vuvuzela, aquela espécie de corneta que fez sucesso na Copa do Mundo de futebol na África do Sul?
Kátia: Me lembro sim, Luciano. Por quê?
Luciano: Pela Copa aqui do Brasil, em 2014, a trilha sonora vai ser ao som da Caxirola e do Pedhuá. Estranhou os nomes?
Kátia: Só um pouquinho, né?
Luciano: Então, preste atenção aí na reportagem.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A Caxirola Um instrumento parecido com o chocalho, foi apresentada nesta quinta-feira em Brasília pelo músico Carlinhos Brown, e segundo ele, permanente te virar uns dos sons da Copa do Mundo em 2014.
Cantor - Carlinhos Brown: A Caxirola é a continuidade de um legado importante que a África do Sul deixou para todos nós. A Vuvuzela prenunciava de que o torcedor precisava ter a sua bola, e que deixou a torcida toda rouca. Ela poderia cantar ao hino do Brasil? Pode, porque a idiofonia lhe permite, então você faria...
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Na onda do som, o empresário Alcedo Medeiros apresentou o Pedhuá. Também promete fazer barulho em todos os jogos. O empresário explica que o Pedhuá é um apito que emita um pássaro.
Empresário - Alcedo Medeiros: Ele é um apito que é de origem indígena, de origem milenar, que é utilizado também por alguns caçadores da região, mas existem caçadores que podem caçar porque eles sobrevivem disso. Mas a gente vai combater a discriminação da caça do Inhambu, já que está em risco de extinção.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A Caxirola e o Pedhuá são exemplos de projetos aprovados para promover o Brasil na Copa. Os projetos escolhidos a partir de agora vão ser reconhecidos com o Selo Oficial da Copa do Mundo no Brasil. Na cerimônia de entrega dos certificados de validação nesta quinta-feira, em Brasília, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, explicou que o objetivo é garantir uma mensagem única do ponto de vista da imagem do país para o mundo no megaevento esportivo.
Ministro do Esporte - Aldo Rebelo: O futebol para o Brasil vai muito além do jogo de bola. O futebol é uma expressão da nossa cultura, da nossa psicologia, da nossa identidade, da forma como nos vemos como brasileiros e a partir dessa visão também como vemos o mundo.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O secretário de Esporte do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, explicou que para serem aprovados, os projetos passaram por várias etapas.
Secretário Executivo do Ministério do Esporte - Luís Fernandes: Esses projetos que passam a integrar a programação oficial do governo federal para promoção da Copa de 2014, e nessas condições vão buscar captar recursos e apoios para viabilizar os seus projetos.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Outras ideias também vão ser colocadas em prática. O carnavalesco Levy Cintra vai promover o carnaval da Copa em março do ano que vem no Rio de Janeiro, só para baixinhos.
Carnavalesco - Levi Cintra: As escolas de mirins do Rio de Janeiro vão estar falando sobre as cidades da Copa, nós temos 17 agremiações no Rio de Janeiro e as crianças já estão assim já alucinadas para começar a fazer esse projeto.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Ao todo, 199 projetos foram apresentados para o Ministério do Esporte e 96 foram selecionados. Os projetos têm três línguas de atuação: turismo, negócios e sócio cultural. De Brasília, Mara Kenupp.
Kátia: Ficou curioso em conhecer a Caxirola e ouvir o som?
Luciano: Então acesse agora o twitter da Voz do Brasil. Estamos colocando um vídeo com o músico Carlinhos Brown tocando a Caxirola.
Kátia: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: E já está no ar, Kátia, a nova versão do site Copa 2014 - Transparência em primeiro lugar, que tem informações sobre a aplicação dos recursos públicos federais em obras, serviços e compras relacionadas à realização do mundial de futebol.
Kátia: Isso mesmo, Luciano. O novo site, que está hospedado no Portal da Transparência do governo federal, facilita a navegação e o acesso à informação por parte do internauta e traz, ainda, um novo sistema desenvolvido pela Controladoria-Geral da União, a CGU, que permite a atualização on-line de dados.
Luciano: O endereço para acessar o novo site é: www.portaltransparencia.gov.br.
Kátia: Sete e dezesseis.
Luciano: A maior floresta tropical do mundo, a Selva Amazônica, que reúne grande diversidade de vegetais e animais, além de riquezas minerais, além de ser também a maior reserva de água doce do planeta.
Kátia: E é para preparar o Brasil para defender a região amazônica que o Ministério da Defesa faz até o dia 28 de setembro a “Operação Amazônia”.
Kátia: O repórter Paulo La Salvia foi até lá conferir como estão sendo feitos os trabalhos que envolvem cinco mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Repórter Paulo La Salvia (Paricatuba-AM): Ao sobrevoar a Amazônia temos a real dimensão dos números. A maior floresta tropical do mundo tem mais de 5 milhões de Km². Rica em biodiversidade, conta com 20% da água doce do planeta. É neste cenário que ocorre a “Operação Amazônia”, como explica o comandante militar da ação, general Eduardo Villas Bôas.
Comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA) - General Eduardo Villas Bôas: na Amazônia, nós temos 11.000km de fronteira, há um potencial de geração de situação de instabilidades. Nós temos problemas indígenas, temos problemas de narcotráfico, nós temos guerrilha, enfim, uma série de circunstâncias que podem gerar uma instabilidade que fuja ao controle, e aí, esses problemas, principalmente a violência, pode se derramar para dentro do nosso território.
Repórter Paulo La Salvia (Paricatuba-AM): Foram oito meses de planejamento. A “Operação Amazônia” abrange o Acre, Pará e Rondônia, mas os principais exercícios militares são no estado do Amazonas. Paricatuba, comunidade ribeirinha que fica às margens do Rio Purus, a 50km de Manaus, foi palco de uma dessas simulações. O exercício teve cerca de oito minutos de duração. A “Operação Amazônia” é um exercício de defesa, é uma pequena simulação de guerra onde um exército inimigo invade o território brasileiro. O ponto alto da operação é quando o Exército Brasileiro substituiu os fuzileiros navais que reconquistaram o território do país que estava nas mãos do exército inimigo. Por não ser um conflito real, a “Operação Amazônia” não utiliza munição letal no exercício. Mas o treinamento, além de padronizar a ação conjunta das Forças Armadas, é uma forma de visualizar o que foi planejado, segundo o general Franklimberg Ribeiro de Freitas, chefe do centro de operações do Comando Militar da Amazônia.
Chefe do Centro de Operações do Comando Militar da Amazônia - Franklimberg Ribeiro de Freitas: Nós estamos também realizando algumas ações que são realmente operações no terreno com o envolvimento de tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de forças especiais, e essas ações críticas elas têm execução, e elas permitem nós verificarmos se aquele planejamento conjunto foi realizado com acerto.
Repórter Paulo La Salvia (Paricatuba-AM): E mesmo resultados práticos surgiram da operação. É o que aponta o comandante do 9º Distrito Naval de Manaus, Vice-Almirante Antônio Carlos Frade Carneiro.
Comandante do 9º Distrito Naval de Manaus - Vice-Almirante Antônio Carlos Frade Carneiro: Detivemos algumas embarcações que foram apreendidas, embarcações que transportavam armas, não autorizadas, e embarcações com excesso de passageiros para uma espécie de carreata fluvial na campanha política das prefeituras. Essas embarcações foram apreendidas e estão à disposição dos inquéritos que serão abertos. Havia o risco à segurança das populações.
Repórter Paulo La Salvia (Paricatuba-AM): O ministro da Defesa, Celso Amorim, avaliou a “Operação Amazônia” como um ótimo dever de casa.
Ministro da defesa - Celso Amorim: O Brasil precisa também demonstrar que está capaz de defender o seu território se isso for necessário. Graças a Deus as fronteiras são pacíficas, mas nós temos que, evidentemente, estar preparados até para hipóteses em que possa envolver partes, cinco países de fora da região.
Repórter Paulo La Salvia (Paricatuba-AM): A 10ª Operação da Amazônia conta com a participação de cinco mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica. De Paricatuba, no Amazonas, Paulo La Salvia.
Kátia: O ministro do Turismo, Gastão Vieira, informou hoje no programa “Bom Dia, Ministro” que o Pronatec Copa vai oferecer 240 mil vagas até 2014, em cursos de capacitação para quem quiser trabalhar no evento esportivo.
Ministro do Turismo - Gastão Vieira: A ideia é ofertar 240 mil vagas até 2014, numa média de 80 mil vagas por ano. Além disso, nós entramos com algo novo, que é o Pronatec Línguas. Noções básicas de inglês, de espanhol e libras, que tem atraído uma demanda muito grande. Esse programa é feito nesse momento em parceria com o Senac, que será feito também em parceria com o Senai, com as instituições federais, os institutos federais de ciência e tecnologia também vão ofertar. Nós estamos fazendo convênios com os estados, principalmente aqueles cujas capitais vão sediar os eventos da Copa do Mundo, e brevemente vamos abrir uma licitação pública para que instituições de ensino, públicas e privadas, possam ofertar curso.
Luciano: Termina amanhã o prazo para os gestores estaduais indicarem, pela internet, as escolas públicas que vão receber recursos para construir quadras e coberturas esportivas.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Sem quadras de esportes, professores e alunos da Escola Municipal Érico de Souza, em Águas Lindas de Goiás, a 200km de Goiânia, fazem aulas de educação física e atividades culturais embaixo de uma tenda. A estudante Bárbara Lima, de nove anos, reclama.
Estudante - Bárbara Lima: Que é muito quente, quando chove a gente fica quase morrendo aqui, porque molha tudo aqui. A gente fica tudo molhado.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O diretor da escola, Manoel Gomes da Silva, explica que a tenda foi a solução encontrada para que os alunos não ficassem sem as atividades.
Diretor da Escola Municipal Érico de Souza - Manoel Gomes da Silva: Os... que trabalham constantemente, as meninas da limpeza, estamos aguando lá, molhando, para amenizar essa situação.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A escola vai ganhar uma quadra coberta. A inauguração está prevista para o início do mês que vem e foi possível após o repasse de R$ 440 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE. A dona de casa e mãe de aluno, Ruth Barbosa, diz que as crianças não vêm a hora da quadra ficar pronta.
Dona de Casa - Ruth Barbosa: A gente vê a empolgação das crianças no improviso, imagina quando a gente tiver uma estrutura definitiva para abrigar os nossos alunos.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação já aprovou 445 projetos de construção de quadras esportivas e mais de 800 coberturas de quadras em todo o país. O Ministério da Educação espera instalar, nesse ano, 1.000 coberturas e construir 1.500 quadras de esportes, como explica a diretora de gestão e projetos do Ministério da Educação, Renilda Peres de Lima.
Diretoria de Gestão Articulação e Projetos do Ministério da Educação - Renilda Peres de Lima: As escolas, a partir de agora, nessa nova etapa, elas precisam ter 100 ou mais de 100 alunos, declarados no Censo 2011, e essa declaração, lá no censo, precisa estar colocado que ela não tem quadra ou que a quadra não é coberta. Então é a partir dessa informação que ele define as escolas que ele quer que seja atendida, coloca as informações, essas informações precisam ser inseridas até 29 de setembro para que a equipe técnica do FNDE possa fazer a análise e o FNDE possa fazer o atendimento ainda esse ano.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para ganhar uma quadra novinha ou colocar cobertura, é preciso que estados e municípios indiquem as escolas e elaborem o projeto ao FNDE pelo sistema de informações integradas de planejamento do Ministério da Educação. Outras informações em www.fnde.gov.br. De Brasília, Mara Kenupp.
Kátia: Você ouviu hoje no “A Voz do Brasil”.
Luciano: Mais de 12 mil transplantes foram feitos no primeiro semestre desse ano; aumento de quase 13% em relação ao ano passado.
Kátia: Setenta milhões de reais vão ser investidos no combate à violência contra a juventude negra.
Luciano: Até o final do ano, o governo federal vai comprar cabras e ovelhas criadas por famílias de produtores rurais que sofrem com a seca.
Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.
Luciano: Siga A Voz do Brasil no twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite.
Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã.