27 DE NOVEMBRO DE 2018 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Combate à violência doméstica. Objetivos do sistema e plano nacional de políticas para mulheres. Para presidente Michel Temer, ações que vão fortalecer proteção a elas. Brasil reduz em 16% o número de mortes por Aids nos últimos 4 anos. E a partir do ano que vem, vai oferecer autotestes para detectar vírus na rede pública de saúde. Governo vai liberar R$ 420 milhões para ensino médio em tempo integral.

27 DE NOVEMBRO DE 2018 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Combate à violência doméstica. Objetivos do sistema e plano nacional de políticas para mulheres. Para presidente Michel Temer, ações que vão fortalecer proteção a elas. Brasil reduz em 16% o número de mortes por Aids nos últimos 4 anos. E a partir do ano que vem, vai oferecer autotestes para detectar vírus na rede pública de saúde. Governo vai liberar R$ 420 milhões para ensino médio em tempo integral.

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Duração:

Publicado em 28/11/2018 11:47

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentador Gabriela Mendes: Olá, boa noite!

 

Nasi Brum: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Terça-feira, 27 de novembro de 2018.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia. Combate à violência doméstica.

 

Gabriela: Objetivos do Sistema e Plano Nacional de Políticas Para as Mulheres criados hoje pelo governo.

 

Nasi: Para o presidente Michel Temer, as ações vão fortalecer as ações de proteção a elas.

 

Presidente Michel Temer: É de uma política abrangente que a um só tempo traga punição rigorosa ao agressor e prevenção eficaz contra a violência.

 

Gabriela: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Repórter: O Brasil reduz em 16% o número de mortes por Aids nos últimos quatro anos. Bruna Saniele.

 

Repórter Bruna Saniele: O tratamento gratuito para todos, a melhoria do diagnóstico e a ampliação dos testes contribuíram para essa queda.

 

Gabriela: E a partir do ano que vem vai oferecer autotestes para detectar o vírus na rede pública de saúde.

 

Nasi: O governo vai liberar R$ 420 milhões para o Ensino Médio em tempo integral. Graziela Mendonça.

 

Repórter Graziela Mendonça: Recursos vão ser usados por mais de mil escolas de todo o país.

 

Gabriela: Hoje na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Nasi: E para assistir a gente ao vivo na internet, basta acessar: www.voz.gov.br .

 

Gabriela: A luta contra a Aids completa 30 anos.

 

Nasi: Nesse período, o tratamento evoluiu muito e o Brasil registrou queda de quase 16% nas mortes e casos da doença nos últimos quatro anos.

 

Gabriela: E a partir do ano que vem a rede pública de saúde vai oferecer autotestes para detecção do vírus.

 

Repórter Bruna Saniele: O Brasil registrou queda de quase 16% nas detecções do vírus HIV, causador da Aids, de 2012 a 2017, segundo balanço divulgado hoje. A taxa de mortalidade caiu 16,5% nos últimos quatro anos. Para o Ministério da Saúde, o tratamento gratuito para todos, a melhoria do diagnóstico e a ampliação dos testes contribuíram para essa queda, mas os números positivos não diminuem as ações de combate à doença. A rede pública já oferece nas unidades de saúde de todo o país testes que detectam o vírus da Aids em até 24 horas. A partir de janeiro, o Sistema Único de Saúde vai distribuir autotestes em 13 cidades do país, o exame poderá ser feito casa e vai dar um resultado imediato de positivo ou negativo. O Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, falou sobre a importância do novo exame.

 

Ministro da Saúde - Gilberto Occhi: Para que a gente possa cada vez massificar as informações, levar esclarecimentos e ajudar a prevenirmos, tratarmos e evitarmos qualquer tipo de discriminação no nosso país.

 

Repórter Bruna Saniele: Com a ampliação do acesso aos testes de HIV, o número de diagnósticos deve crescer e assim o Brasil fica mais perto de atender o compromisso global que prevê que até 2020 90% de todas as pessoas infectadas saibam que têm a doença, 90% dos diagnosticados recebam tratamento e 90% dos pacientes tenham a carga viral indetectável e não possam transmitir o vírus. É o que explica a diretora de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

 

Diretora de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde - Adele Benzaken: Nós estamos a seis dígitos de atingirmos a meta de pessoas diagnosticadas. Isso foi um grande avanço na questão do diagnóstico. A supressão da carga viral já ultrapassou a meta do 90 e isso significa que nós estamos dando o tratamento correto.

 

Repórter Bruna Saniele: Cristiano Ramos, morador de Brasília, contraiu o vírus HIV há 32 anos, ele chegou a ser considerado paciente terminal, e além da doença, enfrentou o preconceito. Hoje, Cristiano faz tratamento gratuito pelo SUS e leva uma vida normal. Segundo ele, é importante que os jovens se conscientizem e se previnam contra a doença.

 

Entrevistado - Cristiano Ramos: Cada vez mais as pessoas têm deixado o preservativo de lado, o preservativo ainda é a melhor forma de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, inclusive do HIV.

 

Repórter Bruna Saniele: O autoteste de HIV já é vendido nas farmácias privadas do país. O Ministério da Saúde orienta que em caso de resultado positivo, o usuário procure uma Unidade Básica de Saúde para confirmar o diagnóstico. Reportagem: Bruna Saniele.

 

Cantora Naiara Azevedo: Ah, esse amor deixou marcas no meu corpo...

Ah, esse amor.

 

Nasi: Quando a gente ouve a letra dessa música da cantora sertaneja Naiara Azevedo parece que é uma música de amor, não é, Gabriela?

 

Gabriela: É, Nasi, mas muitas vezes nós, mulheres, estamos numa relação abusiva e nem nos damos conta, achamos que é amor, mas na verdade é violência.

 

Nasi: É, a música inspirou uma campanha do governo federal lançada nessa semana de enfrentamento à violência contra a mulher.

 

Gabriela: E hoje também foram instituídos Sistema e Plano Nacional de Políticas Para as Mulheres para ampliar as políticas públicas na área.

 

Nasi: Só no primeiro semestre desse ano já foram registradas mais de 70 mil denúncias de violência contra as mulheres pelo Ligue 180.

 

Repórter Pablo Mundim: Em São Paulo, mais uma mulher foi agredida, abalada, a vítima registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher. A prima conta como tudo aconteceu.

 

Prima da vítima: Ela veio atrás dele para morar junto com ele e acabou que ele começou a agredir ela, ela mandou um áudio desesperada para a mãe que queria ir embora, que ela não estava aguentando mais e que ela estava toda machucada.

 

Repórter Pablo Mundim: Só no primeiro semestre desse ano, a Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, registrou mais de 72 mil denúncias de violência contra mulheres. No ano passado, foram mais de 82 mil denúncias. O caso da vítima do início da matéria foi atendido pela delegada titular Giovanna Valente Clemente, que explica a dificuldade que as mulheres têm em denunciar os agressores.

 

Delegada titular - Giovanna Valente Clemente: Não é só questão financeira, é a nossa cultura, o homem acaba sendo mais agressivo e chega uma hora que ela não dá mais conta de conviver com aquilo. Normalmente nunca é da primeira vez que a pessoa vem.

 

Repórter Pablo Mundim: O governo federal tem adotado medidas para combater a violência contra mulheres, pelo Ligue 180 da Secretaria Especial de Políticas Para as Mulheres, as denúncias recebidas são encaminhadas aos órgãos competentes, como o Ministério Público Federal, também foram criadas delegacias especializadas no atendimento às mulheres e na Casa da Mulher Brasileira elas recebem apoio humanizado e completo para enfrentarem a situação de violência. Nessa terça-feira, foram criados Sistema e Plano Nacional de Políticas Para Mulheres para combater a violência doméstica e fortalecer as políticas públicas de proteção a elas, como detalha o Ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha.

 

Ministro dos Direitos Humanos - Gustavo Rocha: Ele busca um diálogo entre o poder federal, os estados, os municípios, no sentido de criar diretrizes e criar uma rede de proteção para tornar mais efetiva a proteção para as mulheres. Nós estamos através disso incentivando não só a conscientização, porque a diminuição da violência passa necessariamente pela conscientização das pessoas, é fundamental que as pessoas se conscientizem que não há limite de tolerância para a violência.

 

Repórter Pablo Mundim: O presidente Michel Temer destacou que o combate ao feminicídio e à violência contra a mulher também são pilares do Plano Nacional de Segurança Pública lançado no ano passado e reforçou que essa luta é urgente.

 

Presidente Michel Temer: A violência contra a mulher não conhece estrato social, não conhece idade e não conhece região do país. As estatísticas revelam abundantemente que em todos estratos sociais há muitas vezes violência contra a mulher, que como foi dito aqui, ela está nas ruas, no trabalho, nas escolas, mas principalmente dentro de casa, justamente onde as mulheres deveriam sentir-se mais protegidas, e o desafio não é fácil, mas superá-lo é urgente.

 

Repórter Pablo Mundim: Maria da Penha Maia Fernandes, símbolo da luta contra violência doméstica, homenageada pela lei que leva o seu nome, participou do evento e deu o recado para mulheres que sofrem agressão.

 

Entrevistada - Maria da Penha Maia Fernandes: A mulher, ela tem que confiar na lei, mas ela precisa, sim, ligar para o 180 para se informar sobre os seus direitos, ela precisa denunciar, que ela tem a confiança e tem a firmeza do que ela vai fazer, faça convicção de que ela pode, sim, sair de uma situação de violência doméstica.

 

Repórter Pablo Mundim: No último domingo, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, foi criada a campanha Você Tem Voz, que alerta para a necessidade de denunciar os agressores, pelo Ligue 180 é possível denunciar agressões contra mulheres, a Central de Atendimento à Mulher funciona 24 horas todos os dias da semana, a ligação é gratuita e anônima. Reportagem: Pablo Mundim.

 

Gabriela: E se você quiser assistir o vídeo da campanha com a música da Naiara Azevedo, acesse agora o nosso Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

 

Nasi: Um avanço na qualidade do Ensino Médio, hoje, mais de mil escolas públicas já funcionam em tempo integral no país.

 

Gabriela: Nessa modalidade, os alunos recebem educação de qualidade, refeições e atividades extracurriculares.

 

Nasi: E os recursos para manter e ampliar esse sistema estão garantidos para o ano que vem.

 

Gabriela: São R$ 420 milhões que vão ser liberados pelo Ministério da Educação.

 

Repórter Graziela Mendonça: Rodnei Isidoro, de 16 anos, é aluno da Escola Estadual Jenny Gomes, em Fortaleza no Ceará, ele está no segundo ano do Ensino Médio e desde o ano passado estuda em tempo integral, ele conta como é o dia a dia na escola.

 

Aluno - Rodnei Isidoro: A gente entra aqui na escola às 7 horas, são cinco aulas de manhã e de tarde são quatro aulas. A gente tem três refeições, no intervalo, um no intervalo da manhã, outro no almoço e outro no intervalo da tarde.

 

Repórter Graziela Mendonça: O diretor Marco Antonio Bezerra conta que a escola começou a oferecer ensino em tempo integral no ano passado e que isso tem contribuído na formação dos alunos.

 

Diretor da Escola Estadual Escola Estadual Jenny Gomes - Marco Antonio Bezerra: Uma formação humana, uma formação cultural, uma formação para o social, que ele se preocupe com o meio ambiente em que ele vive.

 

Repórter Graziela Mendonça: A escola de Fortaleza faz parte do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral do Ministério da Educação, mais de mil escolas em todo o Brasil já aderiram ao programa lançado em 2017 e os recursos para 2019 estão garantidos. O governo já liberou R$ 338 milhões para os estados e mais um repasse está previsto para essa semana, somando 420 milhões. E mais cem milhões serão enviados aos estados no segundo semestre do ano que vem. Segundo o coordenador-geral de Ensino Médio do Ministério da Educação, Wisley Pereira, a verba é repassada às Secretarias de Educação de cada estado para que façam investimentos nas escolas.

 

Coordenador-geral de Ensino Médio do Ministério da Educação - Wisley Pereira: As escolas que entram no programa, elas têm um plano ação que precisam ser desenvolvidos junto com a secretaria para que, ao final da implementação do projeto, que são por dez anos, todos tenham a mesma infraestrutura, que é quadra coberta, refeitório, laboratórios e também na inovação curricular.

 

Repórter Graziela Mendonça: Segundo a articuladora da implantação das escolas de ensino médio em tempo integral no Ceará, Sandra Rodrigues, os recursos do MEC ajudam a melhorar a estrutura de ensino.

Articuladora da implantação das escolas de ensino médio em tempo integral - Sandra Rodrigues: A gente consegue fazer importantes adequações na infraestrutura que vai viabilizar a proposta pedagógica do tempo integral.

 

Repórter Graziela Mendonça: A expansão do ensino integral no Brasil é uma das metas do Plano Nacional de Educação. O objetivo é que 50% das escolas públicas ofereçam a jornada estendida até 2024. Reportagem, Graziela Mendonça.

 

Nasi: E o abandono dos estudantes no ensino fundamental também preocupa o Ministério da Educação.

 

Gabriela: E para mudar essa realidade, melhorar os índices de ensino nesse período, o governo vai investir R$ 360 milhões.

 

Nasi: É o Programa Escola Adolescente, que vai focar na formação de professores e gestores em escolas que precisam de maior apoio.

 

Repórter Luana Karen: Em 2017, 14,5% dos alunos do sexto ao novo ano do ensino fundamental de escolas públicas ou reprovaram ou abandonaram os estudos. Segundo o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica, Ideb, considerado o principal indicador de qualidade do ensino básico no Brasil, em 2017, 45% das escolas dos anos finais do ensino fundamental não alcançaram a meta estabelecida pelo Ministério da Educação. O ministro da Educação, Rossieli Soares, explica que é para melhorar a qualidade dessa etapa do ensino e combater a reprovação e o abandono escolar que foi lançado o Programa Escola do Adolescente.

 

Ministro da Educação - Rossieli Soares: Trazer uma oportunidade de apoiar as escolas de sexto ao nono ano especificamente. Nessa primeira etapa até 13 mil escolas, aproximadamente 1,5 milhão de estudantes podendo ser beneficiados.

 

Repórter Luana Karen: Entre as medidas da Escola do Adolescente está uma educação mais conectada com a realidade dos jovens e o reforço na formação de gestores e professores. Treze mil escolas consideradas vulneráveis vão receber R$ 360 milhões para aplicar na ampliação da carga horária e em programas de apoio à aprendizagem. A medida deve beneficiar cerca de 1,5 milhão de alunos, segundo a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Smole.

 

Secretária de Educação Básica - Kátia Smole: As escolas em situação de vulnerabilidade, elas também comportam, na maioria das vezes, os adolescentes mais vulneráveis e os professores que precisam de maior ajuda.

 

Repórter Luana Karen: Nessas escolas, mais de 50% dos alunos fazem parte de famílias que recebem o Bolsa Família. Reportagem, Luana Karen.

 

Gabriela: Incentivar a atuação de mais mulheres no campo.

 

Nasi: Para isso o governo vai realizar treinamento e incentivar criação de cooperativas.

 

Gabriela: Os detalhes ainda nesta edição.

 

Nasi: O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou, hoje, o nome de mais um ministro que irá compor o novo governo.

 

Gabriela: Tarcísio Gomes de Freitas será ministro da Infraestrutura.

 

Nasi: A Pasta vai cuidar de toda logística no Brasil, ou seja, ações, investimentos em ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.

 

Repórter Danielle Popov: O novo ministro da Infraestrutura é formado pelo Instituto Militar de Engenharia e atua como consultor legislativo da Câmara Federal. Tarcísio Gomes de Freitas já foi também diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o Dnit. O novo ministro falou sobre as orientações que recebeu do presidente eleito Jair Bolsonaro.

 

Futuro ministro da Infraestrutura - Tarcísio Gomes de Freitas: A recomendação é resolver os problemas de logística, é entregar projetos, é gerar desenvolvimento, gerar emprego e resolver os problemas que são aqueles que são sabidos aí da infraestrutura nacional, que acabam onerando o nosso produtor. Então, é tocar os projetos de rodovia, ferrovia, arrendamentos portuários, concessões de aeroportos. Nós vamos intensificar as parcerias em rodovias, em ferrovias, em aeroportos, ou seja, a ideia é trazer o setor privado para a área de infraestrutura e, no que diz respeito ao orçamento geral da União, fazer uma priorização criteriosa.

 

Repórter Danielle Popov: Bolsonaro disse que novas obras só serão iniciadas quando houver recursos suficientes para a conclusão dos trabalhos e explicou também que obras paradas devem ser retomadas.

 

Presidente eleito Jair Bolsonaro: Nós só começaremos uma nova obra se tiver realmente recurso para concluí-la. As obras estão aí, bem mais de mil, logicamente que puder ser concluída, nós nos empenharemos, sabemos da dificuldade orçamentária, mas temos que dar uma resposta a isso tudo. Não podemos abandonar isso porque custaria muito caro para nós.

 

Repórter Danielle Popov: Nessa terça-feira, os técnicos do governo de transição se reuniram com o Ministro do Planejamento, Esteves Colnago. Eles discutiram questões relacionadas ao orçamento e à estrutura que os ministérios vão ter no próximo governo. Reportagem, Danielle Popov.

 

"Defesa do Brasil! Defesa do Brasil! Defesa do Brasil!".

 

Gabriela: O Ministério da Defesa e a Marinha apoiam as pesquisas brasileiras realizadas na Antártica.

 

Nasi: Além disso, são responsáveis pela reconstrução da base brasileira no ambiente gelado, a estação Comandante Ferraz que foi atingida por um incêndio seis anos atrás.

 

Gabriela: E esta semana, uma comitiva com ministros de governo foi até lá para conhecer de perto o trabalho dos pesquisadores.

 

Repórter Lane Barreto: Mesmo após a base da Marinha no continente mais frio e seco do mundo, o Brasil mantém a sua bandeira hasteada na Antártica. A Estação Brasileira Comandante Ferraz continuou a apoiar o trabalho da comunidade científica funcionando em módulos emergenciais já no ano seguinte ao incêndio ocorrido. Nessa semana, o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, esteve no sul do Chile para acompanhar as atividades de pesquisas científicas e tecnológicas financiadas pelo Governo Federal. Ele seguiu acompanhado de comitiva com o comandante da Marinha e os ministros das Relações Exteriores, do Esporte e da Secretaria Geral de Governo. Sobre a capacidade estratégica do local para o nosso país, Silva e Luna destacou a importância do Brasil em ser um dos membros consultivos do Tratado da Antártica. O acordo estabelece que o continente gelado seja usado para fins pacíficos e científicos.

 

Ministro da Defesa - Joaquim Silva e Luna: São acordos que são firmados por países do mundo inteiro, primeiro o que não pode ser feito com relação ao uso de armamento bélico, utilização de fins distintos que não sejam de preservação ou de pesquisa, desenvolvimento tecnológico.

 

Repórter Lane Barreto: Criado em 1982 para promover pesquisa de alto ninguém, o Pro-Antar, Programa Antártico Brasileiro, desenvolve atualmente 19 projetos de pesquisas brasileiras naquele continente. O secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Almirante Sérgio Guida, explica como funciona o apoio das Forças Armadas aos pesquisadores.

 

Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - Almirante Sérgio Guida: Na realidade 95% das pesquisas são dependentes do apoio logístico da Marinha. A Marinha apoia com dois navios, duas aeronaves, a Força Aérea apoia com dez voos para a Antártica por ano. E esse apoio, ele acaba sendo importante não só no transporte dos pesquisadores, mas também na colocação de acampamentos e colocação de outros itens de vestimentas e etc., que são usados pelos nossos pesquisadores.

 

Repórter Lane Barreto: Os pesquisadores do Programa Antártico Brasileiro desenvolvem estudos em áreas como oceanografia, biologia e mudanças climáticas. Por meio dessas pesquisas, eles descobriram que mudanças no continente gelado podem influenciar, por exemplo, o regime de chuvas em nosso país. Reportagem, Lane Barreto.

 

Nasi: Reforço no combate ao tráfico de armas e drogas.

 

Gabriela: O Ministério da Segurança Pública e a Força Aérea Brasileira assinaram, hoje, uma pareceria que vai repassar R$ 140 milhões para a compra de três radares que vão reforçar a fiscalização nas fronteiras.

 

Nasi: Os radares de baixa altitude podem ser usados em qualquer ponto, mas a prioridade deverá ser a divisa com o Paraguai e a Bolívia.

 

Gabriela: Para o Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, esse é um grande passo para o combate a crimes de fronteira.

 

Ministro da Segurança Pública - Raul Jungmann: Estes recursos destinados à compra de radares fixos, de radares móveis e que fecharão as brechas com a fronteira, aliás, na fronteira que nós temos com Bolívia e Paraguai, nós podemos dizer que, definitivamente, as nossas fronteiras estão blindadas, está feito um cercamento aéreo de baixa altitude que inibe a possibilidade do tráfico de drogas e do tráfico de armas para o Brasil.

 

Nasi: O governo lançou, hoje, um plano para incentivar a participação de mais as mulheres na agricultura e pecuária do país.

 

Gabriela: São ações de treinamento, ajuda em elaboração de projetos e incentivo ao cooperativismo que, muitas vezes, é a porta de entrada para as mulheres organizarem seus negócios.

 

Repórter Nei Pereira: Nas mãos de habilidosas doceiras, o umbu, uma fruta nativa típica da caatinga, se transforma em compotas, doces, geleias e em até cerveja no sertão da Bahia. As iguarias são vendidas em todo Brasil. E isso só foi possível depois que as mulheres se uniram e criaram uma Coopercuc, Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá, que hoje conta com mais de 270 cooperados, 70% mulheres. A presidente da instituição, Denise Cardoso dos Santos, ressalta a importância da cooperação para a venda dos produtos.

 

Presidente da Coopercuc - Denise Cardoso dos Santos: E para a gente conseguir atingir o mercado, por exemplo, no Brasil inteiro. A gente vende hoje mesmo em supermercado importante. Então, isso se dá pelo fato da cooperativa a gente consegue chegar nesses estados.

 

Repórter Nei Pereira: E para incentivar a participação de mulheres nas atividades agrícolas, como da cooperativa baiana, o Ministério da Agricultura lançou, nesta terça-feira, o Projeto Agro Mais Mulher. Entre as ações estão treinamentos, ajuda na elaboração de projetos para acessar financiamentos e o incentivo ao cooperativismo. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, lembrou que 50 anos atrás o Brasil importava alimento industrializado, e que hoje exporta para mais de 180 países. Segundo ele, no futuro, o Programa Agro Mais Mulher vai apresentar resultados.

 

Ministro da Agricultura - Blairo Maggi: Talvez daqui 30 anos a gente possa voltar aqui e ver o que saiu, o que resultou dessas políticas que estão sendo implantadas no Brasil, que não é só no Ministério, mas é uma política, mais uma vez, de governo. E a nossa parte está sendo feita. E nós vamos colher belos frutos. Acho que vai consolidar cada vez mais o Brasil na sua posição de líder mundial na área de produção de alimentos.

 

Repórter Nei Pereira: As mulheres são mais da metade da população brasileira, segundo dados do IBGE, e estão cada vez mais presentes na produção rural. A secretária nacional de Políticas para as Mulheres do Ministério dos Direitos Humanos, Andreza Collato, disse que a inclusão das mulheres rurais no sistema econômico influencia na produção da riqueza e que, para isso, o melhor caminho é por meio das cooperativas.

 

Secretária nacional de políticas para as mulheres - Andreza Collato: As cooperativas são, geralmente, a porta de entrada das mulheres à autonomia econômica.

 

Repórter Nei Pereira: O Portal Agro Mais Mulher reúne na internet informações para o público feminino, como projetos, ações e atividades, eventos, legislação, publicações e vídeos produzidos pela Embrapa. O endereço é agricultura.gov.br/agro-mulher. Reportagem, Nei Pereira.

 

Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Gabriela: Uma realização da Secretária Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Gabriela: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você e até amanhã.

 

"Brasil, ordem e progresso".