27/12/16 - A Voz do Brasil

E vamos ao destaque do dia: Água para beber e plantar. Governo federal vai investir mais de R$ 750 milhões para construir cisternas e açudes em 15 estados. Das mais de 130 mil cisternas, sete mil vão garantir água para alunos das escolas públicas rurais. E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje: Mais viagens pelo país. Turistas brasileiros vão aproveitar férias e folgas de verão para conhecer destinos aqui mesmo. Você sabe como os Correios fazem a entrega de correspondências e encomendas, principalmente do exterior? A gente explica no quadro Você na Voz do Brasil!

27/12/16 - A Voz do Brasil

E vamos ao destaque do dia: Água para beber e plantar. Governo federal vai investir mais de R$ 750 milhões para construir cisternas e açudes em 15 estados. Das mais de 130 mil cisternas, sete mil vão garantir água para alunos das escolas públicas rurais. E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje: Mais viagens pelo país. Turistas brasileiros vão aproveitar férias e folgas de verão para conhecer destinos aqui mesmo. Você sabe como os Correios fazem a entrega de correspondências e encomendas, principalmente do exterior? A gente explica no quadro Você na Voz do Brasil!

27 12 16 - Voz do Brasil.mp3

Duração:

Publicado em 27/12/2016 19:39


Apresentador Roberto Camargo: Em Brasília, 19 horas.

 

"Está no ar a Voz do Brasil - As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje."

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Boa noite.

 

Roberto: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Terça-feira, 27 de dezembro de 2016.

 

Roberto: E vamos ao destaque do dia. Água para beber e plantar. Governo Federal vai investir mais de 750 milhões de reais para construir cisternas e açúdes em 15 estados.

 

Gabriela: Das mais de 130 mil cisternas, 7 mil vão garantir água para alunos das escolas públicas rurais.

 

Presidente da República - Michel Temer: Não haverá uma escola que não tenha esse reservatório. E de igual maneira, para as residências, tanto água que possa ser tomada e também para a água de produção agrícola.

 

Roberto: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Gabriela: Mais viagens pelo país. Turistas brasileiros vão aproveitar férias e folgas de verão para conhecer destinos aqui mesmo.

 

Roberto: Você sabe como os Correios fazem entrega de correspondências e encomendas, principalmente do exterior? A gente explica no quadro Você na Voz do Brasil.

 

Gabriela: Hoje na apresentação, Gabriela Mendes e Roberto Camargo.

 

Roberto: Para assistir a gente ao vivo na internet, basta clicar www.voz.gov.br.

 

Gabriela: Construção de cisternas, pequenos açúdes e conclusão de obras que vão garantir à população acesso à água.

 

Roberto: O Governo Federal anunciou hoje mais de 750 milhões de reais para combater os efeitos da seca que já é considerada a maior da história e afeta o fornecimento de água para as pessoas e para a agricultura.

 

Repórter Luana Caren: Dona Ana Gonçalves mal pode esperar para ver a água chegando no assentamento Cachoeira Poço de Pedra em Belo Monte, no semiárido alagoano. A produtora rural nasceu e se criou enfrentando a seca.

 

Produtora - Ana Gonçalves: Só quem mora lá no sertão é quem sabe o sofrimento que é viver nessa seca.

 

Repórter Luana Caren: Para não deixar o nordestino desprevinido com a chegada da estiagem, o Governo Federal antecipou investimentos. Foram repassados pelo Ministério da Integração Nacional 230 milhões de reais para obras que vão ajudar moradores da região a enfrentar os efeitos da seca, ações que permitirão redistribuir a água do Projeto de Integração do Rio São Francisco, como explica o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.

 

Ministro da Integração Nacional - Helder Barbalho: Temos vinculado à transposição do São Francisco quatro grandes obras estruturantes, que garantirão a funcionalidade e a interiorização das águas do Velho Chico através de canais, através de adutoras, fundamentais para que os estados possam ser beneficiados.

 

Repórter Luana Caren: Também foram anunciados 756 milhões de reais para a construção de 133 mil cisternas e microaçúdes em 15 estados. Mais de um milhão de pessoas vão ser beneficiadas. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, o recurso também vai garantir água potável em todas as escolas públicas do semiárido brasileiro.

 

Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Fazendo cisternas de 50 mil litros para 7 mil escolas, vamos zerar. Não vai ficar uma escola no nordeste, na área rural do noreste sem ter acesso a água potável com cisternas.

 

Repórter Luana Caren: O presidente Michel Temer destacou que uma das prioridades do seu governo é levar água para todo o nordeste.

 

Presidente da República - Michel Temer: Se ao final do meu mandato eu puder dizer: "Olha aqui, agora nós levamos água para o sertão, que não é água da chuva, mas é água levada pelas obras feitas pelo Governo Federal", eu já me dou por feliz, por satisfeito, para dizer: "Puxa, fiz um bom governo, porque redimi o problema da água no nordeste".

 

Repórter Luana Caren: Com as medidas anunciadas, o Cinturão das Águas do Ceará vai receber 5 milhões de reais do Governo Federal, beneficiando mais de um milhão de pessoas. Alagoas vai receber mais 53 milhões de reais para prosseguir com o canal do sertão alagoano, que já atende cerca de 358 mil pessoas. Obras de combate à seca nos estados de Pernambuco e Paraíba também vão receber recursos do Governo Federal. Reportagem: Luana Caren.

 

Gabriela: Pois é, Roberto, e uma parte do dinheiro para a construção das cisternas anunciadas hoje vem do programa de repatriação.

 

Roberto: Isso mesmo. Por meio desse programa foram recolhidos tributos e multas de brasileiros que tinham recursos no exterior não declarados à Receita Federal. Os impostos arrecadados foram divididos entre União, estados e municípios.

 

Gabriela: E hoje o presidente Michel Temer anunciou uma nova etapa desse projeto que vai beneficiar ainda mais os governos estaduais e municipais.

 

Presidente da República - Michel Temer: Vocês sabem que nós temos um novo projeto de repatriação. É uma segunda chamada para aqueles que não puderam trazer, ou não trouxeram, que possam fazê-lo agora. Pois muito bem. Nesta segunda chamada, nós já estamos introduzindo a obrigação de que não só apenas o imposto, mas também na multa, haja uma divisão com estados e municípios, pode virar mais dinheiro para os estados e municípios.

 

Roberto: Pois é, todos esses anúncios do Governo Federal são para combater uma seca que não dá trégua. No sertão nordestino, a luta da população em busca de água é diária.

 

Gabriela: Desde ontem estamos apresentando aqui na Voz do Brasil uma série de reportagens sobre as ações do governo para enfrentar este problema.

 

Roberto: Na reportagem de hoje, nós vamos mostrar como vivem pequenos agricultores assolados pela seca e o que tem sido feito para amenizar essa situação.

 

Gabriela: Uma saída é contar com a água dos carros-pipa, que trabalham com o Exército Brasileiro.

 

Entrevistado: A situação tá feia para nós e para os bichos.

 

Entrevistado: É muita dificuldade que o cabra enfrenta.

 

Repórter João Pedro Neto: Uma estiagem que tem demorado a passar. Já são anos que a chuva rareia no sertão nordestino. O pequeno agricultor Arthur Barros conta que tem sido difícil tirar qualquer coisa da terra.

 

Agricultor - Arthur Barros: É muito difícil. A dificuldade é grande.

 

Repórter João Pedro Neto: Na área rural, em boa parte do semiárido ultimamente a água só tem chegado de outra forma, pela estrada numa ação de caráter emergencial. A Operação Carro-pipa atende cidades em situação de emergência ou calamidade pública reconhecidos pelo Governo Federal por conta da seca, garantindo acesso ao recurso, que é essencial. A quantidade de municípios atendidos varia. Hoje são 827 cidades em nove estados do semiárido. Todo o trabalho para garantir o acesso a água tratada para consumo humano no semiárido é coordenado pelo Exército Brasileiro, como explica o sargento Carlos Bittencourt, do Batalhão de Petrolina em Pernambuco.

 

Sargento - Carlos Bittencourt: A importância é muito grande, tendo em vista que você sabe que nós estamos num terreno muito árido, seco, que é o sertão nordestino, e temos diversas comunidades que não são assistidas por água de saneamento tratado.

 

Repórter João Pedro Neto: Os mais de 7 mil caminhões-pipa contratados percorrem longas distância. O pipeiro Pedro Edivan, criado no sertão pernambucano, sabe bem o valor que carrega no veículo.

 

Pipeiro - Pedro Edivan: Chegar na comunidade com um caminhão d'água é a mesma coisa de chegar com ouro hoje em dia, porque a água tá difícil.

 

Repórter João Pedro Neto: Para a agricultora Maria do Socorro Freitas, é a água do carro-pipa que tem garantido as condições mínimas para a família se manter na região onde sempre viveu.

 

Agricultora - Maria do Socorro Freitas: A água para nós é vida. Aqui a gente, quando chega um carro-pipa, a gente já fica alegre.

 

Repórter João Pedro Neto: Hoje em dia são quase 4 milhões de pessoas que têm acesso a água potável para consumo humano dessa maneira. Reportagem: João Pedro Neto.

 

Roberto: O presidente Michel Temer sancionou hoje a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017.

 

Gabriela: É essa lei que orienta o orçamento do Governo Federal para o ano que vem, ou seja, quanto deve ser gasto em áreas como saúde e educação.

 

Roberto: A lei aumenta o salário mínimo e prevê também crescimento da economia.

 

Gabriela: Esse é o primeiro orçamento com a regra que estabelece um teto para os gastos públicos, medida considerada essencial pelo governo para a retomada do crescimento.

 

Repórter Paulo La Salvia: O orçamento sancionado pelo presidente Michel Temer estabelece um salário mínimo de 945 reais e 80 centavos para o ano que vem, além de um crescimento da economia de 1% para 2017. Também é o primeiro orçamento do país com a regra do teto para os gastos públicos, que vai durar 20 anos. No ano que vem, as despesas do Executivo, Legislativo e Judiciário vão ter um limite de aumento em relação a este ano de até 7,2%, que é a previsão de inflação para 2016. O economista da Universidade de Brasília, Roberto Piscitelli, explicou que não vai haver redução de investimentos em saúde e educação em 2017.

 

Economista - Roberto Piscitelli: Nesse primeiro ano, a educação e a saúde não seriam diretamente afetadas em função de que a limitação imposta pela PEC do teto na realidade vai se dar a partir de 2018. Quer dizer, então 2017, em 2017 poderei ter aumento de gastos com a saúde e educação em função apenas do, vamos dizer assim, do início da contagem do prazo da aplicação do limite do teto ao conjunto das despesas correntes.

 

Repórter Paulo La Salvia: O orçamento prevê ainda inflação menor no ano que vem, de 4,7%, e juros de 10,75%. Já entre os artigos vetados pelo presidente Michel Temer estão o que previa uma auditoria da dívida pública e outro que priorizava a conclusão de obras públicas com mais de 50% de execução finalizada. O presidente também vetou o artigo que obrigava o governo a transferir em até 90 dias recursos de convênios. Michel Temer explicou que não é conveniente estabelecer prazos para os repasses, que dependem da disponibilidade financeira do orçamento. Reportagem: Paulo La Salvia.

 

Roberto: A fronteira do Brasil com a Venezuela está agitada. Muitos venezuelanos estão vindo para o Brasil procurar serviços públicos, como os de saúde.

 

Gabriela: Em Roraima, o venezuelanos estão indo aos hospitais, o que aumentou a demanda de atendimentos. A governadora do estado, Suely Campos, decretou no início desse mês estado de emergência na saúde em algumas cidades.

 

Roberto: Para ver de perto a situação, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, passou parte do dia hoje em Roraima.

 

Gabriela: Primeiro o ministro visitou a cidade de Pacaraima, na fronteira. Ricardo Barros afirmou que o hospital de lá vai passar por reformas a partir de março e vai contar com apoio do governo para a compra de equipamentos. O objetivo é aumentar a capacidade de atendimento.

 

Roberto: Depois o ministro foi para Boa Vista, capital do estado. Ele disse que o governo aumentou o repasse para a saúde pública em Roraima.

 

Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Dedicamos 3 milhões e 700 mil a mais de recurso de financiamento do serviço de saúde aqui do estado, o estado está bem atendido no per capita, que é distribuído a todos os brasileiros, e nós faremos com a governadora Suely a parceria necessária para que o estado tenha as melhores condições de atendimento. Visitarei dois hospitais em Boa Vista, e eu tenho certeza que o ministério poderá ajudar a todos para fazer a saúde de Roraima ficar cada vez melhor.

 

Gabriela: E pela manhã, o ministro da Saúde também esteve em Rondônia. Ele anunciou a liberação de mais de dez milhões de reais por ano para o funcionamento de serviços da rede pública do estado.

 

Roberto: 19 horas e 12 minutos no horário brasileiro de verão.

 

Gabriela: Turistas brasileiros vão aproveitar as férias e folgas de verão para conhecer destinos aqui mesmo no país.

 

Roberto: Qual é o impacto isso para a economia do país? É o que vamos explicar daqui a pouco.

 

"Você na Voz do Brasil!"

 

Gabriela: Você sabia que os Correios começaram a funcionar no país em 1663?

 

Roberto: Pois é, hoje a empresa entrega correspondências e volumes em qualquer lugar do país, mas como o Brasil tem dimensões continentais, o processo de logística é mais complicado.

 

Gabriela: Pois é, e é sobre isso que vamos falar hoje. A repórter Natália Koslyk vai responder pergunta do nosso ouvinte Wilson, lá de Patos de Minas.

 

Ouvinte - Wilson: Me chamo Wilson, moro em Patos de Minas, Minas Gerais, e gostaria que tratasse do assunto da logística brasileira dos Correios , porque a gente observa que a gente pede algum produto de fora do país, eu gostaria de saber por que que no Brasil, depois que chega, às vezes demora 2, 3 meses para chegar até na residência da gente, e que alguém que é responsável por isso, que falasse a respeito do que poderia ser melhorado e do que poderia estar acontecendo.

 

Repórter Natália Koslyk: Wilson, nós entramos em contato com os Correios para esclarecer a sua dúvida. O processo de entrega de correspondências e produtos dos Correios no Brasil envolve três etapas. A primeira é o atendimento, realizado normalmente nas agências, como todo mundo já está acostumado a fazer. A segunda é o tratamento, onde é feita uma triagem e o encaminhamento para as cidades de origem e de destino. Por último, a distribuição, que é realizada por centros especializados, com carteiros e veículos como motos e vans. Todo esse processo pode demorar um pouco em função das dificuldades de acesso a determinadas regiões do Brasil, e também a questões socioambientais. A empresa informou que em comparação com correios de várias partes do mundo, os resultados do correio brasileiro são positivos. Ainda assim, Wilson, eles elaboram constantemente planos de ação para melhorar essa logística para o cidadão. Muito obrigada pela sua participação, continue enviando dúvidas para a gente. É com vocês aí no estúdio.

 

Roberto: Obrigado, Natália. E você? Tem dúvidas sobre algum programa do Governo Federal? Faça como o Wilson, mande sua pergunta aqui para a Voz do Brasil.

 

Gabriela: Basta gravar uma mensagem e mandar para o nosso e-mail, voz@ebc.com.br, ou no WhatsApp, 61 99862 7345. Vamos lá, participe.

 

Roberto: Agora nós vamos falar ao vivo com o repórter Nei Pereira, que está no Palácio do Planalto e traz uma informação de última hora.

 

Gabriela: Boa noite, Nei.

 

Repórter Nei Pereira: Boa noite, Gabriela. Boa noite, Roberto, e aos ouvintes da Voz do Brasil. A Presidência da República divulgou uma nota oficial agora há pouco informando que o presidente Michel Temer, ao embarcar de volta da viagem que fez a Maceió, tomou conhecimento da notícia sobre licitação para comissaria de bordo para o avião presidencial, e determinou seu imediato cancelamento. Segundo a nota, a determinação presidencial é de que também este serviço tenha seu preço reduzido em relação ao que vinha sendo praticado anteriormente. A nota encerra reiterando que a mesma instrução vale para todas as aeronaves que servem ao Governo Federal. Ao vivo, Nei Pereira.

 

Roberto: Não vai faltar dinheiro para o pagamento de salários dos professores nos estados e municípios cadastrados no Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

 

Gabriela: Pois é, Roberto, o Governo Federal anunciou hoje o repasse da parcela que seria paga até o mês de abril do ano que vem.

 

Repórter Gabriela Noronha: O repasse antecipado de um bilhão e 250 milhões de reais do Fundeb vai garantir o pagamento do salário pelo piso nacional para professores de nove estados. A lei que regulamenta o fundo prevê que a União complemente o orçamento da educação nos estados com mais dificuldades financeiras. A partir de janeiro do ano que vem, esse repasse de recursos da União que complementam o piso salarial dos professores será feito mês a mês. O subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Adriano de Paula, explica que as mudanças seguem a diretriz do Governo Federal de reorganização dos gastos públicos.

 

Subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional - Adriano de Paula: Uma vez que havia e há uma diretriz de reorganização dos gastos do governo, de transparência e de registro da despesa, o que nós temos feito é tentando aprimorar o fluxo, dar mais previsibilidade, nós conseguimos fazer com que fosse cumprido o exercício fiscal.

 

Repórter Gabriela Noronha: Os recursos do Fundeb são destinados aos estados e municípios que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido a cada ano. Esse valor está em torno de 2800 reais. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, as mudanças vão ajudar os estados a garantirem o pagamento do piso nacional dos professores.

 

Ministro da Educação - Mendonça Filho: É mais um componente positivo que vai fazer com que os estados e municípios possam cumprir na data da lei o piso nacional dos professores. E a gente tá criando mecanismo financeiro e uma organização de repasses mês a mês a partir de 2017 para que ninguém possa deixar de cumprir o piso dos professores por conta de falta de repasse ou atraso no repasse por parte da União.

 

Repórter Gabriela Noronha: O piso nacional dos professores está atualmente em 2135 reais. Além do pagamento de salários, o dinheiro do Fundeb pode ser usado pelos estados e municípios para custear programas de melhoria na educação. Reportagem: Gabriela Noronha.

 

Roberto: 19 horas e 18 minutos no horário brasileiro de verão.

 

Gabriela: Verão, festas de fim ano, férias. Tudo isso combina com viagem, não é mesmo, Roberto?

 

Roberto: Pois é, Gabriela, e quem comemora este período é o setor de turismo. O brasileiro colocou o pé na estrada e aqueceu as vendas de pacotes de viagem, além de aluguel de carros e outros produtos relacionados ao turismo.

 

Gabriela: A repórter Natália Melo conferiu como já está o movimento em uma das cidades que mais recebe turistas no Brasil: o Rio de Janeiro.

 

Repórter Natália Melo: Manhã de terça-feira, 35 graus no Rio de Janeiro. A sensação térmica chega a 40. Com a chegada do verão, a praia de Copacabana, uma das mais famosas do mundo, está lotada. Alguns turistas vêm de longe, muito longe, para conhecer a cidade maravilhosa, como a australiana Sana Ajuss. Ela diz que o Brasil é um país lindo, com belas pessoas, paisagens e praias.

 

Turista - Sana Ajuss: O Brasil é um país lindo, e eu realmente queria vir para ver tudo isso.

 

Repórter Natália Melo: Cerca de 2 milhões e meio de turistas devem vir ao país atraídos pelo sol e pelas praias de acordo com o Ministério do Turismo, e não são apenas os estrangeiros que querem viajar pelo Brasil. Neste verão, o país vai ser o principal destino dos brasileiros. Em três meses, o turismo nacional deve movimentar 100 bilhões de reais. O vice-presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis, Paulo Michel, fala sobre o aquecimento do turismo no Rio de Janeiro.

 

Vice-presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis - Paulo Michel: O brasileiro está viajando mais para dentro do próprio país dele, a olimpíada propiciou aí ao Rio de Janeiro uma publicidade muito grande e aumentou consideravelmente o desejo das pessoas virem para a cidade maravilhosa.

 

Repórter Natália Melo: De acordo com o Ministério do Turismo, mais de 73 milhões de viagens devem ser realizadas dentro do país durante o verão. A região sudeste é a preferida entre os turistas e deve receber 33 milhões de viajantes, 46% do total. O sul do Brasil, 25%. E o nordeste, 23% deste total. Em Maceió, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, disse que a crise não atingiu o setor, que apresenta crescimento.

 

Ministro do Turismo - Marx Beltrão: Enquanto muitos setores ainda continuam desempregando, o turismo é o contrário, ele continua empregando. Isso mostra que o turismo tem como avançar e muito, e ser um dos principais propulsores da economia.

 

Repórter Natália Melo: A gaúcha Nilce Lima resolveu ficar pelo Brasil durante o verão, e diz estar encantada com o Rio de Janeiro.

 

Entrevistada - Nilce Lima: Eu gosto do Rio porque é uma cidade linda e maravilhosa, e tem diversos pontos turísticos que a gente pode aproveitar.

 

Repórter Natália Melo: O Ministério do Turismo prepara um pacote de medidas para aquecer ainda mais o setor com o plano Brasil Mais Turismo. Reportagem: Natália Melo.

 

Roberto: Você tem o costume de ler a bula dos medicamentos que usa? É lá que estão todas as informações, como os componentes e os efeitos colaterais.

 

Gabriela: E muita gente não lê por diversos motivos, entre eles, bulas com letras muito pequenas.

 

Roberto: Pois é, mas a Anvisa disponibiliza as informações também pela internet no bulário eletrônico.

 

Repórter Natália Koslyk: Consultar as bulas dos remédios é um hábito para muitos brasileiros, como a fisioterapeuta Caroline Klein.

 

Fisioterapeuta - Carloline Klein: Eu procuro saber, porque lendo a substância, normalmente eu já sei qual é a categoria do remédio, se ele é antibiótico, se é anti-inflamatório, e assim por diante.

 

Repórter Natália Koslyk: E tem aqueles como a Raquel Menezes que quando procuram a bula...

 

Entrevistada - Raquel Menezes: Você tira o comprimido de dentro da caixa, e aí depois quando eu preciso, eu vejo que o rémedio ainda tá... Eu vou usar ele de novo, eu não tenho mais a bula dele. A bula normalmente desaparece.

 

Repórter Natália Koslyk: Já Ana Paula Cardoso tem problema com o tamanho das letras das bulas.

 

Entrevistada - Ana Paula Cardoso: É muito pequenininho dos produtos, eu não consigo enxergar.

 

Repórter Natália Koslyk: A comerciante Thaís Ayala Macedo também tem a mesma dificuldade com as bulas, mas não dispensa as informações e recorre à internet.

 

Comerciante - Thaís Ayala Macedo: O tamanho da fonte que as bulas usam. Imprime com a letra muito reduzida, a fonte é muito pequena. Eu uso a internet, escrevo o site que eu acho mais confiável, faço a leitura da bula, que é muito importante.

 

Repórter Natália Koslyk: Ler as bulas na internet é bem mais fácil, mas é preciso ter certeza de que as informações são verdadeiras e seguras. Por isso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária disponibiliza a bula de milhares de medicamentos, como explica a coordenadora de bulas e rotulagem de medicamentos da Anvisa, Fernanda Horne.

 

Coordenadora de bulas e rotulagem de medicamentos da Anvisa - Fernanda Horne: A bula é o documento que você tem todas essas informações para poder usar o medicamento de forma correta e segura. Essas informações que estão no bulato, de alguma forma elas foram avaliadas pela Anvisa.

 

Repórter Natália Koslyk: O bulário eletrônico da Anvisa foi criado em 2013, tem cadastradas cerca de 20 mil bulas, com versões mais simples para os pacientes e mais técnicas para os profissionais de saúde. Todos os medicamentos comercializados no Brasil estão no banco de informações da agência, e o acesso é livre e gratuito no site da Anvisa. Reportagem: Natália Koslyk.

 

Gabriela: Você precisa ir ao banco durante esta semana? Então fique atento.

 

Roberto: As agências vão funcionar normalmente apenas até quinta-feira, dia 29, para atendimento ao público e operações bancárias solicitadas pelo clientes.

 

Gabriela: Na sexta-feira, dia 30, os bancos vão ficar fechados.

 

Roberto: Contas de água, luz, telefone, além de carnês que estiverem com vencimento nas datas em que as agências estiverem fechadas podem ser pagas no primeiro dia útil seguinte, sem a cobrança de multas e de juros.

 

Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Roberto: Uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Roberto: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite.

 

Gabriela: Boa noite para você e até amanhã.