28/08/2014 - A Voz do Brasil

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) previsto para 2015 foi entregue hoje ao Congresso. Segundo a proposta, o salário mínimo, que atualmente é de R$ 724, poderá chegar a R$ 788,06 no ano que vem. O Brasil tem mais de 202,7 milhões de habitantes, revela o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de crescimento da população foi de 0,86% de 2013 para 2014. Inscrições para conceder incentivo financeiro a Atletas das modalidades de alto rendimento começam na próxima segunda-feira. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

28/08/2014 - A Voz do Brasil

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) previsto para 2015 foi entregue hoje ao Congresso. Segundo a proposta, o salário mínimo, que atualmente é de R$ 724, poderá chegar a R$ 788,06 no ano que vem. O Brasil tem mais de 202,7 milhões de habitantes, revela o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de crescimento da população foi de 0,86% de 2013 para 2014. Inscrições para conceder incentivo financeiro a Atletas das modalidades de alto rendimento começam na próxima segunda-feira. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

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Duração:

Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.

Apresentadora Kátia Sartório: Salário mínimo deve ser de R$ 788, em 2015.

Luciano: Já somos mais de 202,5 milhões de pessoas no Brasil.

Kátia: Começam, na segunda-feira, as inscrições para bolsas em esportes olímpicos e paralímpicos.

Luciano: Quinta-feira, 28 de agosto de 2014.

Kátia: Está no ar, a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá! Boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Estamos também, ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Todos os anos, o governo federal envia ao Congresso Nacional o projeto de lei orçamentária com uma previsão de quanto vai ser arrecadado e também quanto vai se gastar no ano seguinte em saúde e educação, por exemplo.

Luciano: E o projeto do orçamento para 2015 foi entregue hoje ao Congresso.

Kátia: Entre outras previsões, o texto traz um aumento de R$ 64 no salário mínimo.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Caso o projeto seja aprovado sem alterações pelo Congresso Nacional, o salário mínimo vai passar dos atuais R$ 724 para R$ 788,06, em 2015, um aumento de 8,8%. Durante a apresentação dos detalhes da proposta orçamentária, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou que o valor do mínimo vem tendo crescimento real, ou seja, acima da inflação.

Ministro da Fazenda - Guido Mantega: O poder aquisitivo do salário mínimo aumentou. Ele pode ser visto em relação à cesta básica, ou seja, no início, em 2003, o salário mínimo permitia adquirir uma cesta básica e, agora, 1.8 cesta básica, quase duas cestas básicas. Então, significa que, em termos de cesta básica, houve uma elevação de quase 80% no poder aquisitivo do salário mínimo em relação à cesta básica.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O projeto de lei orçamentária anual prevê inflação de 5% em 2015 nos preços que chegam ao consumidor. O texto ainda estima, para o ano que vem, um crescimento real de 3% no Produto Interno Bruto, o PIB, que significa a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. Segundo o ministro Guido Mantega, o cenário econômico nacional e internacional, em 2015, deverá ser mais favorável do que o atual, o que deve permitir um maior crescimento da economia brasileira.

Ministro da Fazenda - Guido Mantega: No próximo ano, a equação será menos inflação, mais crescimento, portanto, mais aumento da arrecadação, mais crédito, porque, hoje, o crédito está sendo determinante para o crescimento mais moderado da economia. Então, mesmo a arrecadação vai aumentar, faremos um controle de despesa e, com isso, teremos um primário maior.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Assim com o orçamento desse ano, o projeto para 2015 também prevê mais recursos para educação e saúde do que a porcentagem mínima estabelecida pela Constituição. No total, o orçamento para as duas áreas ultrapassa R$ 210 bilhões, quase R$ 60 bilhões a mais do que o previsto no texto constitucional. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que o orçamento das ações do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, deve ter aumento de R$ 1,7 bilhão no ano que vem.

Ministra do Planejamento - Miriam Belchior: O PAC, no orçamento fiscal, R$ 64,9 bi, R$ 1,7 bi a mais em relação ao orçamento de 2014. E aí a gente tem os vários eixos do PAC, o Minha Casa, Minha Vida, com R$ 19,3 bilhões; Transportes com R$ 17,6; Comunidade Cidadã, que tem creche, quadra, UBS, UPA e cidades históricas, R$ 9,5 bilhões; no eixo água e luz para todos, R$ 4,671 bilhões; e gestão administrativa e custeio, R$ 311 milhões.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): A previsão de orçamento total para 2015 é de R$ 2,860 trilhões. O texto deve ser votado até o fim do ano pelo Congresso Nacional. Reportagem: Isabela Azevedo.

Luciano: Pesquisa do IBGE divulgada hoje mostra que o Brasil tem mais de 202,5 milhões de habitantes.

Kátia: São quase 1,736 milhão de pessoas a mais do que no ano passado, um crescimento de 0,86%.

Luciano: Um dos destaques é o aumento de habitantes nas cidades de médio porte, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): O Brasil tem uma população de 202,768 milhões de habitantes espalhados em 5.570 municípios. O menos populoso é Serra da Saudade, em Minas Gerais, com pouco mais de 800 habitantes. Já o mais populoso continua sendo São Paulo, com quase 12 milhões de pessoas. A pesquisadora do IBGE, Leila Ervat, explica que as cidades que tiveram a maior taxa de crescimento foram as de médio porte.

Pesquisadora do IBGE - Leila Ervat: Os municípios que mais cresceram estão situados na faixa dos 100 a 500 mil habitantes, que são os municípios considerados de médio porte, e aqueles que menos cresceram são os pequenos, municípios abaixo de 20 mil, ou de 50 ou 20 mil pessoas, que são municípios que não têm uma economia muito dinâmica e dependem, exclusivamente, do crescimento vegetativo.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): A professora de Estatística da Universidade de Brasília e especialista em estudos demográficos, Ana Maria Nogales, observa que esse crescimento das cidades médias é uma tendência.

Professora de Estatística da Universidade de Brasília e Especialista em Estudos Demográficos - Ana Maria Nogales: Verificamos que muitos municípios não têm ocorrências de nascimentos, a população, nesses municípios, está envelhecendo. Então, nós vemos que existe essa tendência de uma certa concentração em algumas cidades, cidades de porte médio, de médio para grande, a busca de uma qualidade de vida, de infraestrutura.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): A capital com maior taxa de crescimento de 2013 para 2014 foi Palmas, seguida de Brasília e Macapá. As três que menos cresceram foram Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Já no ranking dos estados, os três mais populosos estão na Região Sudeste, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e os três menos populosos são Roraima, Amapá e Acre. As estimativas populacionais do IBGE servem para calcular indicadores econômicos e sociais e também são usadas pela União para repassar recursos a estados e municípios. Reportagem: Paulo La Salvia.

Kátia: As inscrições para concorrer a bolsas em esportes de alto rendimento vão começar na próxima segunda-feira, dia 1º de setembro.

Luciano: O edital com as regras de concessão das bolsas foi divulgado hoje.

Kátia: O incentivo é destinado exclusivamente para atletas de modalidades individuais que fazem parte dos Jogos Olímpicos ou dos Jogos Paralímpicos.

Luciano: As inscrições terminam no dia 1º de outubro e devem ser feitas na página do Ministério do Esporte, em www.esporte.gov.br.

Kátia: O resultado com os nomes aprovados vai ser divulgado até o dia 30 de abril do ano que vem.

Luciano: Sete e oito.

Kátia: Noventa por cento dos incêndios florestais são causados pela ação do homem.

Luciano: Os dados são do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidades, do Ministério do Meio Ambiente.

Kátia: Atitudes simples, como jogar bitucas de cigarro pela janela do carro e fazer fogueiras, aparecem entre as ações que podem contribuir para as queimadas.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): Só este ano, mais de 370 mil hectares de áreas protegidas já foram queimados em todo o país. Em 2010, este número foi ainda mais alarmante, mais de 1,6 milhão de hectares de matas e florestas foram devastados pelo fogo. Para se ter uma ideia, cada hectare equivale a um campo de futebol. Os estragos do incêndio que atingiu a Floresta Nacional de Brasília, no último sábado, por exemplo, ainda estão sendo calculados. Seguindo o Ministério do Meio Ambiente, mais de 90% das queimadas, nessa época de estiagem, são provocados pelo homem. No caso da floresta, em Brasília, não foi diferente. Alguém que passava pela rodovia próxima à unidade de conservação, ateou fogo propositalmente no mato seco. Com o vento forte, as chamas, rapidamente, se alastram e chegaram à floresta. Cristian Berlinck, coordenador de Emergências Ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio, relata a origem dos incêndios.

Coordenador de Emergências Ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Cristian Berlinck: Nós temos dois tipos de incêndios, dois tipos de origem de fogo, um deles é o natural, que a gente só aceita o raio, e o outro é antrópico. Alguém, algum humano, passa e acende um fósforo, acende um isqueiro, alguma coisa assim, e começa o fogo. Ele pode ser por negligência, por falta de tomar alguns cuidados na utilização de fogueira ou na agricultura, mas ele também pode ser intencional.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): O ICMBio contrata, por ano, cerca de 1.600 brigadistas para atuar na fase crítica da seca. Eles trabalham em ações preventivas e de combate direto ao fogo. Na prevenção, a técnica do acero é uma das mais utilizadas. Com o uso de combustível e abafadores manuais, os brigadistas queimam, de forma controlada, uma faixa ao redor da floresta, impedindo que o fogo se alastre, como explica o segundo-gerente de fogo da Floresta Nacional de Brasília, Célio Ferreira Rosa.

Segundo-gerente de Fogo da Floresta Nacional de Brasília - Célio Ferreira Rosa: O acero, a gente usa ele para controlar e evitar que o incêndio se propague na hora indesejada e venha a atingir a Floresta Nacional ou as áreas de preservação e conservação das unidades do Instituto Chico Mendes.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): Cristian Berlinck, do ICMBio, explica que os incêndios florestais causam prejuízos tanto para a vegetação, que leva alguns anos para se recuperar por completo, quanto para os animais que vivem na região, e faz um alerta para a sociedade.

Coordenador de Emergências Ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Cristian Berlinck: É possível utilizar o fogo? É. Você tem legislação, hoje, que autoriza o uso do fogo. O que você precisa fazer é procurar os órgãos ambientais estaduais, o Ibama, o ICMBio, para que eles te deem essa autorização e te orientem de como fazer isso de forma controlada, para que ele não saia de controle. E evitar ao máximo utilizar o fogo em agosto, final de julho, agosto e setembro, porque isso aumenta a chance de você perder ele de controle. Então, fogueiras, queimar lixo no quintal de casa, isso pode propiciar a formação, a perda do controle.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): O Brasil possuiu 77 milhões de hectares protegidos em 313 unidades de conservação federais. Na seca, o cerrado é um dos biomas mais atingidos pelos incêndios. Reportagem: Ana Gabriela Sales.

Luciano: Mesmo em tempos de filmes assistidos pelo computador, por tablet e até pelo celular, muita gente tem procurado uma sala de cinema para viver a experiência da sétima arte.

Kátia: Isso mesmo. No primeiro semestre desse ano, o público que foi ao cinema, no Brasil, cresceu 10% em relação ao mesmo período de 2013, passou de 73 milhões de pessoas para mais de 80 milhões.

Luciano: E esse aumento também é percebido no cinema nacional, cada vez mais procurado pelos espectadores.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Segundo a Agência Nacional de Cinema, Ancine, nos primeiros seis meses desse ano foram vendidos mais de 11 milhões de ingressos para produções brasileiras. Os lançamentos nacionais, nas semanas de estreia, ocuparam quase quatro mil salas de cinema, um aumento de 15% em relação ao ano passado e de mais de 160% em relação a 2010. Roberto Luiz Zen, de Brasília, no Distrito Federal, foi ao cinema ver o filme Não Pare na Pista, sobre o escritor brasileiro Paulo Coelho. Desde o começo do ano, o gerente de vendas já viu, pelo menos, quatro produções nacionais no cinema.

Gerente de Vendas - Roberto Luiz Zen: Na verdade, esse ano, eu vi mais filmes, e principalmente comédia. Quer dizer, o cinema nacional foi para uma direção de comédia muito boa, porque tem gente nova no mercado, tem gente nova fazendo coisas boas, e eu creio que o brasileiro está começando a dar atenção melhor a isso, ao cinema nacional.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Para a diretora do cinecultura de um shopping em Brasília, no Distrito Federal, Ana Carina de Carvalho, o crescimento do público é resultado do aumento do número de produções nacionais e dos investimentos no setor.

Diretora do Cinecultura - Ana Carina de Carvalho: Ao que se deve? Ao incentivo, não é, à produção, via Ancine, aos editais. E, no cinema, isso é refletido com o quê? Com coproduções, com a reabertura de espaços para a digitalização do mercado. Então, o que a gente tem? Uma produção maciça, agora, com, realmente, recursos. Cada vez mais, a gente tem um país voltado para isso.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Um exemplo desses investimentos é o Sistema de Suporte Financeiro Automático à Produção e à Programação, que começou a funcionar nesse mês. Serão investidos R$ 70 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual em projetos independentes de cinema e TV, selecionados pelas próprias empresas produtoras, distribuidoras e programadoras. Podem participar projetos de produções de longa-metragens, telefilmes e obras seriadas de ficção, animação e documentário. Mais informações no site da Agência Nacional do Cinema, em www.ancine.gov.br. Reportagem: Carolina Becker.

Kátia: Um estudo feito pela Empresa de Pesquisa Energética, ligada ao Ministério de Minas e Energia, mostra que, até 2050, o número de eletrodomésticos nas casas brasileiras vai ter um aumento significativo.

Luciano: E para incentivar a redução de consumo de energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, abriu uma chamada pública para receber projetos de eficiência na área.

Kátia: O prazo para as companhias de energia enviarem sugestões vai até o fim de setembro.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Segundo o estudo, o número de residências com ar-condicionado deve quase triplicar em pouco mais de 35 anos, passando de 23%, em 2013, para 65% em 2050. As lavadoras de roupa vão estar presentes em 94% das casas, até 2050, contra 68% registrado no ano passado. A previsão de aumento no número de casas equipadas com esses aparelhos no Brasil vai se refletir, segundo a pesquisa, em um maior uso de energia elétrica por parte dos consumidores. Esses dados dão uma ideia da importância de economizar e diminuir o desperdício de eletricidade. A comerciante Terezinha Ferreira, por exemplo, diz que, para economizar, na hora de escolher o aparelho, ela presta atenção nos selos que mostram o consumo de energia.

Comerciante - Terezinha Ferreira: Porque o selo A, ele é mais econômico do que o B, do que o C, em ar-condicionado, em televisão, em geladeira, todo o eletrodoméstico. Faz diferença e muito grande, não é?

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): As próprias distribuidoras de energia do país têm obrigação de investir, pelo menos, meio por cento da receita em ações de eficiência, como a troca de geladeiras velhas, com mais de dez anos de uso, por novas para pessoas de baixa renda. Além de aliviar as redes de transmissão, essas iniciativas ajudam a baratear a conta de energia. Outra ação nesse sentido, lançada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, é para que companhias de energia de todo o país façam iniciativas de divulgação e conscientização junto aos consumidores para o bom uso da energia. As concessionárias devem elaborar os projetos e se inscreverem junto ao órgão, como explica o superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética da Aneel, Máximo Luiz Pompermayer.

Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética da Aneel - Máximo Luiz Pompermayer: É uma campanha de comunicação e marketing, mídia de massa, TV e rádio, mas também campanhas educativas nas escolas, nas creches, nas comunidades, informando às pessoas que podem reduzir o consumo de energia elétrica por meio de medidas simples, na área de iluminação, como, por exemplo, não deixar lâmpadas ligadas desnecessariamente, outros equipamentos; o ar-condicionado, ajustar o termostato, idem para o chuveiro; comprar equipamentos mais eficientes.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A expectativa é que as ações de divulgação das distribuidoras sobre bons hábitos no consumo de energia comecem a partir do ano que vem. Reportagem: João Pedro Neto.

Luciano: Como estão os restaurantes populares, as feiras e os mercados públicos de sua cidade?

Kátia: O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome quer saber como estão as ações na área de segurança alimentar e nutricional de cada município.

Luciano: Para isso, as prefeituras têm até o dia 30 de setembro para responder um questionário disponível na internet.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): No restaurante comunitário do Riacho Fundo Dois, acerca de 30 quilômetros de Brasília, o prato ou a marmita completa, com direito a bebida é fruta de sobremesa, custa um R$ 1. A nutricionista chefe do restaurante, Luciene Rocha Dutra, explica que o cardápio é variado.

Nutricionista Chefe do Restaurante - Luciene Rocha Dutra: A gente atende todos os grupos, idosos, crianças, gestantes. A gente tem um público diferenciado, que são os trabalhadores. E a nossa refeição, a gente procura trabalhar com uma refeição de qualidade, equilibrada, para atender todas as classes sociais também.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): A nutricionista afirma que, em média, são servidas mais de 2.700 refeições por dia. Trabalhadores, aposentados, donas de casa e famílias com crianças frequentam o restaurante popular. A dona de casa Joseilde Gomes Lima costuma ir acompanhada dos filhos e calcula a economia com a refeição.

Dona de Casa - Joseilde Gomes Lima: Se eu fosso comer num outro restaurante, eu gastaria o quê? R$ 20, R$ 30. Então, é muita coisa.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome está fazendo uma espécie de senso para mapear os serviços criados para garantir a segurança alimentar e nutricional em municípios de todo o país. Além dos restaurantes populares, o mapeamento quer identificar outros serviços, como os bancos de alimentos, feiras e mercados públicos, por exemplo. A pesquisa é feita por um questionário que deve ser preenchido pelos gestores municipais, via internet. Para Michelle Lessa, diretora da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar do MDS, o levantamento deve ajudar a melhorar a rede de segurança alimentar no país.

Diretora da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar do MDS - Michelle Lessa: Esse diagnóstico permitirá que o governo federal, junto com os governos estaduais e o próprio município, identifique o que é necessário fortalecer dessas ações de segurança alimentar e nutricional. Então, qualquer planejamento da gestão, é fundamental você ter um diagnóstico do que existe, do que é necessário melhorar e quais são as estratégias que serão adotadas para isso.

Repórter Ana Gabriela Sales (Brasília-DF): Os gestores municipais têm até o dia 30 de setembro para preencher o questionário eletrônico. O site é o www.mds.gov.br/sagi. Reportagem: Ana Gabriela Sales.

Kátia: Sete e vinte.

Luciano: Como anunciamos, aqui na Voz, nessa quarta-feira, foram liberados mais de R$ 25,1 milhões para a saúde no Amazonas.

Kátia: E, desse total, R$ 3 milhões serão para o combate e prevenção ao HIV.

Luciano: Vamos saber mais na entrevista que a repórter Carolina Becker fez com o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Diretor, o que explica o aumento do número de casos de Aids no Amazonas?

Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde - Fábio Mesquita: Nós atribuímos, em parte, ao fato de que mais diagnóstico foi feito. Se saiu um pouco da questão de Manaus, exclusivamente, se trabalhou muito nas fronteiras, se trabalhou em áreas onde se tinha difícil acesso, anteriormente, e isso explica parte de por que o crescimento no estado foi tão relevante.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Como que esses recursos vão ajudar, na prática, a prevenir a doença e a tratar quem já contraiu o vírus?

Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde - Fábio Mesquita: As questões mais importantes é num estado em que o acesso é bastante difícil. A gente está usando, nessa cooperação interfederativa, os esforços do Ministério da Saúde, do Ministério da Defesa. Por exemplo, a Marinha vai nos ajudar muito ali naquela região do Rio Amazonas. Também nós vamos utilizar os municípios, as ONGs. Enfim, é um esforço coletivo de todo mundo, se envolvendo nas campanhas de detecção de Aids, com testes rápidos, sem a necessidade de laboratório. Naquela circunstância, é extremamente importante. É um teste simples que, em 15 minutos, você tem o resultado, como se fosse um teste de gravidez de farmácia, muito simples de ser lido. E, com isso, a gente consegue iniciar o tratamento mais precoce e abater não só o número de casos novos, que hoje a gente sabe que o uso do medicamento ajuda a diminuir a transmissão do HIV, uma vez que a pessoa tem menos vírus circulante, porque está tomando medicamento, ela tem um potencial menor de transmitir o vírus, mas também tem um grande impacto na mortalidade, a gente começar a atender mais cedo. E o Amazonas tem uma das modalidades proporcionais mais importantes de Aids no país também.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Quando que esses recursos vão estar disponíveis e de que forma eles vão chegar nos estados e também nos municípios?

Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde - Fábio Mesquita: Ele chegará no Fundo Estadual de Saúde. A partir daí, existem dois mecanismos, um mecanismo de transferência para alguns fundos municipais de saúde dos municípios prioritários e também vão se usar as fundações que trabalham no Amazonas, algumas delas ligadas ao Ministério da Saúde, onde você vai poder, por exemplo, financiar alguns projetos de ONGs, alguns projetos de entidades de classe que vão trabalhar também para poder controlar, em parte, impactar a epidemia de Aids e, em parte, impactar a mortalidade por Aids naquele estado.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Obrigada, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

Kátia: O Ministério de Relações Exteriores divulgou, hoje, uma nota sobre o anúncio de cessar-fogo entre Israel e Palestina, acertado nessa terça-feira.

Luciano: De acordo com a nota, o governo brasileiro confia que o cessar-fogo vai contribuir para a estabilização da região e permitir encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois estados vivendo lado a lado em paz e segurança.

Kátia: A nota também informa que o embaixador do Brasil em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto vai retornar a Tel Aviv, segunda maior cidade de Israel.

Luciano: O embaixador tinha sido convocado para voltar a Brasília para consultas, no final de julho.

Kátia: Oitenta municípios das Regiões Centro-Oeste e Norte vão ter o apoio logístico de militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea durante as eleições desse ano, em outubro.

Luciano: Segundo o Ministério da Defesa, os militares vão atuar no transporte de pessoal, de urnas eletrônicas e materiais, com a meta de garantir condições para que moradores desses locais possam exercer a cidadania e votar.

Kátia: Você ouviu, hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Salário mínimo deve ser de R$ 788, em 2015.

Kátia: Já somos mais de 202,5 de pessoas no Brasil.

Luciano: Começam, na segunda-feira, as inscrições para bolsas em esportes olímpicos e paralímpicos.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Luciano: Produção: EBC Serviços.

Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite!

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite a todos e até amanhã.