28/10/2016 - A Voz do Brasil

A VOZ DO BRASIL - 28/10/2016

Apresentadora Helen Bernardes: União para combater a criminalidade. Presidentes dos Três Poderes se reúnem para discutir ações de segurança pública.

Presidente Michel Temer: Ressalto, mais uma vez, o ineditismo de uma reunião, em que todos os poderes se conjugam para tratar de um tema, que angustia o povo brasileiro.

Apresentador Luciano Seixas: Bandeira amarela, falta de chuvas reduz água nos reservatórios e conta de luz vai ter taxa extra, em novembro.

Helen: E a partir de novembro, falar ao celular, enquanto dirige, vai pesar no bolso; se recusar a soprar no bafômetro também. Tem reajuste no valor das multas.

Luciano: Lei, sancionada pelo presidente Michel Temer, vai facilitar a vida de cabelereiros, manicures e maquiadores. Nós vamos contar por quê?

Helen: Sexta-feira, 28 de outubro de 2016.

Luciano: Está no ar a sua voz.

Helen: A nossa voz.

Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.

Helen: Combater crimes e diminuir a violência no Brasil. Hoje, os chefes dos Três Poderes da República se reuniram, em Brasília, para pensar soluções conjuntas para a segurança pública no país.

Luciano: O presidente Michel Temer disse que a reunião aconteceu num clima de harmonia, e que novos encontros vão ser feitos para definir ações para a área. Daqui a pouquinho, as informações com a Repórter Carolina Becker.

Helen: E obras no setor de energia devem gerar mais de 20 mil empregos no próximo ano.

Luciano: A expectativa é da Agência Nacional de Energia Elétrica, que iniciou hoje diversos, ou licitou hoje diversos lotes para investimentos em linhas de transmissão.

Helen: Atenção caminhoneiros, tem novidades no refinanciamento dos empréstimos do Procaminhoneiro. Agora, mais trabalhadores vão poder aderir a renegociação.

Luciano: Antes, podiam participar financiamentos feitos até 31 de dezembro de 2014. Agora, esse prazo passou para empréstimos, feitos até 31 de dezembro de 2015.

Helen: É. E, além disso, o grupo de beneficiários também aumentou. Foram incluídos os trabalhadores que se enquadram como associados de cooperativas de transporte.

Luciano: O prazo para formalizar as operações vai até 30 de dezembro deste ano.

Helen: Segundo o Conselho Monetário Nacional, que aprovou a medida, a mudança não deve ter custos para o Tesouro Nacional, pelo contrário, pode economizar mais de R$ 300 milhões, nos próximos dois anos.

Luciano: E a partir de hoje, o consumidor tem que ficar mais atento com o gasto de energia elétrica.

Helen: É que a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou a nova bandeira tarifária, que passou de verde para amarela.

Luciano: Vamos conversar agora com o repórter Rafael Gasparoto, ao vivo, aqui na Voz do Brasil, que vai explicar para gente o que significa essa mudança. Boa noite, Rafael.

Repórter Rafael Gasparoto (ao vivo): Boa noite, Luciano. Boa noite a todos. A Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, informou, no fim da tarde, desta sexta-feira, que a bandeira tarifária no mês de novembro será amarela. A mudança significa que os consumidores terão que pagar uma taxa extra de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts/hora de energia consumidos. O diretor da Aneel, José Jurhosa Junior, explicou o motivo da nova cobrança.

Diretor da Aneel - José Jurhosa Junior: Fecharam os cálculos. Tudo que nós fizemos é em função da expectativa de chuva e uma série de coisas que compõem o preço para o futuro, e ela deverá ser definida para uma bandeira amarela.

Repórter Rafael Gasparoto (ao vivo): Em nota, a Aneel justificou a mudança, alegando que a falta de chuvas levou à redução no armazenando de água, nos reservatórios das hidrelétricas. A escassez levou ao acionamento de usinas térmicas, para atender a demanda por energia no país. A cobrança de taxa havia sido suspensa, em abril deste ano, quando passou para cor verde pela primeira vez, desde que o sistema entrou em vigor, em janeiro de 2015. A bandeira permaneceu verde até outubro, ou seja, por sete meses. Helen.

Helen: Obrigada, Rafael Gasparoto, pelas informações, ao vivo, aqui na Voz do Brasil.

Luciano: Combater crimes e diminuir a violência no Brasil. Hoje, os chefes dos Três Poderes da República se reuniram, em Brasília, para pensar soluções conjuntas para a segurança pública no país. E, agora, sim, nós vamos ouvir a matéria com a Repórter Carolina Becker.

Repórter Carolina Becker: Foi uma reunião de mais de quatro horas. O presidente Temer destacou o ineditismo da iniciativa, e disse que o encontro foi produtivo e num clima de harmonia.

Presidente Michel Temer: Clima de harmonia absoluta e de responsabilidade. Todos eles, todos nós, aliás, voltados para esse tema, que preocupa o Estado Brasileiro.

Repórter Carolina Becker: Temer disse que as conversas entre os representantes dos Três Poderes vão continuar, e lembrou que, apesar de os estados serem os principais responsáveis pela execução das Políticas de Segurança, também é dever da União contribuir para resolver os problemas da área.

Presidente Michel Temer: Aliás, o Supremo já decidiu que as verbas do Fundo Penitenciário devem ser utilizadas plenamente, ou seja, não podem ser contingenciadas. E nós deliberamos, já para este ano, a aplicação na área de equipamentos da polícia, seja da Força Nacional, seja dos estados, nós já liberamos R$ 778 milhões. E o Fundo de Segurança Pública também será utilizado para o aprimoramento e a construção de penitenciárias.

Repórter Carolina Becker: Na reunião foram criados grupos de trabalhos, com instituições dos Três Poderes, responsáveis por debater o tema da segurança. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, esses grupos vão discutir propostas, já apresentadas no encontro desta sexta-feira.

Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Nós temos propostas no âmbito do Legislativo, do Judiciário, do Executivo e da Procuradoria-Geral da República, abrangendo temas como: drogas, armas, fronteiras, crimes, processos, Código Penal, e assim por diante.

Repórter Carolina Becker: Além do presidente Michel Temer, participaram da reunião o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros; presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia; ministros e comandantes das Forças Armadas. Reportagem Carolina Becker.

Helen: A nota oficial, publicada logo após a reunião, disse que as ações vão ter três prioridades: a redução de homicídios e da violência contra à mulher, a modernização do Sistema Penitenciário, e o fortalecimento das fronteiras no combate aos crimes, em especial, o tráfico de drogas, de armas, contrabando, e tráfico de pessoas.

Luciano: Infrações de trânsito vão pesar mais no bolso dos motoristas. É que as multas vão ficar mais caras, a partir de novembro.

Helen: E quem for pego usando celular ao volante vai ser autuado por infração gravíssima.

Repórter Nei Pereira: Se a multa por infração de trânsito já pesa no orçamento do trabalhador, é bom que ele tenha mais prudência ao volante. A partir de 1º de novembro, os valores vão de R$ 88,38, para infrações leves, a R$ 293,47, no caso das gravíssimas, e a multa para o motorista alcoolizado, que se recusar a fazer o teste de bafômetro, vai passar para R$ 2.934,70. Outra mudança está na punição mais severa para quem dirige falando ao celular, ou manuseando o aparelho, os motoristas aprovam a medida.

Motorista: Quando pesar no bolso aí eu quero ver se eles não param de beber.

Motorista: Essas multas de R$ 2 mil, o pessoal não respeita, bebe e sai igual doido no trânsito ainda.

Motorista: O semáforo abre, o carro da frente não anda, você vai ver a pessoa está no WhatsApp, ou então você pega uma pessoa dirigindo escrevendo ao telefone. Eu acho que isso aí é um abuso, tem que ser alta mesmo.

Repórter Nei Pereira: Para o diretor do Instituto Nacional de Educação no Trânsito, Márcio Andrade, multas pesadas são eficientes para que os motoristas dirijam com mais responsabilidade.

Diretor do Instituto Nacional de Educação no Trânsito - Márcio Andrade: As pessoas que têm ainda o fato de que beber e dirigir, de aumentar a velocidade, de infringir essas regras, sejam coisas simples, que estão absolutamente enganadas, o Código de Trânsito vem com um pouco mais de rigor, agora, no valor em reais, em valor em dinheiro, que a pessoa vai pagar.

Repórter Nei Pereira: Já a perda de pontos para o infrator permanece como está hoje. Ao atingir 20 pontos, o motorista tem a carteira de habilitação suspensa. Reportagem Nei Pereira.

Luciano: Sete e novo, no Horário Brasileiro de Verão.

Helen: Olha, e obras no setor de energia devem gerar mais de 20 mil empregos, no próximo ano.

Luciano: A expectativa é da Agência Nacional de Energia Elétrica, que licitou hoje diversos lotes para investimentos em linhas de transmissão.

Repórter Rafael Gasparoto: A Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, vendeu 21 dos 24 lotes ofertados, totalizando investimento de R$ 11,600 bilhões. Foram licitadas 27 linhas de transmissão, que vão reforçar a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, com cerca de 6.200 quilômetros e 16 subestações. O diretor da Aneel, José Jurhosa Junior, destacou o número de empregos que será gerado com as obras, em nove estados brasileiros.

Diretor da Aneel - José Jurhosa Junior: A expectativa é a geração de empregos na ordem de 25 mil postos de trabalho. Isso é só o ano que vem, porque agora tem o período de que as empresas têm que constituir a [ininteligível] específico, assinar os contratos de concessão, entregar a documentação. A previsão [ininteligível] em dezembro, três meses mais ou menos, então, em janeiro. Aí, a partir disso, as empresas começam a mobilizar e contratar, aos poucos.

Repórter Rafael Gasparoto: Segundo José Jurhosa Junior, somado aos 14 lotes, arrematados no leilão de abril, a Aneel garantiu, neste ano, a contratação de R$ 18,500 bilhões de investimentos em projetos de transmissão. O que vai garantir o escoamento de energia, de usinas previstas, para entrar em operação nos próximos anos. A Aneel pretende realizar o próximo leilão ainda no primeiro trimestre do ano que vem, com previsão de R$ 12 bilhões em investimentos. Reportagem Rafael Gasparoto.

Helen: Cabelereiros, manicures e maquiadores já podem firmar contratos com os salões de beleza, como Microempreendedores Individuais, e se beneficiar com a simplificação dos tributos.

Luciano: É a Lei do Salão Parceiro, sancionada pelo presidente Michel Temer, que nós falamos ontem, aqui na Voz do Brasil.

Helen: E todos vão ganhar com isso. Proprietários de salões e profissionais trabalhando dentro da lei, com garantia de direitos e divisão dos custos com tributos.

Repórter Beatriz Amiden: Rai Costa é cabelereiro em Brasília há 13 anos, e trabalhava na informalidade. Há cinco anos, passou a atuar como autônomo em um salão, com contrato e direitos garantidos. Uma condição de trabalho mais segura, como ele mesmo afirma.

Cabelereiro - Rai Costa: Desde o contrato que a gente tinha, e agora com a lei, estamos bem, estamos muito satisfeitos.

Repórter Beatriz Amiden: Profissionais como o cabelereiro Rai, agora, vão ter um incentivo maior para sair da informalidade. A Lei do Salão Parceiro, sancionada nesta quinta-feira, pelo presidente Michel Temer, permite aos profissionais de beleza prestar serviços também como Microempreendedores Individuais, ou autônomos, sem perder direitos. A medida vai beneficiar empregadores e profissionais, além de incentivas a regularização, como explica José Augusto Santos, presidente da Associação Brasileira de Salões de Beleza.

Presidente da Associação Brasileira de Salões de Beleza - José Augusto Santos: A Lei do Salão Parceiro, ela traz uma grande vantagem para o profissional autônomo, uma grande vantagem para o dono salão, que vão poder, juntos, explorar uma atividade de forma regular. Fabiola Araújo é proprietária do salão onde Rai trabalha, e sempre se preocupou em estar dentro da lei, mas não tinha condições de assinar a carteira de todos os trabalhadores. Negociou com o sindicato da categoria um contrato, que resguardava alguns direitos dos profissionais do salão. Com a nova lei, ela se sente mais segura.

Proprietária de salão de beleza - Fabiola Araújo: Todos os nossos parceiros têm chancelas no sindicato, e, agora, com a regulamentação para gente foi um alívio, na verdade.

Repórter Beatriz Amiden: Como Microempreendedor Individual, com renda até R$ 5 mil mensais, o profissional recolhe apenas R$ 49 por mês de tributo, e garante direitos como: aposentadoria, licença-maternidade, e auxílio-doença. Reportagem Beatriz Amiden.

Luciano: Para muitos dos 8,600 milhões inscritos na edição, deste ano, do Enem, a reta final de preparação é o momento de realizar conteúdos e testar conhecimentos.

Helen: Mas os estudantes também devem ficar atentos a detalhes como: horário de provas e o que é permitido levar para os locais do exame.

Luciano: Esse ano, os alunos vão poder esclarecer essas dúvidas por telefone, e em ligações gratuitas.

Repórter Gabriela Noronha: Nas salas de um cursinho, em Brasília, os estudantes estão concentrados, isso porque falta pouco mais de uma semana para a prova do Enem que, neste ano, acontece nos dias 5 e 6 de novembro. Na reta final, é comum aparecem dúvidas, não só quanto ao conteúdo, mas também sobre a realização da prova.

Estudante: A questão do local de prova, a cante em que utilizar, muitas pessoas confundem.

Estudante: As dúvidas em relação à marcação do gabarito, o tempo de questão para cada uma.

Estudante: O horário de entrada, o horário dos fechamentos dos portões, e em relação à prova também, o melhor método de fazer, de como gerenciar o tempo. Eu acho que são as maiores dúvidas.

Repórter Gabriela Noronha: Dúvidas como essas como: horário da prova e sobre o que é permitido levar, podem ser tiradas pelo telefone. O responsável pela aplicação o exame, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep, disponibilizou uma Central de Atendimento, e preparou plantões, com funcionamento diário, para atender a todas as demandas dos participantes. O professor de história Israel Batista, disse que para se dar bem no exame é importante se informar antes, sobre os detalhes.

Professor - Israel Batista: Você precisa saber de tudo com antecedência. Precisa chegar muito antes do início da prova, porque os locais de prova costumam ter muito trânsito, então, você pode se atrasar; precisa saber que documento levar, que tipo de caneta pode ser usada; e, principalmente, precisa ter estudado até uma semana antes da prova; e perto da prova tem que dar uma acalmada, porque o estresse pode ser o seu pior inimigo, durante a prova.

Repórter Gabriela Noronha: A Central de Atendimento do Inep vai funcionar das 8h da manhã às 8h da noite, horário de Brasília, inclusive no final de semana e no feriado, basta o candidato ligar de um telefone fixo para o 0800-61-61-61. Reportagem Gabriela Noronha.

Helen: E mais de 60% dos inscritos já sabem onde vão fazer as provas do Enem, nos dias 5 e 6 de novembro.

Luciano: A verificação dos cartões de confirmação é responsabilidade dos inscritos, mas é importante que todos acessem seus cartões com antecedência, para terem a segurança de saberem os seus locais de prova, e possam conhecê-los antes do dia do exame, com tranquilidade.

Helen: Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, já está tudo pronto, e ela também deu dicas para os estudantes.

Presidente do Inep - Maria Inês Fini: A minha dica maior é essa: Alice, para usar os recursos que você tem, então, leia revista, leia jornais, converse, dialogue, acima de tudo, leia muito, se for possível, e converse muito com os seus professores. Se você tem dúvidas o nosso site do Inep tem toda relação daquilo que está envolvido no exame, e use todos os recursos que estão disponíveis, os simulados, as aulas magnas, os aulões, enfim, os recursos estão aí e são muitos. Aproveitem.

Luciano: Sete e dezessete, no Horário Brasileiro de Verão.

Helen: Dos computadores para o campo.

Luciano: Produtores rurais vão contar com a ajuda de aplicativos de celular para combater pragas e insetos.

Helen: Esse trabalho foi desenvolvido por meio de uma maratona, a Hackathon Embrapa, que selecionou os melhores aplicativos.

Repórter Nasi Brum: O nome Hackathon faz referência ao hacker, pessoa que tem grande conhecimento de informática, e segurança no mundo virtual. Na maratona participaram estudantes universitários, da área de tecnologia, e o desafio: transformar as pesquisas e o conhecimento da Embrapa em ferramentas que possam ajudar a reduzir as pragas agrícolas. O coordenador de sistemas da Embrapa, Fabiano Mariath deu os detalhes da competição.

Coordenador de sistemas da Embrapa - Fabiano Mariath: Aproximar a universidade da pesquisa, e assim a gente estabelecer uma parceria mais duradoura e perene com a área de conhecimento, ou quem gera conhecimento no país.

Repórter Nasi Brum: O tema da maratona foi o Manejo Integrado de Pragas. São técnicas para controlar as pragas agrícolas e os insetos transmissores de doenças, a partir do uso de seus inimigos naturais. Tudo para diminuir o prejuízo do produtor rural, sem causar danos à saúde e ao meio ambiente, como explica o biólogo Sérgio Abud.

Biólogo - Sérgio Abud: Essas ferramentas, que estão propostas aqui no Hackathon, elas vão nos auxiliar no levantamento dessas pragas, no monitoramento das lavouras, e na decisão, por parte dos produtores, para saber que tecnologia que ele vai adotar.

Repórter Nasi Brum: O estudante Henrique Lopes Dutra faz parte da equipe que conquistou o primeiro lugar.

Estudante - Henrique Lopes Dutra: O principal gira em torno de tirar a foto de um inseto e aí o aplicativo, ele vai identificar se é uma praga, o inimigo natural, ele pode inserir a quantidade de pragas, e, com isso, ele pode tomar decisões.

Repórter Nasi Brum: O estudante Guilherme Albuquerque, da equipe que levou o terceiro lugar, disse que o mais importante é melhorar o trabalho dos agricultores.

Estudante - Guilherme Albuquerque: Fico feliz porque, assim, é uma coisa que muda a vida de uma pessoa, ou talvez ajude muito na questão da agricultura.

Repórter Nasi Brum: A qualidade dos trabalhos apresentados surpreendeu tanto a Embrapa, que além de investir nos projetos dos três primeiros colocados, a empresa decidiu que vai aproveitar outras ideias apresentadas. As novidades estarão disponíveis para os produtores rurais, entre março e abril do ano que vem. Reportagem de Carolina Becker, locução Nasi Brum.

Luciano: Treze mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica vão reforçar a segurança para garantia da votação e apuração, no segundo turno das eleições municipais, neste final de semana.

Helen: E das 55 cidade, onde tem segundo turno, 12 vão contar com as Forças Armadas, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral.

Luciano: Para o nordeste, foi solicitada a presença das tropas no estado do Maranhã e Ceará. Já no sudeste, o pedido do TSE foi para o estado do Rio de Janeiro.

Helen: Na região sul, as tropas vão estar presentes nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa e Maringá. E no norte do país, apenas a cidade contará com o apoio de tropas federais.

Luciano: E o secretário executivo do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco, disse hoje que para melhorar a infraestrutura do país é preciso resolver, primeiro, a questão fiscal.

Helen: Esse é o caminho, de acordo com o secretário, para reestabelecer a confiança, atrair investimentos, e gerar empregos. E, por isso, é preciso agir para controlar os gastos do governo, e aumentar as receitas.

Secretário executivo do Programa de Parceria de Investimentos - Moreira Franco: Se nós não resolvermos a questão fiscal no prazo, no tempo, nós não vamos conseguir garantir os empregos necessários para que mais de 14 milhões de brasileiros, até o final do ano, estejam convivendo com ele.

Luciano: O governo enviou ao Congresso um projeto que limita os gastos públicos e possibilita gastar apenas o que se arrecada. A proposta já foi aprovada na Câmara e está em análise no Senado.

Helen: Moreira Franco, que participou de um evento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, disse que o governo está retomando a confiança.

Luciano: Você se lembra das mudanças ortográficas, que começaram a valer no início deste ano?

Helen: É, o fim da trema, de alguns acentos, e a introdução das letras k, w e y ao alfabeto. Mudanças que vieram após a assinatura de um acordo entre países, que também têm o português como língua oficial. A ideia era facilitar o intercâmbio cultural e científico, e ampliar a divulgação do idioma e da literatura.

Luciano: São nove países, de quatro continentes, que hoje formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e que, segunda-feira, se reúnem aqui em Brasília.

Repórter Paola de Orte: O músico Davi Borges, como muitos brasileiros, escutava Chico Buarque, desde pequeno. Só que Davi não nasceu no Brasil, ele é de Guiné-Bissau, país que fala português, e apesar de hoje morar em Brasília, também passou por outros dois países, onde a língua portuguesa é a oficial, Angola e Portugal. Segundo ele, o idioma comum ajuda a aproximar os países culturalmente.

Músico - Davi Borges: A língua [ininteligível] a outros países. Eu lembro [ininteligível] apoios da China, da França. E a língua é claramente [ininteligível].

Repórter Paola de Orte: A língua comum deu origem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e que une 230 milhões de habitantes de Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O secretário executivo da organização, Murade Murargy, conta que além de divulgar o idioma, o grupo também desenvolve projetos de cooperação, em diversas áreas.

Secretário executivo da CPLP - Murade Murargy: Sobretudo, na educação e saúde, temos projetos em cada um dos nossos países, na área da segurança alimentar e nutricional, aprovamos um objeto que se chama Juntos Contra a Fome, que é precisamente angariar recursos para desenvolver projetos nos países, que mais necessitam na área da alimentação.

Repórter Paola de Orte: Mas ainda há muito para avançar, Enilde Faulstich é professora de linguística, e pesquisa cooperação entre os países que falam português. Ela acredita que, apesar de ser a maior potência entre os países do grupo, o Brasil ainda tem muito a aprender com as outras nações, sobretudo, as africanas.

Professora de linguística - Enilde Faulstich: Precisamos ter conhecimento mais robusto da literatura, da música africana, dos costumes africanos.

Repórter Paola de Orte: O primeiro passo concreto de criação da CPLP foi em São Luiz do Maranhão, em 1989, com o primeiro encontro dos chefes de Estado e de Governo dos países que têm o português, como o idioma oficial. Na reunião, foi criado o Instituto Internacional da Língua Portuguesa. Reportagem Paola de Orte.

Luciano: E atenção ouvintes da Voz do Brasil.

Helen: Na próxima segunda-feira, vamos estrear uma nova Voz do Brasil do Governo Federal.

Apresentadora Gláucia Gomes: Segunda-feira, dia 31, você, cidadão, vai ouvir, aí na sua cidade, uma nova Voz do Brasil. Mais dinâmica, com mais serviços, orientações sobre os seus direitos, e respostas às suas dúvidas.

Apresentador Airton Medeiros: Vamos falar sobre as ações do Governo Federal, mostrando o passo a passo de como conquistar seus direitos.

Gláucia: Tudo numa nova linguagem, com mais interação e novos quadros, com serviços e oportunidades.

Airton: Você, ouvinte de todo país, vai poder participar da Voz do Brasil, ligando antes para a nossa equipe, contanto o seu problema. Não esqueça, na próxima segunda-feira, no mesmo horário, 19h.

Helen: Este foi o noticiário de Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Luciano: Produção EBC serviços.

Helen: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Eu, Luciano Seixas, me despeço da apresentação. Foi uma honra estar com vocês diariamente aqui. Semana que vem, uma nova voz vai entrar no ar. Boa noite para você.

Helen: E eu, Helen Bernardes, também me despeço da apresentação, mas continuou aqui na equipe, como editora chefe do programa. Boa noite, e bom fim de semana para todos.