28/11/2014 - A Voz do Brasil

Produto Interno Bruto (PIB) cresce 0,1% no terceiro trimestre e soma R$ 1,29 trilhão, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estados vão receber R$ 89 milhões para execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade de Compra com Doação Simultânea em 2015. Mais de 18,6 mil agricultores familiares serão beneficiados. A partir de segunda-feira o número de aulas práticas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para carro vai aumentar de 20 para 25, sendo cinco delas obrigatoriamente no período noturno. Prorrogada Campanha Nacional de Vacinação infantil contra paralisia infantil e sarampo até o dia 12 de dezembro. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!

28/11/2014 - A Voz do Brasil

Produto Interno Bruto (PIB) cresce 0,1% no terceiro trimestre e soma R$ 1,29 trilhão, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estados vão receber R$ 89 milhões para execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade de Compra com Doação Simultânea em 2015. Mais de 18,6 mil agricultores familiares serão beneficiados. A partir de segunda-feira o número de aulas práticas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para carro vai aumentar de 20 para 25, sendo cinco delas obrigatoriamente no período noturno. Prorrogada Campanha Nacional de Vacinação infantil contra paralisia infantil e sarampo até o dia 12 de dezembro. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentadora Luciana Vasconcelos: Economia brasileira cresce entre julho e setembro, impulsionada pela indústria e setor de serviços.



Apresentador Luciano Seixas: Quase 19 mil agricultores familiares vão receber R$ 89 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos.



Luciana: O número de horas de aulas práticas para tirar a carteira de motorista aumenta, a partir de segunda-feira.



Luciano: Campanha de vacinação contra paralisia infantil e sarampo é prorrogada até o dia 12 de dezembro.



Luciana: Sexta-feira, 28 de novembro de 2014.



Luciano: Está no ar a sua Voz.



Luciana: A nossa Voz.



Luciano: A Voz do Brasil.



Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Luciana Vasconcelos.



Luciana: Olá, boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.



Luciano: Acesse: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.



Luciana: A economia brasileira voltou a crescer no terceiro trimestre desse ano.



Luciano: Segundo divulgou hoje o IBGE, o Produto Interno Bruto, o PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,1%, entre julho e setembro, em comparação com os três meses anteriores.



Luciana: O repórter Paulo La Salvia tem os detalhes.



Repórter Paulo Salvia: Com o resultado, o PIB somou no terceiro trimestre deste ano cerca de R$ 1,3 trilhão. Segundo o IBGE, os setores que mais se destacaram foram a indústria, com um crescimento de 1,7%, puxada pela extração de minérios e a construção civil. Os investimentos, como a compra de máquinas e equipamentos, com aumento de 1,3%. E o setor de serviços, que registrou elevação de meio por cento, com destaque para transportes e atividades bancárias. Já a agricultura teve queda, por conta da seca, que afetou as plantações de café e cana de açúcar. Segundo o Ministério da Fazenda, os números do IBGE, no terceiro trimestre, revelam dois fatos: a economia brasileira retomou o crescimento econômico e o Brasil tem condições de registrar, nos últimos três meses do ano e em 2015, um crescimento ainda mais intenso. Para o Ministério da Fazenda, é esse crescimento que vai garantir e ampliar as conquistas da população como emprego e a renda. Em outubro, o Brasil registrou 4,7% de desemprego, a menor taxa da série histórica, iniciada há 12 anos.



Luciano: Seis estados, o Acre, Amapá, Rondônia, Pará, Tocantins e Ceará, além do Distrito Federal, vão receber R$ 89 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA.



Luciana: O programa atende quase 140 mil famílias de agricultores familiares, em cerca de mil municípios de 24 estados.



Repórter Ricardo Carandina: O Programa de Aquisição de Alimentos foi criado há 11 anos e compra a produção de agricultores familiares. A prioridade é para mulheres e famílias de baixa renda. Na cidade de Porteira, no Ceará, a agricultora familiar Maria Gabriel da Silva produz, junto com o marido e um dos filhos, frutas, verduras, milho e feijão. A família, que também cria bovinos, está há dois anos no PAA.



Agricultora familiar - Maria Gabriel da Silva: Eu entrego maior quantidade para o PAA, e o dinheiro que eu recebo, eu recebo uma parcela maior, que dá para mim resolver os problemas, a questão financeira. Eu posso pagar algumas prestações, comprar alguma coisa para dentro de casa, e, no comércio local, eu vou para o comércio, vendo e lá, mesmo em pequena quantidade, eu já gasto o dinheiro.



Repórter Ricardo Carandina: Os produtos comprados pelo programa são doados para instituições como hospitais, asilos, creches e escolas públicas e também para restaurantes populares, cozinhas comunitárias e bancos de alimentos. É o que explica Arnoldo de Campos, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.



Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional -Arnoldo de Campos: Ao mesmo tempo em que ele está resolvendo problema de abastecimento da nossa rede socioassistencial, de equipamentos, que atende a população mais vulnerável, ela está também, com o mesmo recurso, fortalecendo a agricultura familiar, gerando renda, apoio à comercialização, fortalecendo esse segmento que ajuda o Brasil a produzir alimentos.



Repórter Ricardo Carandina: O total de investimentos do Programa de Aquisição de Alimentos para este ano é de R$ 800 milhões. Reportagem: Ricardo Carandina.



Luciano: E o Programa de Aquisição de Alimentos é uma das políticas que contribuíram para o Brasil sair do mapa da fome.



Luciana: O Brasil foi reconhecido pela FAO, o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, por antecipar a meta de reduzir pela metade a proporção de pessoas que sofrem de fome.



Luciano: A meta está prevista dentro dos Objetivos do Milênio - um conjunto de oito ações que todos os países devem atingir até o ano que vem, para melhorar a vida da população.



Luciana: Além do Brasil, outros 12 países da América Latina, Caribe, África e Ásia conseguiram alcançar, de forma antecipada, a meta de redução da fome e vão ser premiados nesse domingo, na sede da FAO, em Roma, na Itália.



Luciano: A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, explica o que levou o país a ter esse reconhecimento.



Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello: O Brasil não só saiu do mapa da fome, mas é um dos países que mais se destacou, porque reduziu muito a população com problema de segurança alimentar. Nós saímos de 10%, em 2002, e estamos hoje com 1,7% da população em insegurança alimentar, e o que a própria FAO destaca como ações importantes é, primeiro, que nós conseguimos aumentar a produção de alimentos disponíveis para nossa população, lembrando que o Brasil sempre foi um grande produtor de alimentos, mas tinha fome. Segundo, essa população agora tem renda para comprar esses alimentos. Aí a própria FAO destaca três questões que foram estratégicas para melhorar a renda da população, para que pudesse ter acesso a alimentos. Primeiro, aumento do salário mínimo; segundo, ampliação de empregos formais - nós geramos mais de 20 milhões de empregos formais ao longo desses últimos 12 anos; e o terceiro, o Bolsa-Família, que teve uma atuação muito importante na redução da desnutrição, em especial, infantil, mas da família toda. Então, esses três aspectos são destacadas no próprio relatório da FAO, onde o Brasil sai do mapa da fome. E a terceira questão é o acesso a alimentos fora de casa, e aí, no caso, o Brasil é um exemplo, por conta da merenda escolar. Para você ter uma ideia, a gente consegue alimentar no Brasil 43 milhões de crianças com o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que é o programa da merenda escolar. Isso equivale a uma Argentina inteira sendo alimentada por dia, no Brasil, com a nossa merenda escolar. Então, essas três frentes foram a que nos ajudaram a ter esse sucesso na superação da fome e poder estar sendo premiado agora, nesse próximo domingo.



Luciana: E, a partir de segunda-feira, dia 1 de dezembro, o número de aulas práticas para tirar a carteira nacional de habilitação, na categoria B, de carro, vai aumentar de 20 para 25 horas.



Luciano: E cinco dessas horas o futuro motorista vai ter que fazer à noite.



Luciana: As mudanças valem para alunos de autoescola que estão tentando obter a primeira carteira de motorista.



Repórter Leandro Alarcon: A estudante Vitória Braga está na quarta aula de direção. Hoje foi dia de aprender a estacionar o carro de ré. Mesmo faltando bastante coisa para aprender, ela acredita que vai ter condições de fazer a prova logo, logo.



Estudante - Vitória Braga: Eu espero que as 20 aulas sejam suficientes



Repórter Leandro Alarcon: Vitória vai precisar fazer pelo menos 20 aulas práticas obrigatórias, antes de realizar a prova, mas, a partir de 1 de dezembro, esse número vai aumentar para 25, sendo cinco aulas no período noturno. A mudança agradou alunos e instrutores.



Entrevistado: Vai ajudar melhor, para desenvolver mais ainda, né? Normalmente, eles fazem com 20 aulas, aí às vezes pega mais dez aulas.



Entrevistado: Vai ajudar bastante no desempenho dos alunos, vai melhorar no aprendizado dos alunos.



Entrevistada: No meu caso, se fosse 25, eu ia preferir, até porque é uma vida. Você tem que ter responsabilidade para a vida do próximo.



Entrevistada: Quanto mais aula você pega, mais tranquilidade, mais segurança você pega para dirigir.



Repórter Leandro Alarcon: Segundo o Conselho Nacional de Trânsito, o aumento do número de aulas é obrigatório para todos os estados, mas os alunos que quiserem e encontrarem autoescolas que possuam simuladores de direção podem optar por esse tipo de aula. Para o instrutor de simulador, Marcos Roberto Gomes, as aulas nesse tipo de equipamento dão mais confiança ao aluno.



Instrutor de simulador - Marcos Roberto Gomes: Ajuda a perder o medo, vai facilitar para que, quando ele realmente for realizar as aulas práticas, já vai se tornar mais fácil.



Repórter Leandro Alarcon: Antes de fazer aula prática, o aluno precisa fazer pelo menos 45 horas de aulas teóricas. Só depois de aprovado na aula teórica, o aluno pode começar a fazer as aulas práticas. Reportagem: Leandro Alarcon.



Luciana: Sete e nove, no horário brasileiro de verão.



Luciano: Pais de crianças até cinco anos de idade vão ter um prazo maior para vacinar os filhos contra paralisia infantil e o sarampo.



Luciana: Isso mesmo. A campanha de vacinação, que acabaria hoje, foi prorrogada até o dia 12 de dezembro, para alcançar a meta de imunizar 95% das crianças nessa faixa etária.



Luciano: Mais de cem mil postos, em todo o país, continuam disponíveis para aplicar as doses.



Luciana: A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica a importância da vacinação.



Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde - Carla Domingues: As crianças que já têm a vacina devem tomar. Ela é considerada um reforço. Na medida que nós tenhamos uma homogeneidade de cobertura vacinal no país, considerando todo o país coberto pela vacina, tanto de sarampo quanto de pólio, para que, se houver a introdução do vírus no país, qualquer contato com o turista, né, que podem trazer o vírus de volta para o país, e, se nós tivermos todas as nossas crianças protegidas, elas não serão acometidas por essa doença.



Luciano: A Força Nacional de Segurança Pública completa dez anos amanhã.



Luciana: Nesse tempo, foram mais de 200 operações em quase todo o país, que ajudaram a dar mais segurança para a população.



Luciano: O repórter Ricardo Carandina está no Ministério da Justiça, acompanhando a cerimônia, que vai homenagear personalidades que marcaram a história da Força Nacional. Boa noite, Carandina.



Repórter Ricardo Carandina: Olá, Luciano, boa noite a você, aos ouvintes, Luciana. Essas personalidades que marcaram a história da Força vão receber medalhas, e também vai ser inaugurada uma exposição de fotos, com imagens produzidas pela Empresa Brasil de Comunicação, a EBC, que produz A Voz do Brasil. A mostra conta a história de ações de policiais militares, peritos, bombeiros e policiais civis que passaram pelo departamento. A exposição pode ser vista até sexta-feira, dia 5 de dezembro. Para às oito horas da noite de hoje, está prevista também, aqui no Ministério da Justiça, uma solenidade militar nesse espaço que fica ao lado da sede do Ministério. Vai ser realizada ainda uma exposição de equipamentos e objetos da Força Nacional, que vai estar aberta à população nesse fim de semana, nessa mesma área ao lado do Ministério. Nós vamos conhecer agora como é feito o treinamento dos profissionais que integram a Força Nacional. Os bombeiros, os policiais civis e militares e os peritos que integram a Força Nacional de Segurança Pública passaram por programas de formação na corporação de origem e tem pelo menos três anos de experiência. Quando chegam à Força Nacional, fazem, primeiro, um treinamento de três semanas para nivelar os conhecimentos com outros profissionais, que vêm de todos os estados do país. Heloísa Kuser, coordenadora-geral de Treinamento e Capacitação da Força Nacional, explica como é o curso.



Coordenadora-geral de Treinamento e Capacitação da Força Nacional - Heloísa Kuser: Todos os servidores de segurança, quando vêm para a Força, eles recebem instruções de direitos humanos, de antropologia, noções de legislação... Então, alguns conhecimentos que todas as instituições de segurança têm. Um segundo enfoque, um enfoque mais prático, voltado à sua área de atuação, e o terceiro é um nível mais específico realmente à sua atividade profissional. Um policial Militar, instruções só de policial militar. Um perito, instruções de perícia; e o bombeiro, de bombeiro, e o policial civil, investigação, por exemplo, que é uma área só da Polícia Civil.



Repórter Ricardo Carandina: Depois dessa primeira etapa, quando estiver em atividade, o profissional recebe treinamento específico sobre a ação de que está participando. Essa fase é feita no local da operação, e as forças de segurança do lugar também participam. Vinicius Frabetti é capitão da Polícia Militar de São Paulo e está na segunda passagem pela Força Nacional. Para ele, o aperfeiçoamento é fundamental para a atuação dos profissionais de segurança.



Capitão da Polícia Militar de São Paulo - Vinicius Frabetti: O treinamento aqui, na Força Nacional, é fundamental, porque vêm profissionais de vários estados, com várias culturas, e várias culturas operativas. Então, aqui, na Força Nacional, nós passamos por uma padronização operativa para propiciar até um emprego no terreno. Isso daí é muito enriquecedor.



Repórter Ricardo Carandina: Quando completa dois anos na Força Nacional de Segurança Pública, o profissional deve voltar ao estado de origem. Depois ele ainda pode retornar à Força Nacional e, neste caso, vai passar por uma readaptação de uma semana para conhecer novos equipamentos e procedimentos. Todo o programa de capacitação contribui para aperfeiçoar também a atuação das equipes de segurança nos estados. O capitão do Corpo de Bombeiros André Munhoz de Oliveira conta que vai levar novos conhecimentos para Mato Grosso do Sul, estado onde atua.



Capitão do Corpo de Bombeiros - André Munhoz de Oliveira: O treinamento foi muito bom, a gente tem oportunidade de estar interagindo com militares de outros estados. Com isso a gente também consegue estar comparando as nossas técnicas com a de outros estados e verificando até possíveis melhorias.



Repórter Ricardo Carandina: Desde a criação da Força Nacional, dez anos atrás, cerca de 13 mil profissionais de segurança pública foram capacitados. Reportagem: Ricardo Carandina.



Luciano: E o Ministério da Justiça prorrogou por mais 90 dias a atuação da Força Nacional nos município de Buerarema, Uma e Ilhéus - todos no sul da Bahia.



Luciana: O objetivo é ajudar na segurança da região, que passa por conflitos fundiários, envolvendo índios e produtores rurais assentados.



Luciano: A decisão foi publicada ontem e atende a um pedido do governo da Bahia.



Luciana: Os tipos de câncer que mais matam no Brasil são os de pulmão, intestino, mama e colo de útero.



Luciano: Os resultados são do novo Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, divulgado hoje, no Rio de Janeiro.



Luciana: O estudo ajuda o governo e os profissionais de saúde a identificar quais as prioridades para prevenir e tratar a doença.



Luciano: Para se ter uma ideia, o investimento do Ministério da Saúde na assistência contra o câncer cresceu quase 40%, em três anos. Só em 2013, foram quase R$ 3 bilhões.



Repórter Carolina Becker: De acordo com o estudo do Instituto Nacional do Câncer e do Ministério da Saúde, o câncer de mama é o que causa mais mortes entre as mulheres. Entre os homens, o câncer de pulmão e brônquios possui a maior taxa de mortalidade, seguido do câncer de próstata. O advogado Gilson Lucas de Lucena, de 67 anos, foi diagnosticado com esse tipo da doença há 14 anos, graças aos exames periódicos, que sempre fazia.



Advogado - Gilson Lucas de Lucena: O diagnóstico foi importante. Senti uma dor testicular. Aí, chamei meu filho. Ele disse: "Pai, eu vou te levar no médico agora. Você está muito pálido". Me levou a dois urologistas. Aí, fez o toque retal e me encaminhou para a biopsia e para a escolha do tratamento, que eu escolhi.



Repórter Carolina Becker: Com o resultado em mãos e depois de conversar com a família, Gilson e os médicos puderam escolher o tratamento adequado. A descoberta do câncer ainda em fase inicial aumentou as chances de cura do advogado.



Advogado - Gilson Lucas de Lucena: Os meus planos são continuar com o tratamento até quando for necessário, evitar, inclusive, que ela se propague, ter mais qualidade de vida para sair mais, viajar mais, curtir a minha mulher mais ainda do que eu já curto, e a minha família. Eu tenho um grande de plano de viver feliz.



Repórter Carolina Becker: Para o médico José Carlos de Almeida, chefe do Departamento de Oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia, os exames e o diagnóstico precoce são essenciais para aumentar as possibilidades de sobrevivência dos pacientes.



Chefe do Departamento de Oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia - Dr. José Carlos de Almeida: Nós temos grandes chances de curar esse indivíduo que tem a detecção precoce da doença, que não seja doente com doença localmente avançada ou metastática, ou seja, uma doença que já estourou o limite de possibilidades.



Repórter Carolina Becker: Segundo o Ministério da Saúde, o aumento dos recursos para assistência contra o câncer, que foi de quase 40% em três anos, resultou num maior acesso ao diagnóstico precoce e tratamento da doença e também na inclusão de medicamentos mais modernos no sistema de saúde público. Dede de 2011, seis novos remédios para o tratamento do câncer são disponibilizados pelo SUS. Também aumentou em mais de 20% a realização de radioterapia e quimioterapia, entre 2010 e 2013. Reportagem: Carolina Becker.



Luciana: As informações completas do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil estão disponíveis para consulta na internet. O endereço é: www.inc.gov.br.



Luciano: Sete e dezoito, no horário brasileiro de verão.



Luciana: O prazo para criadores de bovinos bubalinos vacinarem os animais contra a febre aftosa está acabando. Os detalhes com a repórter Daniela Almeida.



Reportagem: Daniela Almeida: Termina neste domingo o prazo para que 14 estados brasileiros imunizem bovinos e bubalinos contra a febre aftosa, pela segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação, coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nessas localidades, todos os rebanhos devem ser imunizados. A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta bois, búfalos, cabras, porcos e ovelhas. A doença é transmitida principalmente pelo contato entre animais sadios e animais doentes. O vírus também pode ser transportado pelo ar, pela água, por pássaros e também por pessoas que tiveram contato com animais doentes. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a meta é imunizar aproximadamente 150 milhões de cabeças.



Luciano: Já imaginou uma empresa sem patrão, ou melhor, com centenas de donos?



Luciana: Ela existe e é mais comum do que parece. É a cooperativa, que aposta na autogestão dos trabalhadores.



Luciano: E essa é uma das bases da economia solidária, que está sendo discutida em uma Conferência Nacional, em Brasília, até domingo.



Luciana: A Voz do Brasil conversou com uma cooperativa de São Paulo para saber como funciona esse tipo de gestão.



Repórter Carolina Rocha: A metalúrgica Uniforja, que fica em Diadema, no ABC Paulista, fabrica peças de aço forjado para industrias de áreas como a petroquímica e aeroespacial. Os donos da empresa estão presentes em todas as etapas de produção. Isso é possível porque a maioria dos funcionários da Uniforja é também de patrão. O presidente da empresa, João Luiz Trofino, explica.



Presidente da Uniforja - João Luiz Trofino: Hoje nós temos 257 cooperados e por volta de 150, 160 funcionários. E os cooperados têm, durante o seu mês, uma retirada, que é pela função e, no final do ano, a sobra é dividida igualmente, porque daí ela é por sócio.



Repórter Carolina Rocha: A cooperativa da metalúrgica foi criada depois que a antiga empresa, que era privada, faliu, em 1997. Os trabalhadores passaram a repartir não só os lucros, mas também as obrigações. O coordenador de produção e sócio, José Cavalieri, conta como é virar dono da empresa em que trabalha há mais de 40 anos.



Coordenador de produção e sócio da Uniforja - José Cavalieri: Eu acho até melhor do que se eu fosse um dono sozinho. Eu me preocupo bastante com o que eu sei fazer, procurar fazer bem feito, certo? Mas só que eu confio também nos meus colegas. Então, é um trabalho mútuo.



Repórter Carolina Rocha: A gestão coletiva do trabalho é um dos fundamentos da econômica solidária, que busca maneiras mais justas de produzir e comercializar. E, para debater as prioridades do setor, 1600 pessoas estão reunidas, até domingo, na 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária, realizada em Brasília. A presidenta Dilma Rousseff esteve presente na abertura da Conferência, nesta quinta-feira, e falou sobre os investimentos federais para melhorar a gestão dos empreendimentos solidários.



Presidenta da República - Dilma Rousseff: Nós vamos também avançar na assistência técnica, no treinamento, na qualificação para a gestão, que é muito importante. Economia solidária não é igual à economia sem gestão. Pelo contrário. Economia solidária é economia que vai mostrar sempre que é capaz da melhor gestão compartilhada possível.



Repórter Carolina Rocha: A 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária vai reunir sugestões da sociedade para contribuir com o governo na construção do Plano Nacional de Economia Solidária. Reportagem: Carolina Rocha.



Luciano: Inaugurado hoje, no Piauí, mais um laboratório de tecnologia contra a lavagem de dinheiro, do Ministério da Justiça, com computadores e programas que ajudam a investigar o crime organizado no país.



Luciana: Os laboratórios funcionam em rede para fazer o cruzamento e análise de dados levantados nas investigações.



Luciano: Desde a criação, em 2006, os laboratórios contra a lavagem de dinheiro já identificaram mais de R$ 21 bilhões suspeitos de ilegalidades.



Luciana: E, segundo o Ministério da Justiça, até o final do ano que vem, todos os estados vão ter, pelo menos, um laboratório.



Luciano: Ricardo Saad, diretor de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, explica como é feita a operação.



Diretor de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça - Ricardo Saad: No meio de uma investigação nós consultados diversas bases de dados: do TCU, na CGU, da Receita Federal, ou pode ser uma quebra de sigilo bancário, quebra de sigilo fiscal, quebra de sigilo telefônico. A partir daí, esses dados são inseridos nesses softwares para os técnicos. Eles vão traduzir o que aqueles dados querem dizer. Eles vão nos mostrar, então, por exemplo: o crime tem sido cometido através de determinada empresa, que é uma empresa de fachada. O dinheiro, ele sempre sai da empresa, passa por um laranja e, depois, ele é encaminhado para o exterior. Ou, então, sempre os depósitos feitos em dinheiro são feitos na região metropolitana de São Paulo, na agência A, B e C. Isso resulta em um relatório, que é entregue à autoridade que está comandando a investigação. E essa autoridade normalmente vai pedir o bloqueio dos bens da organização criminosa.



Luciana: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.



Luciano: Economia brasileira cresce entre julho e setembro, impulsionada pela indústria e setor de serviços.



Luciana: Quase 19 mil agricultores familiares vão receber R$ 89 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos.



Luciano: O número de horas de aulas práticas para tirar a carteira de motorista aumenta, a partir de segunda-feira.



Luciana: Campanha de vacinação contra paralisia infantil e sarampo é prorrogada até o dia 12 de dezembro.



Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo - uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.



Luciana: Produção: EBC Serviços.



Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.



Luciana: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse: www.brasil.gov.br. Boa noite e um bom fim de semana.



Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda.