29/06/2016 - A Voz do Brasil
Bolsa Família tem aumento acima da inflação e pagamento com reajuste já começa no mês que vem! E decreto assinado hoje pelo presidente Michel Temer também amplia número de famílias que podem receber o benefício! Dinheiro para creches e escolas: governo também libera mais de setecentos e quarenta milhões de reais para manutenção e obras em mil e duzentas cidades. Três mil e setecentos caminhões carregados de sal: essa é a quantidade de sódio retirada dos alimentos após acordo entre ministério da saúde e indústrias.
29/06/2016 - A Voz do Brasil
Bolsa Família tem aumento acima da inflação e pagamento com reajuste já começa no mês que vem! E decreto assinado hoje pelo presidente Michel Temer também amplia número de famílias que podem receber o benefício! Dinheiro para creches e escolas: governo também libera mais de setecentos e quarenta milhões de reais para manutenção e obras em mil e duzentas cidades. Três mil e setecentos caminhões carregados de sal: essa é a quantidade de sódio retirada dos alimentos após acordo entre ministério da saúde e indústrias.
29-06-2016-voz-do-brasil.mp3
Duração:
Publicado em 09/12/2016 15:45
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.
Apresentadora Helen Bernardes: Bolsa Família tem aumento acima da inflação e pagamento com reajuste já começa no mês que vem.
Luciano: E decreto assinado hoje pelo presidente Michel Temer também amplia número de famílias que podem receber o benefício.
Helen: Dinheiro para creches e escolas. O governo também libera mais de R$ 740 milhões para manutenção e obras em 1.200 cidades.
Luciano: 3.700 caminhões carregados de sal. Essa é a quantidade de sódio retirada dos alimentos após acordo entre Ministério da Saúde e indústrias.
Helen: Quarta-feira, 29 de junho de 2016.
Luciano:Luciano Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: As 14 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família vão receber um reajuste no benefício a partir do mês que vem.
Luciano: Em média, o aumento vai ser de 12,5% acima da inflação dos últimos 12 meses.
Helen: O decreto com os novos valores foi assinado hoje pelo presidente Michel Temer.
Luciano: E além do aumento, mais famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza vão ter condições de participar do programa.
Repórter João Pedro Neto: Com o aumento, o valor médio pago às famílias passa de R$ 162 para R$ 182,31. O reajuste de 12,5% está acima da inflação dos últimos 12 meses e também é maior que os 9% de reajuste anunciados no início de maio. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, o aumento é importante para recuperar o poder de compra dos beneficiários.
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Esse programa não tinha reajuste há dois anos, portanto, com a inflação que ocorreu nesses dois anos, o poder aquisitivo, o poder de compra das famílias que estavam na linha da pobreza extrema caiu. É possível que muitas famílias tenham, mesmo recebendo o Bolsa Família, estejam abaixo hoje da linha da pobreza extrema. Nós, durante esses 50 dias que nós estamos, 50 e poucos dias, que nós estamos no governo, estivemos estudando uma forma de reabilitar, da melhor maneira possível, essa perda do poder de compra desses 14 milhões, das famílias mais pobres que tem no Brasil.
Repórter João Pedro Neto: O governo também aumentou o valor que define quando as famílias estão em situação de pobreza ou extrema pobreza. Na prática, isso faz com que mais pessoas de baixa renda estejam habilitadas a participar do programa. Passam a ser enquadradas como em situação de extrema pobreza famílias com renda mensal de até R$ 85 por pessoa, em vez dos R$ 77 definidos anteriormente, e serão consideradas como em situação de pobreza famílias com renda mensal de até R$ 170 por pessoa, cerca de 10% a mais que os R$ 154 que estavam em vigor. O impacto com as medidas é estimado em cerca de R$ 2,1 bilhões por ano. Segundo o ministro Osmar Terra o aumento está previsto na meta fiscal do governo para 2016.
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Além de nos dar uma prioridade na área social e deixar claro que a questão social não é a responsável pelos desajustes fiscais nem pelas questões da economia brasileira, mas ela é parte integrante da solução, o presidente tem dito, né, que a diminuição da pobreza, da desigualdade, depende do desenvolvimento econômico, que vai distribuir, certamente vai desenvolver o país, distribuir melhor a riqueza. O maior programa social que nós podemos ter é a queda do desemprego.
Repórter João Pedro Neto: O valor reajustado vai ser pago já a partir do próximo dia 18 de julho, quando começa o pagamento dos benefícios da folha de julho. O presidente em exercício, Michel Temer, disse que o desenvolvimento social é fundamental para o país e afirmou que o governo trabalha para melhorar as condições de vida dos brasileiros ao longo do tempo.
Presidente em exercício - Michel Temer: Enquanto houver a extrema pobreza é preciso ter programas desta natureza. Mas o nosso viso, o nosso objetivo, disse bem o Osmar, é exatamente, num dado momento, talvez ser desnecessário o Bolsa Família. Esta é a nossa intenção, porque esta palavra significa a tentativa de progresso, de desenvolvimento, de crescimento no nosso país.
Repórter João Pedro Neto: O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse ainda que o governo estuda ações para reduzir a pobreza a longo prazo no país, como um programa com foco na primeira infância e uma iniciativa que dê estímulos às prefeituras para melhorar a renda das famílias, com incentivo ao microempreendedorismo e capacitação técnica, por exemplo. Reportagem, João Pedro Neto.
Helen: E além do reajuste do Bolsa Família, o governo anunciou a liberação de quase R$ 743 milhões para a educação.
Luciano: O dinheiro vai ser usado pra manutenção, além de retomar obras em escolas e creches.
Helen: 27 milhões de estudantes, em 90 mil escolas do país, devem ser beneficiadas.
Repórter Paola de Orte: O dinheiro vai ser usado na educação básica de 1.200 cidades do país. Os recursos devem ser aplicados na manutenção e investimentos nas escolas públicas. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, a prioridade é retomar obras que estavam paralisadas em escolas e creches.
Ministro da Educação - Mendonça Filho: O gesto de hoje consagra a política pública responsável da gestão Michel Temer de honrar compromissos para com prefeitos e governadores, fazer com que essas obras sejam retomadas, que as creches possam ser entregues às crianças do Brasil, as escolas concluídas, atendendo a jovens brasileiros que precisam ter acesso a uma educação de boa qualidade.
Repórter Paola de Orte: Parte dos R$ 740 milhões vão ser liberados para o programa Dinheiro Direto na Escola, mas por uma modalidade nova. As escolas vão ter acesso aos repasses de maneira mais simples, com um cartão fornecido pelo Banco do Brasil. É o que explica o ministro Mendonça Filho.
Ministro da Educação - Mendonça Filho: A direção das escolas e a unidade que receberá os recursos, para manutenção e pequenas benfeitorias nas unidades educacionais, possam ter um cartão, onde este cartão, ou através do cartão, onde poderá honrar essas despesas de manutenção e de qualificação das escolas de todo o Brasil.
Repórter Paola de Orte: O presidente em exercício Michel Temer falou sobre a importância da educação para o país e lembrou que, recentemente, o governo liberou recursos para o Fies, que permitiram a abertura de 75 mil vagas.
Presidente em exercício - Michel Temer: Um programa que, alardeava-se, nós pretendíamos extinguir. Ao contrário, o que nós fizemos foi ampliá-lo, porque na verdade do ano passado pra cá houve uma redução enorme nas bolsas, nas vagas do Fies, e nós recuperamos 75 mil vagas desse programa, que é um programa exitoso.
Repórter Paola de Orte: O ministro da Educação também anunciou que outros R$ 10 milhões vão ser repassados para uma parceria com a Universidade de Brasília. A ideia é financiar a discussão da Base Nacional Comum Curricular. Reportagem, Paola de Orte.
Luciano: E durante os anúncios o presidente Michel Temer voltou a falar da importância do acordo que dá mais prazo para o pagamento das dívidas dos estados com a União.
Helen: Para Temer, os valores que seriam pagos à União vão continuar nos estados, com um objetivo: Gerar empregos.
Presidente em exercício - Michel Temer: A União só é forte se os estados e municípios forem fortes. E por isso que nós, muito recentemente, solucionamos uma questão que vinha de anos passados, que era a questão da dívida dos estados, e solucionamos, pensamos nós, de uma maneira muito adequada, né? É algo que ontem ainda o governador do Paraná dizia: "Olha, nós vamos ter uma vantagem aqui neste ano de seis vezes R$ 400 milhões." Eram R$ 2,4 bilhões que serão investidos em obras no estado do Paraná, e, portanto, gerando empregos. Este é o nosso objetivo.
Luciano: O presidente falou que a União de todos é fundamental para o país superar a crise econômica.
Presidente em exercício - Michel Temer: A fraternidade é uma coisa fundamental para os brasileiros. Nós temos que nos unir nesse esforço de recuperação. E tenho certeza absoluta, com a atividade dos ministros, com a nossa área econômica e, especialmente, com o entusiasmo daqueles que estão aqui presentes, nós vamos tirar o país da crise.
Luciano: Sete e dez.
Helen: Otimismo. O ministro da Fazenda, Henrique MeireLuciano:es, voltou a afirmar hoje que a população tem confiado mais na economia e que esse é um passo fundamental para que o país volte a crescer.
Luciano: MeireLuciano:es também falou das medidas que o governo vem tomando, especialmente o corte de gastos, com a limitação de despesas de acordo com a inflação do ano.
Repórter Nei Pereira: Durante o seminário, Henrique MeireLuciano:es apresentou a situação da economia brasileira e as medidas que o governo passou a adotar para mudar o quadro de recessão. Uma das principais dificuldades, segundo o ministro, é a dívida pública, tanto da União quanto dos estados. As despesas crescem mais do que a arrecadação e, para cobrir o rombo, é preciso tomar dinheiro emprestado. MeireLuciano:es voltou a defender a proposta do governo de limitar os gastos públicos por meio de emenda à Constituição.
Ministro da Fazenda - Henrique MeireLuciano:es: Tudo isso vai fazer com que todo esse quadro então comece a ser revertido e o Brasil volte a ter saldos primários suficientes, não só pra pagar os juros, e também para amortizar a dívida. E, se isso tudo acontecer, a expectativa é que o juros real da economia, juros estrutural da economia, passe a cair, e aí em consequência toda a dinâmica de crescimento da dívida caia.
Repórter Nei Pereira: Segundo o ministro, a curva da confiança na economia brasileira apresenta hoje sinais de melhora.
Ministro da Fazenda - Henrique MeireLuciano:es: E temos segurança que, com isso, no devido tempo a economia vai voltar a crescer, voltando a crescer aumenta sim aí a arrecadação, aumenta a venda das empresas, aumenta a possibilidade de contratar mais operários, mais trabalhadores, e com isso a curva da economia volta a crescer.
Repórter Nei Pereira: Para 2017, Henrique MeireLuciano:es disse que a meta fiscal também será negativa, mas realista, e que será enviada ao Congresso na semana que vem. Reportagem, Nei Pereira.
Helen: Quem é que não gosta de uma comida bem temperada?
Luciano: Olha, o excesso de sal nos alimentos tem preocupado o governo. O brasileiro consome quase o dobro da quantidade de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde.
Helen: É, mas um acordo do Ministério da Saúde com a industria da alimentação para redução de sódio, já apresenta resultados.
Luciano: 14 mil toneladas de sódio foram retirados de margarinas, cereais, caldos e temperos prontos.
Repórter Gabriela Noronha: Preocupado com o excesso de sal no prato dos brasileiros, o governo fez um acordo com a Associação das Indústrias da Alimentação, que foi iniciado em 2011 e está em sua quarta etapa. Até agora, quase 15 mil toneladas de sódio foram retiradas de diversos produtos industrializados, o equivalente a 3.700 caminhões carregados com sal. Mais de 90% das empresas analisadas atingiram a meta. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lembra que o consumidor também deve fazer a sua parte, reduzindo o uso de sal em casa.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Você, dona de casa, reduza a adição de sal e açúcar na alimentação que é produzida em casa, sobre a mesa, nos restaurantes. Nós precisamos conseguir avançar cada vez mais nessa meta. E o sal, o açúcar adicionado em casa, pelas próprias pessoas, ainda é a grande parte do consumo.
Repórter Gabriela Noronha: Quando se fala em escolhas saudáveis para o cardápio, não é difícil que os cereais matinais venham à mente. O que muita gente não sabe é que esses produtos têm alto teor de sódio. A nutricionista Aline Moraes disse que o melhor é evitar alimentos processados.
Nutricionista - Aline Moraes: Se você conseguir consumir alimentos mais in natura, que a gente considera, assim, frutas, verduras, alimentos preparados em casa, você vai conseguir reduzir muito a quantidade de sódio que você ingere.
Repórter Gabriela Noronha: O aposentado Antônio deixa pra mulher a tarefa de conferir os rótulos, mas concorda com a importância de se informar sobre o produto que está consumindo.
Aposentado - Antônio: É uma maneira de evitar os males que possam vir depois, né?
Repórter Gabriela Noronha: Segundo dados do IBGE, o brasileiro consome em média 12g de sal por dia, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, são 5g. Reportagem, Gabriela Noronha.
"Olimpíadas 2016. Somos todos Brasil"
Helen: Faltam 37 dias para os Jogos Olímpicos e estamos a 70 dias dos Jogos Paralímpicos.
Luciano: O ministro do Esporte, Leonardo Picciani afirmou hoje que o Zika vírus não é preocupação para o período dos jogos no Brasil.
Helen: Com as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como a contratação de 2 mil agentes e profissionais para atuar na cidade sede dos jogos, o número de casos caiu mais de 90% desde o início do ano.
Ministro do Esporte - Leonardo Picciani: Nós reduzimos, na cidade do Rio de Janeiro, de sete mil casos em janeiro para 700 casos em maio, uma redução de 90%. E em agosto, durante as Olimpíadas, nós vamos estar muito perto do zero. Estatisticamente, agosto e setembro são os meses com menor incidência do mosquito, porque a temperatura cai bastante. Além do mais, nós fizemos 43 eventos teste, de junho do ano passado a abril deste ano, com a participação de sete mil atletas, e não tivemos sequer um caso de Zika.
Luciano: O ministro do Esporte também destacou a conclusão das instalações elétricas e a entrega do velódromo, que foi aprovado pelos atletas participantes do evento teste no último fim de semana.
Helen: Leonardo Picciani falou ainda sobre o efetivo que vai atuar na segurança dos Jogos.
Luciano: Além dos militares brasileiros, vai ter reforço internacional. 250 policiais estão vindo de países como Estados Unidos, Canadá e França.
Helen: A ideia é integrar um grande esforço para garantir a tranquilidade de turistas e atletas durante o evento.
Repórter Beatriz Amiden: Além da capacitação e treinamento de profissionais de diversas áreas, o governo brasileiros firmou parceria com vários países para reforçar a segurança nas Olimpíadas e Paralimpíadas no Rio de Janeiro. 250 policiais estão vindo de fora para dar suporte à segurança nos Jogos. Esses agentes vêm de vários países, dentre eles Estados Unidos, Canadá e França, e vão atuar em parceria com a Polícia Federal brasileira. A ação faz parte de um programa de cooperação internacional do Ministério da Justiça e Cidadania, como explica o secretário extraordinário para grandes eventos, Andrei Rodrigues.
Secretário extraordinário para grandes eventos - Andrei Rodrigues: Nós temos dois principais ambientes de cooperação na área policial, que são o Centro de Enfrentamento ao Terrorismo, com países convidados já com policiais destacados para estarem aqui conosco trocando informações, e também o Centro de Cooperação Policial Internacional, a exemplo da Copa do Mundo, que terá mais de 50 países aqui presentes, participando e trocando dados diariamente conosco.
Repórter Beatriz Amiden: Além desse reforço, o governo vem trabalhando para integrar vários setores, como Defesa Civil, Segurança Pública e governos estaduais e municipais. Andrei Rodrigues afirma que todo esse trabalho vai deixar a população segura para aproveitar os Jogos.
Secretário extraordinário para grandes eventos - Andrei Rodrigues: O Brasil hoje adota os melhores padrões internacionais de segurança de grandes eventos, se tornou uma referência em segurança de grandes eventos, tem investimento, tem profissionais capacitados, tem cooperação internacional, tem uma preparação que já vem de muitos anos, com uma sequência de eventos, e tem, sobretudo, muito trabalho, muito esforço, muita preparação e um ambiente que, seguramente, será de muita alegria e segurança.
Repórter Beatriz Amiden: Mais de 85 mil agentes das áreas de segurança e defesa vão trabalhar durante as Olimpíadas. Esse é o maior número de profissionais atuando em um grande evento no Brasil. Reportagem, Beatriz Amiden.
Luciano: Agora, quando o assunto é Correios, a gente logo pensa em cartas e encomendas. Mas a experiência em logística dessa empresa brasileira vai além das entregas.
Helen: É, e na Vila Olímpica, que vai receber atletas do mundo inteiro, a montagem dos móveis e equipamentos é também responsabilidade dos Correios, que deve deixar tudo pronto até o final desta semana.
Repórter Carolina Rocha: Encaixar cada peça, parafusar bem, e pronto. Mais uma mesinha de cabeceira montada. No galpão inflável, que fica de frente para a Vila dos Atletas, no Rio de Janeiro, funcionários dos Correios trabalham com rapidez no transporte e montagem dos móveis que vão equipar os apartamentos dos atletas olímpicos e paralímpicos. A responsabilidade pela armazenagem, transporte e montagem desses artigos ficou a cargo dos Correios, que venceram uma concorrência internacional para ser o operador logístico dos Jogos do Rio de Janeiro, como explica José Furian Filho, vice-presidente de logística da estatal.
Vice-presidente de Logística - José Furian Filho: Nossa missão é levar uma carta, um objeto, pra qualquer lugar. Além disso, o Correio executa a operação do programa do livro didático, são mais de 150 milhões de livros distribuídos pelo Brasil inteiro, e o Enem, dois exemplos de operações logísticas de grande porte, de alta complexidade. Então, isso nos motivou a participar de um processo de seleção internacional, feito pelo Comitê Olímpico, que nos escolheu para essa missão.
Repórter Carolina Rocha: São mais de 3.600 apartamentos na Vila dos Atletas, que vão hospedar não só as promessas de medalhas mas também membros das comissões técnicas. Mais de 30 mil camas, colchões e edredons, 25 mil mesas, 18 mil sofás. Até cabides e almofadas passam pelas mãos das equipes dos Correios, que se encarregam de decorar o apartamento de acordo com o desenho do comitê organizador. O trabalho de montagem começou em fevereiro e, segundo o gerente de logística dos Correios, na Vila dos Atletas, Vagner Gomes, já está mais de 90% concluído.
Gerente de logística - Vagner Gomes: Temos aqui hoje uma base de 250 funcionários trabalhando segunda a sexta. Os 31 prédios estarão prontos sexta-feira agora. Montamos esses mobiliários e montamos os apartamentos, né?
Repórter Carolina Rocha: Os espaços de convivência e o restaurante, que deve servir mais de 60 mil refeições por dia, também foram equipados com o trabalho dos Correios. Ao todo, a estatal vai movimentar cerca de 30 milhões de itens para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Reportagem, Carolina Rocha.
"Revezamento da tocha"
Luciano: A tocha continua rodando o país. Hoje passou por mais cidades do Paraná.
Helen: E nós vamos conversar com nosso enviado especial, o repórter Rafael Brás, que está em Cascavel, onde a chama fecha o dia de hoje. Boa noite, Rafael. Conta aí pra gente como foi o revezamento por aí.
Repórter Rafael Brás (ao vivo): Boa noite, Helen, boa noite, Luciano. Boa noite aos ouvintes da Voz do Brasil. O revezamento da tocha passou por quatro cidades do Paraná nesta quarta-feira. Em Maringá, a chama viveu na prática um pouco do que vai acontecer nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Na Vila Olímpica de Maringá, equipamento construído com parceria do Ministério do Esporte, a tocha nadou com uma professora de natação, pedalou no velódromo e correu pela pista de atletismo com o atleta-guia Guilherme Santana, medalha de ouro nas Paralimpíadas de Londres, em 2012, ao lado da velocista Terezinha Guilhermina. Outro olímpico que participou em Maringá foi o campeão no vôlei em 2004, nos Jogos de Atenas, e prata em Londres em 2012, Ricardo Garcia, o Ricardinho.
Atleta - Ricardo Garcia: Eu sou aqui um dos condutores do revezamento aí da tocha olímpica, que está passando em Maringá, muito orgulhoso, muito feliz. Com certeza vai ser uma marca que vai ficar registrada aí na minha carreira, no esporte, quer dizer, representar o país. Já representei em duas Olimpíadas, e agora representando, conduzindo a tocha olímpica dentro da cidade, do nosso país, é sensacional. Uma sensação única. Eu tenho certeza aí que vai ser uma coisa inesquecível.
Repórter Rafael Brás (ao vivo): Hoje o tour da tocha já passou por Arapongas, Campo Mourão e encerra o dia aqui em Cascavel. Amanhã a chama segue para Foz do Iguaçu. Ao vivo, de Cascavel, no Paraná, Rafael Brás, especial para a Voz do Brasil.
LUCIANO: Sete e 22.
Helen: Atenção trabalhadores. Amanhã é o último dia para sacar o abono salarial do PIS/Pasep, referente ao ano de 2014.
LUCIANO: 1,6 milhão de trabalhadores ainda não sacaram o benefício e devem procurar uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil, como explica o coordenador geral do abono salarial e seguro-desemprego, do Ministério do Trabalho, Enivaldo Lagares.
Coordenador geral do abono salarial e seguro-desemprego - Enivaldo Lagares: O trabalhador que for vinculado ao setor público, procurem o Banco do Brasil. Quem for vinculado à iniciativa privada, procurem a Caixa Econômica. Se estiver em dúvida, podem ligar também no telefone 158 do Ministério do Trabalho.
Helen: O pagamento é feito a quem ganhava até dois salários mínimos, em média, em 2014, e que esteja cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Helen: Bolsa Família tem aumento acima da inflação e pagamento com reajuste já começa no mês que vem.
Luciano: E decreto assinado hoje pelo presidente Michel Temer também amplia número de famílias que podem receber o benefício.
Helen: Mais dinheiro para creches e escolas. O governo também libera mais de R$ 740 milhões para manutenção e obras em 1.200 cidades.
Luciano: 3.700 caminhões carregados de sal. Essa é a quantidade de sódio retirada dos alimentos após acordo entre Ministério da Saúde e indústrias.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção EBC Serviços.
Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Helen: Fique agora com o Minuto do TCU e em seguida as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite pra você e até amanhã.
Apresentadora Helen Bernardes: Bolsa Família tem aumento acima da inflação e pagamento com reajuste já começa no mês que vem.
Luciano: E decreto assinado hoje pelo presidente Michel Temer também amplia número de famílias que podem receber o benefício.
Helen: Dinheiro para creches e escolas. O governo também libera mais de R$ 740 milhões para manutenção e obras em 1.200 cidades.
Luciano: 3.700 caminhões carregados de sal. Essa é a quantidade de sódio retirada dos alimentos após acordo entre Ministério da Saúde e indústrias.
Helen: Quarta-feira, 29 de junho de 2016.
Luciano:Luciano Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: As 14 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família vão receber um reajuste no benefício a partir do mês que vem.
Luciano: Em média, o aumento vai ser de 12,5% acima da inflação dos últimos 12 meses.
Helen: O decreto com os novos valores foi assinado hoje pelo presidente Michel Temer.
Luciano: E além do aumento, mais famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza vão ter condições de participar do programa.
Repórter João Pedro Neto: Com o aumento, o valor médio pago às famílias passa de R$ 162 para R$ 182,31. O reajuste de 12,5% está acima da inflação dos últimos 12 meses e também é maior que os 9% de reajuste anunciados no início de maio. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, o aumento é importante para recuperar o poder de compra dos beneficiários.
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Esse programa não tinha reajuste há dois anos, portanto, com a inflação que ocorreu nesses dois anos, o poder aquisitivo, o poder de compra das famílias que estavam na linha da pobreza extrema caiu. É possível que muitas famílias tenham, mesmo recebendo o Bolsa Família, estejam abaixo hoje da linha da pobreza extrema. Nós, durante esses 50 dias que nós estamos, 50 e poucos dias, que nós estamos no governo, estivemos estudando uma forma de reabilitar, da melhor maneira possível, essa perda do poder de compra desses 14 milhões, das famílias mais pobres que tem no Brasil.
Repórter João Pedro Neto: O governo também aumentou o valor que define quando as famílias estão em situação de pobreza ou extrema pobreza. Na prática, isso faz com que mais pessoas de baixa renda estejam habilitadas a participar do programa. Passam a ser enquadradas como em situação de extrema pobreza famílias com renda mensal de até R$ 85 por pessoa, em vez dos R$ 77 definidos anteriormente, e serão consideradas como em situação de pobreza famílias com renda mensal de até R$ 170 por pessoa, cerca de 10% a mais que os R$ 154 que estavam em vigor. O impacto com as medidas é estimado em cerca de R$ 2,1 bilhões por ano. Segundo o ministro Osmar Terra o aumento está previsto na meta fiscal do governo para 2016.
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Além de nos dar uma prioridade na área social e deixar claro que a questão social não é a responsável pelos desajustes fiscais nem pelas questões da economia brasileira, mas ela é parte integrante da solução, o presidente tem dito, né, que a diminuição da pobreza, da desigualdade, depende do desenvolvimento econômico, que vai distribuir, certamente vai desenvolver o país, distribuir melhor a riqueza. O maior programa social que nós podemos ter é a queda do desemprego.
Repórter João Pedro Neto: O valor reajustado vai ser pago já a partir do próximo dia 18 de julho, quando começa o pagamento dos benefícios da folha de julho. O presidente em exercício, Michel Temer, disse que o desenvolvimento social é fundamental para o país e afirmou que o governo trabalha para melhorar as condições de vida dos brasileiros ao longo do tempo.
Presidente em exercício - Michel Temer: Enquanto houver a extrema pobreza é preciso ter programas desta natureza. Mas o nosso viso, o nosso objetivo, disse bem o Osmar, é exatamente, num dado momento, talvez ser desnecessário o Bolsa Família. Esta é a nossa intenção, porque esta palavra significa a tentativa de progresso, de desenvolvimento, de crescimento no nosso país.
Repórter João Pedro Neto: O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse ainda que o governo estuda ações para reduzir a pobreza a longo prazo no país, como um programa com foco na primeira infância e uma iniciativa que dê estímulos às prefeituras para melhorar a renda das famílias, com incentivo ao microempreendedorismo e capacitação técnica, por exemplo. Reportagem, João Pedro Neto.
Helen: E além do reajuste do Bolsa Família, o governo anunciou a liberação de quase R$ 743 milhões para a educação.
Luciano: O dinheiro vai ser usado pra manutenção, além de retomar obras em escolas e creches.
Helen: 27 milhões de estudantes, em 90 mil escolas do país, devem ser beneficiadas.
Repórter Paola de Orte: O dinheiro vai ser usado na educação básica de 1.200 cidades do país. Os recursos devem ser aplicados na manutenção e investimentos nas escolas públicas. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, a prioridade é retomar obras que estavam paralisadas em escolas e creches.
Ministro da Educação - Mendonça Filho: O gesto de hoje consagra a política pública responsável da gestão Michel Temer de honrar compromissos para com prefeitos e governadores, fazer com que essas obras sejam retomadas, que as creches possam ser entregues às crianças do Brasil, as escolas concluídas, atendendo a jovens brasileiros que precisam ter acesso a uma educação de boa qualidade.
Repórter Paola de Orte: Parte dos R$ 740 milhões vão ser liberados para o programa Dinheiro Direto na Escola, mas por uma modalidade nova. As escolas vão ter acesso aos repasses de maneira mais simples, com um cartão fornecido pelo Banco do Brasil. É o que explica o ministro Mendonça Filho.
Ministro da Educação - Mendonça Filho: A direção das escolas e a unidade que receberá os recursos, para manutenção e pequenas benfeitorias nas unidades educacionais, possam ter um cartão, onde este cartão, ou através do cartão, onde poderá honrar essas despesas de manutenção e de qualificação das escolas de todo o Brasil.
Repórter Paola de Orte: O presidente em exercício Michel Temer falou sobre a importância da educação para o país e lembrou que, recentemente, o governo liberou recursos para o Fies, que permitiram a abertura de 75 mil vagas.
Presidente em exercício - Michel Temer: Um programa que, alardeava-se, nós pretendíamos extinguir. Ao contrário, o que nós fizemos foi ampliá-lo, porque na verdade do ano passado pra cá houve uma redução enorme nas bolsas, nas vagas do Fies, e nós recuperamos 75 mil vagas desse programa, que é um programa exitoso.
Repórter Paola de Orte: O ministro da Educação também anunciou que outros R$ 10 milhões vão ser repassados para uma parceria com a Universidade de Brasília. A ideia é financiar a discussão da Base Nacional Comum Curricular. Reportagem, Paola de Orte.
Luciano: E durante os anúncios o presidente Michel Temer voltou a falar da importância do acordo que dá mais prazo para o pagamento das dívidas dos estados com a União.
Helen: Para Temer, os valores que seriam pagos à União vão continuar nos estados, com um objetivo: Gerar empregos.
Presidente em exercício - Michel Temer: A União só é forte se os estados e municípios forem fortes. E por isso que nós, muito recentemente, solucionamos uma questão que vinha de anos passados, que era a questão da dívida dos estados, e solucionamos, pensamos nós, de uma maneira muito adequada, né? É algo que ontem ainda o governador do Paraná dizia: "Olha, nós vamos ter uma vantagem aqui neste ano de seis vezes R$ 400 milhões." Eram R$ 2,4 bilhões que serão investidos em obras no estado do Paraná, e, portanto, gerando empregos. Este é o nosso objetivo.
Luciano: O presidente falou que a União de todos é fundamental para o país superar a crise econômica.
Presidente em exercício - Michel Temer: A fraternidade é uma coisa fundamental para os brasileiros. Nós temos que nos unir nesse esforço de recuperação. E tenho certeza absoluta, com a atividade dos ministros, com a nossa área econômica e, especialmente, com o entusiasmo daqueles que estão aqui presentes, nós vamos tirar o país da crise.
Luciano: Sete e dez.
Helen: Otimismo. O ministro da Fazenda, Henrique MeireLuciano:es, voltou a afirmar hoje que a população tem confiado mais na economia e que esse é um passo fundamental para que o país volte a crescer.
Luciano: MeireLuciano:es também falou das medidas que o governo vem tomando, especialmente o corte de gastos, com a limitação de despesas de acordo com a inflação do ano.
Repórter Nei Pereira: Durante o seminário, Henrique MeireLuciano:es apresentou a situação da economia brasileira e as medidas que o governo passou a adotar para mudar o quadro de recessão. Uma das principais dificuldades, segundo o ministro, é a dívida pública, tanto da União quanto dos estados. As despesas crescem mais do que a arrecadação e, para cobrir o rombo, é preciso tomar dinheiro emprestado. MeireLuciano:es voltou a defender a proposta do governo de limitar os gastos públicos por meio de emenda à Constituição.
Ministro da Fazenda - Henrique MeireLuciano:es: Tudo isso vai fazer com que todo esse quadro então comece a ser revertido e o Brasil volte a ter saldos primários suficientes, não só pra pagar os juros, e também para amortizar a dívida. E, se isso tudo acontecer, a expectativa é que o juros real da economia, juros estrutural da economia, passe a cair, e aí em consequência toda a dinâmica de crescimento da dívida caia.
Repórter Nei Pereira: Segundo o ministro, a curva da confiança na economia brasileira apresenta hoje sinais de melhora.
Ministro da Fazenda - Henrique MeireLuciano:es: E temos segurança que, com isso, no devido tempo a economia vai voltar a crescer, voltando a crescer aumenta sim aí a arrecadação, aumenta a venda das empresas, aumenta a possibilidade de contratar mais operários, mais trabalhadores, e com isso a curva da economia volta a crescer.
Repórter Nei Pereira: Para 2017, Henrique MeireLuciano:es disse que a meta fiscal também será negativa, mas realista, e que será enviada ao Congresso na semana que vem. Reportagem, Nei Pereira.
Helen: Quem é que não gosta de uma comida bem temperada?
Luciano: Olha, o excesso de sal nos alimentos tem preocupado o governo. O brasileiro consome quase o dobro da quantidade de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde.
Helen: É, mas um acordo do Ministério da Saúde com a industria da alimentação para redução de sódio, já apresenta resultados.
Luciano: 14 mil toneladas de sódio foram retirados de margarinas, cereais, caldos e temperos prontos.
Repórter Gabriela Noronha: Preocupado com o excesso de sal no prato dos brasileiros, o governo fez um acordo com a Associação das Indústrias da Alimentação, que foi iniciado em 2011 e está em sua quarta etapa. Até agora, quase 15 mil toneladas de sódio foram retiradas de diversos produtos industrializados, o equivalente a 3.700 caminhões carregados com sal. Mais de 90% das empresas analisadas atingiram a meta. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lembra que o consumidor também deve fazer a sua parte, reduzindo o uso de sal em casa.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Você, dona de casa, reduza a adição de sal e açúcar na alimentação que é produzida em casa, sobre a mesa, nos restaurantes. Nós precisamos conseguir avançar cada vez mais nessa meta. E o sal, o açúcar adicionado em casa, pelas próprias pessoas, ainda é a grande parte do consumo.
Repórter Gabriela Noronha: Quando se fala em escolhas saudáveis para o cardápio, não é difícil que os cereais matinais venham à mente. O que muita gente não sabe é que esses produtos têm alto teor de sódio. A nutricionista Aline Moraes disse que o melhor é evitar alimentos processados.
Nutricionista - Aline Moraes: Se você conseguir consumir alimentos mais in natura, que a gente considera, assim, frutas, verduras, alimentos preparados em casa, você vai conseguir reduzir muito a quantidade de sódio que você ingere.
Repórter Gabriela Noronha: O aposentado Antônio deixa pra mulher a tarefa de conferir os rótulos, mas concorda com a importância de se informar sobre o produto que está consumindo.
Aposentado - Antônio: É uma maneira de evitar os males que possam vir depois, né?
Repórter Gabriela Noronha: Segundo dados do IBGE, o brasileiro consome em média 12g de sal por dia, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, são 5g. Reportagem, Gabriela Noronha.
"Olimpíadas 2016. Somos todos Brasil"
Helen: Faltam 37 dias para os Jogos Olímpicos e estamos a 70 dias dos Jogos Paralímpicos.
Luciano: O ministro do Esporte, Leonardo Picciani afirmou hoje que o Zika vírus não é preocupação para o período dos jogos no Brasil.
Helen: Com as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como a contratação de 2 mil agentes e profissionais para atuar na cidade sede dos jogos, o número de casos caiu mais de 90% desde o início do ano.
Ministro do Esporte - Leonardo Picciani: Nós reduzimos, na cidade do Rio de Janeiro, de sete mil casos em janeiro para 700 casos em maio, uma redução de 90%. E em agosto, durante as Olimpíadas, nós vamos estar muito perto do zero. Estatisticamente, agosto e setembro são os meses com menor incidência do mosquito, porque a temperatura cai bastante. Além do mais, nós fizemos 43 eventos teste, de junho do ano passado a abril deste ano, com a participação de sete mil atletas, e não tivemos sequer um caso de Zika.
Luciano: O ministro do Esporte também destacou a conclusão das instalações elétricas e a entrega do velódromo, que foi aprovado pelos atletas participantes do evento teste no último fim de semana.
Helen: Leonardo Picciani falou ainda sobre o efetivo que vai atuar na segurança dos Jogos.
Luciano: Além dos militares brasileiros, vai ter reforço internacional. 250 policiais estão vindo de países como Estados Unidos, Canadá e França.
Helen: A ideia é integrar um grande esforço para garantir a tranquilidade de turistas e atletas durante o evento.
Repórter Beatriz Amiden: Além da capacitação e treinamento de profissionais de diversas áreas, o governo brasileiros firmou parceria com vários países para reforçar a segurança nas Olimpíadas e Paralimpíadas no Rio de Janeiro. 250 policiais estão vindo de fora para dar suporte à segurança nos Jogos. Esses agentes vêm de vários países, dentre eles Estados Unidos, Canadá e França, e vão atuar em parceria com a Polícia Federal brasileira. A ação faz parte de um programa de cooperação internacional do Ministério da Justiça e Cidadania, como explica o secretário extraordinário para grandes eventos, Andrei Rodrigues.
Secretário extraordinário para grandes eventos - Andrei Rodrigues: Nós temos dois principais ambientes de cooperação na área policial, que são o Centro de Enfrentamento ao Terrorismo, com países convidados já com policiais destacados para estarem aqui conosco trocando informações, e também o Centro de Cooperação Policial Internacional, a exemplo da Copa do Mundo, que terá mais de 50 países aqui presentes, participando e trocando dados diariamente conosco.
Repórter Beatriz Amiden: Além desse reforço, o governo vem trabalhando para integrar vários setores, como Defesa Civil, Segurança Pública e governos estaduais e municipais. Andrei Rodrigues afirma que todo esse trabalho vai deixar a população segura para aproveitar os Jogos.
Secretário extraordinário para grandes eventos - Andrei Rodrigues: O Brasil hoje adota os melhores padrões internacionais de segurança de grandes eventos, se tornou uma referência em segurança de grandes eventos, tem investimento, tem profissionais capacitados, tem cooperação internacional, tem uma preparação que já vem de muitos anos, com uma sequência de eventos, e tem, sobretudo, muito trabalho, muito esforço, muita preparação e um ambiente que, seguramente, será de muita alegria e segurança.
Repórter Beatriz Amiden: Mais de 85 mil agentes das áreas de segurança e defesa vão trabalhar durante as Olimpíadas. Esse é o maior número de profissionais atuando em um grande evento no Brasil. Reportagem, Beatriz Amiden.
Luciano: Agora, quando o assunto é Correios, a gente logo pensa em cartas e encomendas. Mas a experiência em logística dessa empresa brasileira vai além das entregas.
Helen: É, e na Vila Olímpica, que vai receber atletas do mundo inteiro, a montagem dos móveis e equipamentos é também responsabilidade dos Correios, que deve deixar tudo pronto até o final desta semana.
Repórter Carolina Rocha: Encaixar cada peça, parafusar bem, e pronto. Mais uma mesinha de cabeceira montada. No galpão inflável, que fica de frente para a Vila dos Atletas, no Rio de Janeiro, funcionários dos Correios trabalham com rapidez no transporte e montagem dos móveis que vão equipar os apartamentos dos atletas olímpicos e paralímpicos. A responsabilidade pela armazenagem, transporte e montagem desses artigos ficou a cargo dos Correios, que venceram uma concorrência internacional para ser o operador logístico dos Jogos do Rio de Janeiro, como explica José Furian Filho, vice-presidente de logística da estatal.
Vice-presidente de Logística - José Furian Filho: Nossa missão é levar uma carta, um objeto, pra qualquer lugar. Além disso, o Correio executa a operação do programa do livro didático, são mais de 150 milhões de livros distribuídos pelo Brasil inteiro, e o Enem, dois exemplos de operações logísticas de grande porte, de alta complexidade. Então, isso nos motivou a participar de um processo de seleção internacional, feito pelo Comitê Olímpico, que nos escolheu para essa missão.
Repórter Carolina Rocha: São mais de 3.600 apartamentos na Vila dos Atletas, que vão hospedar não só as promessas de medalhas mas também membros das comissões técnicas. Mais de 30 mil camas, colchões e edredons, 25 mil mesas, 18 mil sofás. Até cabides e almofadas passam pelas mãos das equipes dos Correios, que se encarregam de decorar o apartamento de acordo com o desenho do comitê organizador. O trabalho de montagem começou em fevereiro e, segundo o gerente de logística dos Correios, na Vila dos Atletas, Vagner Gomes, já está mais de 90% concluído.
Gerente de logística - Vagner Gomes: Temos aqui hoje uma base de 250 funcionários trabalhando segunda a sexta. Os 31 prédios estarão prontos sexta-feira agora. Montamos esses mobiliários e montamos os apartamentos, né?
Repórter Carolina Rocha: Os espaços de convivência e o restaurante, que deve servir mais de 60 mil refeições por dia, também foram equipados com o trabalho dos Correios. Ao todo, a estatal vai movimentar cerca de 30 milhões de itens para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Reportagem, Carolina Rocha.
"Revezamento da tocha"
Luciano: A tocha continua rodando o país. Hoje passou por mais cidades do Paraná.
Helen: E nós vamos conversar com nosso enviado especial, o repórter Rafael Brás, que está em Cascavel, onde a chama fecha o dia de hoje. Boa noite, Rafael. Conta aí pra gente como foi o revezamento por aí.
Repórter Rafael Brás (ao vivo): Boa noite, Helen, boa noite, Luciano. Boa noite aos ouvintes da Voz do Brasil. O revezamento da tocha passou por quatro cidades do Paraná nesta quarta-feira. Em Maringá, a chama viveu na prática um pouco do que vai acontecer nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Na Vila Olímpica de Maringá, equipamento construído com parceria do Ministério do Esporte, a tocha nadou com uma professora de natação, pedalou no velódromo e correu pela pista de atletismo com o atleta-guia Guilherme Santana, medalha de ouro nas Paralimpíadas de Londres, em 2012, ao lado da velocista Terezinha Guilhermina. Outro olímpico que participou em Maringá foi o campeão no vôlei em 2004, nos Jogos de Atenas, e prata em Londres em 2012, Ricardo Garcia, o Ricardinho.
Atleta - Ricardo Garcia: Eu sou aqui um dos condutores do revezamento aí da tocha olímpica, que está passando em Maringá, muito orgulhoso, muito feliz. Com certeza vai ser uma marca que vai ficar registrada aí na minha carreira, no esporte, quer dizer, representar o país. Já representei em duas Olimpíadas, e agora representando, conduzindo a tocha olímpica dentro da cidade, do nosso país, é sensacional. Uma sensação única. Eu tenho certeza aí que vai ser uma coisa inesquecível.
Repórter Rafael Brás (ao vivo): Hoje o tour da tocha já passou por Arapongas, Campo Mourão e encerra o dia aqui em Cascavel. Amanhã a chama segue para Foz do Iguaçu. Ao vivo, de Cascavel, no Paraná, Rafael Brás, especial para a Voz do Brasil.
LUCIANO: Sete e 22.
Helen: Atenção trabalhadores. Amanhã é o último dia para sacar o abono salarial do PIS/Pasep, referente ao ano de 2014.
LUCIANO: 1,6 milhão de trabalhadores ainda não sacaram o benefício e devem procurar uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil, como explica o coordenador geral do abono salarial e seguro-desemprego, do Ministério do Trabalho, Enivaldo Lagares.
Coordenador geral do abono salarial e seguro-desemprego - Enivaldo Lagares: O trabalhador que for vinculado ao setor público, procurem o Banco do Brasil. Quem for vinculado à iniciativa privada, procurem a Caixa Econômica. Se estiver em dúvida, podem ligar também no telefone 158 do Ministério do Trabalho.
Helen: O pagamento é feito a quem ganhava até dois salários mínimos, em média, em 2014, e que esteja cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Helen: Bolsa Família tem aumento acima da inflação e pagamento com reajuste já começa no mês que vem.
Luciano: E decreto assinado hoje pelo presidente Michel Temer também amplia número de famílias que podem receber o benefício.
Helen: Mais dinheiro para creches e escolas. O governo também libera mais de R$ 740 milhões para manutenção e obras em 1.200 cidades.
Luciano: 3.700 caminhões carregados de sal. Essa é a quantidade de sódio retirada dos alimentos após acordo entre Ministério da Saúde e indústrias.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção EBC Serviços.
Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Helen: Fique agora com o Minuto do TCU e em seguida as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite pra você e até amanhã.