29/09/2015 - A Voz do Brasil

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.



Apresentadora Helen Bernardes: Garantir a qualidade do leite ao consumidor. Programa Leite Saudável vai dar assistência técnica a 80 mil produtores do país.



Luciano: Brasil supera meta de redução do uso de gases que podem prejudicar a camada de ozônio.



Helen: Ministro do Planejamento defende a manutenção dos vetos presidenciais para ajuste nas contas. Amanhã, o Congresso vota medidas que podem ter impacto de mais de R$47 bilhões no orçamento.



Luciano: Novo poço perfurado na camada pré-sal no Campo de Santos confirma petróleo de boa qualidade.



Helen: Terça-feira, 29 de setembro de 2015.



Luciano: Está no ar a sua voz.



Helen: A nossa voz.



Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.



Helen: Olá, boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.



Luciano: Acesse www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.



Helen: Mais de 35 bilhões de litros de leite, é o que produz o Brasil todos os anos.



Luciano: Produção que também se transforma em queijos, manteiga, iogurtes e muitos outros derivados consumidos pelos brasileiros.



Helen: E hoje o Ministério da Agricultura lançou um programa para garantir a qualidade desses produtos. Produtores de cinco estados vão receber assistência técnica e ações de combate a doenças animais e novas técnicas de sanidade.



Luciano: A ideia também é aumentar a produção e ganhar novos mercados lá fora, exportando o leite brasileiro.



Repórter Leandro Alarcon: O programa tem parceria com o Sebrae e o investimento de quase R$387 milhões de reais. Ele vai beneficiar diretamente os cinco estados que mais produzem leite no Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Juntos, esses estados são responsáveis por 72% da produção nacional de leite. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, explica que a ideia é aumentar não só a produção, mas também a qualidade do leite nacional.



Ministra da Agricultura - Kátia Abreu: O leite tem que ser gostoso, ou as pessoas não tomam. Isso é igual a qualquer tipo de bebida, então nós temos que melhorar o sabor, a qualidade, a vigilância de como produzir. Não dá mais para ir lá e tirar o leite de qualquer jeito, não dá mais pra mandar em qualquer vasilhame. Quer dizer, hoje as pessoas estão exigentes e, graças a deus, a ciência e a tecnologia crescendo e mostrando o que faz mal, o que faz bem, o que pode melhorar a qualidade do leite. Então, o que nós queremos mostrar para a sociedade é que o nosso foco é o leite saudável para o Brasil.



Repórter Leandro Alarcon: O programa deve beneficiar não só os produtores, mas toda a cadeia do leite. A empresa da qual o Odorico Barbosa é diretor-superintendente não produz, mas vende o produto. São mais de um milhão de litros de leite por dia. Para ele, o programa é muito bem-vindo.



Diretor-superintendente - Odorico Barbosa: Eu acho que vai ser um salto enorme, que o Brasil não deu nos últimos 30 anos, se inserindo nos países de maior produtividade mundial e exportar lácteos para o mundo inteiro.



Repórter Leandro Alarcon: E o Ministério da Agricultura quer também aumentar a participação do Brasil no mercado internacional. Segundo a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, os mercados mais visados são o da China e Rússia.



Ministra da Agricultura - Kátia Abreu: A importância de ter aberto o mercado da China, a importância de ter aberto o mercado da Rússia, os dois países mais importantes em importações de produto lácteo no mundo, faz com que um ânimo cresça dentro de nós, porque, mesmo que a grande maioria não vá exportar, mas uma minoria que exporta pode fazer a diferença com relação ao preço dentro do país.



Repórter Leandro Alarcon: A expectativa é que 80 mil produtores sejam beneficiados pelo programa. Eles vão receber assistência técnica e gerencial do Ministério da Agricultura. Serão visitas mensais de técnicos do programa e capacitação dos produtores, por meio de cursos. Reportagem, Leandro Alarcon.



Helen: E segundo o Ministério da Agricultura, a seleção desses 80 mil produtores começa no dia 15 de outubro.



Luciano: Nesta semana, durante a Cúpula da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Presidenta Dilma Rousseff apresentou as metas do Brasil para acabar com o desmatamento e reduzir a emissão de gases do efeito estufa.



Helen: E olha, o Brasil dá exemplos de que está no caminho. O país conseguiu superar a meta de reduzir o uso de hidroclorofluorcarbono, um gás que prejudica a cama de ozônio.



Luciano: Ele é usado na fabricação de espumas e em refrigeradores de supermercados, e no ar condicionado.



Repórter Leonardo Meira: A camada de ozônio é uma espécie de escudo protetor do nosso planeta, que absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta, do tipo B. Esses raios são uma das causas do desenvolvimento de câncer de pele, danos à visão, envelhecimento precoce e enfraquecimento do sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo. Alguns gases são nocivos para a camada de ozônio. Um deles é o chamado hidroclorofluorcarbono, ou HCFC, usado em indústrias de espuma, refrigeradores comerciais e aparelhos de ar condicionado. E o Brasil foi um dos 197 países que se comprometeram a diminuir o consumi desse tipo de gás, por meio do Protocolo de Montreal. A meta para os países em desenvolvimento era reduzir o consumo em 10% até 2015. O país superou essa meta. Comparado à média de 2009 e 2010, a redução do consumo de hidroclorofluorcarbonos foi de 16%. É o que explica o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Klink.



Secretário do Ministério do Meio Ambiente - Carlos Klink: Nesse momento, particularmente, nós já fizemos trocas tecnológicas de muitas empresas no Brasil, produtoras de espuma, espuma para cadeira, que eles contêm essas, essa substância. Estamos também, nesse momento, trabalhando com o setor refrigerista. Há muita, a refrigeração também usa alguns desses gases e a gente quer evitar que esses gases, na hora de você fazer manutenção ou troca de equipamentos, que esses gases escapem para a atmosfera.



Repórter Leonardo Meira: O programa brasileiro de eliminação dos hidroclorofluorcarbonos prevê, até 2020, investimento de R$160 milhões em busca de alternativas sustentáveis ao uso do HCFC. Nos últimos três anos, o país deixou de emitir 220 toneladas desses gases nocivos. Uma empresa de Guarulhos trabalha com a fabricação de peças de poliuretano, um tipo de plástico para o setor automobilístico. O HCFC era utilizado para dar formato às peças, como a manopla do câmbio de um veículo. Agora é usado um outro tipo de gás, que tem o mesmo efeito, mas é menos nocivo ao meio ambiente, como destaca o empresário Alessandro Calabresa.



Empresário - Alessandro Calabresa: Tivemos que fazer algumas adequações em laboratório, com relação à formulação da, do poliuretano. Mas, após essa adequação, as características finais do material, do meu produto, continua o mesmo, a mesma densidade, a mesma dureza, isso não alterou nada.



Repórter Leonardo Meira: As metas brasileiras são desenvolvidas e coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente concretiza os projetos no país. Reportagem, Leonardo Meira.



Luciano: E além de ações para proteger a camada de ozônio, R$ 45 milhões vão ser investidos em projetos desenvolvidos em locais que sofrem risco de falta d'água.



Helen: O objetivo é recuperar matas nativas próximas a rios e bacias hidrográficas, em regiões metropolitanas, perto de grandes centros do país.



Luciano: E quem vai receber esse incentivo são agricultores familiares e assentados. Um edital do Ministério do Meio Ambiente vai receber propostas de projetos para recuperação de áreas de preservação dentro das propriedades rurais.



Repórter Ana Paula Marra: O edital lançado vai destinar R$45 milhões para financiar projetos em 18 regiões metropolitanas que sofrem com a pouca oferta de água. Salvador, Fortaleza, Maceió, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia são algumas das cidades beneficiadas. A ideia é recuperar 15 mil hectares de áreas de preservação permanente para produção de água, quase o tamanho do estado do Ceará em terras preservadas. De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira , uma das condições para participar do edital é estar inscrito no Cadastro Ambiental Rural, o registro público que traz as características dos imóveis rurais do país.



Ministra do Meio Ambiente - Izabella Teixeira: Nós estamos buscando com isso colocar em prática o Código Florestal, dando assistência e recursos para aqueles que têm menos condições de acessar recursos e assistência. Então, a condição é fazer o CAR e, portanto, sabermos efetivamente no tempo, não só a restauração das nascentes, mas a contribuição deste agricultor, deste assentamento, para a produção de água na região.



Repórter Ana Paula Marra: Com a iniciativa, o Governo Federal quer ampliar em mais de 22 mil o número de inscrições no Cadastro Ambiental Rural. Todos os imóveis rurais do país devem estar inscritos nesse cadastro até 5 de maio de 2016. Reportagem, Ana Paula Marra.



Helen: As propostas devem ser apresentadas até 8 de novembro. O edital está disponível na página do Ministério do Meio Ambiente, em mma.gov.br.



Luciano: Sete e dez.



Helen: O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, esteve hoje com deputados e senadores, numa audiência da Comissão Mista de Orçamento. A repórter Sumaia Vilela acompanhou e tem as informações. Boa noite, Sumaia.



Repórter Sumaia Vilela (ao vivo): Boa noite, Helen, boa noite, Luciano, boa noite a todos. O ministro Nelson Barbosa apresentou mais uma vez aos parlamentares as propostas para o orçamento do ano que vem e para os gastos públicos até 2019. Barbosa explicou que o esforço fiscal do governo já gerou uma economia de R$134 bilhões esse ano, e que, para 2016, está previsto um saldo positivo de mais R$143 bilhões nos cofres públicos, e defendeu mais uma vez a manutenção dos vetos presidenciais, que devem ser votados amanhã no Congresso Nacional. Se forem derrubados, eles podem gerar um impacto no orçamento de mais de R$47 bilhões nos próximos cinco anos.



Ministro do Planejamento - Nelson Barbosa: E nesse momento, é muito importante que a gente aprove medidas na direção certas. Isso implica, nesse momento, manter os vetos que a presidente fez a essas medidas, porque significa menos necessidades de aumento de imposto ou de redução de gasto no futuro. É importante manter os vetos e, depois, aprovar as medidas necessárias para o reequilíbrio fiscal.



Repórter Sumaia Vilela (ao vivo): O ministro Nelson Barbosa disse ainda que, apesar dos ajustes na economia, os programas do governo estão sendo mantidos.



Ministro do Planejamento - Nelson Barbosa: Já estava previsto uma reavaliação de vários programas. Nós fizemos reavaliações de metas em programas na área da saúde, na área da educação, preservando os programas, todos os programas continuam. Só que as suas metas de expansão estão sendo adequadas ao cenário fiscal.



Repórter Sumaia Vilela (ao vivo): Para o ministro Barbosa, receber críticas e sugestões é importante e o governo tem atuado em várias frentes para reequilibrar as contas.



Ministro do Planejamento - Nelson Barbosa: Nós estamos tentando distribuir o reequilíbrio fiscal em várias áreas, tanto do lado da receita quanto do lado da despesa. Então, em vários tipos de despesa, despesas de custeio, despesas de investimento, e em vários tipos de receita, em tributação direta nós aumentamos o imposto sobre o lucro dos bancos, aumentamos o imposto sobre os ganhos de capital das pessoas físicas e aumentamos também alguns impostos indiretos, porque isso é necessário nesse momento.



Repórter Sumaia Vilela (ao vivo): Em relação à volta da CPMF, o ministro argumentou que a ideia não estava na agenda do governo, mas, diante do cenário atual, foi avaliada como necessária temporariamente. A proposta é que o imposto vá até 2019 e sirva exclusivamente para dar sustentação à previdência brasileira. Helen e Luciano.



Helen: Obrigada, Sumaia, pelas informações aqui na Voz do Brasil.



Luciano: E o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou hoje em São Paulo que o ajuste fiscal é condição para um novo ciclo de desenvolvimento no país.



Ministro da Fazenda - Joaquim Levy: Ajuste fiscal abre espaço para os juros poderem cair naturalmente, e aí também trabalha para você ter mais flexibilidade, para a pessoa poder investir com mais segurança. Aí o Brasil vai crescer, e sem voo de galinha. É um projeto, como disse a presidente, um novo ciclo de desenvolvimento.



Helen: Está terminando o prazo para que patrões que tenham dívidas com o INSS de empregadas domésticas possam regularizar seus débitos.



Luciano: Todos têm até amanhã, dia 30 de setembro, para aderir ao programa de regularização para dívidas vencidas até 30 de abril de 2013.



Helen: O empregador pode optar por pagar o valor à vista, com desconto integral de multas e encargos e 60% de desconto dos juros de mora, ou em 120 parcelas.



Luciano: De acordo com a Receita Federal, cerca de 400 mil patrões estão com o recolhimento em atraso.



Helen: E nós temos informações agora há pouco, do Palácio do Planalto. Quem vai conversar com a gente é a repórter Luciana Vasconcelos. Boa noite, Luciana.



Repórter Luciana Vasconcelos (ao vivo): Boa noite, Helen, boa noite, Luciano. A Presidenta Dilma sancionou a proposta de reforma eleitoral. A decisão vai ser publicada na edição extra do Diário Oficial da União, hoje. Ela vetou o financiamento privado de campanhas eleitorais e também a proposta que exige que o voto de cada eleitor seja impresso pela urna eletrônica. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a medida teria um impacto de R$1,8 bilhão nos cofres públicos. Os vetos seguem para análise do Congresso Nacional.



Helen: Obrigada, Luciana, pelas informações.



Luciano: São os hospitais universitários que garantem atendimento especializado a muita gente em todo o país.



Helen: Atendimento que é resultado de investimentos do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais. Só de janeiro a julho, hospitais de todo o país receberam R$291 milhões.



Luciano: O dinheiro serve para contratação de novos profissionais, reformas, aquisição, instalação de equipamentos e modernização dessas unidades.



Helen: O Hospital Universitário de Brasília, por exemplo, modernizou o atendimento em cardiologia e aumentou em 30% a realização de consultas.



Repórter Leandro Alarcon: Desde que começou a receber verbas do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, o Hospital Universitário de Brasília vem conseguindo melhorar a infraestrutura, com a compra de novos equipamentos. É o que explica o superintendente do Hospital Universitário de Brasília, Hervaldo Sampaio.



Superintendente do Hospital Universitário de Brasília - Hervaldo Sampaio: Esses recursos [...] têm sido utilizados para promover uma melhoria da infraestrutura física e incorporação tecnológica do hospital.



Repórter Leandro Alarcon: Segundo o superintendente do Hospital Universitário de Brasília, uma das áreas mais atendidas com os recursos foi a de cardiologia.

Superintendente do Hospital Universitário de Brasília - Hervaldo Sampaio: A ampliação de leitos permitiu a maior capacidade de internação de pacientes, o investimento tecnológico incorporou uma série de equipamentos, que nós não tínhamos, e que hoje são essenciais para o funcionamento adequado da cardiologia.



Repórter Leandro Alarcon: O investimento só foi possível graças à liberação dos recursos pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, do Governo Federal. Só esse ano, 49 hospitais universitários em todo o Brasil já receberam R$291 milhões para investir na compra de equipamentos e fazer outras melhorias. A vice-presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que é ligada ao Ministério da Educação, Jeanne Michel, explica que os recursos podem ser utilizados de várias maneiras.



Vice-presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Jeanne Michel: O objetivo final é termos hospitais de excelência, para que possamos atender à nossa população com a melhor qualidade possível e, desta forma, formar os nossos alunos, das nossas universidades, com o modelo de qualidade.



Repórter Leandro Alarcon: Desde 2010, o programa já destinou um total de R$4 bilhões para os hospitais universitários de todo o país. Reportagem, Leandro Alarcon.



Luciano: Sete e 17.



Helen: Garantir que os direitos da criança e do adolescente sejam cumpridos.



Luciano: Essa é a função do Conselho Tutelar, formado por representantes da comunidade, que são escolhidos por meio de votação.



Helen: E as eleições dos novos conselheiros já estão chegando. Será no próximo domingo, com uma novidade: a votação vai ocorrer em todo o país e qualquer pessoa maior de 16 anos, e que tenha título de eleitor, pode participar.



Repórter Leonardo Meira: Foi a falta de vaga na creche que fez a auxiliar de serviços gerais Maria das Dores procurar o Conselho Tutelar em João Pessoa, na Paraíba.



Auxiliar de serviços gerais - Maria das Dores: Quando a gente vai à creche, [...] diz: "Não, não tem vaga", aí fica difícil, né, pra gente. Aí a gente tem que procurar o Conselho Tutelar, fazer um procedimento, e o conselheiro nos ajuda, né, ligando para a creche ou para a Secretaria de Educação, para que consiga essa vaga.



Repórter Leonardo Meira: Para travar essa batalha, não tem jeito. É preciso compromisso, explica o conselheiro Vinícius Araújo.



Conselheiro - Vinícius Araújo: Primeiro, ele precisa ter compromisso. Segundo, ele precisa ter humildade de compartilhar com seu colegiado, de ter a humildade de ir até o Ministério Público, de ir até o juiz da Vara da Infância, ver aquele caso. Ele está lidando com crianças, não com objetos.



Repórter Leonardo Meira: A unidade do centro de Osasco, cidade da Grande São Paulo, tem cinco conselheiros. Só no Conselho Tutelar são feitos entre 250 e 300 atendimentos por mês. As situações mais comuns de atendimento são casos de violência sexual, maus tratos, negligência e uso de drogas, por exemplo. Vinícius Ferri é conselheiro há quase quatro anos e conta que o organismo funciona como porta de acesso a serviços públicos.



Conselheiro - Vinícius Ferri: O Conselho Tutelar é de extrema importância para a sociedade, para conseguir que os direitos da criança e do adolescente sejam realmente, plenamente garantidos.



Repórter Leonardo Meira: No próximo dia 4 de outubro, acontecem as eleições dos conselheiros que vão atuar pelos próximos quatro anos nos quase seis mil conselhos tutelares espalhados pelo Brasil. É a primeira vez que a eleição acontece de forma unificada, como detalha o coordenador-geral da política de fortalecimento de conselhos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Marcelo Nascimento.



Coordenador-geral da política de fortalecimento de conselhos - Marcelo Nascimento: Então a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Conselho Nacional dos direitos da criança e do adolescente estão se mobilizando, apoiando os conselhos municipais em todos os municípios, convidando a sociedade brasileira a conhecer o Conselho Tutelar e também a participar dessa festa da democracia, que é a escolha dos conselheiros tutelares, que ocorrerá no próximo dia 4 de outubro em todos os municípios brasileiros.



Repórter Leonardo Meira: Qualquer cidadão maior de 16 anos e com título de eleitor pode participar da eleição. Para conhecer os candidatos e locais de votação, basta procurar o Conselho Municipal dos direitos da criança e do adolescente. Reportagem, Leonardo Meira.



Luciano: A Petrobras confirmou a descoberta de petróleo leve e de boa qualidade nos reservatórios do pré-sal, no terceiro poço da área de Carcará.



Helen: O poço fica há mais de dois mil metros de profundidade, em uma área na Bacia de Santos, a cerca de 226 quilômetros do litoral do Estado de São Paulo.



Luciano: A Petrobras vai começar nos próximos dias testes para avaliar a produtividade dos reservatórios.



Helen: 85% das obras do circuito de canoagem já estão concluídas.



Luciano: A obra fica no Complexo Esportivo Deodoro, no Rio de Janeiro, que tem 100% de recursos do Governo Federal.



Helen: E depois dos Jogos Olímpicos, o local de competição vai se transformar num grande parque para os cariocas e turistas.



Luciano: Mas para refrescar, nesse calorão, o lugar vai ser aberto ao público ainda este ano.



Repórter Carolina Rocha: A obra é considerada uma das mais complexas dos Jogos Olímpicos e está 85% pronta. Foram construídos dois canais, um de 200 metros para treinamento, que termina numa grande piscina, e outro um pouco maior para as provas olímpicas da canoagem. A água corre nos rios artificiais com a ajuda de bombas, que foram acionadas pela primeira fez nesta terça-feira. E para antecipar o legado, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que a piscina vai ser aberta à população ainda este ano, logo após a realização do evento-teste previsto para final de novembro. Depois das Olimpíadas, o local vai ser transformado na segunda maior área de lazer da cidade, atrás apenas do Parque do Flamengo. Maurício Albuquerque, presidente da Associação de Moradores de Vila Parque Anchieta, um dos dez bairros vizinhos ao parque, conta que o espaço vai ser usufruído por toda a comunidade.



Presidente da Associação de Moradores de Vila Parque Anchieta - Maurício Albuquerque: Pode vir idoso para fazer caminhada, pode vir crianças para poder brincar com seus brinquedos, porque hoje em dia, se tem um parque, você pode deixar eles à vontade.



Repórter Carolina Rocha: O jovem Marcelo da Silva, que mora no bairro Ricardo de Albuquerque, não vê a hora de aproveitar a piscina.



Marcelo da Silva: Vai ser a melhor coisa do parque. Eu amo. Um calorzão desse, uma piscina desse tamanho? Fala um que não vai querer ficar aqui.



Repórter Carolina Rocha: O circuito de canoagem faz parte de um complexo na região de Deodoro, com outras oito instalações esportivas de várias modalidades. Ao todo, o Governo Federal investiu no local mais de R$640 milhões. Reportagem, Carolina Rocha.



Helen: E o Brasil vai incentivar a pesca esportiva e promover entre os turistas o consumo de produtos pesqueiros.



Luciano: Um acordo entre os ministérios do Esporte, do Turismo e da Pesca e Aquicultura vai apoiar a realização de campeonatos e a venda de pescado.



Helen: Para o ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, as dimensões do país favorecem esse tipo de atividade.



Ministro da Pesca e Aquicultura - Helder Barbalho: O Brasil, com a sua oferta de água doce, de águas continentais, nos nossos rios e lagos, e com a costa oceânica de 8.500 quilômetros de extensão, é o ambiente absolutamente propício para que esta atividade possa crescer cada vez mais.



Luciano: Na pesca esportiva, os peixes são fisgados e devolvidos vivos para a natureza. Geralmente os pescadores pesam, medem e tiram fotos do peixe, antes de colocá-lo de novo na água.



Helen: Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, a iniciativa favorece a circulação de viajantes e reforça a importância do turismo como ferramenta de geração de emprego e renda.



Ministro do Turismo - Henrique Eduardo Alves: A participação do esporte nessa atividade também pode valorizar, vender aos pescadores, àqueles que fazem essa atividade, produtos do turismo, concentrando, portanto, pesca, turismo e esporte, numa atividade, para fazer crescer o emprego e a renda em nosso país.



Luciano: As curvas do Complexo da Pampulha, em Belo Horizonte, desenhadas no início da década de 40 pelo arquiteto Oscar Niemeyer, ajudaram a projetar a imagem de um Brasil moderno.



Helen: E agora, os edifícios e jardins que compõem esse conjunto arquitetônico da capital mineira concorrem ao título de Patrimônio Cultural Mundial.



Luciano: Técnicos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco, e do Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, estão reunidos nesta semana para uma avaliação do pedido.



Helen: Garantir a qualidade do leite ao consumidor. Programa Leite Saudável vai dar assistência técnica a 80 mil produtores do país.



Luciano: Brasil supera meta de redução do uso de gases que podem prejudicar a camada de ozônio.



Helen: Ministro do Planejamento defende a manutenção dos vetos presidenciais para ajuste nas contas. Amanhã, o Congresso vota medidas que podem ter impacto de mais de R$47 bilhões no orçamento.



Luciano: Novo poço perfurado na camada pré-sal no Campo de Santos confirma petróleo de boa qualidade.



Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.



Luciano: Produção: EBC Serviços.



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Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do Governo Federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.



Helen: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.