29/11/2013 - A Voz do Brasil
29/11/2013 - A Voz do Brasil
Em 2013, quase dobrou o número de crianças de até três anos que frequentam a escola. O número de empregos formais também cresceu nos últimos dez anos. É o que mostram os dados da Síntese de Indicadores Sociais divulgada hoje (29) pelo IBGE. Os números 911 e112 foram aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para serem utilizados nas chamadas de emergência do serviço público, como a Polícia Militar. Atualmente, esses são os números de emergência adotados pelos Estados Unidos e pela Europa, respectivamente. No Brasil, o número utilizado é o 190. Atletas de 35 países estão em Brasília para disputar os Jogos Mundiais Escolares. Mais de 1,7 mil atletas estão competindo para levar medalhas para seus países. Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:23
Apresentadora Gláucia Gomes: Em dez anos, quase dobrou o número de crianças de até três anos que frequentam a escola. O número de empregos formais também cresceu na última década.
Apresentador Luciano Seixas: Brasileiro vai poder fazer chamada de emergência por números que já são utilizados nos Estados Unidos e na Europa.
Gláucia: Mil e setecentos atletas, de 35 países, estão em Brasília para disputar os Jogos Mundiais Escolares.
Luciano: Sexta-feira, 29 de novembro de 2013.
Gláucia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Gláucia: A voz do Brasil
Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.
Gláucia: Olá, boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Gláucia: Quase dobrou o número de crianças de até três anos que frequentam a escola e o número de empregos formais também cresceu nos últimos dez anos. É o que mostram os dados da Síntese de Indicadores Sociais 2013, divulgado hoje pelo IBGE.
Luciano: A pesquisa quer conhecer e avaliar a qualidade de vida da população em seis aspectos: demografia, desigualdades raciais e de gênero, família e domicílios, educação, trabalho e rendimento, proteção social e saúde. Cleide Lopes tem os detalhes.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Um estudo revela que, em dez anos, a taxa de escolarização de crianças de zero a três anos quase dobrou, passando de 11%, em 2002, para 21%, em 2012. O número de jovens na universidade também cresceu; foi de 9 para 15% no mesmo período. A pesquisa também destaca a participação das mulheres no mercado de trabalho, como explica a pesquisadora do IBGE, Cristiane Soares.
Pesquisadora do IBGE - Cristiane Soares: Cada vez mais tem aumentado o percentual de mulheres chefes de família nesses últimos dez anos. Um aumento de cerca de dez pontos percentuais. Cada vez mais as mulheres estão participando do mercado de trabalho. E isso tem influenciado na participação dela no âmbito da família, que tem aumentado principalmente nas famílias formadas por casal, que, então, há um reconhecimento também na sociedade, em nome da família, essa questão da chefia.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): A Síntese de Indicadores Sociais mostra ainda que a formalização dos trabalhadores cresceu na última década, passando de 44% para quase 57%. De acordo com o IBGE, de 2002 a 2012, a proporção de pessoas com 16 anos ou mais que contribuíam com a Previdência Social passou de cerca de 46% para mais de 60%. Mesmo assim, ainda hoje, no país, 37 milhões de trabalhadores não contribuem com a Previdência Social. Maria Aparecida e Sandoval Ferreira são um exemplo do aumento da formalização da mão de obra no país. Há quatro anos, o casal abriu um bufê em Brasília. As encomendas começaram a crescer e, há dois anos, eles resolveram formalizar o negócio. Sandoval garante que fez a coisa certa, porque, hoje, ele paga o INSS e tem direitos garantidos.
Sandoval Ferreira: A gente tem certeza que, amanhã ou depois, por exemplo, se a gente vem a se machucar durante o trabalho, você tem uma segurança também de estar recebendo benefício. Isso é uma coisa que deixou a gente muito mais seguro, né?
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Maria Aparecida diz que, com o sucesso do bufê, já pensa em ampliar o
Empreendimento.
Maria Aparecida: A gente quer montar uma loja física para também atender melhor os clientes, fazer melhor orçamento.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): O estudo do IBGE mostra ainda que a taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos passou de 53 óbitos por mil nascidos vivos, em 1990, para 18 óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. A íntegra de Síntese de Indicadores Sociais está disponível em www.ibge.gov.br. De Brasília, Cleide Lopes.
Gláucia: Os números 911 e 112 foram aprovados nessa quinta-feira pela Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, para serem utilizados nas chamadas de emergência do serviço público como Polícia Militar.
Luciano: Atualmente, esses são os números de emergência adotados pelos Estados Unidos e a Europa, respectivamente. No Brasil, o número utilizado é o 190.
Gláucia: A medida vai possibilitar que os serviços de emergência possam ser utilizados com maior facilidade pelos visitantes internacionais, especialmente durante os grandes eventos que vão ser realizados no Brasil, nos próximos anos.
Luciano: A medida deverá ser implantada nas 12 cidades-sedes da Copa do Mundo, 150 dias após a publicação no Diário Oficial e no prazo de 180 dias nos demais municípios.
Gláucia: Atletas de 35 países estão em Brasília para disputar os Jogos Mundiais Escolares.
Luciano: Mil e setecentos atletas estão competindo para levar medalhas para seus países. A repórter Isabela Azevedo acompanhou a abertura da competição que ocorreu nessa quinta-feira, no Ginásio Nilson Nelson.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Os Jogos Mundiais Escolares vão até o dia 3 de dezembro, em Brasília. É a primeira vez que o torneio acontece fora da Europa. A competição reúne adolescentes de 14 a 17 anos, de 35 países, que disputam oito modalidades. Bruno Spinelli, de 16 anos, é vice-campeão sul-americano de salto com vara. Com auxílio do Bolsa Atleta, ele treina em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
Atleta – Bruno Spinelli: Eu comecei a ganhar o Bolsa-Atleta esse ano. Ela ajuda em suplementação, transporte para ir treinar, sapatilha, tênis... Tudo. Então, tipo, é um apoio muito grande que dá para a gente...
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O secretário nacional de Esporte, Educação e Lazer, Ricardo Cappelli, conta que o Ministério do Esporte investiu R$ 6 milhões de no evento.
Secretário nacional de Esporte, Educação e Lazer - Ricardo Cappelli: O Ministério participa desde o início, desde a candidatura até a conquista do direito de sediar a... o Ministério é parceiro. Hoje, a gente participa da coordenação técnica e também a gente aportou recursos para, junto com o GDF e com a CBDE, com a Confederação Brasileira do Desporto Escolar, organizar esse que é o maior evento de esporte escolar do mundo.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): A expectativa do atleta Kelvis dos Santos, de 16 anos, é de fazer um belo espetáculo.
Atleta - Kelvis dos Santos: E, por ser no Brasil, por estar em casa, é uma expectativa maior de estar fazendo o melhor na sua casa. Então, só espero estar fazendo o meu melhor e saindo com o pódio.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Ao todo, 1700 atletas participam dos Jogos Mundiais Escolares. De Brasília, Isabela Azevedo.
Gláucia: E, falando ainda em esporte, Luciano, esse mês, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República reuniu, num encontro aqui em Brasília, representantes de federações esportivas das Secretarias Estaduais e Municipais de Políticas para as Mulheres, Esporte e Lazer, Movimentos Feministas e de Mulheres.
Luciano: A ideia, Gláucia, é ampliar a participação das mulheres nos esportes, em especial naquelas modalidades predominantemente masculinas, como futebol e lutas. A expectativa é reduzir as desigualdades no mundo do esporte ainda dominado pelos homens.
Repórter Raíssa Saraiva (Brasília-DF): Concentração, determinação. Camila Medeiros é faixa preta em Kickboxing, um esporte de combate, baseado em chutes e socos. Há cinco anos atua como profissional. Já venceu o Campeonato Pan-Americano e foi campeã brasileira três vezes. Ela sempre treinou com homens e não se intimida. Diz que já ouviu brincadeiras por ser mulher e praticar esporte de luta em um ambiente predominantemente masculino.
Lutadora - Camila Medeiros: Eu me recordo que, na minha primeira luta de competição, quando terminou a luta, o juiz olhou para a minha cara e falou assim: “Não luta, não, vai fazer outra coisa. Seu rosto é tão bonitinho. Não vai lutar, não”. Ou seja, o preconceito está dentro do próprio esporte.
Repórter Raíssa Saraiva (Brasília-DF): Gestores, pesquisadores e atletas debateram iniciativas para aprimorar as políticas de esporte e lazer. O objetivo é reduzir as desigualdades. Segundo a ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, a participação no esporte contribuiu para a inclusão social.
Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci: O esporte feminino, o futebol feminino, como vocês já disseram aqui, ele é inclusão social. Ele é uma forma, uma janela, uma porta, uma avenida imensa para retirar meninas, jovens adolescentes da pobreza, da miséria, da prostituição.
Repórter Raíssa Saraiva (Brasília-DF): A judoca Rosicleia Cardoso Campos já disputou os jogos olímpicos de Barcelona e Atlanta, e, atualmente, é técnica da seleção brasileira. Conta que sempre lutou contra o preconceito.
Judoca - Rosicleia Cardoso Campos: Quando eu também assumi a seleção nacional, a principal, como técnica, eu recebi muitas críticas dos técnicos que já eram técnicos dentro do esporte, questionando a minha competência por eu ser mulher, por eu ser jovem, e realmente esse aí foi um período que eu senti o preconceito. Doeu, foi doído, doeu na pele, mas eu, a cada crítica, me fortalecia muito mais, mas com aquela responsabilidade de matar um leão todos os dias para provar para eles - e não para mim, que eu nunca precisei provar nada -, que, sim, eu era mulher, sim, eu era nova, sim, mas eu era competente, formada, pós-graduada, ex-atleta, fui para duas olimpíadas. Então, eu tinha a experiência suficiente e adequada para ocupar aquele cargo.
Repórter Raíssa Saraiva (Brasília-DF): A lutadora Camila acredita que, cada vez mais, mulheres estão conquistando seu espaço.
Lutadora – Camila Medeiros: E aqui, no Brasil, a gente ainda tem muito a conquistar, mas eu vejo que, a cada dia, isso vem melhorando e as mulheres estão chegando aí com força total.
Repórter Raíssa Saraiva (Brasília-DF): Mais informações sobre políticas de gênero estão disponíveis na página da Secretaria de Políticas para as Mulheres, em www.spm.gov.br. De Brasília, Raíssa Saraiva.
Gláucia: Criado no ano passado, o Plano Brasil Medalhas tem por objetivo oferecer apoio a atletas e equipes com chances de disputar medalhas nos jogos olímpicos e nos jogos paraolímpicos de 2016.
Luciano: E, para isso, Gláucia, cada atleta selecionado recebe uma ajuda de custo, a chamada Bolsa-Atleta Pódio, que auxilia na formação de equipes técnicas e multidisciplinares, na compra de materiais esportivos e nos treinamentos e competições.
Gláucia: E, hoje, Luciano, dois tenistas passaram a receber o apoio do Bolsa-Atleta Pódio.
Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): Os tenistas Bruno Soares e Marcelo Melo são, hoje, o terceiro e o sexto melhores do mundo nas duplas de tênis, e os bons resultados em quadra fazem deles os brasileiros com mais chances de ganhar uma medalha nas Olimpíadas, dentro da modalidade que disputam. E, para buscar a medalha olímpica aqui no Brasil, os dois tenistas passam a contar com o auxílio do Bolsa-Atleta Pódio, do Ministério do Esporte. Bruno acredita que o investimento pode dar melhores condições de jogo aos esportistas brasileiros.
Tenista – Bruno: Noventa por cento da minha carreira eu joguei sem patrocínio. Muitas vezes, você está entrando na quadra preocupado, e isso tudo, esse tipo de coisa, tira o seu foco direto do trabalho que você está fazendo. Hoje, com a bolsa, é justamente o contrário. Ele te dá toda essa tranquilidade para você ter todas as energias focadas no seu trabalho.
Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): Atualmente, 127 atletas recebem o apoio do Bolsa-Atleta Pódio, 68 em modalidades olímpicas e 59 em modalidades paraolímpicas. O auxilio é para comprar materiais esportivos, montar equipes com nutricionistas, fisioterapeutas e técnicos, por exemplo, e pagar viagens. Ajuda que, para o tenista Marcelo Melo, vai fazer diferença no treinamento das equipes.
Tenista – Marcelo Melo: Acho que todos os atletas que são contemplados por essa bolsa vão poder usufruir dessa estrutura necessária para brigar pela medalha.
Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): Até as Olimpíadas de 2016, o Ministério do Esporte vai investir R$ 1 bilhão para preparar as equipes olímpicas e paraolímpicas brasileiras. De acordo com o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, o apoio é fundamental para que o país atinja a meta que traçou.
Secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte - Ricardo Leyser: Nós estamos trabalhando com a ideia do Brasil estar entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas, e, para isso, nós precisamos que novas modalidades conquistem medalhas, e o tênis é uma das categorias esportivas que podem trazer essas medalhas adicionais para o Brasil.
Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): Para saber quem são os atletas e equipes que recebem o Bolsa-Atleta Pódio, acesse www.esporte.gov.br. De Brasília, Patrícia Scarpin.
Luciano: Sete e treze, no horário brasileiro de verão.
Gláucia: Os primeiros cartões do Programa Vale Cultura devem ser entregues até janeiro do ano que vem.
Luciano: A estimativa é que mais de 40 milhões de brasileiros sejam beneficiados.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Com o Vale Cultura, o empregado vai receber 50 reais por mês. Esse dinheiro poderá ser usado para assistir a peças de teatro, ir ao cinema ou comprar livros, CDs e DVDs. O vale também pode ser usado para fazer cursos de artes, dança, fotografia, música, literatura ou teatro.
Entrevistado: Eu considero um marco determinante nas políticas culturais do Brasil, porque, pela primeira vez, nós estamos tentando saciar a fome de cultura, que as camadas mais vulneráveis da sociedade têm.
Entrevistado: É um acesso, agora, que se amplia para uma faixa da população que, até então, só tinha que reservar seu recurso para poder ter acesso às coisas básicas e agora vai ter um pouco mais de acesso à outra... Vai poder ter contato com outra área, que, até então, era marginalizada, assim, por causa do seu orçamento.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): O crédito mensal de 50 reais será disponível em cartões magnéticos, como já acontece com o Vale Alimentação, por exemplo. O valor pode ser acumulado de um mês para o outro e não tem validade. O cartão do Vale Cultura será pessoal e intransferível e válido em todo o território nacional. O empregado é que decide se quer receber e como gastar o benefício, mas é preciso que o empregador, a empresa em que trabalha, tenha feito a adesão. O vale será oferecido prioritariamente a empregados que ganham até cinco salários mínimos. Quem recebe até um salário terá descontado um real para receber o Vale-Cultura. Já o trabalhador com remuneração de até cinco salários mínimos terá um desconto que varia de dois reais a cinco reais. Segundo a ministra da Cultura, Marta Suplicy, ganha o trabalhador e a empresa.
Ministra da Cultura - Marta Suplicy: Quando você tem uma formação da cultura maior e melhor, você tem outra visão de mundo. Você produz diferente, você pensa de outro jeito, você atende as pessoas diferente. Então, é outra formação. Então, você investir na formação de seu funcionário é muito bom, volta para a empresa.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Para estimular a adesão ao Vale Cultura, as empresas podem abater o valor no Imposto de Renda. O Vale Cultura está previsto no Acordo Coletivo dos Bancários e deve ser oferecido em todas as estatais, por determinação da presidenta Dilma Rousseff. As empresas enquadradas no Simples também podem participar. Basta fazer a inscrição pelo site do Ministério da Cultura: www.cultura.gov.br. De Brasília, Priscila Machado.
Gláucia: Luciano, você sabe o que são ONGS?
Luciano: ONGs, Gláucia, são as Organizações Não Governamentais. São entidades sem fins lucrativos que atuam em diversas áreas, como a educação, cultura, combate à corrupção e defesa do meio ambiente. Elas contribuem com projetos e discussões para desenvolver o país.
Gláucia: O futuro das ONGs e a importância do diálogo entre elas e o Poder Público são objetivos de uma feira do setor em São Paulo.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Participação social como forma de governar. Essa é a aposta da Secretaria-Geral da Presidência da República, que coordena o estande que reúne 14 Ministérios, durante a quinta edição da Feira ONG Brasil. O evento vai até amanhã e tem a presença de mais de 500 organizações não governamentais. O diálogo entre sociedade e governo é considerado fundamental para a construção do país, na opinião da diretora-executiva da Associação Brasileira de ONGs, a Abong, Vera Masagão.
Diretora-executiva da Associação Brasileira de ONGs - Vera Masagão: Não tem governo, por mais bem intencionado que seja, que consiga vigiar se está havendo corrupção em cada um dos mais de 5 mil municípios brasileiros. Ele tem que contar com uma sociedade civil ativa, que, em cada município desse país, esteja zelando pelo bem público, pelo bom uso do nosso dinheiro. Então, eu acho que essa que tem que ser a aposta de um governo democrático.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): O governo federal participa da feira com uma programação que inclui oficinas, seminários, cursos, rodas de conversa e até um plantão permanente tira dúvidas. A ideia é esclarecer a sociedade civil sobre programas e políticas públicas do setor. A consultora Lídia Pimenta acredita que a orientação ajuda a percorrer caminhos de parceria.
Consultora - Lídia Pimenta: Ter o governo uma feira como essa é marcar presença no cotidiano de transformação, de mudança e de boas práticas, de uma grande tecnologia social no diálogo e nos espaços de conversações que fazem a diferença.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Um dos projetos lançados na feira se chama “Cenários Sociedade Civil 2023”. A iniciativa tem a ver com a construção de um novo marco regulatório das organizações da sociedade civil. O objetivo é guiar o papel da sociedade nos próximos dez anos. São quatro cenários com nomes de brincadeiras infantis, mas que tratam de um assunto sério para a democracia no país, como destaca a assessora especial da Secretaria Geral da Presidência da República, Laís Lopes.
Assessora especial da Secretaria-Geral da Presidência da República - Laís Lopes: O que nos motivou a participar desse processo foi justamente de acreditar, de valorizar as organizações da sociedade civil, entendendo que elas são combustíveis fundamentais para nossa democracia. São brasileiros e brasileiras que querem fazer a diferença, que querem transformar a situação e que querem ajudar o Estado a chegar em lugares remotos, em fazer mediação com comunidades, em criar novas tecnologias sociais, novos jeitos de fazer e de pensar, que estão fora da nossa burocracia pública.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, existem 290 mil organizações da sociedade civil no país. De São Paulo, Leonardo Meira.
Luciano: Para acessar a página do projeto “Cenários Sociedade Civil 2023”, entre agora no nosso Twitter. Estamos colocando nesse momento o link para a página: twitter.com/avozdobrasil.
“Participe”.
Luciano: E, hoje na coluna “Participe”, onde a gente divulga iniciativas que abrem espaço para a contribuição cidadã, vamos falar sobre um concurso que vai premiar ideias para melhorar o desenvolvimento sustentável da população que mora na Bacia do Rio Xingú.
Gláucia: Quem detalha a iniciativa é o coordenador-geral de Novas Mídias e Outras Linguagens, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ricardo Poppi. A entrevista é do jornalista Jackson Segundo.
Repórter Jackson Segundo: Coordenador, qual é o objetivo básico desse concurso de ideias?
Coordenador-geral de Novas Mídias e Outras Linguagens, da Secretaria-Geral da Presidência da República - Ricardo Poppi: Bom, o objetivo básico é apoiar projeto de participação social, estabelecido lá pelo Comitê Gestor do PDRS do Xingú, que é o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável. É apoiar esse processo no sentido de criar uma mobilização social para identificar agendas, temas, propostas, a partir da proposição dos próprios cidadãos e cidadãs que moram nas cidades da região, nos 11 municípios da região. Trazer essa agenda para um ambiente digital para poder que os governos, que as organizações sociais da região, depois, executem essas propostas que foram levantadas nesse processo.
Repórter Jackson Segundo: E que tipo de propostas já tem aparecido no concurso, coordenador?
Coordenador-geral de Novas Mídias e Outras Linguagens, da Secretaria-Geral da Presidência da República - Ricardo Poppi: Tem aparecido proposta ligada à educação rural, criação de escolas, fortalecimento de escolas, propostas voltadas às cidades, voltadas mais à realidade urbana, como realização de eventos de cicloativistas, eventos de esporte, propostas ligadas à cultura, criação de centros culturais. É bem variado, viu, as temáticas. Mas as que têm ganho mais relevância são as ligadas à educação rural e à cultura.
Repórter Jackson Segundo: Coordenador, e esse concurso, ele não é realizado só na internet, não é?
Coordenador-geral de Novas Mídias e Outras Linguagens, da Secretaria-Geral da Presidência da República - Ricardo Poppi: Não. Ele tem a... O principal ponto de acesso é, sim, a plataforma digital, mas é importante lembrar que, desde o início do concurso, foram realizadas aproximadamente 70 oficinas, nos 11 municípios da região, e, nessas oficinas, as propostas eram criadas, debatidas, apoiadas, e, depois, o coordenador regional do concurso registrou essas propostas na plataforma, para que elas ganhassem visibilidade na rede e pudessem participar do concurso.
Repórter Jackson Segundo: Coordenador-geral de Novas Mídias e Outras Linguagens de Participação, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ricardo Poppi, muito obrigado pela sua participação na Voz do Brasil.
Coordenador-geral de Novas Mídias e Outras Linguagens, da Secretaria-Geral da Presidência da República - Ricardo Poppi: De nada.
Luciano: Os interessados têm até o dia 7 de dezembro para escolher as propostas. A votação está sendo feita no site www.webcidadaniaxingu.org.br.
Gláucia: A Petrobras anunciou hoje que os preços dos combustíveis vão sofrer reajuste a partir de amanhã, nas refinarias. A gasolina vai ter aumento de 4%, e o diesel, de 8%.
Luciano: Gláucia, o reajuste é para refinarias. Não foi informado qual será o reajuste para o consumidor.
Gláucia: É, segundo a Petrobras, um dos objetivos da medida é evitar a defasagem do preço do combustível vendido nas refinarias da Petrobras, em relação ao mercado internacional.
Luciano: Está disponível para acesso na internet a verão inicial da página da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.
Kátia: A página foi criada a partir de informações atualizadas do livro “Direito à memória e à verdade”, editado em 2007, pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Luciano: A comissão é responsável pelo reconhecimento e reparação de pessoas mortas ou desaparecidas durante a Ditadura Civil Militar Brasileira, que durou de 1974 a 1985.
Gláucia: O endereço da página na internet é cemdp.sdh.gov.br.
Luciano: A Ditadura brasileira durou de 1964 a 1985.
Gláucia: E quem participa de programas sociais do governo, como o Bolsa-Família, Luciano, deve ficar atento. Os beneficiários que estão há dois anos sem atualizar os dados do Cadastro Único devem procurar a prefeitura do município ou o Centro de Referência de Assistência Social, o Cras, até o dia 13 de dezembro.
Luciano: De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Gláucia, todo mundo que precisa atualizar o cadastro recebe uma mensagem no comprovante de pagamento do benefício.
Gláucia: Mais informações em 0800-707 2003.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Gláucia: Em dez anos, quase dobrou o número de crianças de até três anos que frequentam a escola. O número de empregos formais também cresceu na última década.
Luciano: Brasileiro vai poder fazer chamada de emergência por números que já são utilizados nos Estados Unidos e na Europa.
Gláucia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços?
Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse: www.brasil.gov.br. Voltamos na segunda-feira. Boa noite e bom fim de semana.
Gláucia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda.