30/05/2016 - A Voz do Brasil

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.

Apresentadora Helen Bernardes: Faltam 100 dias para as Paraolimpíadas no Rio de Janeiro.

Luciano: A Voz do Brasil vai falar da estrutura que acerta os últimos detalhes para deixar tudo pronto para os Jogos. Os atletas também treinam forte e têm apoio do Governo para buscar a tão sonhada medalha.

Helen: Adolescente vítima de estupro, no Rio de Janeiro, vai ser incluída no programa federal de proteção à testemunha. Jovem vem sofrendo ameaças.

Luciano: Estão abertas as inscrições do Sisu para disputa de 56 mil vagas em universidades federais de todo o país.

Helen: Segunda-feira, 30 de maio de 2016.

Luciano: Está no ar a sua voz.

Helen: A nossa voz.

Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.

Helen: Olá, boa noite. E você pode acompanhar a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Helen: É, faltam exatamente 100 dias para o início dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro.

Luciano: E a expectativa é grande. Atletas que superam limites do dia a dia buscam também a superação no esporte.

Helen: Hoje a gente abre a Voz do Brasil destacando esse evento, que vai reunir mais de 4.300 atletas de 170 países, em 23 modalidades.

Luciano: E para saber mais sobre a estrutura que está sendo preparada, vamos conversar ao vivo com o ministro do Esporte Leonardo Picciani. Boa noite, ministro.

Ministro do Esporte - Leonardo Picciani (ao vivo): Boa noite, boa noite aos ouvintes da Voz do Brasil.

Luciano: Ministro, nós sabemos que esse evento é ainda mais complexo, por conta das deficiências de atletas, técnicos e do público envolvido. Como é que está o andamento de toda a estrutura que vai receber as Paraolimpíadas?

Ministro do Esporte - Leonardo Picciani (ao vivo): Olha, a exemplo do que ocorre na organização dos Jogos Olímpicos, os Jogos Paralímpicos também, a maioria das obras já estão concluídas, as instalações preparadas, né, e prontas pra receber os atletas, já nos ajustes finais. Nós vamos já, no caso das Paralimpíadas, apenas a 100 dias do começo dos Jogos, que serão um sucesso, né, onde o Brasil tem a expectativa de ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas.

Helen: É isso mesmo que eu gostaria de perguntar, ministro. O Ministério do Esporte tem uma participação grande na preparação de muitos atletas paraolímpicos. A gente tem muita chance de medalha por conta disso, não é isso?

Ministro do Esporte - Leonardo Picciani (ao vivo): É verdade, nunca se investiu tanto na preparação dos atletas, no esporte paralímpico, quanto estamos investindo agora. O Ministério é parceiro do Comitê Paralímpico Brasileiro, é parceiro de muitos atletas e nós temos certeza que os Jogos Paralímpicos, eles emocionarão o Brasil, pelo exemplo de superação dos atletas, pela beleza que é a prática dessas modalidades, e pelo número de medalhas que o Brasil irá vencer nesta competição, nós temos essa esperança e essa expectativa, né? A semana passada, nós inauguramos em São Paulo, em parceria lá com o Governo do Estado de São Paulo, em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, o Centro Brasileiro de Treinamento do Comitê Paralímpico, onde 15 das 23 modalidades farão sua concentração, farão sua preparação final, um centro belíssimo, um dos melhores do mundo. Portanto, o esporte paralímpico brasileiro tem evoluído muito e nós esperamos que ele possa evoluir ainda mais, né?

Luciano: Perfeito.

Ministro do Esporte - Leonardo Picciani (ao vivo): Afinal de contas, nós temos quase 20 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência.

Luciano: Ministro, e o que fica de legado após recebermos um grande evento como esse, que exige aí uma estrutura totalmente acessível? Vamos dar um salto nesse sentido?

Ministro do Esporte - Leonardo Picciani (ao vivo): Olha, um salto muito grande. Ficarão de legados as instalações esportivas, não só as do Rio de Janeiro, mas, como eu disse, em todo o país, como em São Paulo, onde fica o Centro de Treinamento Paralímpico. Também as obras de mobilidade que foram feitas na cidade do Rio de Janeiro, por conta das Olimpíadas e nesses centros de treinamento Brasil afora, todas 100% acessível. E eu acho que o mais importante é que fica a demonstração de que nós precisamos avançar nas nossas cidades ainda mais na acessibilidade.

Helen: Obrigada, então, ministro do Esporte, Leonardo Picciani, pela participação ao vivo aqui na Voz do Brasil hoje, neste dia onde a gente começa a contagem regressiva para os Jogos Paraolímpicos. Muito obrigada.

Ministro do Esporte - Leonardo Picciani (ao vivo): Obrigado.

Luciano: E os altetas que vão participar das Paraolimpíadas estão em ritmo acelerado de treino.

Helen: É, para conquistar a sonhada medalha, não falta apoio de parentes, amigos, treinadores e até do Governo Federal, que apostou no talento dos nossos atletas.

Repórter Gabriela Noronha: Montado em seu cavalo, Marcos Alves, o Joca, exibe um espetáculo de elegância. Quem o vê manejando as rédeas com precisão não imagina as dificuldades que ele superou para chegar até ali.

Atleta - Marcos Alves: Eu já fazia hipismo, salto, né, sofri o acidente com 25 anos e, depois de 17 anos, comecei a montar no adestramento paraolímpico.

Repórter Gabriela Noronha: Joca voltou a treinar em 2003. No ano seguinte, se classificou para sua primeira Paraolimpíada em Atenas. Ele participou também dos Jogos de Pequim em 2008 e conquistou duas medalhas de bronze. O cavaleiro explica que, para ajudar a custear o treinamento, contou com a ajuda do Bolsa Atleta do Governo Federal.

Atleta - Marcos Alves: Dá condições melhores de a gente buscar qualidade no treinamento.

Repórter Gabriela Noronha: Assim como Joca, vários atletas brasileiros vêm se destacando nos Jogos Paralímpicos. O Brasil saltou do 24º lugar nos Jogos de Sidney 2000 para o 7º na classificação dos Jogos de Londres, em 2012. Segundo Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, para 2016 a ideia é elevar o Brasil ao 5º lugar no quadro de medalhas.

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro - Andrew Parsons: A gente tem que ultrapassar Estados Unidos e Austrália, que são potências esportivas, mas o Brasil entra, sem dúvida nenhuma, com a capacidade de brigar por esse 5º lugar.

Repórter Gabriela Noronha: O Bolsa Pódio, destinado a atletas com chances de disputar finais e medalhas nos jogos, apoia 104 atletas paralímpicos com bolsas de R$ 5 mil a R$ 15 mil por mês. Já pelo Bolsa Atleta, que beneficia competidores de alto rendimento com bons resultados em competições nacionais e internacionais, foram concedidas 1.298 bolsas a atletas paralímpicos no ano passado. Para Andrew, as Paraolimpíadas deixarão um legado.

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro - Andrew Parsons: O legado mais importante que é o legado intangível, né? Que é de mudança da percepção das pessoas da sociedade como um todo em relação a quem tem uma deficiência.

Repórter Gabriela Noronha: O cavaleiro Joca concorda e está buscando a classificação para realizar um sonho de disputar os jogos em casa.

Atleta - Marcos Alves: Meu coração, assim, busca isso, eu quero isso, eu quero me dar esse prazer, estou me dedicando bastante para que isso aconteça.

Repórter Gabriela Noronha: Reportagem, Gabriela Noronha.

Luciano: E um dos legados das Paraolimpíadas Rio 2016 é o Centro Paraolímpico Brasileiro, construído em São Paulo.

Helen: É, a gente ouviu aí do ministro que o Centro possui uma estrutura de treinamento com muitos equipamentos e tecnologia, e promete fazer novos atletas e aprimorar o talento de quem já está em busca de novos desafios.

Luciano: Um exemplo está na equipe feminina de judô.

Repórter Leonardo Meira: A judoca Lúcia Teixeira levou a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012 e ficou em primeiro lugar na categoria nos Jogos Parapan-Americanos ano passado. Com baixa capacidade visual, a atleta conta que teve de lidar com incompreensões no início da carreira, até mesmo na família.

Atleta - Lúcia Teixeira: Quando eles viram que era muito sério, falou assim: "Não, não, judô, da porta para fora. Você não precisa provar nada para ninguém." Eles foram contra. Eu continuei fazendo escondido, fui para o Rio de Janeiro, pros jogos, pro Brasileiro que tinha, escondida também, e aí fui campeã.

Repórter Leonardo Meira: Agora, já consagrada como um dos grandes nomes do país no judô paralímpico, Lúcia treina seis dias por semana para garantir bons resultados dentro de casa, na busca pelo ouro no Rio 2016.

Atleta - Lúcia Teixeira: Está aí, né? Cem dias, está na porta. Estão agora é bem a parte técnica, corrigindo os últimos detalhes, aprimorando e já em ritmo mesmo de competição.

Repórter Leonardo Meira: E falando em treinamento, os paratletas vão ter estrutura qualificada na fase de preparação final dos Jogos do Rio. O Centro Paralímpico Brasileiro começou a funcionar na semana passada. A estrutura tem onze setores, como áreas de treinamento, laboratórios e fisioterapia, e abriga a prática de 15 modalidades. De recursos federais, foram R$ 167 milhões para a construção e outros R$ 20 milhões para compra de equipamentos. Reportagem, Leonardo Meira.

Luciano: E o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, esteve hoje no Rio de Janeiro para discutir a segurança das Olimpíadas com autoridades locais.

Helen: O ministro visitou o Centro Integrado de Comando e Controle e afirmou que está tudo em dia para o planejamento da segurança dos Jogos no Rio.

Ministro da Justiça e Cidadania - Alexandre de Moraes: Tudo absolutamente em dia, a questão da segurança nas Olimpíadas, absolutamente até agora tranquilo, graças a esse bom trabalho conjunto das polícias estaduais, no caso aqui do Rio de Janeiro da Secretaria de Segurança Pública, das Forças Armadas, da Polícia Federal.

Luciano: O estupro coletivo praticado contra uma adolescente no Rio de Janeiro também foi assunto da conversa do ministro com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame.

Helen: Segundo o ministro Alexandre Moraes, a adolescente vai ser incluída no programa federal de proteção à testemunha.

Ministro da Justiça e Cidadania - Alexandre de Moraes: O secretário Beltrame colocou que o caso está praticamente resolvido, no sentido de que já há seis prisões temporárias decretadas, uma das pessoas presas, já há a sequência da investigação e, do ponto de vista do Governo Federal, nós reiteramos o pedido de auxílio e vamos colocar a adolescente no programa de testemunhas federal.

Helen: O programa de proteção a crianças e adolescentes ameaçados de morte é executado nos estados por meio de parceria do Governo Federal, governos locais e organizações não governamentais.

Luciano: Pelo programa, os ameaçados e suas famílias são retirados do local da ameaça e inseridos em novos locais para morar e conviver.

Helen: Também são oferecidas oportunidades aos protegidos, como acompanhamento escolar e inserção em projetos culturais e profissionalizantes.

Luciano: Amanhã está agendada uma reunião aqui em Brasília do ministro da Justiça e Cidadania com secretários estaduais de justiça para debater formas de combater a violência contra mulheres.

"Revezamento da tocha"

Helen: E a Voz do Brasil continua percorrendo o país junto com a tocha olímpica.

Luciano: Hoje o revezamento passou por Murici e União dos Palmares, em Alagoas. Em Murici, a professoras de educação física Laysa de Azevedo Lino conta a emoção de carregar o fogo olímpico e sentir o gostinho do que devem ser os Jogos no Brasil.

Professora - Laysa de Azevedo Lino: Duzentos metros foi pouco pra emoção que a gente fica. Teve uma hora que a gente fica sem ação, olhando pra todos os lados sem saber o que fazer. E o povo só chamando o nome e a gente parece que fica parado no tempo... Mas é inexplicável, inexplicável mesmo.

Helen: De lá a tocha entrou em Pernambuco e passou por Garanhuns, Lajedo e Caruaru. Na rota, o ritmo do cordel se misturou com a sanfona do forró.

Luciano: Amanhã a tocha olímpica passa por Gravatá, Jaboatão dos Guararapes e chega à capital pernambucana, Recife. Sete e 13.

Helen: Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Sisu, o Sistema de Seleção Unificada para a disputa de vagas em universidades federais de todo o país.

Luciano: Estão disponíveis mais de 56 mil vagas em 65 instituições públicas de educação superior.

Helen: Até a tarde de hoje, já foram realizadas mais de 220 mil inscrições.

Repórter Daniela Almeida: O estudante Luiz Felipe Gomes estuda mais de dez horas por dia. Entre livros e cadernos, seja na sala de aula de um cursinho preparatório para vestibular, em Brasília, na biblioteca ou em casa, o jovem de 18 anos tem apenas um foco: conquistar uma vaga no curso de medicina em uma universidade pública. Para isso, Luiz Felipe vai se inscrever pela internet no Sisu, o Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação. Para participar desta edição, o candidato deve ter feito o Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, de 2015.

Estudante - Luiz Felipe Gomes: Eu fui muito bem, só que as regiões que eu passaria, eu não tinha muito interesse, tipo, eu preferi ficar mais um tempo tentando, estudando, para tentar conseguir nas que eu, nas regiões, nas faculdades que eu realmente gostaria, tenho interesse.

Repórter Daniela Almeida: O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação. É por meio dele que instituições públicas de ensino superior de todo o país oferecem vagas a quem quer fazer uma faculdade. De acordo com o Ministério da Educação, o número de vagas aumentou 1,5% em relação às ofertadas no segundo semestre de 2015. A estudante Camila Helena Macedo, de 19 anos, também quer ser médica e considera o Sisu uma ótima porta de entrada no ensino superior.

Estudante - Camila Helena Macedo: Muitas universidades boas federais e estaduais entram no Sisu. Então, assim, eu acho que é muito bom por isso. Você, sem se deslocar de casa, você pode entrar no computador e passar num lugar que às vezes vai te surpreender.

Repórter Daniela Almeida: Até 2 de junho, prazo final para inscrição, os candidatos podem modificar as opções de cursos quantas vezes quiser. As vagas já estão disponíveis para consulta no site sisu.mec.gov.br. Reportagem, Daniela Almeida.

Luciano: E para o Enem deste ano, mais de 8,6 milhões de estudantes confirmaram a inscrição.

Helen: O balanço foi divulgado hoje pelo Ministério da Educação, mas este número ainda pode aumentar.

Luciano: O exame é porta de entrada para diversos programas do Governo Federal, como o Sisu, o Prouni e o Fies.

Repórter Taíssa Dias: O número de inscrições confirmadas no Enem 2016 é mais de 10% superior ao do ano passado e novas inscrições ainda devem ser confirmadas. É o que afirmou a presidente do Inep, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Maria Inês Fini.

Presidente do Inep - Maria Inês Fini: Muito provavelmente chegaremos a 8,8 milhões de inscrições confirmadas.

Repórter Taíssa Dias: Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, o calendário do Enem está mantido. Ele também afirmou que não vai ter mudanças nas regras do exame e de outros programas da Educação.

Ministro da Educação - Mendonça Filho: Tenho procurado, a partir das entrevistas que eu tenho concedido, via os meios de comunicação, tranquilizar os estudantes do Brasil e aqueles que se submeterão ao Enem 2016, e que o calendário está mantido e que nada será alterado. O que a gente quer é ter um Enem com sucesso, transparência e segurança para todos aqueles que estão diretamente envolvidos com esse grande projeto nacional.

Repórter Taíssa Dias: As provas do Enem 2016 estão marcadas para os dias 5 e 6 de novembro. Os candidatos podem acompanhar se a inscrição para o exame já foi confirmada. É só entrar na página do participante na internet em enem.inep.gov.br. Reportagem, Taíssa Dias.

Helen: O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, passou o dia com a agenda cheia.

Luciano: O objetivo? Apresentar as medidas econômicas adotadas pelo governo para a retomada do crescimento e da confiança dos empresários e consumidores.

Helen: Pela manhã, Meirelles participou em São Paulo de um debate, onde respondeu a perguntas de executivos estrangeiros e brasileiros, de representantes de entidade de classes e de autoridades de câmaras europeias de comércio.

Repórter Ricardo Carandina: O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse no evento que já existem sinais de recuperação da confiança, o que pode levar à retomada da atividade econômica.

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Nós já vemos sinais de uma estabilização, uma confiança que estava caindo e alguns sinais incipientes, portanto, de que isso pode já levar a uma retomada da atividade e de que a queda da produção já comece a dar sinais de estabilização.

Repórter Ricardo Carandina: Henrique Meirelles voltou a dizer que o governo considera a reforma da previdência fundamental para equilibrar as contas públicas.

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Foi constituído um grupo de trabalho, que é coordenado pela Casa Civil, onde participam inclusive centrais sindicais, participam congressistas e etc. e onde essa discussão já começa a ser tratada, e ela já começa a acontecer da forma mais objetiva, realista e franca possível.

Repórter Ricardo Carandina: O ministro da Fazenda também garantiu que as medidas anunciadas pelo governo para conter os gastos públicos não vão afetar programas sociais.

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Um dos pressupostos exatamente desse programa é a manutenção dos programas sociais, seja Bolsa Família, seja o Minha Casa Minha Vida. Agora é importante, como na gestão de qualquer recurso público, seja assegurada a transparência e eficiência.

Repórter Ricardo Carandina: Henrique Meirelles considera que a economia deve dar sinais de reaquecimento nos próximos trimestres. Reportagem, Ricardo Carandina.

Luciano: E no Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda conversou com representantes do setor industrial.

Helen: O ministro ressaltou a importância de recuperar a confiança na economia e falou sobre algumas ações que estão sendo tomadas na área.

Repórter Carolina Rocha: O ministro Henrique Meirelles disse que o resgate da confiança de investidores, empresários e trabalhadores na economia é um dos principais objetivos das ações do governo e que isso vai ser possível com previsões mais seguras sobre o futuro econômico.

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: A vida é feita de previsibilidade. Por exemplo: Hoje, muitas vezes, o pai ou a mãe de família estão receosos de comprar, porque não sabem se vai manter o emprego mês que vem. O empresário, a mesma coisa, ele tem que fazer, como os senhores e senhoras vivenciam, uma previsão de vendas. Quanto mais longo o horizonte de planejamento, melhor para a economia.

Repórter Carolina Rocha: O ministro da Fazenda falou ainda sobre a devolução de recursos emprestados do tesouro nacional ao BNDES, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, que chegam a R$100 bilhões. Segundo Meirelles, essa devolução não prejudica o banco.

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Esses recursos representam apenas 19% do que já foi repassado pelo tesouro nacional ao BNDES, é um recurso que está disponível e, no futuro, na medida em que o BNDES venha a necessitar de recursos de fato para continuar a crescer, aí serão desenvolvidas fontes de recursos mais eficientes possíveis naquele momento. Resumo: O banco é uma prioridade para o desenvolvimento e continuará sendo.

Repórter: Carolina Rocha: O ministro disse ainda que o governo está planejando ações de vendas de ativos e concessões para estimular a economia. Reportagem, Carolina Rocha.

Luciano: Sete e 21.

Helen: Homens e mulheres que lutam e lutaram pela paz no mundo. Hoje é o Dia Internacional dos Mantenedores da Paz das Nações Unidas, a ONU.

Luciano: Aqui no Brasil, o Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília homenageou milhares de pessoas que realizam missões de paz pelo mundo.

Repórter Paola de Orte: O Brasil já participou de mais de 50 missões de paz em todo o mundo. A primeira foi em 1956, logo após a Guerra de Suez, no Egito. Hoje, o país participa de nove missões. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, acredita que a presença do Brasil nas missões é essencial para a projeção internacional do país.

Ministro da Defesa - Raul Jungmann: De ser uma nação voltada para a paz, que se orienta pelo multilateralismo, pelo respeito à soberania dos demais países e, portanto, para contribuir que nós tenhamos um mundo de paz, que é o desejo de todos. E o Brasil está no mundo e os brasileiros fazem parte, evidentemente, da humanidade, que desejam paz, que desejam estabilidade, que desejam progresso, justiça e democracia.

Repórter Paola de Orte: Desde 2004, o Brasil está no Comando Militar da Minustah, a missão para estabilização do Haiti. O sargento Heleno, da Força Aérea Brasileira, serviu no Haiti. Ele acredita que a participação do Brasil nessas missões contribui para garantir a segurança de que o povo precisa.

Sargento - Heleno: A maior contribuição é você estar fora do seu país, podendo ajudar um povo tão carente, que é o povo haitiano. Então você tenta passar um pouco da experiência e prouver a segurança que eles tanto necessitam.

Repórter Paola de Orte: O trabalho dos boinas azuis vai além de garantir que não haja guerra. A capitã de corveta Gisele Alves participou da missão na Costa do Marfim, como observadora militar, e acredita que o seu trabalho ajudou mulheres do interior africano a conhecerem melhor os seus direitos.

Capitã de corveta - Gisele Alves: Eu senti que eu era bem recebida o tempo todo. Elas me viam como de repente um exemplo, uma mulher que tem uma profissão, que saiu da questão do lar, que não depende de um marido, de um pai, alguma coisa assim. Isso tem a ver com o empoderamento da mulher, que a gente tanto busca, né, agora no século XXI.

Repórter Paola de Orte: O Brasil é membro fundador das Nações Unidas e já contribuiu com 33 mil militares, policiais e civis para as forças de paz. Reportagem, Paola de Orte.

Helen: Médicos brasileiros formados no exterior têm nova chance para ingressar no programa Mais Médicos.

Luciano: 282 vagas não ocupadas por médicos brasileiros estão disponíveis para inscrição até o dia 1 de junho, próxima quarta-feira.

Helen: Antes de ingressar no programa, esses profissionais passam por avaliação e treinamento e, em seguida, iniciam as atividades em agosto.

Luciano: Hoje o programa conta com 18 mil médicos em 4 mil municípios e 34 distritos indígenas, levando assistência para 63 milhões de pessoas.

Helen: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.

Luciano: Faltam 100 dias para as Paraolimpíadas no Rio de Janeiro.

Helen: E a organização acerta os últimos detalhes para deixar tudo pronto para os Jogos. Os atletas também treinam forte e têm apoio do Governo para buscar a tão sonhada medalha.

Luciano: Adolescente vítima de estupro, no Rio de Janeiro, vai ser incluída no programa federal de proteção à testemunha. Jovem vem sofrendo ameaças.

Helen: Estão abertas as inscrições do Sisu para disputa de 56 mil vagas em universidades federais de todo o país.

Luciano: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Helen: Produção: EBC Seriços.

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Helen: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite pra você.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.