30 DE JUNHO DE 2017
30 DE JUNHO DE 2017
Inflação em queda e andamento da proposta de modernização das leis trabalhistas no Senado. Presidente Michel Temer faz um balanço da semana. Petrobrás anuncia redução no preço da gasolina e do diesel. Novas escolas vão poder aderir ao ensino médio em tempo integral. Operação de guerra leva vacinas a comunidades indígenas e ribeirinhas no norte do país.
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Duração:
Publicado em 03/07/2017 10:03
Apresentador Airton Medeiros: Em Brasília 19h.
"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Airton: Olá. Boa noite.
Apresentadora Gláucia Gomes: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Airton: 30 de junho de 2017.
Gláucia: E vamos ao destaque desta segunda-feira: inflação em queda e andando da proposta de modernização das leis trabalhistas no Senado.
Airton: Presidente Michel Temer faz um balanço da semana.
Presidente da República - Michel Temer: O Brasil está caminhando, apesar de alguns pretenderem parar nosso país. Não conseguirão.
Gláucia: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Airton: Petrobras acaba de anunciar redução no preço da gasolina e do diesel.
Gláucia: Novas escolas vão poder aderir ao Ensino Médio em tempo integral. José Luiz Filho.
Repórter José Luiz Filho: Quando implementado, as Secretarias de Educação recebem R$2 mil por aluno durante o ano para garantir a educação de qualidade e todas a práticas extra sala de aula.
Airton: Operação de guerra leva vacinas a comunidades indígenas e ribeirinhas no Norte do país.
Gláucia: Hoje na apresentação da Voz do Brasil: Glaucia Gomes e Airton Medeiros.
Airton: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar: www.voz.gov.br.
Gláucia: O Presidente Michel Temer divulgou agora há pouco vídeos nas redes sociais e fez um balanço desta semana.
Airton: Temer falou da redução da meta da inflação pelo Conselho Monetário Nacional e disse que isso é resultado do trabalho da equipe econômica para manter o poder de compra do trabalhador.
Presidente da República - Michel Temer: E só para lembrar, no começo de 2016, antes de assumirmos o governo, a inflação era de mais de 10%, desde então já recuou mais de 7 pontos percentuais, registrando em maio inflação de apenas 3,6% nos últimos 12 meses. É o menor índice em dez anos. Quanto menor a inflação, maior é o poder de compra dos assalariados e menores são os juros. Isso certamente já é uma grande realização do nosso governo, inflação menor e juros menores.
Gláucia: O presidente também comemorou a aprovação da Comissão da Constituição e Justiça do Senado da proposta de modernização das leis trabalhistas, proposta que agora vai o Plenário do Senado.
Presidente da República - Michel Temer: A nova lei trabalhista vai ajudar as empresas a abrirem novas vagas de trabalho. Essa é a minha maior preocupação, gerar oportunidades para os milhões de brasileiros desempregados, vítimas de desajustes anteriores. Observo que tivemos abertura de novos empregos em três dos cinco primeiros meses desde ano, em fevereiro, abril e maio. Em 2017 a geração de empregos já é positiva. Mas diante da magnitude do problema precisamos fazer e faremos muito mais.
Airton: Michel Temer falou ainda da conclusão pela Câmara da aprovação da medida provisória que define as regras para a regularização fundiária urbana e rural.
Gláucia: Temer concluiu afirmando que os resultados positivos não param por aí. Segundo ele, o país ainda vai sentir os efeitos de medidas que vêm sendo tomadas para melhorar a vida dos brasileiros.
Presidente da República - Michel Temer: Com o aumento do investimento, com a aceleração do consumo e ações que estão reduzindo a taxa de juros, logo, logo, teremos a volta definitiva do crescimento e do emprego. O Brasil está caminhando, apesar de alguns pretenderem parar nosso país. Não conseguirão.
Airton: E a Petrobras acaba de anunciar um novo corte nos preços dos combustíveis.
Gláucia: A repórter Nathália Koslyk está aqui no estúdio da Voz do Brasil e conta para a gente os detalhes desse anúncio. Boa noite, Natália.
Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): Boa noite, Glaucia, Airton. Boa noite, ouvintes da Voz do Brasil. Pois é, agora no início da noite a Petrobras anunciou a queda no preço da gasolina e do diesel. Essa redução nas refinarias foi de quase 6% no caso da gasolina e quase 5% no preço do diesel. E os novos valores já começam a valer amanhã. Agora, Glaucia, é importante a gente lembrar que a lei aqui no Brasil garante liberdade de preços no mercado de combustíveis, isso quer dizer que esses ajustes podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Se o valor for totalmente repassado, o diesel pode ser um desconto de até R$0,08 por litro e a gasolina R$0,09 por litro. Essa diminuição dos preços foi por causa de um aumento significativo das importações no último mês, que refletiu na variação dos preços internacionais do petróleo e dos fretes. É com vocês aí no estúdio.
Gláucia: Obrigada, Natália, pela sua participação ao vivo com a gente.
Airton: Pois é, e esse este anúncio na Petrobras deve ocorrer com mais frequência.
Gláucia: É que a empresa vai adotar uma nova política de preços para ter mais competitividade no mercado, e, com isso, o consumidor deve ser beneficiado.
Repórter Nei Pereira: A partir da próxima segunda-feira a área técnica de marketing e comercialização da Petrobras terá liberdade para realizar ajustes a qualquer momento nos preços do óleo diesel e gasolina vendidos em refinarias. Os ajustes poderão ocorrer todos os dias, sempre que a empresa achar necessário, mas dentro de uma faixa determinada, tanto a redução, quanto o aumento dos preços, não podem ser maior que 7%. Segundo o diretor de refino e gás natural da Petrobras, Jorge Celestino, com a mudança a empresa inaugura um novo ciclo e os preços serão mais naturais, com impacto nos postos de combustíveis.
Segundo o diretor de refino e gás natural da Petrobras - Jorge Celestino: Então, a gente vai ter reajustes frequentes, podendo até ser feito diariamente, tanto maior competitividade aos nossos produtos, e, certamente, né, com reflexos positivos para o consumidor, dado que você vai estar promovendo uma maior competição no mercado.
Repórter Nei Pereira: A Petrobras já havia adotado uma nova política de ajustes de preços desde outubro do ano passado, mas, segundo a empresa, a medida não foi suficiente para acompanhar a flutuação do câmbio e as cotações de petróleo e derivados no mercado internacional. Os princípios dessa política permanecem inalterados, garantindo que a companhia mantenha sempre os preços do diesel e da gasolina acima do valor de importação. Reportagem, Nei Pereira.
Airton: Em tempos de seca os barcos têm dificuldade de navegar. Em época de muita chuva, a segurança dos transportes, inclusive, dos voos é comprometida.
Gláucia: Como chegar, então, a muitas comunidades ribeirinhas, rurais, indígenas que moram praticamente ilhadas?
Airton: Agentes de saúde, com o apoio da Força Aérea Brasileira, encararam a aventura.
Gláucia: É a Operação Gota, que leva vacinação a os cantinhos do país.
Repórter Alessandra Bastos: Helicópteros, pilotos, Forças Armadas. Parece até uma operação de guerra, mas, não, o motivo é de paz: levar saúde às populações ribeirinhas, rurais e comunidades indígenas, para essas pessoas uma operação especial foi montada para garantir a vacinação. É a Operação Gota, dos Ministérios da Saúde e da Defesa. O tenente-aviador, Agenor de Andrade Lima, pilota o helicóptero da Força Aérea Brasileira e conta que a maior dificuldade é encontrar um lugar para pousar.
Tenente-aviador - Agenor de Andrade Lima: Nós voávamos 40, 50 minutos dentro do município em lugares muito complexos de fazer o pouso, né? A gente não acha heliponto, a fica... pousa em campo de futebol, é uma área mais de bastada, uma parte mais aberta.
Repórter Alessandra Bastos: Para se ter uma ideia da complexidade do trabalho, em duas comunidades, Cuba e Gustavo, a equipe não conseguiu pousar. A saída foi parar na comunidade mais perto e ir de barco. E a viagem não pode ser demorada, para que os vacinas não estraguem, como explica Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde - Carla Domingues: Tem que se pensar todo esse armazenamento adequado para se levar a vacina, no momento correto, né? Que geralmente nós fazemos essas missões de maio a novembro, e, assim, garantir que essa população receba a vacina.
Repórter Alessandra Bastos: Ao todo são 16 missões que vão necessitar de quase 500 horas de voo e vai garantir aos lugares distantes do Amazonas, Pará, Amapá e Acre todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, como explica a coordenadora.
Coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde - Carla Domingues: Quatorze vacinas que estão disponíveis para o calendário da criança, oito vacinas do calendário do adolescente e do adulto, cinco dos idosos. Então, todas as vacinas que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.
Repórter Alessandra Bastos: Entre uma viagem e outra, a saudade da família sempre aperta, mas é desse amor que nasce também a força para o trabalho, é o que diz o piloto Agenor Lima.
Piloto - Agenor Lima: Minha família é mineira, eu estou... esse ano eu fui em casa em fevereiro, foi a última vez que eu vi meus pais. Nunca a gente... a gente nunca se acostuma, né? A gente aceita. Quando a gente faz uma missão dessa e a gente liga para casa, e fala com os nossos pais, parece que dá um sentido, né?
Repórter Alessandra Bastos: A primeira etapa desde ano atendeu a 40 comunidades do Acre e vacinou 1.150 pessoas. A próxima missão será no início de orgulho, no médio Rio Solimões e afluentes do Amazonas, mas o trabalho só termina em novembro deste ano. E em maio do ano que vem começa tudo outra vez. Reportagem, Alessandra Bastos.
Airton: E falando em vacinação, ontem a gente anunciou aqui na Voz do Brasil o lançamento do Plano Nacional Pelo Fim da Tuberculose.
Gláucia: Hoje vamos conhecer um pouco sobre a vacina BCG, aquela que deixa a famosa marquinha no braço.
Repórter João Pedro Neto: A marquinha é pequena e muito comum. Quase todo mundo tem. A cicatriz no braço mostra que a pessoa foi imunizada com a BCG, vacina que faz parte do calendário do Ministério da Saúde e protege contra formas graves da tuberculose. A doença atinge principalmente os pulmões e pode ser fatal. O pequeno João Miguel, de quatro meses, está com a marca ainda bem recente, e a mãe, a atendente comercial Deise Dantas, sabe bem da importância dessa picadinha.
Atendente comercial - Deise Dantas: Para mim e também para todas as pessoas, assim que a gente sai do hospital, eles já falam para a gente que a BCG é a vacina mais importante.
Repórter João Pedro Neto: A BCG é uma das vacinas que tem maior alcance no país, a cobertura é de quase 100%. Ela pode ser aplicada a partir do nascimento, em dose única, e está disponível gratuitamente em mais de 36 mil salas de vacinação de todo o Brasil, como explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues.
Coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde - Carla Domingues: A vacina é uma vacina para prevenção dos casos graves de tuberculose. Deve ser aplicado o mais precocemente possível. Se não houver oportunidade de ser feito na maternidade, deve ser aplicada idealmente até 30 dias após o nascimento.
Repórter João Pedro Neto: A incidência da tuberculose vem caindo, mas ela ainda está presente no país. No ano passado foram registrados quase 70 mil novos casos no Brasil. E para reduzir esse número, o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional Pelo Fim da Tuberculose, a meta é chegar a menos de dez casos por cem mil habitantes e ficar abaixo da taxa de uma morte para cada cem mil habitantes até 2035. Reportagem, João Pedro Neto.
Gláucia: 19h12 em Brasília.
Airton: Atenção motoristas e caminhoneiros, o governo quer conhecer melhor as cruza as rodovias do país.
Gláucia: Ainda nesta edição você vai saber sobre uma pesquisa do Dnit para definir medidas que possam melhorar o fluxo nas nossas estradas.
Airton: Novas escolas vão poder aderir ao Ensino Médio em tempo integral.
Gláucia: O cronograma de adesão foi aberto e uma lista com as instituições aptas a participar começa a chegar às Secretarias Estaduais de Educação na próxima segunda-feira.
Airton: Nas escolas onde esse modelo já chegou os alunos comemoram.
Repórter José Luiz Filho: Quinhentas e dezesseis escolas em todo o país já aderiram à educação em tempo integral no Ensino Médio. A Escola Estadual Sebastião Pedroso, de Rio Branco, no Acre, é uma delas, trabalha com o novo modelo desde o início deste ano letivo, uma mudança que agradou a estudante Ávila Oliveira, de 17 anos, aluna do terceiro ano do Ensino Médio.
Estudante - Ávila Oliveira: Ajudou muito no conhecimento que eu não conseguia ter no ensino regular, eu estou conseguindo agora, que eles focam realmente no Enem, aqui a gente tem um estudo focalizado realmente naquilo que vai cair no Enem.
Repórter José Luiz Filho: A escola da capital Rio Branco é uma das sedes do estado que aderiram ao ensino em tempo integral este ano. Nesse modelo a jornada de aula vai das 7h30 às 17h. Além das matérias tradicionais previstas, os alunos ainda contam com práticas laboratoriais, estudos orientados e disciplinas eletivas que vão desde música e teatro até atividades em uma horta. Segundo o diretor Mauro Sérgio Moura, a escola Sebastião Pedroso fica numa região de risco social. Na opinião dele, a opção pelo ensino em tempo integral tem ajudado no desenvolvimento e no cuidado dos alunos.
Diretor - Mauro Sérgio Moura: Para o aluno, sem dúvida nenhuma, se ele souber aproveitar o tempo integral e realmente investir no estudo, vai ser muito bom.
Repórter José Luiz Filho: O novo modelo faz parte da reforma do Ensino Médio anunciada pelo Governo Federal no ano passado. Quando implementado, as Secretarias de Educação recebem R$2 mil por aluno durante o ano para garantir a educação de qualidade e toda as práticas extra sala da aula. E para que novas escolas possam aderir ao programa, o Ministério da Educação abriu uma nova portaria para 537 adesões, como explica o coordenador-geral do Ensino Médio do MEC, Wisley Pereira.
Coordenador-geral do Ensino Médio do MEC - Wisley Pereira: Estamos esperando mais 537 escolas terem a adesão acontecendo agora pela sua segunda portaria que foi sancionada recentemente, e nossa intenção é ampliar o acesso e as matrículas de Ensino Médio em tempo integral.
Repórter José Luiz Filho: Ele reforça ainda que a prioridade é incluir o Ensino Médio em tempo integral em áreas de vulnerabilidade social, para que o jovem, além de receber educação de qualidade, possa competir para uma boa colocação no vestibular ou no mercado de trabalho.
Coordenador-geral do Ensino Médio do MEC - Wisley Pereira: Parece ser muito árduo estar numa escola de tempo integral. Para os jovens que são muito imediatistas de querer ter só meio período e ter outros afazeres, mas dizer para eles que eles podem confiar, acreditar no seu projeto de vida do Ministério da Educação, junto à Secretaria Estadual de Educação, que iremos realizar o projeto de vida dos nossos jovens e levar ele sempre para a universidade ou qualquer outro caminho que ele vier a construir. Dando para ele condições iguais para ter uma educação de qualidade.
Repórter José Luiz Filho: Na próxima segunda-feira, dia 3 de julho, o Ministério da Educação enviará uma lista com as escolas mais aptas a aderirem ao programa. Caso os estados queiram incluir instituições que não estejam na lista, caberá às Secretarias comprovarem que o estabelecimento cumpre os critérios exigidos pelo Ministério. Reportagem, José Luiz Filho.
Gláucia: O envelhecimento da população traz à tona a necessidade da reforma da Previdência.
Airton: Já a modernização das leis trabalhistas vai permitir que empresas e trabalhadores negociem diretamente alguns pontos, como divisão das férias em três períodos e participação nos lucros da empresa.
Gláucia: Reforma da Previdência e modernização das leis trabalhistas foram tema de um debate hoje no Paraná.
Repórter Paulo La Salvia: Mais um debate sobre a reforma da Previdência e a modernização das leis trabalhistas. O palco foi a cidade de Londrina, no Paraná. Para o secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, um internauta fez a seguinte pergunta: "A reforma garante o futuro de quem?". Marcelo Caetano foi direto na resposta.
Secretário da Previdência do Ministério da Fazenda - Marcelo Caetano: A reforma garante o futuro do país para ter sustentabilidade nas contas, para poder continuar pagando os benefícios de aposentadoria no futuro e você ter uma condição de gerar juros mais baixos, e, com isso, mais oportunidade de crescimento e de emprego.
Repórter Paulo La Salvia: O mediador do debate, o jornalista Diego Prazeres, também quis saber se o governo trabalha com um plano B em relação à reforma da Previdência. O assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima, foi enfático.
Assessor especial do Ministério do Planejamento - Arnaldo Lima: A gente só tem o plano A. E qual é o plano A? O plano A é que Brasil dê certo, e para o Brasil dar certo a reforma que a gente propôs é por meio de uma Emenda Constitucional e a gente vai fazer todo o esforço necessário para que ela seja aprovada.
Repórter Paulo La Salvia: Já sobre a modernização das leis trabalhistas, a chefe da assessoria especial da Casa Civil, Martha Seillier, afirmou que a proposta vai trazer benefícios para o empregados e empregadores.
Chefe da assessoria especial da Casa Civil - Martha Seillier: Às vezes vocês estão discutindo ali diretamente que dia que você vai conseguir sair um pouquinho mais cedo ou então um batizado que você quer participar, e, às vezes, aquela dona da loja fica amarrada pela legislação atual para poder te conceder um horário diferenciado porque as regras são muitos rígidas.
Repórter Paulo La Salvia: Também em Londrina, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deu entrevista e defendeu que a modernização das leis trabalhistas vai gerar empregos, dar segurança jurídica para investidores e preservar direitos.
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: A modernização da legislação trabalhista, ela vem ancorada em três eixos: consolidar direitos, segurança jurídico e geração de empregos. O trabalhador e empregador não podem ter medo de contratar. A reforma é fundamental nesse sentido, principalmente para a geração de empregos.
Repórter Paulo La Salvia: Depois de passar por três comissões, a proposta de modernização das leis trabalhistas está pronta para ser votada no Plenário do Senado. Reportagem, Paulo La Salvia.
Airton: Quem viaja muito pelas estradas do país sabe bem quais dificuldades encontra pelo caminho.
Gláucia: E são essas pessoas que vão dizer ao Dnit como estão as nossas estradas.
Airton: Uma pesquisa vai traçar o perfil dos motoristas brasileiros e com uma base nesses dados é que serão adotadas medidas para melhorar o fluxo de trânsito nas rodovias.
Repórter Luana Karen: Há seis anos Ana Cláudia Machado trafega pelas estradas do país a bordo de um caminhão de seis eixos, na carroceria leva produtos alimentícios.
Entrevistada - Ana Cláudia Machado: Rodo o Brasil inteiro, do Rio Grande do Sul, Nordeste, Centro-Oeste. A rodovia não é boa, muito buraco.
Repórter Luana Karen: Com 41 anos de estrada, o motorista José Carlos Gonçalves conhece o país de Norte a Sul.
Motorista - José Carlos Gonçalves: É para São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Nordeste, Recife, Fortaleza. Cada viagem é um rumo.
Repórter Luana Karen: O Brasil possui uma das maiores malhas rodoviárias do mundo. Agora o Departamento de Infraestrutura de Transportes, o Dnit, quer conhecer melhor quem cruza o país em caminhões, veículos de passeio e motocicletas. De 1 a 7 de julho, 5 mil militares do Exército estarão nas rodovias para ouvir mais de 500 mil pessoas. O Dnit quer saber principalmente a origem e o destino dessas pessoas, qual o tipo de veículo elas usam e qual carga carregam. André Nunes, coordenador geral de planejamento e programação de investimentos do Dnit afirma que com os resultados o órgão irá planejar medidas para melhorar o fluxo nas rodovias do país.
Coordenador geral de planejamento e programação de investimentos do Dnit - André Nunes: A gente consegue agregar informações para ter um planejamento de priorizações de possíveis novas rodovias, de implantação, de duplicação de rodovias, como também no âmbito da manutenção rodoviária, na manutenção daquelas rodovias que a gente já possui sobre a sua acessibilidade.
Repórter Luana Karen: Os militares vão estar em 123 postos das rodovias federais de 24 estados. A participação na pesquisa é voluntária. Reportagem, Luana Karen.
Gláucia: Você já ouviu falar em reserva particular de patrimônio natural?
Airton: Pois é, muitos proprietários de terra decidem transformar o local em reserva, plantam árvores e preservam tudo o que a natureza oferece ali.
Gláucia: Esses locais podem servir para estudos da natureza e também para lazer.
Airton: Nós fomos numa dessas propriedades que fica aqui perto, a 50 quilômetros do centro de Brasília. Vimos que quem investe nesses locais pode ganhar duas vezes. A repórter Gabriela Noronha conta como.
Repórter Gabriela Noronha: A beleza e a delicadeza da caliandra, flor símbolo do cerrado, se destaca em meio a árvores de vários tamanhos. Estamos na reserva natural ChakraGrisu, que fica a 50 quilômetros da capital federal. Fernando José de Almeida, o proprietário, conta que cada detalhe do lugar foi idealizado por ele.
Proprietário - Fernando José de Almeida: Fui plantando, replantando, plantando. Era uma fazenda decadente, só tinha capim, não tinha nem cerca.
Repórter Gabriela Noronha: O local oferece uma modalidade de spa, foi todo construído de forma sustentável. A piscina, por exemplo, é abastecida com água da chuva. Voltado para a meditação e harmonia com a natureza, o espaço oferece também cozinha com fogão à lenha, parquinho infantil e trilhas. Segundo o dono da reserva, a ideia é oferecer aconchego e contato com a natureza.
Proprietário - Fernando José de Almeida: Eu sempre digo, né, quando as pessoas chegam aqui a repetir Cecília Meireles: "Não digas que és dono, roubas-te a ti próprio, vós que sois senhor de tudo". Então, essa reserva é de todo mundo, é de quem chegar.
Repórter Gabriela Noronha: A ChakraGrisu é uma reserva particular de patrimônio natural, uma categoria de unidade de conservação particular criada em área privada por ação voluntária do proprietário. Os 46 mil metros quadrados da reserva são protegidos por lei. Nada pode ser modificado. Hoje já existem mais de 1.400 reservas particulares distribuídas por todas as regiões do país, 666 são reservas particulares federais. Segundo Ricardo Soavinski, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pelo registro dessas reservas, a meta do governo é ampliar ainda mais esse número.
Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Ricardo Soavinski: Essas RPPNs cumprem um papel muito importante de complementaridade de todo esse sistema e nós precisamos ampliar essas áreas protegidas, que é o principal mecanismo de conservação da biodiversidade da natureza.
Repórter Gabriela Noronha: Marion Letícia, coordenadora de áreas protegidas da Fundação Grupo Boticário, reforça como essas reservas também podem gerar emprego e renda.
Coordenadora de áreas protegidas da Fundação Grupo Boticário - Marion Letícia: Eu passo até arriscar a dizer que as RPPNs, elas tendem até a ter um potencial maior de gerar benefício pensando em contratações locais, e tal, do que outras unidades.
Repórter Gabriela Noronha: E para incentivar a criação desses reservas atualmente os proprietários contam com benefícios como a isenção do imposto sobre a propriedade territorial rural referente à área. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gláucia: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Airton: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gláucia: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Airton: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e um bom fim de semana.
Gláucia: Boa noite para você e até segunda.
"Brasil, ordem e progresso".