30/07/2013 - A Voz do Brasil
30/07/2013 - A Voz do Brasil
Um decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (30) determina período para o desligamento gradual da TV analógica no país. A partir de 2019, todas as transmissões vão ser digitais. Em duas décadas, a mortalidade infantil caiu 75% no país. A informação faz parte Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, que leva em consideração dados dos Censos de 1991, 2000 e 2010. Termina hoje, às 23h59, o prazo de inscrições no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). A prova é feita por médicos estrangeiros que querem trabalhar no Brasil e por brasileiros que tenham obtido o diploma em outros países. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
Apresentadora Kátia Sartório: Definido o período para o desligamento gradual da tevê analógica no país. A partir de 2019, todas as transmissões vão ser digitais.
Apresentador Luciano Seixas: Cai em 75% a taxa de morte entre crianças no Brasil, em 20 anos.
Kátia: Termina hoje o prazo de inscrições para médicos formados fora do país revalidarem o diploma para trabalhar no Brasil.
Luciano: Terça-feira, 30 de julho de 2013.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista agora o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Basta acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Kátia: Publicado hoje um decreto que muda a data de transição da tevê analógica para a digital no país. O repórter Ricardo Carandina tem mais informações, ao vivo, aqui no estúdio com a gente. Boa noite, Carandina. Quando vai ocorrer essa substituição?
Repórter Ricardo Carandina (ao vivo): Olá, Kátia, boa noite. Boa noite, Luciano. Boa noite, ouvintes. Olha, a ideia inicial era mudar todas as transmissões de tevê para o sinal digital em 2016, mas o governo preferiu fazer a mudança por partes. Algumas cidades começam a receber o sinal em janeiro de 2015, e as substituições terminam em 31 de dezembro de 2018. Na semana que vem, deve ser divulgado o cronograma com a data em que cada cidade vai receber o novo sinal. O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, explica por que a migração do sinal analógico para o digital vai ser escalonada.
Secretário-Executivo do Ministério da Comunicação - Genildo Lins: Desligar tudo num dia só seria muito trabalhoso para o estado, para as emissoras e para a própria população. Imagine que você, cidadão, descobre que, em 2016, o seu sinal analógico não vai ser mais recebido, ou seja, a sua televisão não vai mais funcionar. Toda a população em conjunto vai procurar uma televisão com receptor digital. O preço, naturalmente, aumentaria. Então, a distribuição no tempo, inclusive, evita que haja aumento extorsivo do preço dos aparelhos.
Repórter Ricardo Carandina (ao vivo): E, Kátia, ainda este ano, devem ser divulgadas as definições sobre os subsídios que o governo pretende conceder para que a população de baixa renda compre aparelhos de tevê digital ou conversores, Kátia.
Kátia: Obrigada pela participação, ao vivo, aqui com a gente, o repórter Ricardo Carandina.
Luciano: E, falando ainda em comunicação, Kátia, você já percebeu que, para qualquer lugar que a gente olha, tem alguém mexendo na internet do celular?
Kátia: É verdade, Luciano. E o consumidor quer um serviço cada vez melhor.
Luciano: Uma avaliação divulgada esse mês pela Anatel mostrou que, de agosto do ano passado a abril deste ano, houve um aumento de mais de 14 milhões de acessos na rede de terceira geração, o 3G.
Kátia: E, no mesmo período, houve queda de mais de 8 milhões no número de acessos da rede de segunda geração, o 2G, que oferece internet mais lenta que o 3G.
Luciano: O presidente da Anatel, João Batista de Rezende, explica que, como está havendo uma migração da internet 2G para a 3G, existe a necessidade de investimento por parte das operadoras.
Presidente da Anatel - João Batista de Rezende: O usuário, hoje, está migrando para as redes de 3G para experimentar a internet móvel. Isso é muito importante que ele tenha a qualidade do serviço prestado com estabilidade na rede, que não haja queda de conexões de dados e que ele consiga navegar com tranquilidade nos aparelhos móveis.
Kátia: A Anatel ainda avaliou que as prestadoras Claro, Oi, Tim e Vivo apresentaram melhoras tanto no acesso quanto na queda de ligações.
Luciano: Mas o número de reclamações em relação à telefonia celular aumentou 42% de um ano para cá.
Kátia: Segundo a Anatel, o aumento aconteceu porque o canal de denúncias ficou mais conhecido entre os clientes.
Luciano: E, se você quiser registrar reclamações contra operadoras na Anatel, basta ligar 1331.
Kátia: Em duas décadas, a mortalidade infantil caiu 75% no país. A informação faz parte do Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, divulgado nesta segunda-feira, que leva em consideração dados dos censos de 1991, 2002 e 2010.
Luciano: De acordo com o Ministério da Saúde, a redução no número de mortes entre crianças menores de um ano foi um dos fatores que ajudou o Brasil a melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, IDHM, que mede a educação, o tempo de vida e a renda dos brasileiros.
Kátia: O Atlas do Desenvolvimento leva em consideração dados dos censos de 1991, 2000 e 2010. E essa grande queda, Luciano, no número de mortes de crianças no Brasil, foi tema da conversa que a jornalista Patrícia Scarpin teve hoje com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Repórter Patrícia Scarpin: Secretário, o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil mostra que houve redução da mortalidade infantil nas últimas duas décadas. De quanto foi essa queda?
Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - Jarbas Barbosa: Em 1990, a mortalidade infantil no Brasil era de 47,1 por mil nascidos vivos; ou seja, a cada mil crianças que nasciam vivas, 47 morriam antes de completar um ano. A taxa de mortalidade infantil recente, nossa, está em torno de 15. O percentual de redução é de cerca de 75%, né, que nós tivemos durante esse período, que nós saímos de uma taxa de 47 por mil para uma taxa de 15 por mil. E o mais importante é que essa redução se deu não apenas para o Brasil, mas ela se deu também reduzindo as desigualdades regionais. A mortalidade infantil no Nordeste sempre foi mais do que duas vezes maior do que a mortalidade infantil do Sul e Sudeste, por exemplo. Nos últimos anos, a gente já observa que esses valores começam a ficar mais próximos. Essa redução da mortalidade infantil é que explica, né, em muito, o aumento da expectativa de vida do brasileiro, que foi um aumento muito forte nas duas últimas décadas também.
Repórter Patrícia Scarpin: Secretário, e essa queda foi só nas regiões Norte e Nordeste?
Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - Jarbas Barbosa: Todas as regiões apresentaram queda significativa. A mortalidade infantil, ela tem essa tendência, quando a gente combina o surgimento e o crescimento do Programa Saúde da Família, por exemplo, lá nos anos 90, né, que se consolida a partir dos anos 2000, principalmente. Que a estratégia de Saúde da Família passa a ter um crescimento muito forte, hoje já cobre cerca de 50% dos brasileiros, 100 milhões de brasileiros são cobertos pela estratégia de Saúde da Família. Nós tivemos também, desde 1990, um aumento muito grande da vacinação no Brasil. Novas vacinas foram introduzidas durante essas duas décadas, saímos de 15 mil salas de vacinação para hoje termos mais de 30 mil salas de vacinação no Brasil inteiro. O próprio aumento, né, do acesso à água encanada também cresceu. Então, quando nós juntamos todos esses aspectos, né, esse conjunto de ações produziu essa redução muito importante, e, nesse curto período de tempo, né, de duas décadas, nós tivemos uma expressiva redução em todo o país.
Repórter Patrícia Scarpin: E agora, secretário, quais são os desafios para esse tema ainda?
Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - Jarbas Barbosa: O grande desafio para adiante é reduzir a mortalidade infantil precoce, aquela que ocorre nos primeiros sete dias, nos primeiros 28 dias depois que a criança nasce. E essas estão muito relacionadas com a boa qualidade da assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido. Por isso, o Ministério da Saúde lançou, em 2011, um grande esforço, né, o Rede Cegonha, que envolve várias ações, a melhoria da qualidade do pré-natal, da atenção humanizada ao parto, de não deixar a gestante ficar procurando uma maternidade para ser atendida, porque nós acreditamos que essa intervenção fará tanto a redução... continuar essa redução consistente da mortalidade infantil como também vai impactar na redução da mortalidade materna.
Repórter Patrícia Scarpin: Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, obrigada por sua entrevista à Voz do Brasil.
Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde - Jarbas Barbosa: Obrigado a você.
Luciano: Termina hoje, às 11h59 da noite, o prazo de inscrição no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por instituições de educação superior estrangeiras, Revalida.
Kátia: A prova é feita por médicos estrangeiros que querem trabalhar no Brasil e por brasileiros que têm obtido diploma em outros países.
Luciano: Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, até às seis da tarde de ontem, cerca de 1.600 pessoas tinham feito a inscrição.
Kátia: O número é quase o dobro dos inscritos no ano passado.
Luciano: As inscrições devem ser feitas no site revalida.inep.gov.br.
Kátia: Sete e nove.
Luciano: O Sistema Único de Assistência Social, Suas, conseguiu construir um novo conceito para a proteção da população em situação de risco.
Kátia: Em oito anos, o Suas teve avanços e conquistas importantes ao levar a proteção social a todos os municípios brasileiros. Vamos saber mais na reportagem de Cleide Lopes.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Há 19 anos, a cozinheira Maria de Fátima Bispo, moradora de São Sebastião, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, perdeu uma filha. Por isso, abandonou a profissão. Mas, há dois anos, passou a frequentar o Centro de Assistência Social, Cras, perto de sua casa. Lá, Maria de Fátima aprendeu a fazer artesanato e iniciou novas amizades.
Cozinheira - Maria de Fátima Bispo: Para mim foi uma recuperação total. Eu me livrei dos remédios, eu fui acolhida aqui dentro. Hoje eu consigo fazer bordado, crochê. Pedem para que eu ajude, para que eu ensine dentro da sala. Então, isso, para mim, foi tudo.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): O Centro de Assistência Social de São Sebastião funciona há oito anos e atende cerca de 1.500 pessoas por mês. E 60% desses atendimentos são de pedidos de benefícios de transferência de renda, como o Bolsa-Família. Para a coordenadora do Cras de São Sebastião, Luciana Leal, os centros desenvolvem um papel muito além do que conceder benefícios.
Coordenadora do Cras de São Sebastião - Luciana Leal: Fazer com que as famílias tenham essa promoção social, não só no âmbito da transferência de renda, mas ter uma vida, sim, melhor, confortável, saindo da pobreza, da extrema pobreza, mas com qualidade, com cidadania.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Os Cras são Centros de Referência em Assistência Social, que atuam de forma preventiva para garantir os direitos básicos de pessoas em situação de risco. Já os Creas são Centros Especializados de Assistência Social, que entram em ação quando, por exemplo, há registro de violação de direitos. Esses dois centros fazem parte do Sistema Único de Assistência Social, Suas, que está completando oito anos. A coordenadora do Creas da Estrutural explica como é a atuação desses centros especializados.
Coordenadora do Creas da Estrutural: O Creas, ele atua num sentido mais interventivo, né, depois que acontece alguma violação de direito mesmo, né, como uma violência sexual, uma negligência, uma violência doméstica, trabalho infantil, a própria situação de desaparecimento de alguém na família. Então, a gente acompanha aquela família que está com aquela situação dentro de casa.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Nos últimos dez anos, o volume de recursos destinados à assistência social no país passou de 6,5 bilhões para mais de R$ 61 bilhões. De acordo com a secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Valéria Gonelli, a ideia do governo é ampliar ainda mais essa assistência.
Secretária-Adjunta da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Valéria Gonelli: É implementar mais Cras, mais Creas, mas também estamos trabalhando com duas inovações. Uma delas é a implementação do que nós chamamos de oferta de serviços volantes, feitos por equipes volantes. Então, são equipes que nós já temos 1.200 implantadas. Essas equipes, elas se vinculam à Cras, né, para fazer oferta desses serviços, na perspectiva de atendimento, de oferta de serviços assistenciais, em territórios geograficamente grandes, né, e população dispersa.
Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Mais informações sobre o Sistema Único de Assistência Social, Suas, no portal do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em www.mds.gov.br. De Brasília, Cleide Lopes.
Luciano: Imagina, Kátia, a situação de um agricultor que descobre que a plantação está sendo atacada por uma praga desconhecida e de difícil controle.
Kátia: Foi o que aconteceu em dez estados do país, Luciano, onde a Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, identificou uma nova lagarta que já causou diversos prejuízos.
Luciano: E, para discutir formas de controlar esse problema, foi feito, hoje, um seminário na Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Carolina Becker.
Repórter Carolina Becker (Luís Eduardo Magalhães-BA): Orestes Mandelli é o agrônomo responsável por uma fazenda que é grande produtora de soja, feijão, sorgo e algodão, no município de São Desidério, na Bahia. Ele conta que a safra de 2012/2013 foi atacada por uma lagarta que, até então, era desconhecida no Brasil. Segundo Orestes, o controle da ameaça não foi efetivo, já que os produtos, as doses de inseticidas e o perfil do manejo das culturas não eram específicos para o combate dessa lagarta.
Agrônomo - Orestes Mandelli: Isso demandou uma aplicação maior de inseticidas, pelo menos cinco aplicações a mais no nosso caso, e um aumento de custo aí, considerando a aplicação e os equipamentos, de pelo menos US$ 150 por hectare, para o caso específico da soja. No algodão, aplicamos 36 vezes, 19 tinham produtos específicos, voltados para o controle de lagartas.
Repórter Carolina Becker (Luís Eduardo Magalhães-BA): Detectada no Brasil em março, a Helicoverpa armigera já causou estragos em dez estados do país, principalmente no oeste da Bahia. Os prejuízos são estimados em mais de R$ 10 bilhões até o fim deste ano. Mas não são só os grandes produtores que podem ser prejudicados com a praga. O pequeno agricultor Valdomiro Roque planta pimentão e tomate há cerca de dois anos nas proximidades do município baiano de Barreiras. Há cerca de 15 dias ele descobriu que a lagarta estava atacando a sua lavoura. Perdeu pés de tomate e uma pequena parte da produção. Teve de gastar com mais aplicações de inseticidas, coletar e queimar os frutos que tinham a lagarta. A sorte, segundo ele, foi que o ataque não aconteceu no período forte de colheita, quando não pode haver a aplicação de defensivos.
Agricultor – Valdomiro Roque: O prejuízo ia ser grande, que aí a gente ia ficar impedido, né, de fazer alguns inseticidas, que têm carência... Tem deles aí que é até 14 dias de carência. Então, ia ficar complicado.
Repórter Carolina Becker (Luís Eduardo Magalhães-BA): A lagarta Helicoverpa foi tema de um seminário no município de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, nesta terça-feira. Participaram cerca de mil pessoas, entre produtores e pesquisadores de todo o Brasil, além da Embrapa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo Silvana Paula-Moraes, pesquisadora da Embrapa, a praga é muito mais agressiva do que as que já existiam no país e se espalha muito rápido. Ela explica que são mais de 100 hospedeiros e que isso colabora para que seja mais difícil o controle da ameaça.
Pesquisadora da Embrapa - Silvana Paula-Moraes: É uma praga que vai demandar um sistema de manejo integrado muito bem organizado, e não só a nível de propriedade. Vai ser muito importante uma adequação, a adoção das medidas em nível regional, de forma que todos os agricultores numa específica área possam agir em conjunto combatendo.
Repórter Carolina Becker (Luís Eduardo Magalhães-DF): O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declarou estado de emergência fitossanitária e autorizou o uso de alguns produtos que já eram registrados no Brasil, mas não tinham como alvo a praga. Também permitiu a importação e o uso controlado, em caráter emergencial, do produto benzoato de Emamectina. O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério, Cósam Coutinho, explica que o controle químico não é suficiente para combater a praga. Também é preciso manejo adequado das culturas, o controle biológico e uma mudança de hábito dos produtores.
Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério - Cósam Coutinho: Se nós ficarmos somente aplicando um determinado produto químico para essa praga, daqui a dois, três, quatro safras, por exemplo, esse produto já não vai ser mais eficiente no controle dessa praga. Então eu não estou dizendo que o controle químico não é necessário. Ele é necessário, só que ele tem que ser utilizado de forma conjunta, com ações que o agricultor também tem que adotar.
Repórter Carolina Becker (Luís Eduardo Magalhães-BA): Pesquisadores da Embrapa trabalham no texto de uma instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que deve publicar, nos próximos 15 dias, a criação de um programa nacional para controlar esta e outras ameaças. Além disso, uma cartilha com recomendações técnicas e outras informações sobre o combate à Helicoverpa Armigera está disponível no site do Ministério, em www.agricultura.gov.br. Mais informações pelo telefone 0800-7041995. De Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Carolina Becker.
Kátia: Quer ver a imagem da lagarta que está causando prejuízos aos agricultores do país e saber mais sobre essa praga?
Luciano: Vamos postar um link agora, no nosso Twitter. Acesse: twitter.com/avozdobrasil.
Kátia: Mais de 100 mil famílias já foram atendidas pelo Programa Minha Casa Melhor, que oferece crédito fácil a juros baixos para a compra de móveis e eletrodomésticos aos beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Há dois anos, a auxiliar administrativa Rosângela de Britto Farias ficou sabendo que seria beneficiada com um imóvel de dois quartos do Programa Minha Casa, Minha Vida, em São Sebastião, a 30 quilômetros de Brasília. Agora, no orçamento familiar, cerca de R$ 900,00 por mês estão reservados para pagar o financiamento da casa. Não sobrava dinheiro para Rosângela renovar os eletrodomésticos. A questão foi resolvida com o crédito de R$ 5 mil, disponível no cartão do Programa Minha Casa Melhor, lançado em junho pelo governo federal. Nessa semana, chegaram ao lar da Rosângela o novo fogão de cinco bocas, uma tevê mais moderna e a máquina de lavar, com maior capacidade, além de um computador portátil.
Auxiliar Administrativa - Rosângela de Britto Farias: Estava meio difícil de comprar eletrodomésticos, principalmente. Então, realmente, foi uma oportunidade, e eu gostei muito, comprei as coisas novas para decorar melhor a minha casa.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Eric de Britto Farias, de 25 anos, também beneficiado pelo Minha Casa, Minha Vida, há pouco mais de um mês. Para mobiliar a casa novinha em folha, o jovem, formado em Economia, não pensou duas vezes. Pelo telefone 0800-7268068, Eric pediu o cartão do programa. Comprou o que mais precisava e vai pagar tudo em 48 vezes. Eric admite que os juros de 5% ao ano ou 0,41% ao mês facilitaram a adesão ao programa.
Economista - Eric de Britto Farias: Pedi o cartão pelo 0800, e o cartão chegou rapidinho para a gente poder utilizar. Em dois dias, a gente conseguiu comprar todos os móveis, conseguimos muito desconto e conseguiu colocar coisa boa dentro de casa.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Em apenas um mês, a Caixa Econômica Federal registrou mais de 100 mil famílias beneficiadas pelo Programa Minha Casa Melhor. Cerca de 80% das famílias que contrataram crédito para comprar eletrodomésticos e móveis têm renda mensal de até R$1.600,00. E, de acordo com o banco, o valor total contratado passa dos R$ 500 milhões. O diretor-executivo de Cartões da Caixa, Mário Ferreira Neto, explica quem tem direito ao crédito do Minha Casa Melhor.
Diretor-Executivo de Cartões da Caixa - Mário Ferreira Neto: Os clientes que participam já do Programa Minha Casa, Minha Vida e que já receberam o seu imóvel. A única condição é que eles estejam em dia com as obrigações do Programa Minha Casa, Minha Vida. São famílias com renda até R$1.600,00, que são basicamente da faixa 1 do programa, e pessoas de... Em média, cinco pessoas por família.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Depois de pedir o cartão do Minha Casa Melhor, para financiar a compra de móveis e eletrodomésticos, basta ir a uma das 13 mil lojas credenciadas pela Caixa, em todo o Brasil, e escolher os produtos relacionados na lista do programa. O consumidor compra pelo preço à vista com desconto de pelo menos 5% e só começa a pagar depois de usar todo o valor contratado. Ao aderir ao programa, o contratante tem até 12 meses para usar o crédito de R$ 5 mil. A lista completa com os dez tipos de móveis e eletrodomésticos que podem ser comprados e as lojas credenciadas estão em www.minhacasamelhor.com.br. De Brasília, Daniela Almeida.
Luciano: Sete e vinte um.
Kátia: Na coluna “Conversa com a Presidenta” de hoje, a presidenta Dilma Rousseff explicou a inclusão de conteúdo sobre empreendedorismo nos cursos que já são ofertados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec.
Kátia: A presidenta lembrou que, em maio deste ano, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, lançou o Programa Pronatec Empreendedor, em parceria com o Ministério da Educação.
Kátia: Os conteúdos sobre empreendedorismo vão ser incorporados inicialmente a 15 cursos do Pronatec. A lista com esses cursos e outras informações sobre o programa estão na página eletrônica pronatecempreendedor.sebrae.com.br.
Luciano: Quem perguntou sobre o assunto foi o autônomo de Araguaína, em Tocantins, Pedro Almeida Maranhão.
Kátia: A coluna “Conversa com a Presidenta” é publicada toda semana, em vários jornais do país, e também no Blog do Planalto, em blog.planalto.gov.br.
Luciano: Quer mandar perguntas para a presidenta Dilma?
Kátia: Envie um e-mail para regional.imprensa@presidencia.gov.br. Repetindo: regional.imprensa@presidencia.gov.br.
Luciano: Representantes dos Conselhos de Alimentação Escolar e de Acompanhamento e Controle do Fundeb têm até o dia 09 de agosto para enviar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE, dados referentes aos programas nacionais de alimentação escolar e de transporte escolar.
Kátia: As informações devem ser enviadas pelo Sistema de Gestão de Prestação de Contas.
Luciano: A coordenadora do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Albaneide Peixinho, explica por que é importante que os gestores participem.
Coordenadora do Programa Nacional de Alimentação Escolar - Albaneide Peixinho: Na realidade, os Conselhos de alimentação Escolar como o do... são pessoas voluntárias, oriundas da sociedade civil, que não executam os programas e que fiscalizam o programa. Então, ele é um referencial para a política pública de pessoas de fora da execução, mas que estão acompanhando a execução desse programa. E isso é fundamental porque você define, reorienta inclusive o gestor de como é que deve ser feito a sua própria execução.
Kátia: Mais informações sobre a prestação de contas dos Programas Nacionais de Alimentação Escolar e de Transporte Escolar pelo telefone 0800-616161.
Luciano: Em junho desse ano, os brasileiros consumiram mais de 37 mil gigawatts/hora de energia.
Kátia: A quantia é mais de 3% maior do que a registrada no mesmo período, no ano passado.
Luciano: Os dados são da Empresa de Pesquisa Energética e mostram que o aumento foi puxado pelos setores de comércio e serviços, e pelo consumo doméstico.
Kátia: No ano, o consumo de energia acumula alta de 2,8%.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Kátia: Definido o período para o desligamento gradual da tevê analógica no país. A partir de 2019, todas as transmissões vão ser digitais.
Luciano: Cai em 75% a taxa de morte entre crianças no Brasil, em 20 anos.
Kátia: Termina hoje o prazo de inscrições para médicos formados fora do país revalidarem o diploma para trabalhar no Brasil.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Kátia: Nós voltamos amanhã. Uma boa-noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.