30/09/2013 - A Voz do Brasil
30/09/2013 - A Voz do Brasil
Aumentou o valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O Ministério da Educação divulgou a lista das 37 universidades cadastradas para a edição 2013 do Revalida, processo que reconhece diplomas de medicina emitidos no exterior. A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu situação de emergência em 50 municípios de Santa Catarina atingidos por fortes chuvas na semana passada. Com a ação, o governo federal pode transferir às cidades recursos para socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais à população. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:23
Apresentadora Kátia Sartório: A partir de amanhã, aumenta o valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS.
Apresentador Luciano Seixas: Trinta e sete universidades públicas entram no programa de revalidação de diplomas de médicos estrangeiros.
Kátia: Abrem no mês que vem inscrições para novas bolsas de estudo do Programa Ciência sem Fronteiras, em 17 países.
Luciano: Segunda-feira, 30 de setembro de 2013.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Olá, boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse agora, em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Kátia: Quem usa os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS, para financiar um imóvel, vai poder, a partir de amanhã, comprar uma unidade de maior valor.
Luciano: Os novos limites foram aprovados hoje pelo Conselho Monetário Nacional.
Kátia: Ao vivo, a repórter Carolina Becker tem os detalhes. Boa noite, Carolina.
Repórter Carolina Becker (ao vivo): Boa noite, Kátia. É isso mesmo, o valor passa de R$ 500 mil para R$ 650 mil. O financiamento não pode ser superior a 80% do valor de avaliação do imóvel. Além disso, para os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e para o Distrito Federal, o valor máximo de avaliação será de R$ 750 mil, de acordo com as características do mercado imobiliário dessas localidades. O limite não era elevado desde abril de 2009. A medida entra em vigor amanhã, no dia 1º, e só vale para os novos financiamentos. Segundo o Banco Central, a mudança estabelece requisitos que estão de acordo com as melhores práticas do mercado. Kátia.
Kátia: Obrigada, Carolina Becker, pelas informações, ao vivo, na Voz do Brasil.
Luciano: No Programa Mais Médicos, Kátia, está previsto que profissionais estrangeiros possam atuar no país sem a necessidade de revalidar o diploma do exterior, caso as vagas oferecidas a médicos brasileiros não sejam preenchidas.
Kátia: Mas o médico que quer trabalhar aqui, em áreas que faltam profissionais, ou melhor, não faltam profissionais, Luciano, deve fazer a inscrição no Revalida, processo que reconhece diplomas de médicos emitidos no exterior.
Luciano: Para isso, o profissional deve buscar uma das 37 universidades públicas do país que aderiram ao Revalida 2013. A lista das instituições foi divulgada hoje, pelo Ministério da Educação.
Kátia: Para atuar como médico aqui no Brasil, estudante ou profissional formado no exterior precisa fazer o reconhecimento do diploma para só depois solicitar ao Conselho Regional de Medicina a autorização para trabalhar.
Luciano: Mais informações sobre o programa e as instituições inscritas em revalida.inep.gov.br.
Kátia: As relações econômicas e sociais entre Brasil e Paraguai e a volta do país vizinho ao Mercosul foram assuntos discutidos hoje entre os presidentes dos dois países.
Luciano: Dilma recebeu o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, aqui em Brasília.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): A visita de Estado do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, ao Brasil, foi a primeira desde que ele tomou posse, em agosto deste ano. A viagem a Brasília marca também o terceiro encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e Cartes. Para a presidenta, o governo brasileiro quer aprofundar a relação com o Paraguai em áreas como a social, econômica e energética.
Presidenta Dilma Rousseff: Disse ao presidente Cartes da nossa expectativa de iniciar em breve a segunda ponte sobre o Rio Paraná, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco. Essa nova ponte será mais um elo entre o Paraguai e o Brasil, tornará mais fluído o transporte de cargas e ajudará no escoamento das exportações paraguaias.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Em reunião, os dois ainda discutiram a possibilidade de o Paraguai retornar ao Mercosul. O país está suspenso do bloco desde junho do ano passado, após a destituição do então presidente Fernando Lugo.
Presidenta Dilma Rousseff: Nós consideramos que essa participação do Paraguai no Mercosul tem um significado muito importante nesse momento e consideramos também que nós sermos capazes, no Mercosul, de integrar da Patagônia ao Caribe, portanto, eu estou me referindo à Venezuela, torna a nossa região com um tecido multilateral muito mais forte.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): A presidenta Dilma lembrou que, além da integração logística, os países trabalham juntos pelo combate à pobreza com políticas públicas brasileiras, como o Programa Bolsa-Família e o Plano Brasil Sem Miséria. Dilma também enfatizou a necessidade de aumentar o intercâmbio comercial entre os dois países. Em 2012, o comércio entre Brasil e Paraguai alcançou US$ 3,6 milhões, com crescimento de 38% das importações brasileiras de produtos paraguaios na comparação com 2011. De Brasília, Daniela Almeida.
>> “Café com a Presidenta”.
Kátia: Em dois anos, mais de 53 mil estudantes brasileiros conseguiram estudar fora do país com uma bolsa oferecida pelo programa Ciência Sem Fronteiras, e 14 mil já estão voltando ao Brasil.
Luciano: O balanço foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, hoje, no programa “Café com a Presidenta” desta segunda-feira.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A estudante Luiza Horta está no último semestre do curso de Nutrição na Universidade de Brasília. No ano passado, ela estudou seis meses em uma universidade em Portugal, por meio do Ciência Sem Fronteiras. Para Luiza, foi uma ótima experiência.
Estudante - Luiza Horta: Eu fui muito bem recebida pela universidade, os professores fizeram questão, assim, de promover encontros com os intercambistas. Guardo para a vida toda, eu fiz grandes amigos lá.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para fazer parte do Ciência Sem Fronteiras, o estudante precisa ter feito pelo menos 600 pontos no Enem e ter bom desempenho no curso de graduação. O governo paga todos os custos do aluno no exterior, desde as passagens áreas, a mensalidade, alojamento, até a alimentação, como explicou a estudante Luiza Horta.
Estudante - Luiza Horta: Eu recebi em torno de R$ 30 mil, durante esses seis meses, para ficar instalada, bem instalada lá. Consegui até viajar, me alimentar bem.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O programa beneficia universitários de todas as áreas da Engenharia, Medicina, Ciências Biomédicas, Ciências Agrárias, Exatas, da Computação, Tecnológicas. Os estudantes têm, ainda, oportunidade de estágio em laboratórios e empresas estrangeiras. No programa “Café com a Presidenta” desta segunda-feira, a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço do Ciência Sem Fronteiras.
Presidenta Dilma Rousseff: Desde que lançamos o Ciência Sem Fronteiras, há dois anos, mais de 53 mil estudantes brasileiros conseguiram uma bolsa para estudar fora do Brasil, com tudo pago pelo governo. E uma outra boa notícia é que 14 mil desses universitários concluíram seu ano de estudo no exterior e, agora, estão voltando para o Brasil, com uma vontade enorme de aplicar o que aprenderam lá fora. Querem compartilhar os novos conhecimentos e, assim, ajudar a melhorar as nossas universidades.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Os principais países de destino dos estudantes do Ciência Sem Fronteiras são Estados Unidos, França, Alemanha, Canadá, Inglaterra e Coreia do Sul. Os estudantes precisam saber o idioma do país onde vão estudar. Para facilitar, o governo oferece curso de línguas de até seis meses no país escolhido. Outras informações sobre o programa Ciência Sem Fronteiras em www.cienciasemfronteiras.gov.br. De Brasília, Mara Kenupp.
Kátia: E, falando ainda no Ciência Sem Fronteiras, Luciano, abrem no mês que vem inscrições para novas bolsas de estudo do programa em 17 países.
Luciano: As bolsas são para estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): Gabriel Travassos acabou de voltar de Montreal, no Canadá. Ficou no país por um ano, pelo Ciência Sem Fronteiras. Ele fez a modalidade mais procurada pelos estudantes até agora, a graduação sanduíche. Por meio dela, o aluno faz uma parte da universidade no exterior. No caso de Gabriel, o curso é de Engenharia Elétrica. Agora, de volta à Universidade de Brasília, ele retomou o curso no oitavo semestre, faltando apenas um ano para finalizar todas as matérias. Gabriel avalia que trouxe na bagagem uma experiência para toda a vida.
Estudante - Gabriel Travassos: Essa experiência, ela foi muito importante, eu achei que ela vai me diferenciar no mercado de trabalho. Eu acho que, além disso, né, ela vai contribuir para o objetivo do programa, que é o de trazer conhecimento de fora para o Brasil, e foi uma coisa única que eu acho que poderia ter feito.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): O país escolhido por Gabriel, o Canadá, é um dos 37 que participam do Ciência Sem Fronteiras. São ofertadas bolsas de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Cada modalidade e país têm diferentes valores financiados. Para a Europa, por exemplo, a bolsa mensal na graduação é em média de € 870. Para saber mais, acesse www.cienciasemfronteiras.gov.br. De Brasília, Paulo La Salvia.
Kátia: Para ver e ouvir a íntegra do “Café com a Presidenta” de hoje, inclusive com a versão em LIBRAS, acesse agora o nosso Twitter.
Luciano: Estamos colocando, nesse momento, o link para o vídeo do programa: twitter.com/avozdobrasil.
Kátia: Sete e onze.
Luciano: Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que, até 2022, o Produto Interno Bruto per capita, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, dividida pela quantidade de habitantes, pode crescer 40%.
Kátia: A afirmação foi feita a empresários e economistas na abertura do 10º Fórum de Economia, na capital paulista.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Durante o encontro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o Brasil vive um ciclo de desenvolvimento com fundamentos sólidos. Destacou ainda que é possível aumentar em 40%, nos próximos dez anos, o Produto Interno Bruto per capita, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, dividida pela quantidade de habitantes.
Ministro da Fazenda - Guido Mantega: Nós estamos acelerando. Nos últimos dez anos, foi 30%. Nos próximos dez anos, 40%. Nos outros dez anos, nós podemos aumentar 50% ou 60%. Então, em vez de 15, em 20 anos, eu acho que dá para chegar na duplicação da renda per capita, que ela é hoje, em termos realistas.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Guido Mantega lembrou, ainda, a importância dos investimentos em infraestrutura. Para o ministro, os investimentos nessa área dinamizam a economia brasileira e aumentam a produtividade. De acordo com Mantega, o governo investe no setor tanto por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, quanto pelo Programa de Investimentos em Logística, que prevê a concessão de portos, ferrovias, rodovias e aeroportos.
Ministro da Fazenda - Guido Mantega: Esse Programa de Concessões está sendo tornado cada vez mais atraente para que ele possa trazer investidores, para que ele possa formar consórcios. O empreendimento será rentável e ele tem uma vantagem: como a economia cresceu nos últimos dez anos, cresceu a demanda, a necessidade da população, tudo isto faz com que já haja uma demanda implantada para esses investimentos. Então, o sujeito vai ter uma concessão no aeroporto e ele já vai ter um grande tráfego nesse aeroporto. Então, ele já vai ter o retorno do capital que ele vai investir.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Sobre o relatório divulgado pelo Banco Central nessa segunda-feira, que diminui a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto e mantém a inflação na casa de 5%, até 2015, Guido Mantega afirmou que manter a inflação estável é importante para o país e que todos os setores do governo trabalham em conjunto para assegurar esse controle. De São Paulo, Leonardo Meira.
Luciano: O encontro que começa daqui a pouco, aqui em Brasília, entre países ibero-americanos vai discutir políticas públicas e as práticas voltadas às pessoas idosas.
Kátia: A repórter Gláucia Gomes conversou sobre esse assunto com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.
Repórter Gláucia Gomes: Ministra, o que está sendo discutido nesse encontro e em que essa discussão pode contribuir para as pessoas que ainda estão em casa nos ouvindo?
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: Esse terceiro encontro ibero-americano que o Brasil recebe é voltado justamente às perspectivas do envelhecimento humano e à qualidade de vida. O Brasil faz uma importante contribuição quando enfrenta a pobreza extrema e mantém um programa, uma Política Nacional de Seguridade Social; particularmente, no âmbito da Previdência Social, as ações de saúde, as ações de assistência de um modo geral. E que os demais países também tenham essa experiência é a nossa meta com esse encontro. Justamente para que, nas ações concretas de governo, nas políticas públicas, tenhamos mais qualidade nos serviços apresentados a todos os brasileiros e brasileiras, em todo o Brasil.
Repórter Gláucia Gomes: A senhora falou em qualificar. Que políticas públicas podem ser criadas a partir dessas discussões?
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: A meta do Brasil é constituir um compromisso efetivo pelo envelhecimento humano ativo e saudável, o que significa desde uma mudança cultural, onde as pessoas com mais idade sejam vistas na plena capacidade que têm de contribuírem com a sociedade que nós vivemos, com a sua história, com a sua forma de ver o mundo. Por outro lado, ações na área de saúde, de assistência, educação ao longo de toda a vida e um olhar sobre o envelhecimento humano que deve começar desde a infância, no respeito às pessoas idosas. Mas o respeito a si próprio, percebendo o envelhecimento como uma nova possibilidade de viver, é certamente o desafio de um encontro como esse e da qualificação das políticas públicas no Brasil.
Repórter Gláucia Gomes: Quais são os desafios que o país enfrenta, então, com as necessidades dos nossos idosos?
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: Há um impacto do envelhecimento nas questões relacionadas a direitos. Há necessidade de aumentarmos sempre investimentos públicos para enfrentarmos também as violações aos direitos da pessoa idosa. Nós, por exemplo, na Secretaria de Direitos Humanos, em nome da Presidência da República, modelamos todo o Disque 100 e adaptamos o Disque 100 para receber denúncias também de violências contra pessoas idosas, e identificamos entre as principais violências que têm atingido as pessoas idosas no Brasil a negligência, o abuso financeiro, a retirada do cartão de benefício, por pessoas mais jovens, inclusive dentro da família, e a dificuldade do idoso em fazer a denúncia e conseguir levar ao conhecimento das autoridades essas violências que sofrem. Por isso, organizar uma rede de atendimento em todo o Brasil, voltado aos direitos das pessoas idosas e com a participação dos aposentados, dos idosos, de um modo geral, é um dos principais desafios do atual período histórico do nosso país.
Repórter Gláucia Gomes: Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, muito obrigada pela sua participação com a gente, aqui na Voz do Brasil.
Ministra dos Direitos Humanos - Maria do Rosário: Obrigada e um grande abraço.
Luciano: Neste último final de semana, a Força Nacional de Segurança ganhou o reforço de mais 163 homens.
Kátia: Eles passam a integrar um efetivo de mais de 12 mil agentes que atuam em operações especiais, feitas aqui no Brasil, como a pacificação de áreas com altos índices de violência e o combate ao tráfico de drogas e de armas.
Luciano: Vamos saber mais na reportagem de Paulo La Salvia.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): Muito respeito. É assim que os formandos da Força Nacional de Segurança Pública passam a tratar a missão que vão receber a partir de agora. Mas, antes de ir a campo, eles e elas passaram por três semanas de treinamento em Brasília, como a soldado Jacqueline Macedo, que veio do Amazonas.
Soldado - Jacqueline Macedo: Foi bem proveitoso, né? A gente tirou tudo, sugou os instrutores, tirou tudo de melhor mesmo, e a equipe, os 163 homens, estão capacitados para atuar e operar em qualquer missão.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): O local onde vão atuar já está decidido: é uma longa faixa de fronteira, que inclui 11 estados na divisa com outros países sul-americanos. É o que explica o tenente-coronel Alexandre Araújo Aragon, comandante da Força Nacional de Segurança Pública.
Tenente-Coronel - Alexandre Araújo Aragon: O básico na Força Nacional é na entrada, após a formatura, eles vão para a fronteira. Essa é a primeira turma de quatro turmas que nós deveremos formar esse ano enviando para as fronteiras. Por que ir para a fronteira? Para entender a dinâmica, a dinâmica do funcionamento do crime dentro de um programa maior do governo federal. Então, após um ano, depois de entenderem como funciona essa dinâmica, eles serão remanejados para outras operações da Força Nacional.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): Com efetivo de 12 mil homens, a Força Nacional só entra em ação quando solicitada pelos estados. Até o fim deste mês, vão ser 42 operações no Brasil. Além do combate ao tráfico de drogas e armas, pode ser empregada para pacificar regiões e áreas com altos índices de violência e criminalidade. São utilizadas ainda para conter distúrbios urbanos, ações guiadas sempre pelos princípios da cidadania e dos direitos humanos. A Força também já atuou em eventos no Brasil. Os mais recentes foram a Copa das Confederações, em junho, e a Jornada Mundial da Juventude, em julho. E, para o ano que vem, a outra grande missão é a Copa do Mundo. A secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, descreve qual vai ser o papel da Força Nacional no mundial de futebol.
Secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - Regina Miki: A nossa expectativa, e já nos foi dado o nosso papel, o nosso papel é sempre uma tropa de contenção. Nós ficamos na retaguarda das forças estaduais e das forças federais para uma eventualidade de entrarmos em ação.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): A Força Nacional de Segurança Pública foi criada em 2004. A inspiração veio das missões de paz das Nações Unidas. De Brasília, Paulo La Salvia.
Kátia: Sete e dezenove.
Kátia: Terminam amanhã as inscrições para a 6ª Bienal de Jovens Criadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Luciano: A repórter Priscila Machado traz mais informações na entrevista com Bruno Vanhoni, assessor de Relações Internacionais da Secretaria Nacional de Juventude.
Repórter Priscila Machado: Como funciona essa bienal e quem pode participar?
Assessor de Relações Internacionais da Secretaria Nacional de Juventude - Bruno Vanhoni: Basta ser jovem, ter entre 18 e 29 anos, para os trabalhos individuais, e os trabalhos coletivos podem ser compostos com pessoas até 35 anos. Está sendo realizado o processo de seleção em cada país. Cada país, o Ministério da Juventude ou o órgão responsável pelo tema que organiza o processo de seleção e, do Brasil, serão selecionados até 100 jovens, e dos demais países, dos outros sete países, até 20 jovens de cada país.
Repórter Priscila Machado: Agora, qual é a expectativa da bienal como incentivo para esses jovens?
Assessor de Relações Internacionais da Secretaria Nacional de Juventude - Bruno Vanhoni: A bienal é uma iniciativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que visa dar visibilidade aos jovens artistas, aos trabalhos e expressões culturais desses jovens nos países e criar um espaço que proporcione a criação de redes ou fomento de laços e intercâmbio, troca de experiências entre as diversas expressões culturais que estão presentes nos países de língua portuguesa.
Luciano: Ouvimos Bruno Vanhoni, assessor de Relações Internacionais da Secretaria Nacional de Juventude.
Kátia: As inscrições para a 7ª Bienal de Jovens Criadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa são gratuitas e devem ser feitas em www.juventude.gov.br.
Luciano: Termina hoje, às 11h59 da noite, o prazo de entrega da Declaração do Imposto Territorial Rural, exercício 2013.
Kátia: Devem fazer a declaração do ITR proprietários, titulares e também possuidores de imóveis rurais, exceto aqueles que estão imunes ou isentos.
Luciano: O preenchimento da declaração deve ser feito por meio de um programa de computador, em receita.fazenda.gov.br.
Kátia: Quem perder o prazo vai pagar multa de 1% ao mês ou fração de atraso, que é calculada sobre o valor do imposto devido.
Luciano: De acordo com a Receita Federal, o produtor que não fizer a declaração fica impedido de tirar a Certidão Negativa de Débitos. O documento é utilizado na compra e venda de propriedades rurais e para obter financiamentos agrícolas.
Kátia: Começa hoje a semana comemorativa dos 40 anos do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro.
Luciano: Um dos trabalhos do laboratório é o incentivo do uso de madeiras pouco conhecidas, para evitar a extinção das muito utilizadas, como o mogno.
Kátia: Além do uso para o setor moveleiro, os técnicos do laboratório pesquisam inovações para a construção civil, como casas populares em madeiras para as regiões Norte e Nordeste.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O laboratório é responsável por encontrar as mais variadas formas de utilização dos produtos florestais, principalmente da madeira. Tudo respeitando as políticas sustentáveis definidas pelo Ministério do Meio Ambiente. É o que explica o chefe do laboratório, Paulo Fontes.
Chefe do Laboratório - Paulo Fontes: Aqui, por exemplo, a gente tem a ideia de algumas maquetes, que mostram ali um projeto de uma casa popular em madeira, que é uma proposta nossa, que pode ser utilizada, né, num programa, até em programa de governo. Nós estamos discutindo isso agora. Vamos fazer um manual das especificações mínimas para a construção em madeira, com qualidade, né, com resistência.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Entre os trabalhos do laboratório está a criação de um programa de computador que auxilia os agentes do Ibama e também da Polícia Federal a identificar o contrabando ilegal de madeiras - ferramenta importante, até porque são mais de oito mil tipos de árvores diferentes em todo o Brasil. A pesquisadora Vera Coradin explica como funciona esse programa.
Pesquisadora - Vera Coradin: A chave de identificação de madeiras indica os passos que você deve seguir ou as características que você pode utilizar para identificar uma madeira que já está cortada, por exemplo. Uma madeira que está com uma tora, uma madeira já serrada em cima de um caminhão.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou da comemoração dos 40 anos de existência do laboratório.
Ministra do Meio Ambiente - Izabella Teixeira: O conhecimento científico com o manejo florestal assegura que eu possa consumir madeira sem degradar as florestas. Então, isso traz, no dia a dia, para o consumidor brasileiro, o consumo consciente. Eu estou comprando algo com certificação, estou comprando algo que é fruto de conhecimento científico do meu país, eu estou comprando algo que ajuda a proteger as florestas brasileiras.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O laboratório também ajuda a desenvolver diversos produtos, principalmente os ligados à madeira. O objetivo é mostrar que é possível fazer o mesmo tipo de produto com madeiras diferentes, evitando que determinado tipo de árvore seja sobrecarregado na exploração. De Brasília, Leandro Alarcon.
Luciano: Cinquenta municípios de Santa Catarina, que foram atingidos pelas fortes chuvas que caíram no estado, na semana passada, tiveram a situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Kátia: Com o reconhecimento, o governo federal pode, por exemplo, transferir às cidades recursos para socorro, assistência às vítimas e para restabelecer serviços essenciais à população.
Luciano: De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, cerca de 30 mil moradores do estado foram afetados pelas enchentes.
Kátia: A lista com o nome dos municípios que já podem receber recursos do Ministério da Integração Nacional está em www.in.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Kátia: A partir de amanhã, aumenta o valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS.
Luciano: Trinta e sete universidades públicas entram no Programa de Revalidação de Diplomas de Médicos Estrangeiros.
Kátia: Abrem no mês que vem inscrições para novas bolsas de estudo do programa Ciência Sem Fronteiras em 17 países.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos amanhã. Uma boa-noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.