11 de setembro de 2017

Destaques da Voz do Brasil: Mais facilidade para quem precisa fazer consultas, exames e internações para cirurgias em outras cidades. Governo vai entregar ambulâncias para serem usadas no transporte destes pacientes. Prioridade é atender cidades menores. Bom momento da economia faz especialistas do mercado subirem expectativas de crescimento do país, além de redução da inflação e dos juros. Avião da Força Aérea Brasileira vai resgatar brasileiros que estão isolados em ilhas do Caribe depois da passagem do Furacão Irma.

11 de setembro de 2017

Destaques da Voz do Brasil: Mais facilidade para quem precisa fazer consultas, exames e internações para cirurgias em outras cidades. Governo vai entregar ambulâncias para serem usadas no transporte destes pacientes. Prioridade é atender cidades menores. Bom momento da economia faz especialistas do mercado subirem expectativas de crescimento do país, além de redução da inflação e dos juros. Avião da Força Aérea Brasileira vai resgatar brasileiros que estão isolados em ilhas do Caribe depois da passagem do Furacão Irma.

VOZ 110917.mp3

Duração:

Publicado em 12/09/2017 09:27


Apresentador Luciano Seixas: Em Brasília 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá. Boa noite.

 

Luciano: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Segunda-feira, 11 de setembro de 2017.

 

Luciano: E vamos ao destaque do dia: mais facilidade para quem precisa fazer consultas, exames e internações para cirurgias em outras cidades.

 

Gabriela: Governo vai entregar ambulâncias para serem usadas no transporte desses pacientes. A prioridade é atender cidades menores. José Luiz Filho.

 

Repórter José Luiz Filho: O plano do Ministério da Saúde é comprar 6.500 veículos que serão destinados a mais de 5.500 municípios de todo o país.

 

Luciano: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Gabriela: Bom momento da economia faz especialistas do mercado subirem expectativas de crescimento do país, além de redução da inflação e dos juros.

 

Luciano: Avião da Força Aérea Brasileira vai resgatar brasileiros que estão em isolados em ilhas do Caribe depois da passagem do furacão Irma.

 

Gabriela: Hoje na apresentação da Voz do Brasil: Gabriela Mendes e Luciano Seixas.

 

Luciano: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar: www.voz.gov.br.

 

Gabriela: Brasileiros de todas as regiões vão poder contar com serviços de mais 6.500 ambulâncias.

 

Luciano: Esses veículos vão ser usados para transportar pacientes a serviços de referência em outras cidades.

 

Gabriela: Assim vai ficar mais fácil o acesso a consultas, exames e internação para cirurgias.

 

Repórter José Luiz Filho: Oferecer à população um atendimento mais eficiente e de melhor qualidade, é o que pretende o Ministério da Saúde com a liberação de R$520 milhões para a compra de ambulância brancas, aquelas usadas para o transporte de pacientes entre municípios e hospitais de referência para tratamento médico especializado. Segundo o governo, o investimento é possível graças à economia alcançada com a redução de 20% dos valores de contratos e convênios. O plano do Ministério da Saúde é comprar 6.500 veículos que serão destinados a mais de 5.500 municípios de todo a país. A prefeitura de Osasco, cidade com 700 mil habitantes na Grande São Paulo, gasta mensalmente R$125 mil com aluguel de dez ambulâncias brancas. Para José Carlos Vido secretário de Saúde do município, a compra e distribuição das ambulâncias pelo Ministério da Saúde é importante para a renovação da frota, economia de recursos e ampliação do serviço à população.

 

Secretário de Saúde do município - José Carlos Vido: Necessário, absolutamente necessário numa cidade do tamanho de Osasco. É um serviço fundamental que é absolutamente necessário para a nossa população.

 

Repórter José Luiz Filho: Até o mês passado, normalmente, a aquisição desse tipo de ambulância era feita com recursos de emendas parlamentares. A Portaria publicada pelo Ministério da Saúde regulamenta a compra centralizada, com recursos da própria pasta, uma forma de reduzir a burocracia e facilitar o acesso dos municípios ao programa. Reportagem, José Luiz Filho.

 

Luciano: Os economistas do mercado financeiro subiram mais uma vez as expectativas de melhoras da economia brasileira para este ano e para o próximo.

 

Gabriela: Analistas ouvidos pelo Banco Central na semana passada projetam mais crescimento para o Produto Interno Bruto, que é a soma dos bens e serviços produzidos pelo país, e menos inflação.

 

Luciano: As previsões foram coletadas pelo Banco Central e divulgadas hoje por meio de um relatório de mercado, conhecidos como Boletim Focus.

 

Repórter João Pedro Neto: Os analistas do mercado financeiro aumentaram a estimativa de crescimento da economia brasileira para este ano de 0,5% para 0,6%. Também foi revisada para a cima expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto, o PIB, para o ano que vem, passando de 2% para 2,1%. O boletim, que reúne as projeções do mercado financeiro, indica ainda expectativa menor de inflação para 2017, de 3,14%, ante os 3,38% estimados na semana retrasada, o que segue abaixo do centro da meta estabelecida para esse ano. Também foi reduzida a estimativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 7,25% para 7% ao ano, no fim de 2017. Atualmente a taxa está em 8,25%. O Boletim Focus reúne a análise dos economistas de mercado e é divulgado toda semana pelo Banco Central. João Pedro Neto para a Voz do Brasil.

 

Gabriela: A Força Aérea Brasileira vai enviar um avião ao Caribe para retirar brasileiros que estão na ilha de St. Martin.

 

Luciano: A ilha foi uma das mais atingidas pelo furacão Irma, que passou pelo Caribe no fim de semana passado e chegou neste domingo aos Estados Unidos.

 

Gabriela: A nossa correspondente na capital norte-americana de Washington, Paola de Orte, traz mais informações.

 

Repórter Paola de Orte: Os brasileiros isolados no Caribe por causa da passagem do furacão Irma devem ser resgatados a partir desta terça-feira por um avião da FAB, que vai sair de Nova Iorque, aqui nos Estados Unidos. Segundo o Itamaraty, que monto eu núcleo de atendimento emergencial na área consular em Brasília deste o início da crise, as ilhas de St. Martin, Tortola e Turks & Caicos estão em situação de colapso total ou parcial da infraestrutura de transportes, comunicação e abastecimento. Nessas ilhas há 60 brasileiros. Nesta segunda-feira o Presidente Michel Temer informou em redes sociais que colocou Consulados e Embaixadas do Brasil em estado de alerta para prestar o apoio necessário aos brasileiros afetados no Caribe e nos Estados Unidos. Aqui nos Estados Unidos o furacão Irma atingiu a Flórida na madrugada do domingo. Dos quase 1,5 milhão de brasileiros que moram aqui no país, 250 mil vivem em áreas atingidas pelo furacão, que ao deixar o estado perdeu força e foi rebaixado à categoria de tempestade tropical. De Washington, nos Estados Unidos, Paola de Orte para a Voz do Brasil.

 

Luciano: Está na fase final a implantação da Base Nacional Comum Curricular, que vai orientar o ensino em todas as escolas brasileiras de educação básica.

 

Gabriela: E terminou hoje a etapa das audiências regionais para ouvir as últimas sugestões da sociedade em regulação ao texto final do documento.

 

Luciano: A repórter Beatriz Amiden tem mais detalhes sobre os próximos passos até a base entre em vigor.

 

Repórter Beatriz Albuquerque: A Base Nacional Comum Curricular é um ganho para os alunos, professores e para a educação. Essa é opinião de Eveline Espanha, diretora de uma escola em Brasília. Lá estudam quase 800 alunos de cinco a 11 anos. Para ela, a implementação de documento que norteia os currículos escolar vai trazer mais qualidade ao ensino.

 

Diretora de uma escola em Brasília - Eveline Espanha: Hoje acaba que a gente não tem um parâmetro até para estabelecer avaliações, né? Para você cumprir metas anuais mesmo. Então, a ideia é que a gente discuta o que é que é necessário para cada série.

 

Repórter Beatriz Albuquerque: Pela primeira vez o país terá um documento que define as linhas gerais do que os alunos devem aprender a cada ano. A ideia do governo é reduzir as desigualdades na educação e melhorar o ensino no Brasil. Rossieli Soares, secretário de educação básica do Ministério da Educação, explica com em base nesse documento cada estado e município vai poder construir o seu cronograma escolar de acordo com a realidade que vivem.

 

Secretário de educação básica do Ministério da Educação - Rossieli Soares: É um documento de extrema relevância para que a gente possa dizer o que é comum de Norte a Sul, e vai impactar em absolutamente toda a rede. O que as redes vão construir a partir da agora são os currículos, que é a forma de como forma fazer. Se a base é onde a gente quer chegar, a forma de fazer quem vai ditar são os currículos feito por cada município, por cada estado.

 

Repórter Beatriz Albuquerque: A discussão para montar a base nacional começou em 2014. Em abril deste ano o texto para do documento para a educação infantil e para o Ensino Fundamental foi entregue para o Conselho Nacional de Educação. A versão final deve ser apresentada até o final deste ano pelo Ministério da Educação. E a partir daí os estados vão ter dois anos para implementar as mudanças em sala de aula, é o que explica o secretário Rossieli Soares, do Ministério da Educação.

 

Secretário de educação básica do Ministério da Educação - Rossieli Soares: Nós estamos concluindo essa etapa de discussão, mais uma etapa importante das audiências públicas, o recebimento de documentos das instituições, das pessoas que desejam impactar também se encerra. Após esta etapa para o Ministério da Educação homologar aquilo que for aprovado pelo CNE e a gente tem expectativa de que isso ocorra ainda neste ano.

 

Repórter Beatriz Albuquerque: Depois de aprovado, o documento passa a ser referência obrigatória na elaboração dos currículos de mais de 150 mil escolas brasileiras, públicas e privadas. As discussões também vão ser usadas para compor a base nacional curricular do Ensino Médio, que deve ser entregue nos próximos meses já adaptada as diretrizes do novo Ensino Médio. Reportagem, Beatriz Albuquerque.

 

Gabriela: 19h09 em Brasília.

 

Luciano: Doar medula óssea, um gesto simples que pode ajudar a salvar vidas.

 

Gabriela: Daqui a pouco vamos explicar o que fazer para se tornar um doador.

 

Luciano: Você sabe como armazenar remédios? Quando vai à farmácia pede auxílio para quem? O balconista ou o farmacêutico?

 

Gabriela: Pois é, Luciano, para tirar essas e outras dúvidas em relação ao uso de medicamentos a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, possui um serviço de atendimento à população, assunto do Pra Você Cidadão de hoje.

 

"Pra Você Cidadão".

 

Repórter Daniel Costa: Para que o uso de medicamentos traga resultados positivos, o paciente deve ter alguns cuidados. Na hora de comprar, procure estabelecimentos que tenham um farmacêutico à disposição, esse é o profissional responsável por selecionar fornecedores e produtos além de dar orientações sobre o uso aos pacientes. Nunca utilize medicamentos que estejam fora do prazo de validade, o risco de reações diversas e até complicações é bem alto. Também é preciso ter cuidado ao armazenar e transportar o produto, nada de deixá-lo debaixo do sol ou em local muito úmido. Leia sobre a bula, é nela que você vai encontrar respostas como quem não deve usar o medicamento e quais riscos ele traz, entre outras coisas. E se você tiver outras dúvidas ou precisar de ajuda, entre em contato com a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. É preciso informar o nome do produto, a marca e o nome do fabricante, data de fabricação e validade, entre outros dados, por isso, tenha a embalagem em mãos. O atendimento é feito pelo telefone: 0800-642-9782 ou pelo site: portal.anvisa.gov.br. Daniel Costa para a Voz do Brasil.

 

Luciano: Obras de melhorias no trânsito e espaços novos para a realização de eventos esportivos, esses são alguns dos legados do Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

 

Gabriela: E o que ficou para a população após os Jogos é a tema de uma publicação lançada hoje no Rio de Janeiro. O livro reúne textos de 145 autores e está disponível na internet.

 

Repórter Natália Melo: Juarez Pereira mora em Curicica, na zona oeste do Rio de Janeiro, até pouco tempo atrás chegar no centro da cidade não era fácil:

 

Entrevistado - Juarez Pereira: Eu passava muito tempo no ônibus. Agora é mais rápido, depois que teve agora o BRT, agora é tudo mais rápido.

 

Repórter Natália Melo: Outra facilidade foi a inauguração da Linha 4 do metrô, que liga Ipanema, na zona sul, até a Barra da Tijuca, na zona oeste. Os moradores da Barra, que antes só podiam contar com ônibus ou carro para sair do bairro, hoje se deslocam mais aliviados.

 

Entrevistada: O trânsito que ficava antes até chegar à Barra era complicado. Agora é bem rápido.

 

Entrevistada: Facilitou muito mesmo. Foi excelente, você vai para a cidade, vai para a Tijuca num tempo muito pequeno.

 

Repórter Natália Melo: Essas e outras obras no Rio de Janeiro são fruto do projeto de mobilidade urbana para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e os impactos de grandes eventos esportivos como este no Brasil e no mundo ganharam destaque no livro recém lançado nesta segunda-feira no Parque Olímpico, palco das principais competições durante os Jogos. Na publicação, especialistas de diversas áreas lançam seus olhares sobre a experiência com os megaeventos e lições aprendidas ao longo do percurso, como explica uma das organizadoras da obra, Bianca Pena.

 

Umas das organizadoras da obra - Bianca Pena: Nosso grande desafio foi condensar numa obra os mais diferentes tipos de legados, né? Os tangíveis e os intangíveis e descobrindo de forma cada um de nós, na nossa especialidade específica, a gente poderia contribuir para o legado.

 

Repórter Natália Melo: O presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, Paulo Márcio, comemora o uso frequente do Parque Olímpico no Rio, que já começou a receber eventos esportivos menos de um ano após os jogos. Segundo ele, o local está com a agenda lotada de competições até o fim do ano.

 

Presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico - Paulo Márcio: Eu já tenho para o ano que vem também vários pedidos de campeonatos internacionais para acontecerem aqui. Um deles, que a gente tem conversado muito com a Confederação Brasileira de Voleibol é trazer para cá o Grand Prix de Vôlei, né? E a Liga Mundial para cá já para a nossa arena um. Campeonato de MMA, Campeonato Panamericano de Futebol de Salão e outros tantos eventos de natureza internacional que nós pretendemos trazer já para cá.

 

Repórter Natália Melo: O secretário nacional de Alto Rendimento do Governo Federal e campeão olímpico, Rogério Sampaio, reconheceu a evolução do esporte do Brasil.

 

Secretário nacional de Alto Rendimento do Governo Federal e campeão olímpico - Rogério Sampaio: Hoje quando eu olho a estrutura do esporte de competição brasileiro, eu vejo o avanço que houve, né? E todo esse avanço, ele é consequência da organização de grandes eventos.

 

Repórter Natália Melo: O livro sobre os impactos dos megaeventos, reúne 145 autores de mais de 70 universidades. O projeto é 100% digital, disponível apenas na internet no endereço: mataruna.org. Reportagem, Natália Melo.

 

Luciano: Oferecer uma alimentação saudável, reforço escolar e atividades esportivas para crianças e jovens carentes, além de gerar renda para agricultores familiares, tudo em um único programa.

 

Gabriela: É isso o que faz o Forças no Esporte, coordenado pelo Ministério da Defesa e que mantém a garotada longe das ruas, oferecendo atividades esportivas e reforço escolar no turno contrário ao da escola.

 

Luciano: E o programa, que também conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e do Esporte, já está descobrindo talentos para o esporte. É o caso de dois irmãos de Brasília que estão perto de realizar o sonho de serem jogadores de futebol. Vamos ouvir a história deles.

 

Repórter Pâmela Santos: Os irmãos Werbeth Gomes da Silva, de 14 anos e o Hudson da Silva Rodrigues, de 17, passavam as tardes nas ruas sem ter muito para fazer.

 

"No país do futebol o sol nasce para todos mas só brilha para poucos. E brilhou pela janela...".

 

Repórter Pâmela Santos: O futebol era a distração com os amigos, mas também o sonho de um dia virar profissional. Tudo mudou quando os rapazes conheceram o programa Forças no Esporte. No turno contrário ao da escola, eles participam de atividades esportivas e recebem reforço escolar no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília. O objetivo do programa é manter a garotada longe dos perigos das ruas, mas também descobrir e lapidar talentos. Com o treinamento, os irmãos transformaram a brincadeira em uma promessa de futuro melhor para a família. As dois foram selecionados para uma peneira de um dos maiores times de futebol do Brasil, o Grêmio. Werbeth já se imagina dividindo os campos com os ídolos.

 

Entrevistado - Werbeth Gomes da Silva: A maioria dos jogadores, Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo. Quero melhorar minha casa, minha família, nunca deixar faltar comida lá e nunca faltar abrigo para nós.

 

Repórter Pâmela Santos: O programa também garante alimentação da garotada. Só em Brasília são 1.400 jovens e crianças que recebem duas refeições por dia. Para Hudson a hora do almoço é uma das melhores do dia.

 

Entrevistado - Hudson da Silva Rodrigues: Para mim é tudo. Aqui é muito legal, aqui um muito organizado, tem o lanche também, a comida. É bom demais.

 

Repórter Pâmela Santos: Os alimentos servidos para a molecada são produzidos por agricultores familiares da região, tudo é comprado por meio do Programa de Aquisição de Alimentos. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, esse programa tem o objetivo de estimular a permanência das famílias no campo, gerando renda e preço justo para os pequenos produtores. Todo mundo ganha, os alunos recebem uma alimentação saudável e os produtores, mais renda. O seu Roberto Farias do Nascimento, de 42 anos, é um dos beneficiários. No sítio em Brazlândia, no Distrito Federal, ele produz couve, hortelã e hortaliças que vão direto para a mesa dos futuros atletas.

 

Entrevistado - Roberto Farias do Nascimento: Eu acho muito ótimo, muito correto que a gente, como produtor rural, tenha a organização de prestar atenção no que a gente está produzindo, na qualidade na nossa mercadoria.

 

Repórter Pâmela Santos: É para ajudar na transformação desses jovens e fortalecer a agricultura familiar que o Ministério do Desenvolvimento Social investirá R$33 milhões nos próximos 18 meses no Forças no Esporte. O recurso será para a compra exclusiva de alimentos da agricultura familiar. Para o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Caio Rocha, o programa tem um ganho duplo.

 

Secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Caio Rocha: Ele ajuda, primeiro, fortalecer a agricultura familiar, porque a aquisição da agricultura familiar ajuda a prática de esporte, ajuda na alimentação saudável.

 

Repórter Pâmela Santos: Em todo o Brasil o programa Forças no Esporte é desenvolvido em 113 cidades com 22 mil crianças atendidas. Reportagem, Pâmela Santos.

 

"Bola na rede pra fazer o gol. Quem não sonhou em ser um jogador de futebol...".

 

Gabriela: No ano passado o SUS financiou quase 80% dos transplantes de medula óssea.

 

Luciano: Mas, para 75% dos pacientes o difícil é encontrar um doador.

 

Gabriela: Para continuar salvando vidas é preciso aumentar o banco de doadores voluntários.

 

Luciano: Doar medula não dói e não é necessário retirar nenhum órgão do doador.

 

Gabriela: Aliás, o doador nem sequer precisa ficar internado.

 

Repórter Nei Pereira: A professora Adriana Martins, moradora do Distrito Federal, espera ansiosa pelo nascimento do segundo filho, previsto para novembro. A esperança é de que o bebê possa salvar o irmão, o pequeno Pablo, que tem só um ano e nove meses e sofre de aplasia da medula óssea.

 

Professora - Adriana Martins: Essa doença, ela faz com que a medula da pessoa pare de funcionar. Então, hoje a medula dele está em estado de falência.

 

Repórter Nei Pereira: As chances de o irmão ser compatível com Pablo são de apenas 25%. Por isso, a família já busca um doador de fora.

 

Professora - Adriana Martins: E a gente pede mesmo à população, às pessoas, né, que possam se cadastrar como doadores de medula óssea, porque é uma doação que a gente faz em vida e que salva muitas pessoas que hoje precisam de um transplante.

 

Repórter Nei Pereira: O Brasil tem hoje quase 4,5 milhões de doadores no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome. Pela diversidade do povo brasileiro, a taxa de compatibilidade é baixa, chega em média a 1 para cada 100 mil pessoas, por isso é importante ter um número maior de doadores cadastrados. Para ser doador de medula é preciso ter de 18 a 55 anos de idade, estar com saúde e fazer um cadastro em qualquer hemocentro do país, como explica a responsável pelo hemocentro de Brasília - Flávia Piazera.

 

Responsável pelo Hemocentro de Brasília - Flávia Piazera: Esse doador, ele é acondicionado a uma sala, onde vai ser coletado uma pequena amostra do sangue. Esse resultado é incluído no Banco Nacional de Doadores. Lembrando que esse banco, ele também pertence a uma rede internacional. Então, doadores cadastrados no Brasil podem também ser doadores fora do Brasil.

 

Repórter Nei Pereira: O transplante pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças. Segundo o médico responsável pelo transplante de medula do Instituto Cardiológico do Distrito Federal, Gustavo Bettarello, a doação é um procedimento simples.

 

Médico responsável pelo transplante de medula do Instituto Cardiológico do Distrito Federal - Gustavo Bettarello: No transplante de medula óssea você vai transplantar um tecido líquido, diferentemente de um transplante de coração, de fígado, que você tira um órgão. Não acontece absolutamente nada com o doador, inclusive, 90% de todos os transplantes de medula, de todas as doações são feitas ambulatoriamente, o doador nem internado fica.

 

Repórter Nei Pereira: Após se cadastrar o doador precisa manter atualizado os dados para eventual localização quando é encontrado um paciente compatível. A atualização pode ser feita em um hemocentro ou pela internet, no endereço: redome.inca.gov.br. Reportagem, Nei Pereira.

 

Luciano: 19h21 em Brasília.

 

Gabriela: Gestores, coordenadores e conselheiros municipais e estaduais de assistência social já podem preencher enviar os questionários do Censo do Suas, o Sistema Único de Assistência Social.

 

Luciano: O censo ajuda a melhorar os serviços à população.

 

Repórter Diego Queijo: Realizado anualmente o levantamento tem o objetivo de monitorar as unidades, atividades, serviços prestados e o perfil dos trabalhadores da assistência social em todo o país. De acordo com o coordenador geral da Vigilância Socioassistencial do Ministério do Desenvolvimento Social, Marcos Antunes, o censo é uma importante ferramenta para identificar problemas e melhorar os serviços prestados à população.

 

Coordenador geral da Vigilância Socioassistencial do Ministério do Desenvolvimento Social - Marcos Antunes: Essas informações servem para o planejamento em gestão e servem também para a gestão no sentido de tomada de decisões estratégicas. Como é que a gente vai atender o nosso usuário, onde que é necessário maior ou menor esforço, determinado tipo de equipamento, por aí vai.

 

Repórter Diego Queijo: A novidade na edição deste ano é o formulário para o fornecimento de informações sobre o Família Acolhedora, serviço que estimula o acolhimento em ambiente familiar de crianças afastadas dos pais por medidas protetivas. O envio das informações do Censo Suas obedece um cronograma com prazos diferentes para cada programa, unidade, ou serviço da assistência social. A programação completa pode ser consultada no site do Ministério do Desenvolvimento Social: www.mds.gov.br. O prazo final para o preenchimento do Censo Suas 2017 é dia 1 de dezembro. Reportagem, Diego Queijo.

 

Gabriela: O ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, vistoriou hoje o andamento das obras da primeira etapa do eixo norte do projeto de integração do Rio São Francisco, que passa por Pernambuco e Ceará.

 

Luciano: O ministro acompanhou a abertura do reservatório Tucutu, para que as águas avancem pelos canais. A expectativa, segundo, Hélder Barbalho, é antecipar os prazos para até janeiro entender a população do Ceará.

 

Ministro da Integração Nacional - Hélder Barbalho: A nossa meta de missão é antecipar os prazos para chegar até o reservatório Jati até o final de janeiro fazendo a funcionalidade para o estado do Ceará. Já também em todo este trecho atendendo ao estado de Pernambuco e seguindo o caminho no rumo da Paraíba e Rio Grande do Norte.

 

Gabriela: A Força Nacional de Segurança Pública vai atuar por mais quatro meses na terra indígena Apyterewa, localizada em São Felix do Xingu, no Pará.

 

Luciano: Desde janeiro do ano passado, na região, a Força Nacional faz a retirada de ocupantes não indígenas do território, tradicional do povo parakanã.

 

Gabriela: Estão abertas as inscrições para cursos de qualificação no setor de turismo.

 

Luciano: Os cursos são realizados pela internet pela plataforma Brasil Braços Abertos.

 

Gabriela: As inscrições vão até 30 de setembro e o prazo para finalizar o curso vai até o final deste ano.

 

Luciano: Para se inscrever basta acessar o endereço na internet: brasilbracosabertos.turismo.gov.br.

 

Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Luciano: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.

 

Gabriela: Boa noite para você e até amanhã.

 

"Brasil, ordem e progresso".