29/05/2014 - A Voz do Brasil

Organização Mundial de Saúde Animal declara erradicada a febre aftosa em Alagoas, no Maranhão, na Paraíba, no Ceará, no Piauí, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco e na região norte do Pará. Procura por por voos dentro do país cresceu mais de 8% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançado o melhor resultado para o mês dos últimos dez anos. A partir de agosto, escolas públicas terão que oferecer merenda especial para estudantes com restrições alimentares, como diabéticos e hipertensos. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira (29) em A Voz Do Brasil!

29/05/2014 - A Voz do Brasil

Organização Mundial de Saúde Animal declara erradicada a febre aftosa em Alagoas, no Maranhão, na Paraíba, no Ceará, no Piauí, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco e na região norte do Pará. Procura por por voos dentro do país cresceu mais de 8% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançado o melhor resultado para o mês dos últimos dez anos. A partir de agosto, escolas públicas terão que oferecer merenda especial para estudantes com restrições alimentares, como diabéticos e hipertensos. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira (29) em A Voz Do Brasil!

voz-do-brasil.mp3

Duração:

Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentadora Kátia Sartório: Organização Mundial de Saúde Animal declara erradicada a febre aftosa em sete estados do Nordeste e na região norte do Pará.

Apresentador Luciano Seixas: Procura por voos dentro do país cresceu mais de 8% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o melhor resultado para o mês dos últimos 10 anos.

Kátia: A partir de agosto, escolas públicas vão ter que oferecer merenda especial para estudantes com restrições alimentares, como diabéticos e hipertensos.

Luciano: Quinta-feira, 29 de maio de 2014.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite. Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar agora www.ebcsevicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Os estados de Alagoas, Maranhão, Paraíba, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e também a região norte do Pará foram certificados como áreas livres da febre aftosa, doença que afeta o gado e prejudica a produção e a exportação de carne.

Luciano: A decisão foi anunciada hoje pela Organização Mundial de Saúde Animal, órgão formado por 178 países, que define normas sanitárias para segurança no comércio mundial de produtos de origem animal.

Kátia: Segundo o Ministério da Agricultura, a certificação permite a venda de carne desses estados para outros países.

Luciano: Com o reconhecimento, são 210 milhões de animais que estão em zonas livres de febre aftosa aqui no país, quase 100% do rebanho nacional de gado e de búfalos.

Kátia: O Brasil tem, agora, 23 estados e o Distrito Federal reconhecidos internacionalmente como livres da febre aftosa com vacinação, e Santa Catarina continua sendo o único estado livre da doença sem vacinação.

Luciano: A procura por voos domésticos cresceu mais de 8% em abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Kátia: É o maior nível para o mês dos últimos 10 anos. São sete meses consecutivos de crescimento.

Luciano: Já a demanda por voos internacionais das empresas aéreas brasileiras registrou alta de quase 6%, quando comparada com o mesmo período de 2013.

Kátia: Os dados são do relatório de demanda e oferta, divulgado hoje pela Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil.

Luciano: O relatório está disponível na página da Anac na internet, em anac.gov.br.

Kátia: A partir de agosto, as escolas públicas vão ter que oferecer um cardápio especial na merenda para estudantes com restrições alimentares como diabéticos e hipertensos.

Luciano: A nova lei foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada hoje no Diário Oficial.

Kátia: Na página do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE, na internet, já está disponível um manual de orientação sobre o tipo de alimentação correta não só para quem tem diabetes e hipertensão, mas também intolerância à lactose e também ao glúten.

Luciano: O endereço é www.fnde.gov.br. E ainda no tema educação, Kátia, continuam reunidos, aqui em Brasília, técnicos e gestores de Secretarias Estaduais e Municipais de Educação no 6º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.

Kátia: O encontro, promovido pelo Ministério da Educação, termina amanhã.

Repórter Isabela Azevedo: O evento tem como objetivo melhorar a atuação dos conselheiros nas escolas e ajudá-los a conhecer melhor as atribuições dos conselhos escolares previstas em lei. É o que explica a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria Beatriz Luce.

Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação - Maria Beatriz Luce: O que se discute aqui é concepções, vivências, oportunidades e expectativas, ou seja, avaliando a história e discutindo a problemática atual para projetarmos um futuro de mais democracia no nosso país, fazendo a gestão democrática da educação.

Repórter Isabela Azevedo: No Setor Leste, colégio público que fica na zona central de Brasília, o Conselho Escolar se reúne pelo menos uma vez por mês. Na pauta entram vários assuntos, desde os recursos para pagar a festa junina até os planos de internet contratados pela escola. As decisões são tomadas democraticamente entre professores, pais e estudantes. É o primeiro ano que o aluno Thiago Henrique Amador, de 17 anos, participa do Conselho Escolar.

Estudante - Thiago Henrique Amador: Nós que convivemos ali dentro no intervalo andando para lá para cá, vemos o que falta e vemos o que tem em excesso. Então é importante para que a gente transmita para a Educação, para a Secretaria de Educação com um Conselho, para que ele dê um retorno bom para a gente.

Repórter Isabela Azevedo: O encontro nacional, que acontece essa semana em Brasília, também comemora os 10 anos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. O projeto do Ministério da Educação estimula a criação de Conselhos e oferece capacitação aos conselheiros. A professora e presidenta do Conselho do Colégio Setor Leste, Doralina Costa, já participou de dois cursos de formação.

Professora e Presidenta do Conselho Escolar do Colégio Setor Leste - Doralina Costa: O que eu percebi, principalmente nas aulas presenciais, é que as pessoas gostavam. Elas tinham muitas dúvidas e, principalmente, elas ficaram curiosas pelos exemplos que estavam funcionando: como o dinheiro é direcionado, a forma da transparência. Então verificaram que onde o Conselho de fato atuava, as escolas estavam tendo uma boa atuação, tanto no lado em relação à questão financeira, principalmente o pedagógico, um bom resultado dos alunos no final do ano.

Repórter Isabela Azevedo: O Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares vai até sexta-feira, dia 30 de maio. Reportagem, Isabela Azevedo.

>> “A voz na Copa”.

Luciano: A seleção da Austrália aterrissou nesta quarta aqui no Brasil. É a primeira a chegar para a Copa.

Kátia: Os australianos, Luciano, pousaram por volta das seis da tarde no aeroporto de Curitiba, no Paraná. Em apenas 24 minutos, 50 pessoas da delegação já tinham sido atendidas pela imigração e também pela alfândega.

Luciano: E duas horas depois, Kátia, a delegação já estava em Vitória, no Espírito Santo, onde se prepara para os jogos.

Kátia: O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, destacou que a duração do atendimento foi inferior ao tempo médio registrado durante a Copa das Confederações no ano passado.

Luciano: Jogadores e comissões técnicas dos países que estão no Mundial de futebol vão entrar no Brasil por duas bases aéreas e seis aeroportos internacionais antes de seguirem para os estados onde vão ficar.

Kátia: Das 32 seleções, 12 optaram por viajar em voos comerciais e 19 em voos fretados.

Luciano: E a taça da Copa do Mundo, Kátia, que está dando um giro pelo país, está hoje em exposição na capital paulista, onde ficará até domingo, dia 1º de junho.

Kátia: E na contagem regressiva, Luciano, faltam duas semanas, 14 dias para a abertura da Copa do Mundo.

Luciano: Sete e oito.

Kátia: Criado pelo governo federal um grupo que vai pensar soluções para incentivar a produção de alimentos orgânicos no país.

Luciano: A iniciativa foi anunciada hoje durante um café da manhã que reuniu governo e produtores orgânicos.

Kátia: Alimentos orgânicos, Luciano, são aqueles que não utilizam agrotóxicos e adubos químicos.

Repórter Ana Gabriela Sales: Durante o café da manhã, produtores orgânicos de vários estados apresentaram uma amostra de sucos, pães integrais e outros alimentos preparados sem uso de agrotóxicos. Eles também aproveitaram para falar dos avanços e das dificuldades do setor. Para a produtora de orgânicos do Distrito Federal, Clevane Ribeiro Vale, as principais necessidades são: ampliar as linhas de crédito, isentar impostos para a produção e baratear os preços para o consumidor, além de aumentar o acesso aos insumos agrícolas como adubos e máquinas.

Produtora de Orgânicos do Distrito Federal - Clevane Ribeiro Vale: A gente não usa conservantes nos nossos produtos, então a gente tem muito menos tempo de prateleira. Todo esse diferencial da sustentabilidade, do produto mais saudável, da origem do produto, rastreabilidade, a gente não tem nenhum diferencial em tributação. Nenhum diferencial, nenhum incentivo, e isso tem dificultado bastante a produção.

Repórter Ana Gabriela Sales: Depois de ouvir as reivindicações dos produtores orgânicos, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, propôs a criação de uma mesa de negociação para estudar as mudanças para o setor nos próximos seis meses. As reuniões desse grupo de trabalho vão ser mensais e devem envolver o governo federal e entidades representativas dos produtores de todo o país.

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República - Gilberto Carvalho: Nós celebramos aqui de fato que nos últimos 10 anos tivemos um avanço extraordinário do orgânico no Brasil, fizemos a Lei dos Orgânicos, a Lei dos Insumos, e todo mundo reconhece que houve um grande avanço. Agora, como tudo na vida, você avança, mas tem que avançar mais. Nós entendemos que a agricultura orgânica não pode mais ficar como um nicho para a classe média ou apenas da agricultura familiar. Nós sonhamos com o dia em que o Brasil seja um grande país orgânico, agroecológico, no sentido de que também o grande agronegócio possa aderir a essa política, a essa prática agrícola, porque de fato há um esgotamento, nós entendemos assim, do modelo agroquímico. Claro que nós vamos durante muitos anos usá-lo, mas cada vez mais é preciso pensar nessa transição em defesa da saúde, em defesa da vida, do próprio agricultor, do consumidor e assim por diante.

Repórter Ana Gabriela Sales: Para ser considerada orgânica, a produção deve ser sustentável e não utilizar nenhum tipo de agrotóxico, hormônio ou adubo químico. Para verificar a origem do alimento, basta o consumidor procurar pelo selo padrão de produto orgânico, válido para todo território nacional. Reportagem, Ana Gabriela Sales.

Luciano: A reunião de hoje foi uma das ações do governo para comemorar a Semana dos Alimentos Orgânicos, que vai até o próximo domingo.

Kátia: A programação nos estados está na página do Ministério da Agricultura, em www.agricultura.gov.br.

Luciano: Um programa que oferece capacitação e gestão empresarial a empreendedores de negócios inovadores foi lançado hoje, em São Paulo.

Kátia: É o Inovativa Brasil 2014, um programa gratuito que reúne material em vídeos e textos objetivos focados nas melhores e mais modernas práticas empresariais.

Luciano: Sobre este assunto, a jornalista Beatriz Amiden conversou com o secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Nélson Fujimoto. Vamos ouvir.

Repórter Beatriz Amiden: Secretário, o que é que é este programa?

Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Nélson Fujimoto: O programa Inovativa Brasil é um programa com o objetivo de estimular o empreendedorismo inovador no Brasil. Nós constatamos que muitos dos empreendedores, eles têm boas ideias, têm produtos a oferecer no mercado, não só empreendedores também como empresas, porém, têm uma dificuldade em tornar essa ideia ou esse produto vendável no mercado. Então o Inovativa Brasil vem de encontro a possibilitar ferramentas disponíveis para esse empreendedor para que ele possa produzir o seu projeto, o seu modelo de negócio, para colocar ele no mercado.

Repórter Beatriz Amiden: Como essa parceria com o Senai deve contribuir para o desenvolvimento do programa?

Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Nélson Fujimoto: É, o Senai é um parceiro bastante importante no programa na medida que já há alguns anos vem implementando os Centros Senai Inovação, e ele será então um parceiro importante na procura dos novos talentos dos jovens empreendedores que poderão fazer parte do programa.

Repórter Beatriz Amiden: O que os empreendedores que têm interesse devem fazer para participar?

Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Nélson Fujimoto: A partir do dia 2, no site do programa, que é o www.inovativabrasil.com.br, eles poderão acessar já a página para se inscrever no projeto.

Repórter Beatriz Amiden: Eu conversei com Nélson Fujimoto, secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretário, obrigado pela sua entrevista à Voz do Brasil.

Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Nélson Fujimoto: Eu é que agradeço.

Kátia: Um projeto da Anvisa e do Ministério do Meio Ambiente estuda onde e como descartar remédios vencidos e que não servem mais.

Luciano: A ideia é orientar não só os consumidores, mas também os fabricantes na hora de jogar fora os medicamentos.

Repórter Carolina Rocha: Para manter a saúde em dia em seus 86 anos, D. Dalva Souza tem uma rotina diária de consumo de medicamentos. Além da atenção com o horário de tomar cada remédio, D. Dalva fica sempre atenta às datas de validade. Ela conta que tem dúvidas na hora de jogar fora os medicamentos vencidos.

Entrevistada - Dalva Souza: Eu juntei muito colírio vencido e aberto, e não sabia o que fazer. Pus no saquinho e pus no lixo.

Repórter Carolina Rocha: O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, fala dos riscos do descarte inadequado de remédios. Para ajudar a população a descartar medicamentos de maneira adequada, o Ministério do Meio Ambiente, junto com a Anvisa, quer implantar um sistema para que os remédios vencidos ou não mais utilizados retornem às indústrias através de toda a cadeia produtiva. É o processo conhecido como logística reversa. Ney Maranhão, do Ministério do Meio Ambiente, explica que a ideia é dividir as responsabilidades entre cada elo do setor.

Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente - Ney Maranhão: Os laboratórios, as farmácias, os distribuidores e até mesmo o consumidor final estão envolvidos nesse processo de ter responsabilidade. Começando pelo consumidor, ele vai ter a responsabilidade de devolver nos lugares adequados os medicamentos que estão vencidos ou que ele não queira mais fazer uso. As farmácias, por sua vez, deverão coletar todo esse material e fazer a entrega à indústria, ou seja pela cadeia de logística dessa indústria, quer dizer, têm empresas que são especializadas nas distribuição dos medicamentos para as farmácias, né, e os hospitais também terão que fazer essa devolução para as indústrias, que se encarregarão então da destruição final desses medicamentos.

Repórter Carolina Rocha: O Ministério do Meio Ambiente recebeu propostas de organizações ligadas ao comércio de medicamentos para implantar a logística reversa. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no estado de São Paulo, Sindusfarma, participou com sugestões. Nélson Mussolini, presidente executivo do sindicato, explica que a proposta das indústrias se baseou em três fatores.

Presidente do Sindusfarma - Nélson Mussolini: A responsabilidade do consumidor, do comprador do medicamento a devolver para a farmácia aquilo que ele não utilizou ou que venceu na sua casa, a responsabilidade da farmácia devolvendo ao seu distribuidor e o distribuidor em devolver à indústria, que tem a obrigação de dar a destinação correta. Destinação correta pode ser incineração ou pode ser aterro sanitário classe 1 ou classe 2, dependendo do tipo do produto.

Repórter Carolina Rocha: O Ministério do Meio Ambiente vai avaliar as propostas recebidas para elaborar um plano de implantação da logística reversa para o setor de medicamentos, que envolve hoje cerca de 70 mil farmácias, 50 laboratórios e mais de 40 indústrias de remédios básicos do Brasil. Reportagem, Carolina Rocha.

Kátia: E hoje, aqui em Brasília, foi aberto um seminário para discutir a comunicação social no Brasil no que diz respeito à diversidade e ao combate ao racismo.

Luciano: O encontro, que vai até amanhã, debate também medidas para que o país alcance uma comunicação mais democrática por meio do fortalecimento das mídias negras.

Kátia: A ministra da Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, explica.

Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Luiza Bairros: Trocar ideias sobre essa questão de uma comunicação sem racismo, que é algo extremamente importante nesse momento que nós estamos vivendo no Brasil, onde tem aumentado a visibilidade dos casos de discriminação racial, incluindo aí principalmente os meios e os veículos mais tradicionais, que têm um papel muito importante no sentido de veicular imagens da população negra que sejam imagens positivas, imagens que sejam representativas de tudo que é bom e importante que é feito pela população negra em muitos lugares no Brasil. Portanto, trata-se, não é, de um segmento populacional que é importante para fazer com que essas mudanças sociais façam do Brasil um lugar mais igual, um lugar mais justo na forma como as pessoas são tratadas.

Kátia: Sete e dezoito.

Luciano: Começa amanhã, em São Paulo, a etapa final da 1ª Conferência Nacional sobre Migrações e Refúgio, Comigrar.

Kátia: O encontro do Ministério da Justiça segue até domingo, dia 1º de junho, e vai reunir migrantes, acadêmicos, representantes de organismos públicos internacionais e da sociedade civil para discutir as propostas do debate público sobre a realidade migratória no país.

Luciano: Vamos entender melhor a migração no Brasil na entrevista que o jornalista João Mendes fez hoje com Paulo Abrão, secretário nacional de Justiça.

Repórter João Mendes: Eu queria que o senhor explicasse para a gente quem é esse público alvo dessa conferência?

Secretário Nacional de Justiça - Paulo Abrão: Os participantes da Comigrar são aquelas pessoas que vêm ao Brasil com o propósito de aqui permanecerem para instituírem um novo projeto de vida e também aqueles outros que procuram o nosso país como um espaço de proteção, pois estão sendo eventualmente perseguidos por motivo de raça, de cor, de pertencimento a grupos sociais. São aqueles denominados refugiados.

Repórter João Mendes: Secretário, o governo brasileiro tem uma ideia do quantitativo desse público, de quantas pessoas são entre migrantes e refugiados hoje que vivem no Brasil?

Secretário Nacional de Justiça - Paulo Abrão: Nós temos em torno de 1,5 milhão de estrangeiros que vivem no Brasil entre migrantes e refugiados. Isso não representa nem 0,7% da nossa população, ainda é muito pouco comparavelmente a outras nações desenvolvidas, que chegam a ter entre 10% a 20% da sua população composta por migrantes. De toda forma, nós temos ao mesmo tempo elevado significativamente a nossa contribuição em matéria de refúgio, recebendo novas pessoas que vivenciaram processos de conflitos internacionais ou guerras civis, e ampliando também a participação do Brasil na contribuição com os fundos internacionais para a manutenção das agências internacionais de proteção desses grandes conflitos internacionais que geram situações que requerer aí ações humanitárias. Então é essa posição de afirmação, de receptividade, que é característica da nossa política brasileira.

Repórter João Mendes: Paulo Abrão, secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, muito obrigado pela entrevista à Voz do Brasil.

Secretário Nacional de Justiça - Paulo Abrão: Eu é que agradeço.

Kátia: Crianças de seis a 12 anos aprendem a jogar handebol de forma diferente.

Luciano: Com atividades e exercícios lúdicos, elas desenvolvem também a coordenação, a motricidade, a educação do movimento, além de socializar e adquirir experiências em grupo.

Kátia: É o projeto social MiniHand, que já conta com 15 unidades espalhadas no país.

Luciano: E a repórter Carolina Rocha foi conhecer o projeto aqui do Distrito Federal, inaugurado esse mês, e que também é patrocinado pelos Correios.

Repórter Carolina Rocha: Disciplina, condicionamento físico e orientação, condições necessárias para se formar um bom atleta de handebol, segundo o aluno do nono ano do Centro Educacional de Jataí, no Distrito Federal, Laisson da Silva.

Estudante - Laisson da Silva: Tem que ter um bom treinamento, né, um bom condicionamento físico e um bom professor. É o que a gente tem hoje.

Repórter Carolina Rocha: Laisson e mais de 100 colegas da escola participam do MiniHand, projeto social promovido pelos Correios, para ensinar handebol como atividade extracurricular. Durante duas vezes por semana, os estudantes participam de maneira voluntária da escolinha. Laisson explica que a sua rotina mudou depois que passou a fazer parte do projeto.

Estudante - Laisson da Silva: Então, eu ficava em casa sem fazer nada, só mexendo no computador. Aí eu achei melhor para mim, que ia ser melhor para a minha saúde, para mim praticar aqui esporte.

Repórter Carolina Rocha: Mas não basta somente disposição. É preciso manter o rendimento dentro de sala de aula, como explica o professor de educação física responsável pelo projeto, Kleber Fernandes.

Professor Responsável pelo Projeto MiniHand - Kleber Fernandes: Quem não tiver uma nota boa, não tiver uma média boa, não pode participar do projeto. E a disciplina também. Se não tiver andando dentro das normas, das regras sociais dentro da escola, esse também, ele é advertido, e, se repetir, ele não vai poder ficar no projeto.

Repórter Carolina Rocha: Há 22 anos os Correios investem no esporte brasileiro. Os esportes aquáticos foram os primeiros a iniciar a parceria e hoje o tênis, o futsal e o handebol também são patrocinados. O investimento por ano é de quase R$ 50 milhões. Para cada modalidade existe um projeto de escolinha para ensinar o esporte em centros sociais e escolas públicas em todo o país. A chefe do Departamento de Comunicação Estratégica dos Correios, Graziela Cavaggion, explica como ocorre a parceria.

Chefe do Departamento de Comunicação Estratégica dos Correios - Graziela Cavaggion: A ideia é capacitar professores dentro de unidades para que eles possam apresentar a forma ideal de se trabalhar com o esporte, no caso o handebol.

Repórter Ricardo Carandina: O investimento anual para as escolinhas promovidas pelos Correios é de quase R$ 1,5 milhão por ano, além de equipamentos e treinamentos de professores. Reportagem, Carolina Rocha.

Kátia: Atenção, segurados do INSS. Nesta sexta-feira, dia 30, no sábado, dia 31, e no domingo, dia 1º de junho, os sistemas de atendimento vão estar indisponíveis em todas as unidades do país.

Luciano: As agências só vão abrir para dar orientações e informações aos segurados.

Kátia: Os serviços também vão estar indisponíveis no portal da Previdência Social na internet, em www.previdencia.gov.br, e também na central de atendimento, no número 135.

Luciano: Não vão funcionar, por exemplo, os serviços para agendar atendimento, extrato de pagamentos, inscrição na Previdência Social e guia da Previdência Social.

Kátia: Segundo o INSS, a interrupção se deve à modernização do Centro de Processamento da Empresa de Tecnologia em Informações da Previdência Social, a Dataprev.

Kátia: Os serviços voltam ao normal no dia 2 de junho.

Kátia: As pessoas privadas de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas que não terminaram o ensino fundamental na idade certa podem pedir o certificado de conclusão dessa etapa por meio do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos, o Encceja 2014.

Luciano: Os órgãos de administração prisional e socioeducativa dos estados e do Distrito Federal que querem aplicar o Encceja 2014 devem firmar termo de adesão com o Inep até o dia 20 de junho.

Kátia: O termo de adesão é em www.inep.gov.br.

Luciano: A prova para este público vai ser no dia 29 de julho.

Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Organização Mundial de Saúde Animal declara erradicada a febre aftosa em sete estados do Nordeste e na região norte do Pará.

Kátia: Procura por voos dentro do país cresceu mais de 8% em abril na comparação com o mesmo período do ano passado. É o melhor resultado para o mês dos últimos 10 anos.

Luciano: A partir de agosto, escolas públicas vão ter que oferecer merenda especial para estudantes com restrições alimentares, como diabéticos e hipertensos.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Uma boa noite e até amanhã.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.