01 de agosto de 2018 - poder executivo
01 de agosto de 2018 - poder executivo
Destaques da Voz do Brasil: Nova medida provisória redistribui dinheiro arrecadado com loterias federais. Segurança, esporte e cultura vão receber mais recursos. E prêmio para os ganhadores também aumentou. Livros, cinema, shows e festas populares. Esses são os produtos culturais mais consumidos pelos brasileiros, segundo pesquisa. E tem novos investimentos para incentivar inovação dentro das empresas. Hoje é Dia Mundial da Amamentação. E vamos reforçar por que é tão importante o gesto de amamentar e ainda doar para quem precisa.
VOZ010818.mp3
Duração:
Publicado em 02/08/2018 16:54
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você, que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Quarta-feira, 1º de agosto de 2018.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: Nova medida provisória redistribui dinheiro arrecadado com loterias federais.
Nasi: Segurança, esporte e cultura vão receber mais recursos.
Gabriela: E prêmio para os ganhadores também aumentou. Eduardo Biagini.
Repórter Eduardo Biagini: A expectativa é que sejam destinados neste ano R$ 1 bilhão para a área de segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 412 milhões para a cultura.
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Livros, cinema, shows e festas populares.
Nasi: Esses são os produtos culturais mais consumidos pelos brasileiros, segundo pesquisa.
Gabriela: E tem novos investimentos para incentivar inovação dentro das empresas. Gabriela Noronha.
Repórter Gabriela Noronha: O Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento assinaram o primeiro contrato de empréstimo destinando mais de US$ 600 milhões para o setor.
Nasi: Hoje é o Dia Mundial da Amamentação.
Gabriela: E vamos reforçar porque é tão importante o gesto de amamentar e ainda doar para quem precisa.
Entrevistada - Aurileide: Como ela iniciou tomar e eu não tinha, então o banco de leite nessa hora foi muito importante, não só para mim, como para as outras crianças que estão lá, que precisam desse leite materno.
Nasi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Nasi: Você sabia que o valor arrecadado nas loterias federais não vai somente para os ganhadores?
Gabriela: Parte desses recursos é repassado para investimentos na área da cultura, esporte e até da segurança pública.
Nasi: E o Governo publicou hoje uma nova medida provisória que reequilibra a distribuição dos recursos arrecadados para estas três áreas.
Gabriela: Além disso, aumenta o valor destinado para pagar os prêmios aos ganhadores das loterias.
Repórter Eduardo Biagini: A nova medida provisória redistribui os recursos das loterias federais da seguinte forma: 2,92% da arrecadação vai para a cultura, 9,26% para a segurança pública e 4,33% para a área de esportes. Além disso, prevê um aumento no percentual arrecadado para pagar os prêmios aos vencedores das loterias, com a Mega Sena e a Loto Mania. Para o ministro do Esporte, Leandro Cruz, a medida atende a todas as áreas envolvidas.
Ministro do Esporte - Leandro Cruz: Chegamos aqui hoje, atendendo à comunidade esportiva, atendendo à cultura, atendendo à segurança pública, melhorando o prêmio da loteria, então todos aqueles objetivos na edição da medida provisória foi atendida.
Repórter Eduardo Biagini: A expectativa é que sejam destinados neste ano R$ 1 bilhão para a área de segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 412 milhões para a cultura. Segundo o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, os recursos das loterias vão ajudar a manter as políticas de promoção do desenvolvimento do país.
Ministro da Cultura - Sérgio Sá Leitão: A política pública de esporte e a política pública de cultura, elas não beneficiam apenas os esportistas e apenas os artistas, elas beneficiam o conjunto da sociedade brasileira de muitas maneiras, e elas também impactam de forma muito positiva a política de segurança pública. Há uma conexão direta, porque se os nossos jovens estiverem praticando atividades esportivas, estiverem praticando atividades culturais, eles estarão distantes do crime organizado, distantes do ócio, distantes, enfim, de tudo aquilo de ruim que pode acontecer com eles.
Repórter Eduardo Biagini: O presidente Michel Temer afirmou que a nova medida provisória garante verbas para a segurança pública, sem retirar recursos do esporte e da cultura.
Presidente Michel Temer: Trabalhamos de uma maneira que hoje nós pudemos comemorar até verbas razoavelmente substanciosas para a cultura, para o esporte, sem sacar as verbas da segurança.
Repórter Eduardo Biagini: O novo texto substitui a medida provisória anterior, publicada em junho, que previa porcentuais diferentes para as três áreas. Reportagem, Eduardo Biagini.
Nasi: A leitura ocupa o primeiro lugar entre os hábitos culturais dos brasileiros.
Gabriela: E o cinema também é bastante popular.
Nasi: Esse é o perfil da população quando o assunto é cultura.
Gabriela: Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Cultura mostra como anda o consumo de bens e produtos culturais no país, dados que vão servir de base para a criação de novas políticas de incentivo ao setor.
Repórter Nei Pereira: Até na hora do cafezinho na lanchonete, a analista de comunicação Adriana Mendes aproveita para devorar os livros. Ela perdeu as contas de quantos já leu. Na média são de 15 a 20 por ano. O formato impresso é o preferido dela, mas já está se adaptando aos livros digitais. Para ela, o que importa mesmo é a leitura.
Analista de comunicação - Adriana Mendes: A leitura é uma companhia, a leitura é a possibilidade de a gente abrir os nossos horizontes, de conhecer coisas diferentes sem sair do lugar e de se identificar com as pessoas diferentes, não é, de conhecer novas realidades, novas culturas.
Repórter Nei Pereira: O livro é o bem cultural mais acessado pelos brasileiros, de acordo com uma pesquisa de incentivo à cultura feita em 12 capitais. Segundo levantamento, 68% dos entrevistados leram algum exemplar no período de 12 meses antes da pesquisa. Em seguida, vem o cinema, que é acompanhado por 64% dos entrevistados. O estudante Lucas de Paulo, de Brasília, assiste a um filme pelo menos uma vez por mês. Ele gosta de ficção e fica sempre antenado nos lançamentos.
Estudante - Lucas de Paulo: Sempre acompanho pelas redes sociais, pelos trailers. Costumo assistir os filmes que mais me interessam: terror, alguns documentários também são interessantes e, na sua maioria, ação e ficção.
Repórter Nei Pereira: Além do livro e do cinema, as atividades culturais mais acessadas pelos brasileiros são jogos eletrônicos, shows musicais e festas populares. A escolaridade é um atributo que eleva o acesso à cultura. Entre os que têm educação superior, 84% participam de alguma atividade. Já entre os que têm só o nível fundamental, esse índice cai para 20%. Para o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, é preciso estimular o interesse por atividades culturais ainda na sala de aula.
Ministro da Cultura - Sérgio Sá Leitão: Isso é importantíssimo, de um lado, do ponto de vista da qualificação dos próprios indivíduos, porque a cultura enriquece o nosso repertório intelectual, a nossa sensibilidade, nos faz pessoas melhores e até mais aptas ao mercado de trabalho, por exemplo, e de outro porque aumentando a base de consumo, nós fazemos o mercado crescer e isso também beneficia o país, na forma de geração de renda, emprego e desenvolvimento.
Repórter Nei Pereira: A pesquisa, financiada com recursos da Lei Rouanet, constatou ainda que 9% dos entrevistados não frequentam atividades culturais, e um terço só vai a eventos gratuitos. Reportagem, Nei Pereira.
Nasi: Agronegócio, saúde e empresas dos mais diversos setores.
Gabriela: Quem quiser investir em pesquisa e inovação pode ter recursos garantidos.
Nasi: É que o Banco Interamericano de Desenvolvimento vai aplicar US$ 1,5 bilhão nos próximos seis anos para incentivar empresários.
Gabriela: É a oportunidade de criar novos produtos ou reduzir custos na hora de produzir, com soluções inovadoras e tecnologia.
Nasi: E o primeiro contrato já foi assinado hoje e libera US$ 600 milhões em crédito para quem quiser investir.
Repórter Gabriela Noronha: A empresa de biotecnologia Recepta Bio, em São Paulo, desenvolve moléculas biológicas com potencial de cura para diversas doenças, como câncer. A empresa recebeu R$ 30 milhões da Finep, financiadora de estudos e projetos e principal agência pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Para o diretor da Recepta Bio, José Fernando Peres, a sociedade com a Finep já trouxe resultados.
Diretor da Recepta Bio - José Fernando Peres: Nós somos a primeira empresa brasileira que exportou uma propriedade intelectual de uma droga para tratamento de câncer.
Repórter Gabriela Noronha: E para que o Brasil avance ainda mais em pesquisas e inovação, o Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento assinaram o primeiro contrato de empréstimo, destinando mais de US$ 600 milhões para o setor. O presidente Michel Temer destacou que o investimento em inovação traz muitos benefícios ao país.
Presidente Michel Temer: Investir em inovação é promover variedade de crescimento e a geração de empregos e renda. Aliás, um país com o peso do Brasil não pode abrir mão de projetos emblemáticos que impulsionam nossa capacidade de produzir conhecimento de ponta, conhecimento que, nos dias de hoje, é essencial para a competitividade de nossa economia e, naturalmente, para a garantia de postos de trabalho de qualidade.
Repórter Gabriela Noronha: Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, esses recursos fazem parte de uma linha de crédito de US$ 1,5 bilhão, que serão aplicados em seis anos.
Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab: Serão, evidentemente, todos esses recursos, disponibilizados para políticas públicas e para pesquisas no campo da ciência, da inovação.
Repórter Gabriela Noronha: Os recursos liberados nesse primeiro contrato serão destinados a empresas de setores estratégicos, como explica o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Maximiliano Martinhão.
Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - Maximiliano Martinhão: Nós temos projetos na área do agronegócio, inovação e saúde, na cadeia de fármacos, inovação em tecnologia de informação, nós temos aí na área de internet das coisas, também a cadeia da indústria de Defesa Nacional para a utilização desse recurso.
Repórter Gabriela Noronha: A Finep vai agora, definir os editais para que as empresas interessadas em obter financiamentos para projetos de inovação se candidatem. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gabriela: A taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 6,5% ao ano.
Nasi: A decisão saiu agora há pouco em mais uma reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária.
Gabriela: Segundo o documento divulgado pelo Copom, a economia do país sofreu queda com greve dos caminhoneiros em maio, mas há tendência de recuperação nos próximos meses.
Nasi: O documento diz ainda que a Selic vai terminar o ano nos mesmos 6,5%.
Gabriela: Já o dólar deve fechar 2018 valendo R$ 3,70, e a inflação deve ficar em 4,2%.
Nasi: Com base na Selic, os bancos definem a remuneração de aplicações financeiras e os juros cobrados em empréstimos e financiamentos.
Gabriela: A taxa também é um instrumento usado para o controle da inflação.
Nasi: Você vai ouvir ainda nesta edição.
Gabriela: Hoje é o Dia Mundial da Amamentação.
Nasi: Vamos falar da importância de amamentar e ainda doar a quem precisa.
Gabriela: As exportações brasileiras superaram as importações em mais de US$ 34 bilhões, de janeiro a julho.
Nasi: É o segundo melhor resultado já registrado para o período.
Gabriela: A soja continua entre os produtos que mais impulsionaram o crescimento das nossas vendas para outros países.
Repórter Pablo Mundim: De janeiro a julho, as exportações no país cresceram 7% em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações subiram 21%. O crescimento dos últimos sete meses foi puxado pelas vendas para o exterior de produtos básicos, como a soja em grão, números que refletem no campo. Exportador de soja no Distrito Federal, Giovani Müller colhe, em média, 42 mil sacas do grão por ano. Ele conta que, nesta safra, todo o plantio foi para atender o mercado externo.
Produtor de soja - Giovani Müller: Hoje, praticamente 20% da produção, ela é destinada a campos de semente, não é? Essas ficam no mercado interno, e o restante fica disponível para comercialização. Aí pode ir para esmagamento dentro do mercado nacional, ou para exportação. Esse ano, foi 100% para exportação.
Repórter Pablo Mundim: No mês passado, o país exportou mais de US$ 22,8 bilhões e as importações somaram mais de US$ 18,5 bilhões. De acordo com o diretor de Estatísticas e Apoio às Exportações, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Herlon Brandão, o Brasil registrou, em julho, um aumento nas vendas de produtos básicos.
Diretor de Estatísticas e Apoio às Exportações - Herlon Brandão: A soja contribuiu para o crescimento das exportações, com embarques de cerca de 10 milhões de toneladas. No ano todo, temos 56 milhões de toneladas de soja já embarcadas. Além disso, outros produtos, como a celulose, também têm crescido bastante e ajudado a impulsionar o crescimento das exportações brasileiras como um todo.
Repórter Pablo Mundim: A expectativa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços é de que o saldo da balança comercial termine o ano com US$ 50 bilhões. Reportagem, Pablo Mundim.
"Educação - Por um Brasil melhor".
Nasi: O Brasil possui mais de 5 milhões de estudantes, que fazem atividades na escola fora do horário das aulas.
Gabriela: É a chamada educação em tempo integral, que está crescendo no país.
Nasi: A ideia é oferecer a crianças e jovens atividades culturais de reforço escolar ou de ensino técnico.
Gabriela: Na primeira reportagem especial da série que vamos apresentar sobre o Censo Escolar 2017, você vai saber como essa modalidade de ensino pode transformar o aprendizado dos nossos estudantes.
Repórter Nei Pereira: As brincadeiras ainda são as atividades principais da turminha de educação infantil de uma escola particular de Brasília. Eles têm entre três e cinco anos e ainda dão os primeiros passos no aprendizado. O Vinícius Ferreira tem cinco anos e gosta de esportes.
Estudante - Vinícius Ferreira: Eu faço aula de natação, jiu-jitsu, aula de música e também jogar bola na educação física, e só.
Repórter Nei Pereira: Davi Vilas Boas, de nove anos, está no terceiro ano do ensino fundamental e prefere ficar o dia todo na escola.
Estudante - Davi Vilas Boas: A gente não fica só estudando dentro da sala de aula. A gente sai, a gente fica às vezes ao ar livre e a gente pode ter vária experiências no integral.
Repórter Nei Pereira: Assim como Vinícius e Davi, mais de 5 milhões de estudantes também passam até 11h por dia na escola. Desse total, cerca de 4,7 milhões estudam nas públicas. É o caso do Gabriel Ferreira da Silva, de 16 anos, que está no segundo ano do ensino médio, integrado com o curso técnico em informática, em uma escola do Gama, no Distrito Federal. Hoje ele só tem tempo para os estudos.
Estudante - Gabriel Ferreira da Silva: Antes, eu estudava e ficava mais na minha, agora eu não tenho tempo para mais nada além de estudar, fazer minhas coisas, para poder passar e ter um bom ensino, e ter uma boa faculdade.
Repórter Nei Pereira: Os dados do Censo Escolar de 2017 mostram que, no ano passado, mais de 585 mil alunos faziam ensino médio em período integral nas escolas públicas. Mas esse número deve ser ampliado para mais de 830 mil vagas até 2020. Sair do meio período para estudar em tempo integral exige adaptação dos estudantes, como conta a coordenadora pedagógica da escola do Gama, Francisca Mendes.
Coordenadora pedagógica - Francisca Mendes: Inclusive a escola tem um projeto que é desenvolvido pelos alunos, onde esses alunos acolhem os alunos que estão entrando no primeiro ano, para tirar um pouco do susto, porque eles estão vindo de escola regular só de meio período, né?
Repórter Nei Pereira: O Censo Escolar revela ainda que, no ano passado, a média de horas-aula diária nas redes pública e privada foi de 5 horas no ensino médio, de 4,6 horas no ensino fundamental e de 6 horas na educação infantil. Reportagem, Nei Pereira.
Nasi: Hoje é o Dia Mundial da Amamentação.
Gabriela: E quando o assunto é doação de leite, o Brasil é referência internacional.
Nasi: Nossa rede de banco de leite humano é a maior do mundo, com mais de 200 bancos presentes em todos os estados.
Gabriela: Mas você sabe o caminho que esse leite percorre até chegar aos recém-nascidos?
Nasi: A repórter Cleide Lopes foi hoje cedinho na casa de uma mamãe e acompanhou uma equipe dos Bombeiros para explicar como esse alimento tão importante salva vidas e fortalece nossas crianças.
Repórter Cleide Lopes: Quando a gente vê o pequeno Davi, de apenas três meses, impressiona com o tamanho e o peso do bebê. A mamãe de primeira viagem, Rafaela Amaral, conta o segredo: a amamentação.
Entrevistada - Rafaela Amaral: O Davi, ele mama exclusivamente do leite materno, né? E o Davi, ele tem a livre demanda, eu não estabeleço horário para ele mamar. O momento que ele quer mamar, a quantidade que ele quer mamar é o tanto que ele mama no dia. É exclusivo dele, ele que decide.
Repórter Cleide Lopes: Na casa dela, a campainha. É Ágada Gomes, enfermeira do Bombeiro que, há 15 anos, tem essa rotina, a coleta domiciliar de leite materno.
Enfermeira - Ágada Gomes: Eu vim aqui a primeira vez, eu orientei os procedimentos em relação ao leite materno, com a retirada.
Repórter Cleide Lopes: Até porque, além de amamentar, Rafaela faz questão de doar.
Entrevistada - Rafaela Amaral: Enquanto eu tiver leite, eu vou doar.
Repórter Cleide Lopes: A bombeira entra na sala, pega dois vidros cheios de leite e, em troca, deixa dois vazios, que serão recolhidos na semana seguinte. Ágada não consegue esconder nos olhos a gratidão pelo trabalho que faz.
Enfermeira - Ágada Gomes: Muito amor, gratidão, isso é a palavra certa que eu tenho em mim e por elas também.
Repórter Cleide Lopes: O leite da Rafaela se junta a de outras doadoras, dentro de caixas devidamente refrigeradas. O destino é certo, o banco de leite. Ao chegar no banco, o leite é entregue nas mãos de Romilda Maria de Faria, que é considerada assim a espinha dorsal do setor. Ela foi idealizadora do banco há quase 40 anos.
Idealizadora do banco de leite materno - Romilda Maria de Faria: O bebê está dentro da UTI, lutando pela vida, indefeso, a imunologia muito baixa, então ele precisa receber um produto que não é do peito da mãe, mas de uma maneira, de uma qualidade ótima para que ele possa lutar pela vida.
Repórter Cleide Lopes: A gente acompanhou todo o processo de pasteurização do leite, para que ele esteja prontinho para o consumo e salvar vidas. Uma delas é de Aila, que nasceu há 13 dias, pequenininha, com apenas dois quilos. Na UTI neonatal, a gente ouve o agradecimento emocionado da mamãe Aurileide com o leite que a filhinha já recebeu.
Entrevistada - Aurileide: Como ela iniciou a tomar e eu não tinha, né? Então o banco de leite nessa hora foi muito importante, não só para mim, como para as outras crianças que estão lá, que precisam desse leite materno.
Repórter Cleide Lopes: Mas hoje, a pequena Aila, além do leite na sonda, vai ter o aconchego do colo da mamãe. Aurileide vai pela primeira vez tentar amamentar.
Entrevistada - Aurileide: É muito gratificante, né? É uma coisa que não tem explicação, a felicidade é imensa, né? Você saber que a primeira vez você vai ter ela ali junto de você, para estar sugando o peito, né? Para fortalecer mais ainda. É muito gratificante.
Repórter Cleide Lopes: As histórias que acabamos de contar acontecem todos os dias pelo Brasil afora. Somos referência quando o assunto é coleta e distribuição de leite humano. Então, mamãe, se tem a oportunidade de amamentar, faça isso, e se ainda puder doar, salve vidas. Procure um banco de leite ou o Corpo de Bombeiros de sua cidade. Reportagem, Cleide Lopes.
Gabriela: Eles estão em órbita ao redor do planeta e fornecem informações importantes para quem está aqui na Terra.
Nasi: E os satélites artificiais são responsáveis pelos sinais de transmissão de rádio, televisão e dos telefones celulares.
Gabriela: E claro, têm uma importância para a defesa do território e das fronteiras do país.
Nasi: E para desenvolver melhor esta tecnologia, foi criado hoje um programa estratégico de sistemas espaciais, como conta a repórter Raquel Mariano.
Repórter Raquel Mariano: Vigiar os 16 mil quilômetros de fronteiras do Brasil, acompanhar o tráfego aéreo com mais precisão, localizar um incêndio, buscar e salvar pessoas ou até fazer uma previsão do tempo mais precisa. Todos esses serviços podem ser realizados por satélites artificiais, e é isso que o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais, o Pese, tem como meta: ampliar e unificar todo o sistema espacial brasileiro, para melhorar a infraestrutura do país. A ideia é usar satélites, lançadores e foguetes para fornecer esses serviços para a população, como explica o presidente da Comissão de Implantação de Sistemas Espaciais, Major-Brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar.
Presidente da Comissão de Implantação de Sistemas Espaciais - Major-Brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar: O que nós queremos é que esse tripé funcione: o satélite, que é o artefato, o lançador, que o coloca, e o centro de lançamento, que é em Alcântara, nós poderemos alavancar essa área de espaço e ajudar o país a melhorar a sua utilização, nesse nicho tão importante, que é a utilização do espaço.
Repórter Raquel Mariano: Em maio do ano passado, foi lançado o primeiro satélite 100% brasileiro. Ele vai oferecer internet rápida em todo o território brasileiro. Segundo o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, este serviço, que faz parte do programa, vai melhorar a infraestrutura de escolas e hospitais.
Ministro da Defesa - Joaquim Silva e Luna: Uma parcela desse espaço, ela é dedicada a atividades civis, é uma banda chamada de Ka. E uma outra, que corresponde àqueles 25%, às atividades de defesa, atividades militares. Então isso vai atender, vai levar, na realidade, banda larga, à toda nossa população, a todo o território brasileiro.
Repórter Raquel Mariano: A previsão é que, a partir de 2020, novos satélites brasileiros devem ser lançados no espaço. Reportagem, Raquel Mariano.
Gabriela: Servidores públicos federais e professores da rede pública de ensino estadual ou municipal de todo o país podem se candidatar a uma vaga para certificadores do Enem.
Nasi: São os certificadores que vão, por exemplo, conferir vários procedimentos da aplicação da prova.
Gabriela: O trabalho é remunerado e eles recebem R$ 318 a cada 12 horas de trabalho.
Nasi: Os interessados devem se cadastrar até 20 de agosto pelo site do Inep, em inep.mec.gov.br.
Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Nasi: Fique agora com o Minuto do TCU e em seguida as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.
Gabriela: Uma boa noite e até amanhã.
"A Voz do Brasil, Governo Federal".