06 de julho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Novas regras para o setor de saneamento. Objetivo é acelerar obras e atrair investimentos. Revisões em benefícios do INSS geram economia de R$ 9 bilhões. Nos Estados Unidos, ministros acompanham de perto situação de crianças brasileiras separadas das mães. E você ainda pode contribuir para a consulta da Anvisa sobre o rótulo dos alimentos. A ideia é melhorar as informações para ajudar o consumidor a escolher produtos mais saudáveis.

06 de julho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Novas regras para o setor de saneamento. Objetivo é acelerar obras e atrair investimentos. Revisões em benefícios do INSS geram economia de R$ 9 bilhões. Nos Estados Unidos, ministros acompanham de perto situação de crianças brasileiras separadas das mães. E você ainda pode contribuir para a consulta da Anvisa sobre o rótulo dos alimentos. A ideia é melhorar as informações para ajudar o consumidor a escolher produtos mais saudáveis.

VOZ060718.mp3

Duração:

Publicado em 09/07/2018 12:29

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19 horas.

 

"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Sexta-feira, 6 de julho de 2018.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia.

 

Gabriela: Novas regras para o setor de saneamento.

 

Nasi: Objetivo é acelerar obras e atrair investimentos.

 

Gabriela: Medida foi assinada hoje pelo presidente Michel Temer.

 

Presidente Michel Temer: Nós temos 35 milhões de brasileiros sem acesso a água potável. É uma coisa brutal. Nós não podemos mais permitir isso.

 

Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Gabriela: Revisões em benefícios do INSS geram economia de R$ 9 bilhões. Pâmela Santos.

 

Repórter Pâmela Santos: O pente fino do INSS está convocando pessoas que recebem o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, mas que não passaram por perícias nos últimos dois anos.

 

Nasi: Nos Estados Unidos, ministros acompanham de perto situação de crianças brasileiras separadas das mães. Paola de Orte.

 

Repórter Paola de Orte: O Itamaraty está dando toda a assistência jurídica consultiva para as famílias brasileiras.

 

Gabriela: E você ainda pode contribuir para a consulta da Anvisa sobre o rótulo dos alimentos.

 

Nasi: A ideia é melhorar as informações para ajudar o consumidor a escolher produtos mais saudáveis.

 

Gabriela: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Nasi: E pra assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.

 

Gabriela: Saneamento básico, um direito assegurado à população, mas que ainda está longe de ser uma realidade para milhões de brasileiros.

 

Nasi: E para que mais pessoas tenham acesso ao abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, o Governo criou novas regras para o setor.

 

Gabriela: A iniciativa vai permitir avanços na qualidade dos serviços, por meio de parcerias público-privadas.

 

Repórter Nei Pereira: Mais de 55% do esgoto no país não é tratado, o que, segundo o Ministério das Cidades, significa que cerca de 100 milhões de pessoas vivem com esta realidade. Para mudar isso, o Governo Federal editou uma medida provisória que atualiza o Marco Legal do Saneamento Básico. A ideia é dar mais rapidez às obras de saneamento e atrair investimentos para o setor. A iniciativa vai permitir que os estados e municípios realizem parcerias na área com empresas privadas, ampliando a cobertura do serviço para a população. Hoje, 90% das obras nessa área são feitas por empresas públicas. Segundo o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, a medida vai dar mais segurança jurídica para investimentos privados.

 

Ministro das Cidades - Alexandre Baldy: Nós queremos o quê? Promoverem a competição entre entes públicos e privados e, fundamentalmente, de que haja investimento, de que haja água tratada na casa das famílias brasileiras, de que haja coleta nas residências das famílias brasileiras, que é o tratamento do esgoto sanitário.

 

Repórter Nei Pereira: A falta de tratamento de água e esgoto traz consequências para a população, entre elas a proliferação de doenças, como diarreia, hepatite A e dengue, além de poluição ambiental. Para o presidente da Funasa, a Fundação Nacional de Saúde, Rodrigo Sérgio Dias, os investimentos em tratamento de água e esgoto representam economia em outras áreas.

 

Presidente da Funasa - Rodrigo Sérgio Dias: Cada real que a gente investe em saneamento básico, são R$ 4 a R$ 5 que economizamos na saúde pública brasileira. Então é um investimento de qualidade, é um investimento que gera emprego, gera renda, gera desenvolvimento econômico e, acima de tudo, gera saúde e dignidade para toda a população.

 

Repórter Nei Pereira: O presidente Michel Temer lembrou que muitas pessoas ainda sofrem com a falta de saneamento e que isso não pode continuar.

 

Presidente Michel Temer: Nós temos 35 milhões de brasileiros sem acesso a água potável. É uma coisa brutal, diria escandalosa. E mais de 100 milhões sem coleta de esgoto. Nós temos 206 milhões, 207 milhões no país, nós não podemos mais permitir isso, não é? São números inaceitáveis.

 

Repórter Nei Pereira: As regiões Norte e Nordeste são as que têm um menor índice de saneamento básico. Em Macapá, no Amapá, por exemplo, a cobertura da rede de esgoto chega a menos de 5%. Reportagem, Nei Pereira.

 

Nasi: R$ 9,6 bilhões.

 

Gabriela: Este é o resultado da economia aos cofres públicos com as revisões dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

 

Nasi: Essas revisões estão sendo realizadas em benefícios que estavam há mais de dois anos sem perícia.

 

Gabriela: O objetivo é pagar benefícios do INSS só a quem realmente precisa.

 

Repórter Pâmela Santos: O INSS realizou 151 mil revisões nos auxílios-doença e anulou 74% deles. Já nas aposentadorias por invalidez foram quase 350 mil perícias, com 106 mil cancelamentos. Eram pessoas que já estavam aptas para o trabalho, mas continuavam recebendo os benefícios indevidamente. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, aperfeiçoar o processo de concessão e manutenção de benefícios por incapacidade é zelar pelo dinheiro do trabalhador brasileiro.

 

Ministro do Desenvolvimento Social - Alberto Beltrame: Fazer com que o recurso da Previdência chegue nas mãos corretas, para aquele trabalhador que realmente necessita, é essencial, mantém a sustentabilidade do sistema e mantém o bom uso do dinheiro.

 

Repórter Pâmela Santos: A agilidade nas revisões dos benefícios do INSS foi possível graças à adesão em massa dos médicos peritos ao programa de gestão das atividades médico-periciais, em que os profissionais são avaliados pelo cumprimento das metas de produtividade, e não pelo número de horas trabalhadas. Ao todo, serão revisados 552 mil auxílios-doença e 1 milhão de aposentadorias por invalidez até o fim de 2018. Reportagem, Pâmela Santos.

 

Nasi: Cinquenta e cinco menores brasileiros ainda estão em abrigos nos Estados Unidos.

 

Gabriela: Eles foram separados dos pais quando tentavam entrar no país.

 

Nasi: O Governo Brasileiro está dando assistência jurídica às famílias. Dois ministros estão lá e acompanham de perto a situação das crianças.

 

Gabriela: A correspondente nos Estados Unidos, Paola de Orte, acompanhou e tem os detalhes.

 

Repórter Paola de Orte: O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, visitou, nesta quinta-feira, dois abrigos em Chicago, onde estão crianças que foram separadas dos pais quando tentavam entrar nos Estados Unidos. Segundo ele, as crianças brasileiras estão sendo bem tratadas.

 

Ministro das Relações Exteriores - Aloysio Nunes: Nós conversamos com cada um deles, além de ter conversado com as autoridades responsáveis pelos abrigos. A condição atual das crianças é uma condição muito boa, do ponto de vista material, e mesmo, em certa medida, do ponto de vista psicológico. Mas, evidentemente, é muito boa dentro da limitação de privação, e uma privação cruel a que eles estão submetidos.

 

Repórter Paola de Orte: Hoje, há 55 menores brasileiros separados dos pais nos Estados Unidos. Segundo o ministro, todas as crianças com quem conversou tinham interesse de ficar nos Estados Unidos. Aloysio Nunes também garantiu que o Itamaraty está dando toda a assistência jurídica consultiva para as famílias brasileiras.

 

Ministro das Relações Exteriores - Aloysio Nunes: Nós estamos dando toda a assistência jurídica consultiva, no sentido de esclarecer quais são os documentos necessários, ajudar a providenciar esses documentos, em contato com o Brasil, orientando famílias sobre o que esperar nas etapas futuras, depois da detenção.

 

Repórter Paola de Orte: O ministro de Direitos Humanos, Gustavo Rocha, destacou que a Justiça Americana já estabeleceu um prazo para que as crianças sejam entregues às famílias.

 

Ministro de Direitos Humanos - Gustavo Rocha: Há uma ordem executiva, uma decisão judicial, no sentido de, até terça-feira, as crianças menores de cinco anos serem reunidas com os pais, e, até o dia 26, as demais crianças que tiverem entrado nos Estados Unidos acompanhados dos pais e, por essa razão, eles estiverem sido separados na fronteira, até o dia 26, ocorrer essa reunião. O que de fato não se sabe é como essa decisão judicial, essa ordem executiva, vai ser cumprida. Se os pais e as crianças serão soltos ou se serão encaminhados para um abrigo, os dois em conjunto.

 

Repórter Paola de Orte: Os ministros continuam, neste sábado, as reuniões com representantes dos consulados e embaixadas do Brasil nos Estados Unidos, no Canadá e no México. De Chicago, nos Estados Unidos, Paola de Orte.

 

Nasi: Na hora das compras, você se preocupa com os teores de sódio, açúcar e gordura dos alimentos?

 

Gabriela: Algumas dessas informações estão nos rótulos, mas o problema é decifrar o que está escrito ali.

 

Nasi: Por isso a Anvisa quer mudar a rotulagem dos produtos, e, para isso, abriu uma consulta pública.

 

Gabriela: O prazo para contribuir já está acabando, vai até a próxima segunda-feira, dia 9 de julho.

 

Repórter Cleide Lopes: A comerciária brasiliense Margarida Angélica Pacheco nunca lê a tabela nutricional dos produtos que leva para casa. Ela diz que os rótulos são confusos e difíceis de entender.

 

Comerciária - Margarida Angélica Pacheco: Muito difícil. Devia ser uma linguagem mais popular.

 

Repórter Cleide Lopes: A rotulagem de alimentos é uma das prioridades da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa. A Agência quer rótulos mais claros no que diz respeito ao fator nutricional do produto. Para que essas mudanças aconteçam, é preciso engajamento da sociedade. Umas das principais mudanças propostas é a obrigatoriedade da adoção de um modelo de rotulagem na frente do produto, complementar à tabela nutricional já existente. Segundo o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, esse rótulo frontal deve informar o alto teor de açúcares, gorduras saturadas e sódio.

 

Presidente da Anvisa - Jarbas Barbosa: Por exemplo, açúcar, vai passar a ser obrigatório a declaração lá do teor de açúcar, de gorduras polissaturadas, tem uma série de modificações que são feitas naquela tabela. Mas o mais importante é que haverá uma advertência frontal sobre produtos que tenham teor alto de açúcar, ou de sódio, ou de gorduras, ou dos três.

 

Repórter Cleide Lopes: Outro item que deve ser melhor esclarecido no rótulo é a questão dos produtos diet, fit e light. Para a nutricionista clínica Isa Carneiro, alimentos classificados nestas categorias também podem trazer danos à saúde.

 

Nutricionista clínica - Isa Carneiro: O alimento industrializado, ele é muito pouco, é quase nada saudável, principalmente os ultraprocessados. Então, dizer lá na frente que ele é rico em ômega 3, que ele é rico em vitaminas e minerais, nem sempre ele é um alimento natural e saudável para a população. É preciso de maiores informações.

 

Repórter Cleide Lopes: Para participar da consulta pública, é só acessar o site da Anvisa, no portal.anvisa.gov.br. Reportagem, Cleide Lopes.

 

Nasi: A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, subiu 1,2% em junho.

 

Gabriela: A bandeira vermelha na energia elétrica foi uma das responsáveis pelo crescimento da inflação.

 

Nasi: Alimentos e transportes também foram itens que influenciaram a subida nos preços em junho, resultado da paralisação dos caminhoneiros no fim de maio, como comenta o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.

 

Gerente de pesquisa - Fernando Gonçalves: E nesses dois grupos, percebeu-se um pouco mais os sinais da paralisação que ocorreu no final do mês de maio, dos caminhoneiros. O grupo dos alimentos para consumo em casa tiveram uma alta de mais de 3% e essa alta foi generalizada nos componentes desse grupamento. E no grupo dos transportes, as altas vieram nos combustíveis, especificamente gasolina e etanol, que tiveram alta de quase 5%. O óleo diesel, que no mês passado veio numa alta de 6%, esse mês veio com uma queda, uma deflação de praticamente 6% também.

 

Gabriela: Mesmo com a alta de junho, a inflação ainda está abaixo do centro da meta definida pelo Banco Central para o ano, que é de 4,5%.

 

Nasi: Você vai ouvir ainda nesta edição.

 

Gabriela: Pesquisa ouve passageiros nos principais terminais.

 

Nasi: E ajuda a definir melhorias nos aeroportos do país.

 

Gabriela: Daqui a pouco vamos falar quais são os campeões de satisfação dos passageiros.

 

Nasi: Começou hoje, no Mato Grosso do Sul, a Operação Pantanal, do Projeto Rondon.

 

Gabriela: Duzentos e cinquenta estudantes e professores universitários realizam atividades de saúde, cultura, educação, meio ambiente, trabalho e até mesmo tecnologia, com moradores das cidades do estado.

 

Nasi: E a repórter Gabriela Noronha já está lá, de onde conversa ao vivo com a gente. Boa noite, Gabriela.

 

Repórter Gabriela Noronha (ao vivo): Boa noite, Nasi. Boa noite, Gabriela. Boa noite, todos os ouvintes da Voz do Brasil. Olha, eu cheguei hoje aqui em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, no voo da Força Aérea, com alguns dos estudantes que vão participar dessa edição do Projeto Rondon, que começou hoje em 13 cidades e segue até o dia 22. São mais de 250 estudantes e professores voluntários, que vão desenvolver projetos e levar cidadania à população de regiões afastadas. Ainda no avião, eu conversei com o estudante de medicina Vinícius Sacramento, e ele me falou da expectativa com o projeto.

 

Estudante - Vinícius Sacramento: A expectativa é muito grande, né? Porque a gente saiu dos nossos lares, trazendo muito conhecimento, muito preparo para essa operação, mas o que mais é passado para a gente é que vai ser uma grande lição de vida, de cidadania.

 

Repórter Gabriela Noronha (ao vivo): Os rondonistas vão desenvolver atividades com os mais variados temas, incluindo comunicação, saúde, cultura, educação e meio ambiente. A ideia é que eles trabalhem prioritariamente com agentes multiplicadores. A mineira Julia Esteves de Assunção está animada, para ela participar do projeto é uma oportunidade única.

 

Entrevistada - Julia Esteves de Assunção: Aprender muito. Estou superansiosa, conhecer a cidade... Acho que vai ser uma operação maravilhosa, um conhecimento que a gente vai enriquecer bastante, principalmente na nossa graduação. São experiências que nos relataram que foram maravilhosas, conhecimento único, que só quem vive os 15 dias do Rondon sabe contar o que é. E coisas que passam aqui, é só quem vem de ver, mesmo.

 

Repórter Gabriela Noronha (ao vivo): Em 13 anos, o Projeto Rondon realizou 79 operações, em 1.174 municípios, e contou com a participação de mais de 22 mil rondonistas. A cerimônia oficial de abertura do projeto vai ocorrer amanhã, já no domingo os rondonistas começam as atividades. E eu vou acompanhar tudo e, na segunda-feira, eu conto pra vocês sobre todo o trabalho por aqui. De Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Gabriela Noronha.

 

Gabriela: Muito obrigada, Gabriela, pela sua participação, e até segunda.

 

Nasi: Mais oportunidade e esperança de um futuro melhor na vida de milhares de brasileirinhos.

 

Gabriela: É o Programa Forças no Esporte, que atende crianças carentes em municípios de todo o país.

 

Nasi: É, e além do esporte, eles têm reforço escolar, oficinas e atividades culturais.

 

Repórter Cleide Lopes: Arthur Juan da Silva, de oito anos, mora numa comunidade carente e vulnerável no Distrito Federal. Ele é atendido pelo Programa Forças no Esporte.

 

Estudante - Arthur: Tem muitas atividades legais, só jogar futebol, aprender outras línguas...

 

Repórter Cleide Lopes: Assim como Arthur, mais de 23 mil crianças e jovens com idades entre 6 e 18 anos, em situação de vulnerabilidade social, são atendidas pelo Programa Forças no Esporte, em 97 municípios do país. Esses jovens são recebidos em 160 organizações militares. O programa oferece, no contraturno escolar, em organizações da Marinha, Exército e Aeronáutica, 15 atividades culturais, esportivas e reforço escolar, além de uma alimentação balanceada. No Clube do Exército, em Brasília, são 500 crianças por turno. E para o diretor do Departamento de Desporto Militar, General Jorge Antonio Smicelato, no programa essas crianças são tratadas com carinho e disciplina.

 

Diretor do Departamento de Desporto Militar - General Jorge Antonio Smicelato: Desenvolver respeito ao próximo, tolerância, e despertar nela de que, com esforço, com estudo, com dedicação, ela pode ter uma vida muito melhor.

 

Repórter Cleide Lopes: A ideia é democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte para jovens carentes. E por que não formar novos ídolos do esporte? O pequeno Thiago Willian de Souza, de 11 anos, que tem nome de craque, já está pensando no futuro. O que você pretende ser quando crescer?

 

Estudante - Thiago Willian de Souza: Eu pretendo ser o Cristiano Ronaldo.

 

Repórter Cleide Lopes: Você já imagina sua camisa, como é que vai estar escrito atrás:

 

Estudante - Thiago Willian de Souza: Vai estar escrito T. Willian.

 

Repórter Cleide Lopes: As crianças atendidas no Clube do Exército vêm de oito escolas, de áreas consideradas de alta vulnerabilidade do Distrito Federal. Para o professor Erisvaldo Silva, que trabalha em uma dessas escolas, as crianças do projeto têm comportamento diferenciado em sala de aula.

 

Professor - Erisvaldo Silva: O aluno, ele se mostra mais envolvido nas atividades de sala de aula também.

 

Repórter Cleide Lopes: Em 15 anos do Programa Forças no Esporte, cerca de 100 mil crianças de comunidades carentes e vulneráveis foram atendidas em todo o país. Reportagem, Cleide Lopes.

 

"Criança Feliz - Primeira infância".

 

Gabriela: Quilombolas e populações ribeirinhas estão entre as prioridades do Programa Criança Feliz.

 

Nasi: As visitações do programa que estimula o desenvolvimento infantil completam um ano e já chegam a 300 mil crianças

 

Gabriela: Um atendimento que também é voltado para preservar os costumes e referências culturais dos locais visitados. É o que você vai conhecer agora, em mais uma reportagem especial.

 

Repórter Pâmela Santos: Na casa de Cleide dos Santos Nascimento, a vida está melhorando. Sempre ocupada com os afazeres domésticos e com a roça, ela tinha pouco tempo para cuidar dos filhos. Mas há quase um ano, essa realidade vem se transformando, desde que a família começou a ser acompanhada pelo Criança Feliz. Cleide mora no Quilombo Passagem Comprida, em Bom Jesus, cidade com pouco mais de 9 mil habitantes, no agreste do Rio Grande do Norte. Mãe de três crianças, seu filho mais novo, Janílson dos Santos, de dois anos, é quem recebe as visitas do programa.

 

Entrevistada - Cleide dos Santos Nascimento: Ele presta mais atenção em mim agora, e eu dou atenção a ele, que eu não dava antes.

 

Repórter Pâmela Santos: Três outras famílias do Quilombo Passagem Comprida fazem parte do Criança Feliz. Segundo a supervisora do programa no município de Bom Jesus, Rosiane dos Santos, além de orientações sobre estímulos para as crianças, as visitadoras trabalham com as famílias para que elas resgatem os costumes de seus pais e avós.

 

Supervisora do Criança Feliz - Rosiane dos Santos: A gente estimula muito que os pais mostrem como eram as brincadeiras de antigamente, para valorizar essa questão da tradição mesmo.

 

Repórter Pâmela Santos: A ribeirinha Alderlene de Nazaré Alves, de 34 anos, é um exemplo de beneficiária que recebe o atendimento integral do Criança Feliz. Ela mora em Careiro da Várzea, no Amazonas. O menor dos cinco filhos, Carlos Guilherme Alves, de dois anos, é quem participa da iniciativa do Governo Federal.

 

Ribeirinha - Alderlene de Nazaré Alves: Tenho dado mais atenção para os meus filhos, eu tenho cuidado bem deles, né?

 

Repórter Pâmela Santos: Para a secretária nacional substituta de Promoção do Desenvolvimento Humano, Ely Harasawa, ter um visitador que conhece a fundo a comunidade na qual ele está atuando é muito importante para uma abordagem adequada às necessidades das famílias.

 

Secretária nacional substituta de Promoção do Desenvolvimento Humano - Ely Harasawa: É fundamental para que esse visitador consiga criar um vínculo de confiança dessa família, para que ela possa ser uma melhor cuidadora, estimuladora do desenvolvimento dos seus filhos.

 

Repórter Pâmela Santos: Mais de 13 mil visitadores fazem parte do Criança Feliz. Semanalmente, eles atendem crianças de até três anos, beneficiárias do programa Bolsa Família, e de até seis anos, que recebem o Benefício de Prestação Continuada, o BPC. Reportagem, Pâmela Santos.

 

Nasi: Ajudar os administradores de terminais a melhorar os serviços oferecidos aos passageiros.

 

Gabriela: É assim que funciona o Prêmio Aeroporto Mais Brasil.

 

Nasi: Através de pesquisa que ouve os usuários desses terminais, a Secretaria Nacional de Aviação Civil avalia itens como check-in e conforto.

 

Gabriela: Os resultados servem de base para implementar mudanças.

 

Repórter Raíssa Lopes: Os aeroportos de Natal, Curitiba e Brasília são os melhores do país. A avaliação é da pesquisa de satisfação do passageiro, realizada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil. Os três terminais receberam o Prêmio Aeroporto Mais Brasil 2018, que também foi entregue aos que tiveram as melhores notas em dez categorias. O secretário nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, explica porque a pesquisa é importante

 

Secretário Nacional de Aviação Civil - Dario Lopes: O que o cliente acha é aquilo que está balizando, está orientando, está norteando o trabalho do Governo e das concessionárias.

 

Repórter Raíssa Lopes: O terminal de Curitiba foi eleito o melhor em conforto, check-in, raio-x, restituição de bagagem, controle migratório e controle aduaneiro, entre os que recebem entre 5 e 15 milhões de passageiros por ano. O superintendente do aeroporto curitibano, Antonio Pallu, diz que, para ser eleito o melhor do país, os gestores usaram os resultados da pesquisa de satisfação do passageiro para melhorar o que era preciso.

 

Superintendente do aeroporto de Curitiba - Antonio Pallu: Então, várias ações foram desenvolvidas, muito recurso foi empregado, durante todos esses anos, e, principalmente, naquilo que o passageiro estava, digamos assim, necessitando de uma melhora, de um melhor atendimento, de um melhor conforto, melhor facilidade.

 

Repórter Raíssa Lopes: Brasília recebeu o prêmio de melhor terminal, entre os que recebem mais de 15 milhões de passageiros por ano. O administrador de empresas Marco Aurélio Cerqueira, morador de Belo Horizonte, afirma que os aeroportos brasileiros evoluíram.

 

Administrador de empresa - Marco Aurélio Cerqueira: Eu acho que o ponto forte é o funcionamento, né, a garantia da saída dos voos, acho que é o que todo passageiro quer. Às vezes a gente, como passageiro que se estressa... Será que o avião vai embarcar? Será que vai funcionar? Será que eu vou ter estrutura? E isso os aeroportos têm melhorado.

 

Repórter Raíssa Lopes: Este é o quinto ano em que a pesquisa de satisfação do passageiro é realizada. De 2013 até agora, foram ouvidas mais de 300 mil pessoas em 15 aeroportos do país. Reportagem, Raíssa Lopes.

 

Nasi: Aqui no Brasil, a aprovação dá o certificado de conclusão dos ensinos fundamental ou médio.

 

Gabriela: Mas, para quem mora no exterior, essa prova pode significar uma nova opção de carreira e mais dignidade para o imigrante.

 

Nasi: É, estamos falando do Exame Nacional para Certificação de Jovens e Adultos, o Encceja Exterior, que está com as inscrições abertas.

 

Repórter João Pedro Neto: O Encceja Exterior está com as inscrições abertas e vai ser aplicado no dia 16 de setembro, em 17 cidades de 12 países diferentes: Bélgica, Espanha, Estados Unidos, França, Guiana Francesa, Holanda, Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Suíça e Suriname. O exame tem provas para o ensino fundamental, direcionadas a maiores de 15 anos, e para o ensino médio, para maiores de 18 anos, como explica a diretora de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Luana Bergman Soares.

 

Diretora de Avaliação da Educação Básica - Luana Bergman Soares: Existe uma procura muito grande, as pessoas estão muito interessadas no exame, justamente para que possam melhorar suas condições de vida no exterior, isso possibilita que os cidadãos consigam aprimorar os seus caminhos, tanto no trabalho como no acesso à educação lá fora.

 

Repórter João Pedro Neto: O Encceja Exterior também vai ser aplicado em setembro em unidades prisionais do Japão, Guiana Francesa e Turquia, para brasileiros privados de liberdade no exterior. A inscrição é gratuita e pode ser feita até o dia 9 de julho, pela internet. O endereço é www.inep.gov.br. Reportagem, João Pedro Neto.

 

Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Nasi: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana.

 

Gabriela: Uma boa noite para você e até segunda.

 

"A Voz do Brasil. Governo Federal".