11 de julho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Médicos das unidades básicas de saúde podem contar com auxílio na hora de dar o diagnóstico a pacientes. É o serviço Regula Mais Brasil. SUS oferece tratamento para casais que não conseguem ter filhos por métodos naturais. Cursos de qualificação na área de turismo de graça pela internet. Plataforma Brasil Braços Abertos já tem mais de 23 mil inscritos. Em mais uma reportagem sobre o Projeto Rondon, você vai ouvir como a ação de universitários e professores ajuda agricultores e jovens do Mato Grosso do Sul.

11 de julho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Médicos das unidades básicas de saúde podem contar com auxílio na hora de dar o diagnóstico a pacientes. É o serviço Regula Mais Brasil. SUS oferece tratamento para casais que não conseguem ter filhos por métodos naturais. Cursos de qualificação na área de turismo de graça pela internet. Plataforma Brasil Braços Abertos já tem mais de 23 mil inscritos. Em mais uma reportagem sobre o Projeto Rondon, você vai ouvir como a ação de universitários e professores ajuda agricultores e jovens do Mato Grosso do Sul.

VOZ110718.mp3

Duração:

Publicado em 12/07/2018 19:33

 

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Uma boa noite para você, que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Quarta-feira, 11 de julho de 2018.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia. Médicos das unidades básicas de saúde podem contar com auxílio na hora de dar o diagnóstico a pacientes.

 

Gabriela: É o serviço Regula Mais Brasil. Graziela Mendonça.

 

Repórter Graziela Mendonça: O médico da atenção básica vai contar com o apoio de especialistas por meio de teleconsultoria, que vão ajudar no diagnóstico do paciente.

 

Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Gabriela: SUS oferece tratamento para casais que não conseguem ter filhos por métodos naturais. Raíssa Lopes.

 

Repórter Raíssa Lopes: O Brasil tem 166 serviços de reprodução assistida. Desses, 12 são públicos e vinculados ao Sistema Único de Saúde.

 

Nasi: Cursos de qualificação na área de turismo de graça pela internet.

 

Gabriela: Plataforma Brasil Braços Abertos já tem mais de 23 mil inscritos.

 

Nasi: E em mais uma reportagem sobre o Projeto Rondon, você vai ouvir como a ação de universitários e professores ajuda agricultores e jovens do Mato Grosso do Sul. Gabriela Noronha.

 

Repórter Gabriela Noronha: Universitários ensinaram técnicas sustentáveis de irrigação a cerca de 120 alunos. Irrigando na quantidade suficiente, é possível aumentar a produtividade e reduzir o desperdício de água em 20%.

 

Gabriela: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Nasi: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.

 

Gabriela: Uma central telefônica em que médicos das unidades básicas de saúde contam com uma equipe de especialistas para discutir o caso de um paciente.

 

Nasi: O resultado é um diagnóstico mais rápido, com encaminhamento para média e alta complexidade, o que diminui o tempo nas filas das unidades de saúde.

 

Gabriela: O serviço, que funciona no interior do Rio Grande do Sul, agora também está disponível para profissionais de saúde de quatro capitais e do Distrito Federal.

 

Repórter Graziela Mendonça: Nem sempre um paciente tem as respostas que precisa na primeira consulta ao médico, na atenção básica. Às vezes, é preciso um diagnóstico mais preciso, com a indicação de um especialista. Para estes casos, foi desenvolvido o programa Regula Mais Brasil. O médico da atenção básica vai contar com o apoio de especialistas por meio de teleconsultoria, que vão ajudar no diagnóstico do paciente. É o que explica a diretora do Departamento de Gestão da Educação em Saúde, do Ministério da Saúde, Cláudia Brandão.

 

Diretora do Departamento de Gestão da Educação em Saúde - Cláudia Brandão: O médico da atenção básica, ele vai contar com apoio de médico especialista, que vai estar prestando uma teleconsultoria com base em protocolos, diminuindo assim, o encaminhamento à atenção especializada e reduzindo, consequentemente, as filas no SUS.

 

Repórter Graziela Mendonça: Esse trabalho já está em funcionamento no interior do Rio Grande do Sul. Lá, o número de pacientes na fila de espera caiu em 50%. Agora, também vão contar com a iniciativa as capitais Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Maceió e o Distrito Federal. A gerente do projeto Telessaúde, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ana Célia da Silva, detalha os resultados alcançados até agora.

 

Gerente do projeto Telessaúde - Ana Célia da Silva: A gente tinha uma lista inicial, quando se começou, em torno de 175 mil pessoas na lista de espera para vir para Porto Alegre, para consultar com especialista. Hoje, essa fila, ela está em torno de 90 mil.

 

Repórter Graziela Mendonça: Para o coordenador de Inovação do Hospital Sírio-Libanês, Cezar Biselli, o principal benefício é encurtar as distâncias para melhorar o atendimento.

 

Coordenador de Inovação de Hospital - Cezar Biselli: A tecnologia, ela possibilita melhorar a comunicação, também qualificar melhor os encaminhamentos e evitar deslocamentos desnecessários.

 

Repórter Graziela Mendonça: Para atender a nova demanda, vão atuar dois núcleos de atendimento, um em Porto Alegre, que já está em funcionamento, e outro no Distrito Federal. Os núcleos vão atender oito horas por dia, por meio de um telefone gratuito. Reportagem, Graziela Mendonça.

 

Nasi: O telefone dos núcleos é o 0800-6446543.

 

Gabriela: E os casais cada vez mais procuram ajuda médica para ter filhos.

 

Nasi: O número de embriões humanos produzidos com a chamada fertilização in vitro cresceu 17%.

 

Gabriela: E o SUS, o Sistema Único de Saúde, também oferece o serviço para quem não pode pagar.

 

Nasi: Doze instituições públicas trabalham com a reprodução humana assistida.

 

Repórter Raíssa Lopes: Paola tem 37 anos e, depois de seis meses tentando engravidar por métodos naturais, decidiu procurar uma clínica de reprodução assistida.

 

Entrevistada - Paola: Como eu já tenho mais de 35 anos, eles indicam que, depois de seis meses, se você não conseguir engravidar naturalmente, você já pode procurar uma clínica para avaliar se você tem ou não necessidade de fazer a reprodução assistida. Desde o primeiro momento, eles já falaram que seria algo simples e as chances de engravidar seriam bem maiores do que se eu tentasse naturalmente.

 

Repórter Raíssa Lopes: E Paola não está só. Cada vez mais mulheres têm procurado técnicas de fertilização assistida para serem mães. Segundo o 11º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões, o SisEmbrio, mais de 78 mil embriões foram congelados em 2017 no país. O diretor do Hospital Materno Infantil de Brasília, João Vilela, explica que as mulheres estão tendo filhos mais tarde e essa é uma das razões para o aumento do número de embriões congelados.

 

Diretor do Hospital Materno Infantil de Brasília - João Vilela: Com a mulher partindo para o mercado de trabalho, para a realização pessoal e profissional, adia muito essa gravidez. E aí a gente tem o problema do tempo, então a mulher que chega para a gente aos 35 anos desejando gravidez, ela não tem muito tempo mais para aguardar.

 

Repórter Raíssa Lopes: O Brasil tem 166 serviços de reprodução assistida cadastrados na Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Desses, 12 são públicos e vinculados ao Sistema Único de Saúde, o SUS. Além do Distrito Federal, os estados que contam com serviços de reprodução assistida pelo SUS são: Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo. Reportagem, Raíssa Lopes.

 

Gabriela: Você já sentiu aquela dor por causa de algum esforço repetitivo no trabalho?

 

Nasi: Pois é, isso é comum em muitas profissões e pode ser motivado por estresse ou excesso de força em algum movimento.

 

Gabriela: É a chamada LER/DORT, a lesão por esforço repetitivo e distúrbio ósseo-molecular relacionado ao trabalho.

 

Nasi: A doença gera milhares de afastamentos no trabalho, mas, com algumas ações, é possível evitar as dores.

 

Repórter Pablo Mundim: No começo, era apenas um incômodo. Com o tempo, passou a ser mais constante, até evoluir para uma dor crônica. Professora da rede pública de ensino de Brasília, Célia Regiane Vasconcelos conta que foi diagnosticada com lesão por esforço repetitivo e distúrbio ósseo-muscular relacionado ao trabalho, conhecido como LER/DORT, doença que afastou Célia da sala de aula.

 

Professora - Célia Regiane Vasconcelos: Hoje, eu atuo como pedagoga de equipe, eu não estou mais em sala de aula porque eu não consigo escrever no quadro, porque se eu levantar minha mão e começar a escrever, eu não consigo ficar com o meu braço estendido, eu não consigo estender roupa. O quadro negro ou o quadro brando, para eu escrever, é muito difícil para mim, a minha letra fica ilegível para as crianças, então não é aconselhável.

 

Repórter Pablo Mundim: O caso da Célia é parecido com o de muitos trabalhadores que exercem atividades repetitivas, que exigem força, ritmo acelerado e com dose de estresse. Somente no ano passado, foram concedidos mais de 22 mil benefícios a trabalhadores afastados, devido algum tipo de doença relacionada a LER/DORT, número que representa mais de 11% de todos os benefícios concedidos pelo INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social. Para o diretor de Segurança e Saúde do Ministério do Trabalho, Cléber Pereira, a doença prejudica o trabalhador e gera custo para o país.

 

Diretor de Segurança e Saúde - Cléber Pereira: Não é só o INSS que tem um custo. O empregador tem um custo com isso. Se a gente somar todos os dias de trabalho perdido de todos os trabalhadores afastados por LER/DORT, nós teríamos 2.590.000 dias de trabalho perdido. Então, isso é uma coisa que, para o país, é impactante.

 

Repórter Pablo Mundim: A fisioterapeuta Tainá Araújo Portal alerta para as principais causas da doença e dá a dica de como preveni-la.

 

Fisioterapeuta - Tainá Araújo Portal: Às vezes ele tem um tique, ou ele tem uma posição que ele se sente mais confortável. Então ele fica naquela posição, com o rosto virado, ou muito para cima, ou muito para baixo. Bom, nós podemos prevenir essa doença com o dia a dia, né? A gente consegue... a gente pede para o paciente acordar, fazer um alongamento, espreguiçar, movimentar o corpo, para ele começar o dia melhor. E quando chegar no trabalho, fazer um alongamento antes, ou um aquecimento das articulações, da musculatura. Também durante o trabalho dar umas pausas do trabalho, fazer mais alongamentos, andar para tomar uma água.

 

Repórter Pablo Mundim: Todos os anos, o Ministério do Trabalho promove uma campanha nacional de prevenção de acidentes de trabalho. São palestras e dicas de como prevenir acidentes e ter segurança no trabalho. Pelo telefone 158, o cidadão também pode se informar como trabalhar melhor e de forma saudável. A ligação é gratuita. Reportagem, Pablo Mundim.

 

Gabriela: Oferecer a quem visita os parques nacionais serviços como lanchonetes e restaurantes, estacionamento, locais de hospedagem e transporte.

 

Nasi: para isso, o ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pela administração de parques nacionais, vai conceder a empresas a possibilidade de exploração comercial da estrutura de sete deles.

 

Gabriela: E o Parque Nacional Lençóis Maranhenses vai ser o primeiro.

 

Repórter Alessandra Bastos: Caminhar sobre as areias brancas do maior campo de dunas do Brasil, se refrescar nas lagoas de água azul e cristalina, observar o pôr do sol. Ou não. Emoção, veículos quatro por quatro, esportes náuticos, 70 quilômetros de trilhas, aventura máxima. O guia Edinaldo Lima alerta: É preciso preparo físico.

 

Guia - Edinaldo Lima: Setenta quilômetros, oitenta quilômetros, é dez dias de caminhada. Tem que estar preparado para isso se eles quiserem fazer esse tanto de dias de caminhada.

 

Repórter Alessandra Bastos: Bem-vindos ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, onde o agente de turismo George Costa avisa: É o turista quem escolhe o ritmo das batidas do coração.

 

Agente de turismo - George Costa: O brasileiro, ele gosta mais é de passeios comerciais, assim, mais relaxados, de boa. Já os europeus, eles gostam mais é de aventura, de agitação.

 

Repórter Alessandra Bastos: Os Lençóis Maranhenses marcam o encontro do cerrado com a Amazônia. Com essa complexa e única natureza, os 155 mil hectares abrigam animais só lá existentes, orgulho do analista ambiental do parque, Yuri Teixeira Amaral.

 

Analista ambiental - Yuri Teixeira Amaral: Nós temos, por exemplo, a presença da lontra, do gato-do-mato e do peixe-boi marinho. Uma tartaruga, uma que inclusive a prefeitura aqui de Barreirinhas adotou como mascote do turismo aqui, que é a Pininga.

 

Repórter Alessandra Bastos: E para abrir ao mundo toda essa maravilha, é preciso estrutura para os visitantes: transporte, alimentação, hospedagem, estacionamento. Para isso, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade vai fazer concessões desses serviços à iniciativa privada em sete partes nacionais. E os Lençóis Maranhenses é o primeiro deles. O investimento nos sete parques será de R$ 81 milhões e as preocupações são duas: o crescimento do turismo, preservando a natureza, como explica o secretário executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves.

 

Secretário executivo do Ministério do Turismo - Alberto Alves: É importante a preservação, criar um programa de um melhor aproveitamento dos nossos parques naturais, preservando a biodiversidade, os empregos, pessoas que lá moram, mas, ao mesmo tempo, criando condições para que essas mesmas pessoas possam crescer, porque o turismo significa renda, renda significa emprego.

 

Repórter Alessandra Bastos: A previsão para este ano é de recorde nacional. Com quase 9 milhões de visitantes nos parques, preservar é papel de todos, ressalta o analista Yuri Teixeira Amaral.

 

Analista ambiental - Yuri Teixeira Amaral: A gente encontra lixo de embarcações coreanas, lixo de embarcações chinesas e lixo também mais prováveis do Brasil, como garrafas pets, né, redes de pesca, cordas, pedaços de isopor. É difícil controlar, eu acho que exige, na verdade, uma mudança do comportamento da humanidade como um todo.

 

Repórter Alessandra Bastos: As crianças da comunidade local crescem em meio à natureza e não trocam de lugar. O garoto Carlos Eduardo Diniz já conhece as dificuldades da vida no campo, mas não troca por outro lugar.

 

Entrevistado - Carlos Eduardo Diniz: Eu gosto daqui, da minha família, e comer muito as frutas aqui do povoado. Tem vez que, na época do caju, não chove muito, mas, vai indo, a gente consegue. Eu confio em Deus, que continuo morando aqui.

 

Repórter Alessandra Bastos: Com produção de Warbe Kalil, reportagem, Alessandra Bastos.

 

Nasi: E amanhã, na segunda reportagem da série, você acompanha a expectativa dos moradores, como o turismo vem gerando renda à comunidade local, capacitação de jovens e o sonho de uma vida melhor.

 

Gabriela: Quem atua no setor do turismo ou quer trabalhar na área, pode se inscrever para fazer cursos de graça pela internet.

 

Nasi: Daqui a pouco a gente dá todos os detalhes da Plataforma Brasil Braços Abertos.

 

Gabriela: Cinquenta e um anos atrás, no dia 11 de julho de 1967, embarcava, do Rio de Janeiro para Rondônia, um grupo de 30 estudantes e dois professores. Era a primeira operação do Projeto Rondon.

 

Nasi: E hoje, quando se comemora o Dia do Rondonista, mais de 250 estudantes e 2 professores estão, dessa vez, em Mato Grosso do Sul, para mais uma operação.

 

Gabriela: Nesta última reportagem da série sobre o trabalho desta equipe, vamos comprar como pequenos ensinamentos podem melhorar a qualidade de vida de agricultores e jovens do estado.

 

Repórter Gabriela Noronha: Acabou o recreio, é hora de estudar. Na Escola Estadual Joaquim Mário Bonfim, em Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, o cultivo de verduras, hortaliças e temperos serve para estudos de ciências e matemática, por exemplo, além de incentivar a alimentação saudável. E agora, graças ao Projeto Rondon, a horta vai estimular também o cuidado com o meio ambiente. Segundo o estudante de medicina Edson Araújo Junior, universitários ensinaram técnicas sustentáveis de irrigação a cerca de 120 alunos.

 

Estudante - Edson Araújo Junior: Os próprios alunos instalaram o sistema e esse sistema vai ajudar, porque as hortaliças que aqui são plantadas, elas vão até o destino final, que é o prato dos alunos. Então, a gente vai poder observar uma melhor alimentação dos alunos, a gente pode observar uma melhor técnica de irrigação, e o melhor de tudo é a gente poder contribuir com a escola, com os alunos.

 

Repórter Gabriela Noronha: O sistema de irrigação foi desenvolvido pela Embrapa. Ele mede se o solo já está úmido, indicando a hora de desligar a irrigação. A aluna Andressa Morais aprovou a iniciativa.

 

Estudante - Andressa Morais: Eu achei muito legal, porque aprendi muitas coisas, como plantar, como ter o negócio ali para poder saber quando a água está bastante ou não tem água.

 

Repórter Gabriela Noronha: Saindo da escola, é hora do Projeto Rondon rumar para o campo. O mesmo sistema ensinado aos alunos agora chegará aos agricultores da região. A técnica economiza água, energia elétrica e tempo de trabalho. Irrigando na quantidade suficiente, é possível aumentar a produtividade em até 30% e reduzir o desperdício de água em 20%. Segundo o professor, Marcelo Gonzaga de Freitas, é hora de ajudar os pequenos produtores. Serão mais de 35 oficinas nas próximas duas semanas.

 

Professor - Marcelo Gonzaga de Freitas: Principalmente para trabalhar com adolescentes, por causa do grande índice de usuários de drogas, gestação também na adolescência, que muitos jovens já estão com vida sexual ativa. E a partir da semana que vem, a gente vai para a zona rural, atividades planejadas com assentamentos.

 

Repórter Gabriela Noronha: Nesta edição do projeto, que teve início dia 9 deste mês e vai até o dia 22, são mais de 250 estudantes desenvolvendo ações em 12 cidades. São oficinas e palestras nas mais diversas áreas, como saúde, direitos humanos e trabalho. Para o coordenador regional do Projeto Rondon, tenente-coronel Marcelo Martins Soares, os universitários são os protagonistas do projeto.

 

Coordenador regional do Projeto Rondon - Tenente-Coronel Marcelo Martins Soares: São os rondonistas que executam as ações. Dá oportunidade de conhecer novas realidades dentro do país que vivem, também aplicar aqueles conhecimentos que têm. Então, os universitários ganham muito e a comunidade que ganha, com um serviço mais assistencial.

 

Repórter Gabriela Noronha: É a segunda vez que a cidade de Bodoquena recebe o projeto. A primeira foi em 2011, na operação Arara Azul. Reportagem, Gabriela Noronha.

 

Nasi: Profissionais que atuam no setor de turismo ou que pretendem atuar nesse mercado podem se inscrever em cursos de qualificação do Ministério do Turismo.

 

Gabriela: Os cursos da Plataforma Brasil Braços Abertos são de graça.

 

Repórter Rosamélia de Abreu: A Plataforma Brasil Braços Abertos é destinada a iniciantes, que podem se inscrever para um curso de extensão de 80 horas/aula, focado no atendimento ao turista. São quatro módulos, com conteúdo direcionado para a recepção do visitante, incluindo noções básicas da língua inglesa. O treinamento à distância é de abrangência nacional e gratuito. Mais de 23 mil pessoas estão inscritas nos cursos de capacitação online oferecidos pelo Ministério do Turismo. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia têm o maior número de interessados na capacitação e aprimoramento para o mercado de trabalho no setor de turismo. O acesso ao Canal Brasil Braços Abertos pode ser feito em qualquer equipamento com internet, como celular, tablet ou computador. As inscrições vão até 31 de outubro de 2018. Reportagem, Rosamélia de Abreu.

 

Nasi: As inscrições podem ser feitas no endereço brasilbracosabertos.turismo.gov.br.

 

Gabriela: Para ter acesso ao extrato previdenciário em uma agência do INSS, o segurado vai ter que agendar o atendimento por telefone.

 

Nasi: O extrato é um dos principais documentos para solicitar benefícios previdenciários.

 

Gabriela: A medida começa a valer na semana que vem.

 

Repórter Pâmela Santos: A partir do dia 16 de julho, o segurado deverá agendar o atendimento pelo telefone 135 para obter o extrato previdenciário do trabalhador, também conhecido como extrato CNIS, o Cadastro Nacional de Informações Sociais. O agendamento precisa ser feito para que o segurado que necessita do extrato seja atendido nas agências com data e hora marcada. O novo sistema de consultas gera mais rapidez nos atendimentos à população e menos tempo de espera nas agências. O CNIS contém todas as informações da previdência social do trabalhador, é um dos documentos mais importantes para a concessão de benefícios da seguridade social. Nos últimos 12 meses, foram mais de 18 milhões de atendimentos, 9 milhões para obtenção de extratos e mais 9 milhões para pedidos de benefícios nas mais de 1,6 mil agências do INSS. Para o coordenador-geral de Controle e Avaliação da Rede de Atendimento do INSS, Vítor Poubel, essa é mais uma medida de modernização da prestação dos serviços do instituto.

 

Coordenador-geral de Controle e Avaliação - Vítor Poubel: A ação do INSS em agendar os extratos visa melhorar e personalizar o atendimento nas agências da Previdência Social.

 

Repórter Pâmela Santos: Também é possível obter o extrato pela internet, pelo site meuinss.gov.br. Para solicitar o extrato por meio do Meu INSS, o segurado precisa se cadastrar no site e responder algumas perguntas realizadas pelo sistema. Para isso, é bom ter em mãos documentos de identificação e a carteira de trabalho. A população poderá consultar também o extrato previdenciário em algumas instituições bancárias, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Reportagem, Pâmela Santos.

 

Nasi: Uma biblioteca na palma das mãos. Livros digitais facilitam a vida de estudantes, pesquisadores ou de quem simplesmente gosta de ler.

 

Gabriela: Uma pesquisa do Instituto Pró-Livro mostra que um em cada quatro brasileiros já leu algum livro digital.

 

Nasi: Para estimular este hábito, 20 bibliotecas públicas do país vão disponibilizar conteúdo no formato digital.

 

Repórter Márcia Fernandes: Leitura é uma das atividades favoritas do professor Diego Gonçalves, que costuma ler cerca de cinco livros por mês. O hábito é uma distração para todos os momentos: em casa, no metrô ou no ônibus. Há cerca de cinco anos, ele deixou de lado os livros físicos, em troca de uma nova paixão: os e-books, conhecidos também como livros digitais. Diego acredita que os e-books têm várias vantagens e conta que não sente falta do papel.

 

Professor - Diego Gonçalves: Pela facilidade de você poder levar ele para qualquer lugar, lendo cinco livros ao mesmo tempo, você ter que carregar cinco livros, isso não dá.

 

Repórter Márcia Fernandes: E essa facilidade será levada a bibliotecas públicas. Um edital do programa Leitura Gera Futuro, do Ministério da Cultura, prevê investimento de R$ 2 milhões para equipar 20 bibliotecas públicas municipais ou estaduais com conteúdo digital, como explica Guilherme Relvas, diretor do Departamento de Livros Leitura, Literatura e Bibliotecas, do Ministério da Cultura.

 

Diretor do Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas - Guilherme Relvas: Esse recurso contempla a aquisição de equipamentos eletrônicos, como leitor de livros digitais, investimento em acesso a plataformas de conteúdos digitais, como também a questão da ambiência, né, a questão ligada à infraestrutura que essa biblioteca precisa contemplar para trabalhar com esse tipo de acesso e acervo.

 

Repórter Márcia Fernandes: E dentro do Programa Leitura Gera Futuro, outros dois editas preveem recursos para realização de feiras literárias e a publicação de livros com temática relacionada aos 200 anos da independência do Brasil. Os editais podem ser consultados no site minc.gov.br. Reportagem, Márcia Fernandes.

 

Gabriela: Pequenas empresas e microempreendedores individuais ganharam mais tempo para aderir ao eSocial.

 

Nasi: O prazo foi adiado para novembro.

 

Gabriela: Com o eSocial, as empresas fornecem informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais por meio de um único sistema.

 

Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Gabriela: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.

 

Nasi: Boa noite e até amanhã.

 

"A Voz do Brasil. Governo Federal".