13 de julho de 2018 - poder executivo
13 de julho de 2018 - poder executivo
Destaques da Voz do Brasil: Combate ao crime de forma integrada. Polícias de todos os estados vão registrar ocorrências e mandados de prisão em um único sistema. Estatuto da Criança e Adolescente completa 28 anos. Vamos falar sobre a legislação que garante direitos aos brasileiros com até 18 anos de idade. Projetos de inovação e empreendedorismo de jovens de comunidades carentes são premiados. Aleitamento materno: vamos mostrar a estrutura e os serviços que o Ministério da Saúde oferece para a coleta e doação de leite.
VOZ130718.mp3
Duração:
Publicado em 16/07/2018 19:48
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você, que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Sexta-feira, 13 de julho de 2018.
Nasi: E vamos ao destaque do dia. Combate ao crime de forma integrada.
Gabriela: Polícias de todos os estados vão registrar ocorrências e mandados de prisão em um único sistema. Eduardo Biagini.
Repórter Eduardo Biagini: A integração de dados das polícias estaduais numa plataforma nacional vai permitir por exemplo identificar se uma pessoa já cometeu um crime em outra parte do país.
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Estatuto da Criança e do Adolescente completa 28 anos. Vamos falar sobre a legislação que garante direitos aos brasileiros com até 18 anos de idade. Nei Pereira.
Repórter Nei Pereira: O ECA permitiu a construção de políticas públicas que ajudaram no cumprimento de direitos, como o acesso à educação, combate ao trabalho infantil, cuidados com a primeira infância e atendimento especializado para vítimas da violência.
Nasi: Projetos de inovação e empreendedorismo de jovens de comunidades carentes são premiados.
Gabriela: Aleitamento materno. Vamos mostrar a estrutura e os serviços que o Ministério da Saúde oferece para a coleta e doação de leite.
Nasi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Nasi: Mais uma ferramenta passa a auxiliar no combate à criminalidade.
Gabriela: Os dados de boletins de ocorrência vão integrar uma base de dados nacional.
Nasi: Com isso, autoridades de segurança vão conseguir identificar pessoas, que, por exemplo, cometeram crimes em outros estados.
Repórter Eduardo Biagini: O Boletim de Ocorrência, geralmente registrado em delegacias por vítimas de um crime, vai passar a fazer parte de uma base nacional de informações. Com isso, os dados do boletim vão ficar disponíveis para autoridades de segurança de todos os estados. A integração de dados das polícias estaduais, numa plataforma nacional, vai permitir, por exemplo, identificar se uma pessoa já cometeu um crime em outra parte do país, como explica o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann.
Ministro da Segurança Pública - Raul Jungmann: Esses BOs, eles eram realizados no âmbito do estado. Agora, nós estamos implantando um sistema que torna o BO nacional. O que quer dizer isso? Aqueles que estiverem no sistema, ao realizarem um BO, por exemplo, se bateu com o carro, teve uma vítima, sei lá, em Goiás. Automaticamente, quando esse BO entra no sistema, você vai saber se aquela pessoa cometeu outro crime, se é procurado, se já cumpriu pena, se não cumpriu pena.
Repórter Eduardo Biagini: Segundo o ministro Raul Jungmann, a integração também vai auxiliar no combate ao crime organizado e na elaboração de políticas públicas. O Boletim Nacional de Ocorrência faz parte do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, que foi criado em 2012 e em 2018 passou a ser obrigatório para todos os estados. De acordo com o ministro, 14 estados já aderiram e os que ficarem de fora podem perder recursos. Mas a expectativa é que, até o ano que vem, todos estejam integrados.
Ministro Raul Jungmann: A penalização que a Lei prevê é de que os estados que não se integrarem, eles não receberão recursos do Governo Federal e também de financiamento de BNDES. Mas nós não estamos pensando em punição, nós estamos pensando em cooperação.
Repórter Eduardo Biagini: Até agora, foram investidos R$ 230 milhões na implantação do sistema e a adesão dos estados é gratuita. Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Flávio Basílio, o sistema tem ainda outras vantagens.
Secretário nacional Segurança Pública - Flávio Basílio: Os benefícios dessa ferramenta é ganho de velocidade, economia fiscal, porque a ferramenta é gratuita. Vamos pegar alguns exemplos de estados que gastam R$ 9 milhões, R$ 10 milhões para fazer essa integração no sistema, essa integração é gratuita, então tem uma economia fiscal para os estados que fazem essa agregação e, portanto, a importância dessa ferramenta é, além da integração, a economia processual, o ganho de tempo e, principalmente, uma economia fiscal.
Repórter Eduardo Biagini: Depois de totalmente implantado, o Sistema Único de Segurança Pública vai ter, por exemplo, informações do rol nacional de culpados, que registra dados de pessoas sentenciadas e em processos da Justiça Federal, do cadastro de telefones celulares roubados, furtados ou extraviados e do sistema que cadastra os proprietários de armas controladas pelo Exército. Já estão no sistema informações como os registros de Boletins de Ocorrências, o Banco Nacional de Mandados de Prisão e o Sistema Nacional de Armas, que registra propriedades de armas de fogos, eventuais perdas, extravios, furtos, roubos e também apreensões. Reportagem, Eduardo Biagini.
Gabriela: Talento todo mundo tem um.
Nasi: Mas transformar talento em um negócio próprio e em renda, nem todo mundo consegue.
Gabriela: Quase mil jovens de famílias carentes receberam uma forcinha e conseguiram.
Nasi: Agora, eles são donos do próprio negócio, gerando renda e uma vida nova para a família.
Repórter Alessandra Bastos: Ter o próprio negócio e transformar o que gosta em renda. Parece sonho, mas é realidade. Assim é o programa Inova Jovem, onde eles aprendem a como montar o próprio negócio. As aulas envolvem gestão de pessoas, calcular o preço de venda de um produto, a melhor localização para o negócio, uma pesquisa de mercado para ver a aceitação do produto e até mesmo dicas de marketing digital. E quando termina o curso, o jovem não fica sozinho, não, garante o coordenador de Políticas Transversais, da Secretaria Nacional de Juventude, Elder Borges.
Coordenador de Políticas Transversais - Elder Borges: Ele vai ter o plano de ação todo da empresa dele, o que ele precisa fazer para iniciar esse negócio, o prazo que ele vai estipular, junto com o professor, para colocar esse negócio para funcionar.
Repórter Alessandra Bastos: A cada 30 dias, o jovem recebe a visita de um técnico, que acompanha o crescimento do negócio. O objetivo é evitar que a empresa se feche antes de decolar, diz o coordenador.
Coordenador de Políticas Transversais - Elder Borges: No Brasil, grande parte das empresas fecha com pouco tempo de existência. A maior parte dessas empresas que fecham é micro e pequena empresa e empresa de jovens. O acompanhamento, primeiro a incubação, ele vai dar mais solidez para o jovem empreender com sucesso.
Repórter Alessandra Bastos: E de forma especial, o dia de trabalho foi trocado pela comemoração. É a premiação do Inova Jovem, Melhor Empreendedor, 1ª Edição, feita pela Secretaria Nacional de Juventude. O secretário, Francisco de Assis Costa Filho, ressaltou a modificação social na vida desses jovens.
Secretário de Juventude - Francisco de Assis Costa Filho: Cada vez que a gente forma mais empreendedores, nós estamos tirando o jovem da violência, da criminalidade, e aí esses jovens empreendedores passam a montar o seu próprio negócio, ter autonomia financeira, gerar renda e alguns até gerar empregos.
Repórter Alessandra Bastos: E essa transformação ocorreu na vida da Vanessa Lima, do Rio de Janeiro. Ela foi um dos três premiados entre jovens de 80 municípios brasileiros. Conta que vendia sapatos. De tanto dar dicas a quem perguntava sobre como vender, transformou o talento em negócio e hoje tem uma empresa de consultoria.
Empreendedora - Vanessa Lima: Eu estava desempregada, o meu irmão estava desempregado, minha mãe desempregada e só o meu pai trabalhando, então, assim, mudou totalmente. Minha renda era zero e eu tive um investimento mínimo, e hoje eu consigo ajudar em casa, consigo me manter. Inclusive eu já tenho uma pessoa trabalhando comigo. E isso é muito legal, que eu consigo ajudar outras pessoas também.
Repórter Alessandra Bastos: O objetivo do programa é tirar jovens de 15 a 29 anos de uma realidade vulnerável, resgatando sonhos. Mil e vinte e cinco jovens já foram capacitados, 900 abriram seu próprio negócio e mais de R$ 4 milhões em renda foram gerados nas empresas abertas. O bem-estar veio também para a vida de Gleidson da Silva, de Alagoas, também premiado.
Empreendedor - Gleidson da Silva: O que mudou mesmo foi essa questão de me sentir bem, de poder ajudar nas coisas de casa, que a melhor empresa do mundo é a sua empresa.
Repórter Alessandra Bastos: Com produção de Lara Fonseca, reportagem, Alessandra Bastos.
Gabriela: Todo mundo sabe que o leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê.
Nasi: Mas nem todas as mães podem ou estão em condições de amamentar.
Gabriela: Por isso, o Ministério da Saúde estimula a doação de leite materno e disponibiliza 200 bancos de leite e centenas de postos de coleta em todo o país.
Repórter Raíssa Lopes: A bancária Carolina Andrade tem três filhos. A caçula, Maitê, tem cinco meses e só se alimenta do leite materno. Carol acredita que o leite é o que protege a filha.
Bancária - Carolina Andrade: Eu vejo uma diferença muito grande, principalmente nos que eu amamentei durante muito tempo, em relação a doenças, eles adoeciam menos, sem contar o contato que a gente tem realmente, assim, a criança fica mais junto, tem mais carinho pela gente, assim, não é?
Repórter Raíssa Lopes: E Carol está certa. O leite materno é o alimento mais completo que existe. Até os seis meses de vida, o bebê não precisa de nenhum outro alimento. Além de nutrir, a amamentação protege a criança de muitas doenças, como diarreia, infecções respiratórias e alergias. A Organização Mundial da Saúde recomenda que a mãe amamente o filho até os dois anos de idade. Infelizmente, algumas mulheres não podem amamentar. É o caso das portadoras do vírus HIV ou das que tomam algum medicamento incompatível com a amamentação. Por isso, é importante que, sempre que puder, a lactante doe leite. Atualmente, são mais de 200 bancos de leite e 300 postos de coleta, distribuídos em todos os estados do território nacional, segundo dados do Ministério da Saúde. A coordenadora do banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga, no Distrito Federal, Graça Cruz, explica quem pode doar.
Coordenadora de banco de leite - Graça Cruz: Qualquer mulher que esteja amamentando o seu bebê, que seja saudável, tenha todos os seus exames do pré-natal em dia, do último trimestre do pré-natal, e esteja disponível para isso. Então, ela tem que ser saudável, esteja amamentando o seu filho e com os exames em dia.
Repórter Raíssa Lopes: Alguns postos de coleta buscam leite em casa. Para saber onde estão localizados e quais oferecem o serviço, acesse o site da rede de bancos de leite humano, em rblh.fiocruz.br. Reportagem, Raíssa Lopes.
Nasi: Para ajudar quem sofre com o mal de Alzheimer, mais um medicamento está disponível nas unidades de saúde de todo o país.
Gabriela: É um adesivo para a pele, com menos efeitos colaterais que a via oral, já que não afeta o estômago, e também não causa náusea, vômito ou diarreia.
Nasi: No ano passado, mais de 117 mil pacientes tiveram acesso a medicamentos para Alzheimer pelo SUS.
Gabriela: Vamos entender um pouco mais dos sintomas dessa doença, que se desenvolve aos poucos, na matéria de Márcia Fernandes.
Repórter Márcia Fernandes: Um mal silencioso, que afeta um bem tão importante: a lembrança. O mal de Alzheimer é uma doença que compromete o funcionamento do cérebro. Os sintomas demoram para aparecer, mas vão ficando mais evidentes a cada ano. Dona Helena, mãe da farmacêutica Juliana Sade, foi diagnosticada há oito anos com a doença. Nos primeiros quatro anos, o quadro foi controlado por remédios, mas agora, com a doença em estado avançado, ela já não sai da cama, como conta Juliana Sade.
Farmacêutica - Juliana Sade: Muito triste, não é? Você ver uma pessoa que foi a sua referência a vida inteira, hoje depender de você para tudo. É difícil demais, mas a gente tem que cuidar dela. Agora o caminho é dar qualidade de vida para ela, enquanto ela estiver aqui.
Repórter Márcia Fernandes: Esse mesmo drama é vivido pela família da dona Eda, de 82 anos. A filha, Maria de Barros, conta que a mãe sempre foi uma pessoa ativa, trabalhou como assistente social e chegou a escrever dois livros, uma realidade que mudou depois que apareceram os primeiros sintomas de Alzheimer. Maria de Barros se emociona ao falar da mãe.
Entrevistada - Maria de Barros: O que a gente não gosta de ver, não quer ver, é que ela sofra, não é? A gente não quer vê-la sofrendo. E também tem uma coisa de você ir perdendo um pouco aquela pessoa, aquela pessoa que era, mas isso é uma coisa que até ensina a gente muito sobre a vida.
Repórter Márcia Fernandes: O Alzheimer costuma afetar pessoas com mais de 65 anos. A doença compromete a memória, linguagem, raciocínio lógico e capacidade de julgamento. A pessoa, muitas vezes, perde a capacidade de fazer tarefas simples como cozinhar, fazer compras, lidar com dinheiro e, quando a doença está em estado avançado, não reconhece os próprios parentes, como explica o diretor da Associação Brasileira de Alzheimer, no DF, o geriatra Otávio Castelo.
Geriatra - Otávio Castelo: A ente começa a suspeitar dela quando a pessoa começa a ter falhas, principalmente da memória e capacidade de expressar da pessoa, de lembrar nomes, lembrar palavras, ter dificuldade de orientação no tempo e no espaço, ela não sabe bem dia da semana, dia do mês, ela se perde em lugares que são até familiares para ela, são conhecidos. Uma dona de casa começa a ter dificuldade de preparar uma refeição. Ela erra no tempero, ela esquece a panela no fogo...
Repórter Márcia Fernandes: A Associação Internacional de Alzheimer aponta que o número de pessoas com a doença no mundo deve ultrapassar 130 milhões no ano de 2050. Reportagem, Márcia Fernandes.
Nasi: Você vai ouvir ainda nesta edição.
Gabriela: Estatuto da Criança e do Adolescente completa 28 anos.
Nasi: Vamos mostrar como a legislação permitiu a construção de políticas que garantiram direitos aos brasileiros com até 18 anos de idade.
Gabriela: Gerar interesse nos estudantes usando a criatividade. Muitos professores no país desenvolvem projetos de todos os tipos para ajudar a passar os conteúdos.
Nasi: Para incentivar essas práticas em sala de aula, o Ministério da Educação organiza mais uma edição do Prêmio Professores do Brasil.
Gabriela: Neste ano, foram inscritos mais de quatro mil professores da educação básica de todo o país.
Nasi: E nós conversamos com alguns ganhadores de edições passadas. Vamos ouvir.
Repórter Cleide Lopes: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, nossa vida, mais amores". Sim, foi com poesia como essa Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, e como tantas outras, que a professora Raquel Lima, da rede pública de ensino do Distrito Federal, venceu o Prêmio Professores do Brasil em 2017, na categoria 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Com o trabalho "No lugar onde vivo há pequenas alegrias e tudo vira poesia", a professora conseguiu usar a literatura no combate ao bullying, estimular a leitura e a escrita e ainda trabalhar a autoestima e autoaceitação de alunos. Ela conta qual o impacto disso.
Professora - Raquel Lima: Eu pude ajudar uma aluna que tinha a autoestima muito lá embaixo, inclusive foi a aluna que ficou em primeiro lugar, desenvolvendo sarau poético na escola, então foi muito significativo, porque eu consegui contribuir para que eles se tornassem pessoas melhores, para que se respeitassem, para que se aceitassem e principalmente para que não se sentissem inferiores porque não moram num local que tenha toda uma estrutura daquela que nós almejamos.
Repórter Cleide Lopes: Já o professor Erivaldo Cavalcante, também da rede pública de ensino do Distrito Federal, viu potencialidade nos 'selfies' que os alunos faziam, e usou a tecnologia em favor da educação. Com o tema "Cine Consciência, Luz, Câmera e Educação", ganhou o prêmio em 2017, na categoria 6º e 9º anos. Ele explica como conseguiu revolucionar a maneira de ensinar e mudou o conceito do uso do celular em sala de aula.
Professor - Erivaldo Cavalcante: Uma coisa que fascina e que existe de mais sofisticado, em termos de comunicação humana, é um produto audiovisual, é um vídeo. Então, não foi muito complicado a gente, no diálogo com os meninos, começar a experimentar o celular como instrumento de motivação pedagógica dentro da escola.
Repórter Cleide Lopes: O prêmio é uma iniciativa do Ministério da Educação e entidades parceiras, como forma de estimular a valorização dos professores. Na edição deste ano, foram inscritos mais de 4 mil professores de educação básica de todo o país, como explica o coordenador-geral de Apoio e Certames e Programas Especiais do Ministério da Educação, Joselino Goulart Junior.
Coordenador-geral de Apoio e Certames e Programas Especiais - Joselino Goulart Junior: É a valorização dos professores que realizam trabalhos que podem servir de inspiração para outros professores. E, além disso, dessa valorização, o grande mérito é que a gente consiga disseminar boas práticas de ensino nas escolas públicas do Brasil.
Repórter Cleide Lopes: A divulgação dos vencedores na etapa estadual será no dia 21 de agosto. Já os selecionados para a etapa regional serão conhecidos em 11 de outubro. Os 30 escolhidos para a etapa nacional e os selecionados para a premiação especial também serão anunciados em 11 de outubro. Reportagem, Cleide Lopes.
Gabriela: O Estatuto da Criança e do Adolescente completou 28 anos.
Nasi: A legislação inovou com políticas públicas para o desenvolvimento e proteção de crianças e adolescentes.
Repórter Nei Pereira: A montagem de blocos é a brincadeira preferida das crianças do Centro Educacional Infantil Sonho de Criança, de Taguatinga, no Distrito Federal. Cada uma tem de um a três anos e, nesta fase, o que elas querem mesmo é diversão. Diz aí, Ana Beatriz, do que você mais gosta na creche?
Entrevistada - Ana Beatriz: Brincar, é cavalo e carrinho.
Repórter Nei Pereira: Na escolinha mantida com dinheiro público, as crianças têm dez horas de atividades por dia, de segunda a sexta-feira. O administrador Reginaldo Pereira Filho, pai de um aluno, diz que não teria condições de pagar pelo serviço e ressalta a importância da instituição.
Administrador - Reginaldo Pereira Filho: Ele vem apresentando cada vez mais um desenvolvimento agradável com relação à alimentação, com relação à postura.
Repórter Nei Pereira: A creche é apenas um dos direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que completa 28 anos. O ECA permitiu a construção de políticas públicas que ajudaram no cumprimento de direitos, como acesso à educação, combate ao trabalho infantil, cuidados com a primeira infância e atendimento especializado para vítimas da violência. A criação do Conselho Tutelar foi um dos destaques do Estatuto, como explica a secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Berenice Gianella.
Secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Berenice Gianella: É um órgão que precisa ter pessoas imbuídas desse espírito, de promover direitos e proteger a integridade e os direitos das crianças e adolescentes, porque ele está muito próximo deles.
Repórter Nei Pereira: Desde a sua criação, o Estatuto da Criança e do Adolescente passou por diversos aprimoramentos e englobou novos instrumentos, como a Lei de Alienação Parental e a Lei Menino Bernardo, que garantiu à criança o direito de ser educada sem castigos físicos. Reportagem, Nei Pereira.
Gabriela: Na próxima semana, vai ser realizada, na Ilha do Sal, em Cabo Verde, mais uma reunião de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.
Nasi: A organização trabalha para promover parcerias, especialmente nas áreas social, cultural e econômica.
Gabriela: Uma das novidades no encontro vai ser a entrada de novos países observadores na comunidade.
Nasi: O presidente Michel Temer vai representar o Brasil na reunião.
Repórter Gabriela Noronha: Argentina, Chile e outros sete países vão ser aceitos como observadores da CPLP. O embaixador Fernando José Marrone, do Departamento da África e do Oriente Médio da Chancelaria Brasileira, destacou que a incorporação desses novos parceiros mostra o crescente interesse da comunidade internacional na CPLP.
Embaixador - Fernando José Marrone: Hoje, é uma variável curiosa, há mais Estados associados do que Estados membros, bem mais. E é uma tendência crescentes. E a ideia é que esses Estados associados, além de seguirem os debates, os assuntos discutidos nas reuniões ministeriais e nas cúpulas, também desenvolvam algum projeto de cooperação. E o que tem sido basicamente discutidos são projetos de promoção da língua portuguesa ou alguns projetos de cooperação em áreas específicas, como telemedicina, por exemplo.
Repórter Gabriela Noronha: A cúpula vai ocorrer nos dias 17 e 18 de julho e marca a passagem da Presidência da CPLP do Brasil para Cabo Verde, que vai assumir a função nos próximos dois anos. São países membros da comunidade: Angola, Brasil, Cabo Verde Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gabriela: Agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária vão ficar por mais 30 dias no Presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte.
Nasi: O grupo está apoiando as polícias locais na guarda, vigilância e custódia de presos desde janeiro do ano passado.
Gabriela: A Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária atua de forma emergencial dentro dos presídios, controlando rebeliões e outros problemas.
Nasi: Um tomate com três vezes mais licopeno. Mas você deve estar se perguntando o que é isso.
Gabriela: O licopeno é uma substância antioxidante que está associada à prevenção do câncer, principalmente da próstata.
Nasi: E este tomate já existe, é o supertomatinho, inventado por pesquisadores brasileiros da Embrapa.
Repórter Pablo Mundim: Hora do jantar e ele está na mesa dos brasileiros.
"Seu tomate sempre foi doce e divertido...".
Repórter Pablo Mundim: Além de saboroso, o tomate é uma fruta rica em licopeno, um agente antioxidante e anticancerígeno. No mercado, é possível encontrar a fruta com diferentes tamanhos e sabores. E agora o tomate vai ter mais uma variedade. Pesquisadores brasileiros da Embrapa Hortaliças, no Distrito Federal, criaram o supertomatinho, três vezes mais rico em licopeno, mais doce e mais vermelho. Um dos responsáveis pela descoberta, o pesquisador Leonardo Boiteux, conta como foi possível melhorar geneticamente o novo tomate.
Pesquisador - Leonardo Boiteux: Eram tomates ainda muito asselvajados, então nós cruzamos com materiais melhores, através de troca controlada de pólen, selecionamos uma planta que era com licopeno e com resistência a doenças. É um tomatinho pequeno, que parece uma frutinha de uva mesmo, só que tem a coloração vermelha, mais turbinada que o pessoal fala.
Repórter Pablo Mundim: Bom para a saúde do brasileiro e bom para o bolso do produtor. Mais resistente a pragas comuns, o supertomatinho diminui o uso de agrotóxicos. Também produz mais frutos por cacho e, por ser uma descoberta brasileira, promete ter uma produção 30% mais barata, como explica o pesquisador da Embrapa.
Pesquisador - Leonardo Boiteux: Um produtor consegue ter renda, porque tem muito valor agregado. Então isso, para a agricultura familiar, também é muito bom. Em pequenas áreas, consegue lucros razoáveis, que conseguem fazer girar o empreendimento, a fazenda dele.
Repórter Pablo Mundim: O tomate é associado à prevenção do câncer, principalmente o da próstata, que é o segundo mais comum entre os homens. Por isso a nutricionista de Brasília especializada nessa doença, Michele Mendes, comemorou a descoberta. Para ela, o tomate é essencial para ter saúde com alimentação equilibrada.
Nutricionista - Michele Mendes: Uma dieta rica nesses alimentos vermelhos, que contêm licopeno, tem sido associada com a diminuição no risco de várias doenças crônicas, como as doenças cardiovasculares e também o câncer, principalmente o câncer de próstata.
Repórter Pablo Mundim: O site embrapa.br traz informações de como adquirir a semente do supertomatinho, e todos os detalhes sobre a nova variedade. A todos então uma boa refeição. Reportagem, Pablo Mundim.
Gabriela: A Receita Federal criou 14 postos de atendimento.
Nasi: Eles vão prestar serviços como cadastros, consultas de pendências da situação fiscal, entrega de documentos e solicitação de isenção de imposto.
Gabriela: A lista com as agências está na página da Receita na internet, em receita.fazenda.gov.br.
Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Gabriela: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Gabriela: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e bom fim de semana.
Nasi: Boa noite pra você e até segunda.
"A Voz do Brasil. Governo Federal".