16 de março de 2018
16 de março de 2018
Destaques da Voz do Brasil: 90 mil terrenos rurais e urbanos regularizados no mês de março. E presidente Michel Temer comanda entrega simultânea em 7 estados do país. Só nesta sexta, 60 mil famílias receberam o título da terra onde moram. Encontro vai reunir 150 países para discutir preservação e gestão desse bem tão importante. E começou o pagamento do Bolsa Família. Vamos falar de projetos que apoiam acesso dessas famílias ao emprego e vão receber recursos extra do governo.
VOZ160318.mp3
Duração:
Publicado em 19/03/2018 13:04
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá. Boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Sexta-feira, 16 de março de 2018.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: Noventa mil terrenos rurais e urbanos regularizados no mês de março.
Nasi: E Presidente Michel Temer comanda entrega simultânea em sete estados do país.
Gabriela: Só hoje, 60 mil famílias receberam o título da terra onde moram.
Presidente Michel Temer: São milhares de brasileiros que poderão, finalmente, regularizar a sua situação do imóvel. Eu piso no chão e digo: "Esta terra é minha".
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Brasil vai sediar o Fórum Mundial da Água.
Nasi: Encontro vai reunir 150 países para discutir preservação e gestão desse bem tão importante.
Gabriela: E começou hoje o pagamento da Bolsa Família. Carolina Graziadei.
Repórter Carolina Graziadei: Este mês, mais uma vez, a fila foi zerada e 190.727 novas famílias foram incluídas no programa.
Nasi: E vamos falar de projetos que apoiam acesso dessas famílias ao emprego e vão receber recursos extras do governo.
Gabriela: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Nasi: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
"Fórum Mundial da Água. Compartilhando Ideias e Soluções".
Gabriela: Água para beber, para plantar, para produzir, enfim, já imaginou um mundo sem água?
Nasi: É difícil, né, Gabriela? E por se tratar de um bem tão importante para todo ser humano, 150 países se reúnem, a partir da semana que vem, para discutir a gestão e a preservação da água.
Gabriela: Estamos falando do Oitavo Fórum Mundial da Água, que vai reunir mais de 40 mil pessoas aqui em Brasília.
Nasi: E para falar dessa grande mobilização e como o nosso país se preparou para esse debate, a gente conversa agora, ao vivo, com o especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas e membro do comitê organizador do fórum, Rogério Menescal. Boa noite.
Especialista em recursos hídricos - Rogério Menescal: Boa noite, Nasi, Gabriela.
Nasi: Rogério, a falta de água se tornou um problema em muitas cidades do mundo, né? E hoje se vive o medo de realmente acabar a água no planeta. Como é que o fórum pode ajudar a reverter esse problema? A ideia do encontro é apresentar as soluções?
Especialista em recursos hídricos - Rogério Menescal: Exatamente. O fórum, nessa perspectiva que ele traz, ele é justamente na oitava versão focar na questão da educação da população e que a política pública, né, ela incorpore a questão da água como um grande patrimônio da população, e que isso então, vai permitir mudança de legislação, mudança de comportamento das pessoas. Então, é um grande espaço de discussão com mais de 1,5 mil representações de todo o mundo, instituições de diversos países participando. E vai ser um grande evento. Expectativa de 45 mil pessoas aqui em Brasília.
Gabriela: E o que o governo brasileiro vai levar para o fórum? Quais são as políticas que o Brasil vem adotando para que não falte água?
Especialista em recursos hídricos - Rogério Menescal: A legislação brasileira é muito avançada em gestão de recursos hídricos e também na parte participação pública através dos comitês de bacias. Entretanto, apesar de ser um país abençoado com recursos hídricos, a gente sempre precisa aprender, tem essas crises que vêm ocorrendo em algumas cidades específicas no Brasil, conhecer problemas que estão ocorrendo em outras regiões do mundo, como eles conviveram com isso, e que a gente então, vai trazer essas pessoas para discutir, debater e criar então, mecanismos de evitar que isso volte a acontecer em alguns lugares do Brasil.
Nasi: Certo. E, para terminar, Rogério, além de governos e especialistas, vai ter espaço também para a participação social, não é isso? Conta para a gente o que é o visitante vai encontrar nesse espaço do fórum.
Especialista em recursos hídricos - Rogério Menescal: É, uma das inovações do Brasil foi justamente criar um espaço livre e gratuito que vai ser a Vila Cidadã, em que vão ter vários equipamentos lúdicos, né, para crianças, para a famílias, para justamente gerar um pouco essa sensibilização maior. Apesar de Brasília, especificamente, há algum tempo já sofrendo uma crise hídrica que já sensibilizou a população, vai ser uma oportunidade de trazer pessoas de outros países e provocar um pouco essa troca de experiências, vão ter espaços de crianças, espaços... o Green Nation também participando do evento. Simulações que estimulem, né, as crianças a começar a se preocupar com essa questão.
Gabriela: Rogério, e quem é de Brasília, onde é que fica esse espaço? E como é que chega lá?
Especialista em recursos hídricos - Rogério Menescal: O espaço fica uma parte no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e a outra parte no estacionamento do Mané Garrincha, ali. Onde vai ter esse espaço público é no Mané Garrincha, vão ter também eventos esportivos no Lago Paranoá, várias, várias iniciativas ao longo de toda a cidade de Brasília. Então, é uma oportunidade de quem está no entorno de Brasília, cidades próximas, como Goiânia, tentar, então, vir para participar. Infelizmente, quem não puder vir, todo esse cabedal de informação, gravações, filmagens vão estar disponíveis no site do fórum para posterior utilização de quem tiver interesse, não só o no Brasil como no mundo inteiro.
Nasi: Certo, Rogério Menescal, especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas. Muito obrigado pela participação aqui na Voz do Brasil, e sucesso no evento.
Especialista em recursos hídricos - Rogério Menescal: Nós que agradecemos. Obrigado.
Gabriela: E o IBGE divulgou hoje um grande estudo sobre o consumo da água no Brasil.
Nasi: Vamos saber como a água é tão importante para o nosso dia a dia e também para a nossa economia.
Repórter Paulo La Salvia: Salão de beleza, um lugar que as mulheres sempre frequentam, é onde eles podem reforçar alguns atributos femininos, como a dona de casa de Brasília, Aparecida Paião.
Dona de casa - Aparecida Paião: Estou aqui para arrumar meu cabelo, fazer meu pé e a mão, para ficar mais bonita.
Repórter Paulo La Salvia: No salão de Inês Barbosa, na capital do país, se tem um pequeno exemplo da importância da água para a economia. A cabeleireira diz que sem água não tem como colocar o pão na mesa da casa.
Cabeleireira - Inês Barbosa: Para nós é tudo, porque sem água nós não conseguimos trabalhar. Não tem como fazer o nosso atendimento.
Repórter Paulo La Salvia: Esta relação do uso da água com a economia foi apresentada no estudo inédito do IBGE, Contas Econômicas Ambientais da Água. Em 2015, para cada R$ 1 adicionado à economia, foi necessário gastar seis litros de água. A agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura são as campeãs de consumo. Respondem por 77,6% do consumo de água no país. Segundo o técnico das contas nacionais do IBGE, Michel Lapip, entender uso da água é importante para desenvolver políticas públicas.
Técnico das contas nacionais do IBGE - Michel Lapip: Mostra quem captou a água, quem usou, quem pagou por essa água, o quanto foi pago por essa água e a quanto está sendo devolvido ao meio ambiente. Então, é uma informação super-rica para desenvolvermos políticas públicas no uso racional da água.
Repórter Paulo La Salvia: Já a indústria e a construção consomem menos, 11,3% da água e foram necessários 3,72 litros de água para incluir R$ 1 na economia. Segundo o IBGE, uma boa notícia, 99% dessa água retirada da natureza foi devolvida ao meio ambiente de diferentes formas como, por exemplo, pelas usinas hidrelétricas. Reportagem, Paulo La Salvia.
Gabriela: Morar numa casa com um terreno regularizado e serviços públicos básicos à disposição. Isso ainda é um desafio a ser conquistado por milhões de brasileiros.
Nasi: O governo vem resolvendo isso com um programa de regularização fundiária, lançado no meio do ano passado.
Gabriela: E um decreto, publicado hoje, facilitou ainda mais esse processo. Só nesta sexta-feira o governo entregou quase 60 mil títulos em várias cidades do país.
Nasi: Parte deles em Caraguatatuba, em São Paulo, onde o Presidente Michel Temer participou da cerimônia de entrega.
Repórter Gabriela Noronha: Município brasileiro no litoral norte do Estado de São Paulo, Caraguatatuba tem mais de 110 mil habitantes e atrai turistas de todo o país com belas praias. Mas foi em busca de emprego que o mineiro Jaime Marques veio para a cidade em 2009. Para fugir do aluguel, ele conta que comprou um terreno, mas logo descobriu que tinha sido enganado.
Entrevistado - Jaime Marques: Quando eu fui à prefeitura, e tal, aí eu fiquei sabendo que o lote era irregular. Minha cabeça foi a mil, aí começou a preocupação, né? De alguém, chegar o dono e tomar de mim, né?
Repórter Gabriela Noronha: Assim como o Jaime, estima-se que mais de 11 milhões de famílias brasileiras vivam em favelas, moradias precárias ou lotes irregulares. Neste ano, o Governo Federal regulamentou uma lei que facilita a concessão de títulos propriedade para a população de baixa renda. Caraguatatuba foi uma das primeiras cidades a aderir ao Programa Nacional de Regularização Fundiária Urbana do Ministério das Cidades. E com a iniciativa, veio a notícia boa para Jaime, ele finalmente vai ter em mãos a escritura do lugar que vive com a família.
Mineiro - Jaime Marques: Muita felicidade de saber quando é uma coisa que você lutou, trabalhando suado mesmo para conseguir e agora está com documento, saber que é seu mesmo, é uma questão de honra.
Repórter Gabriela Noronha: Neste ano, em Caraguatatuba vão ter entregues mais 6 mil títulos de propriedade. Segundo o porta-voz da prefeitura, Ricardo Ribeiro, com a regularização os moradores vão ganhar melhorias, como pavimentação e saneamento básico.
Porta-voz da prefeitura - Ricardo Ribeiro: Um loteamento, vamos dizer assim, informal, a prefeitura fica impedida, às vezes, de fazer aquelas melhorias urbanas, pressionar outros órgãos da Federação como, por exemplo, as empresas de eletricidade e de água, para trazer realmente a cidadania para o povo.
Repórter Gabriela Noronha: O governo fez um grande dia de titulação nesta sexta-feira, além de São Paulo, foram entregues títulos no Pará, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Pernambuco, quase 60 mil terrenos. O Presidente Michel Temer falou sobre os esforços do governo para garantir a entrega.
Presidente Michel Temer: Vocês sabem que isso demorava tanto, demorava tanto para ser entregue que havia, na fila para obter um título de propriedade, pessoas já falecidas, quer dizer, demorou tanto também que a pessoa faleceu e não conseguiu apanhar o seu título. Por isso era passeio dar um basta nisso, né? E com o apoio do Congresso Nacional, do Tribunal de Contas da União, foi o que é nós fizemos, nós modernizamos nossa legislação fundiária, asseguramos regras mais justas, mais transparentes.
Repórter Gabriela Noronha: O evento marca o início da entrega de um novo lote de títulos de propriedade de terra em todo o país durante o mês de março. A previsão é que sejam entregues cerca de 90 mil títulos nessa leva. O Governo Federal anunciou, também, que, a partir desta sexta-feira até o final do mês, vão ser liberados, via Incra, R$ 12 milhões em créditos para beneficiários da regularização fundiária rural. De Caraguatatuba, São Paulo, Gabriela Noronha.
Gabriela: E o Pará foi o estado mais beneficiado com a nova regularização dos terrenos urbanos e rurais.
Nasi: Foram mais de 33 mil títulos entregues.
Gabriela: O ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, disse que a medida vai beneficiar os agricultores da região e a produção local.
Ministro da Integração Nacional - Hélder Barbalho: Com esse título, não só a tranquilidade jurídica, a segurança da concessão de uso da terra, como também a permissão de ir buscar um financiamento rural, um financiamento agrário para potencializar a sua produção, garantindo renda, garantindo emprego, fazendo com que a economia do campo possa estar fortalecida.
Nasi: E, além de São Paulo, ministros integrarem títulos de terra em outros seis estados.
Gabriela: No Rio de Janeiro foram mais de 2,2 mil títulos entregues.
Nasi: A repórter Luana Karen acompanhou a entrega de alguns deles a Ilha do Governador, entrega que emocionou muita gente.
Repórter Luana Karen: Há 36 anos a diarista Luiza Aparecida Pereira chegou a Parque Royal, comunidade localizada na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. De lá para cá, criou os três filhos e viu a comunidade crescer. A única coisa que faltava para que dona Luiza se sentisse realmente em casa chegou, o título de posse do terreno.
Diarista - Luiza Aparecida Pereira: Tive esperança de ter a minha casa pronta, né? De olhar assim e falar: "Ah, essa minha casa". E ter gosto de olhar para a minha, é a minha casa. Daqui para frente eu vou sorrir.
Repórter Luana Karen: Além da dona Luiza, 2.260 pessoas receberam títulos de propriedade de suas casas no Parque Royal. O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, destaca a importância da regularização de terrenos.
Prefeito do Rio de Janeiro - Marcelo Crivella: Com isso o município vai ter a contrapartida deles para ser regularizada e depois inscritos no cadastro do IPTU. Então, é bom para todo mundo, para eles, pela regularização, e para nós, porque vai aumentar a arrecadação.
Repórter Luana Karen: Representando o Presidente Michel Temer na cerimônia de entrega dos títulos, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou o avanço da medida.
Ministro do Esporte - Leonardo Picciani: Isso sim é ação de cidadania. Isso sim é ação que leva dignidade à população, que responde às necessidades da população.
Repórter Luana Karen: Com o título de propriedade em mãos, o cidadão tem todos os direitos garantidos como qualquer outro morador da cidade, ele passa a ter endereço regularizado com CEP e poderá vender o imóvel, deixar de herança para os filhos ou até colocar o terreno como garantia para um financiamento. Reportagem, Luana Karen.
Gabriela: E além de escrituras, o governo entregou moradias no Rio de Janeiro.
Nasi: Trezentas famílias receberam as chaves em mais uma ação do programa Minha Casa, Minha Vida.
Gabriela: A repórter Luana Karen também acompanhou essa entrega.
Repórter Luana Karen: A dona de casa, Alessandra dos Santos da Silva, tinha até deixado de acreditar no sonho da casa própria. .
Dona de casa - Alessandra dos Santos da Silva: Quando eu fiz a primeira inscrição, eu já tinha dado como esquecido, eu falei: "Ah, isso não acontece, não. Isso é mentira". Achava até que era mentira, né? Falava: "Ah, isso é mentira. Isso não acontece, não. Isso é coisa que o povo inventa".
Repórter Luana Karen: Alessandra, o marido e os quatro filhos moravam há três anos de favor na casa de amigos. Hoje começaram nova história ao receber as chaves de um dos imóveis do Residencial Porto Fino, em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Cerca de 1,2 mil pessoas foram atendidas com a entrega dos 300 apartamentos. O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, fala dos investimentos no empreendimento.
Presidente da Caixa Econômica Federal - Gilberto Occhi: Nós fizemos um esforço muito grande, porque esse apartamento custou aqui para a construtora, custou R$ 75 mil para ser construído. Foi isso que o Governo Federal pagou à construtora para construir. E aqui quem vai pagar menos, vai pagar R$ 80 e vai pagar durante dez anos. Depois de dez anos é seu.
Repórter Luana Karen: A obra faz parte do Agora é Avançar, lançado ano passado para que sejam retomadas e concluídas mais de 7 mil obras que estavam paradas pelo país. O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, afirmou que mais de 400 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida estão em construção em todo o país.
Ministro das Cidades - Alexandre Baldy: Só para este ano são mais de R$ 73 bilhões para moradia em todo o Brasil para novas contratações. E essa é a nossa obrigação, retomar obras e entregar obras e celebrar a moradia para quem precisa.
Repórter Luana Karen: Os imóveis têm dois quartos, sala, cozinha banheiro e área de serviço, são destinados a famílias com renda de até R$ 1,8 mil mensais. Reportagem, Luan Karen.
Gabriela: 19h16 em Brasília.
Nasi: E você vai ouvir ainda nesta edição.
Gabriela: Projetos que apoiam acesso a emprego de famílias de baixa renda foram premiados e vão receber recursos extra do governo.
Nasi: E gente vai dar todos os detalhes do início do pagamento do Bolsa Família.
Gabriela: Observar o que as crianças e adolescentes assistem na televisão, no computador, no telefone celular.
Nasi: Para ajudar os pais e responsáveis nessa tarefa o governo oferece a classificação indicativa.
Gabriela: Mas, com o surgimento de tantas novidades no mundo virtual, esse serviço vai passar por uma atualização.
Repórter Raíssa Lopes: A televisão e o computador estão entre as diversões preferidas da brasiliense Maju, de sete anos.
Entrevistada - Maju: Eu gosto de assistir televisão e de assistir vídeos no Youtube.
Repórter Raíssa Lopes: E a mãe, a dona de casa Lauren de Lima Silva, está sempre atenta ao que Maju e os irmãos mais novos estão vendo. Ela conta que checa a qualificação indicativa antes de deixar que assistam a um filme ou vídeo.
Dona de casa - Lauren de Lima Silva: Elas, falam: "Ah, a mãe da minha amiguinha deixa e por que é que você não deixa?" e tal, e ela tenta argumentar, né? Mas eu fico aqui de olho e tem que ficar, né?
Repórter Raíssa Lopes: A qualificação indicativa está prevista na Constituição e serve como orientação aos responsáveis pelas crianças e adolescentes sobre a idade mínima para o acesso a programas de TV, vídeos, jogos eletrônicos, aplicativos de celular e vídeos por demanda. A última portaria de qualificação indicativa é de 2014. Com o surgimento de novas mídias e tecnologias no ambiente virtual, o governo pretende fazer uma utilização. E o Ministério da Justiça quer ouvir todos os setores interessados, como explica o ministro da Justiça, Torquato Jardim.
Ministro da Justiça - Torquato Jardim: É preciso ouvir a capilaridade da sociedade civil, especialistas e estudiosos de todos os temas do mundo as artes, da educação e da cultura. Então, nós vamos atualizar todos esses critérios.
Repórter Raíssa Lopes: Hoje foi realizado o primeiro debate com especialistas. De acordo com o ministro Torquato Jardim, um novo texto da portaria para a classificação indicativa deve ser concluído nos próximos dois meses. Reportagem, Raíssa Lopes.
Nasi: Dar autonomia às famílias de baixa renda que recebem o Bolsa Família.
Gabriela: Em resumo, apoiar essas pessoas para que abram o próprio negócio ou com o consigam um emprego.
Nasi: Ações que são realidades em muitas cidades do país. Mais de 300 projetos foram selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e os melhores foram premiados e vão receber mais recursos.
Repórter Diego Queijo: As cinco melhores iniciativas de inclusão produtiva do país foram premiadas na noite desta quinta-feira, em Brasília, pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Os vencedores receberam os troféus do Prêmio Progredir das mãos do presidente da República, Michel Temer, em solenidade no Palácio do Planalto.
Presidente Michel Temer: Nós estamos inaugurando uma nova fase, uma fase que, no futuro, talvez daqui a 20 anos nós estamos estejamos aqui dizendo: "Olha aqui, agora todos progrediram. Não é preciso mais do Bolsa Família". E quando disser todos progrediram, progrediram em função da atuação dos senhores prefeitos, das senhoras prefeitas.
Repórter Diego Queijo: Para o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, o prêmio tem a função de destacar as boas práticas e multiplicá-las, estimulando a valorização das iniciativas de geração de emprego e renda.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: O Prêmio Progredir é o prêmio que mostra iguais os municípios estão com melhores iniciativas, as iniciativas que mais prometem em termos de geração de emprego e renda do país. E o objetivo é divulgar isso para que as outras prefeituras caminhem nessa direção.
Repórter Diego Queijo: Um dos representantes do projeto Pró-Cidadão, Programa Menor Aprendiz, de Morrinhos, Goiás, o coordenador do Cadastro Único do município, Vanderlei Gomes Junior, falou da importância desse reconhecimento.
Coordenador do Cadastro Único - Vanderlei Gomes Junior: A população é que ganha. A gente tem intenção de crescer nossos projetos, ampliar nossos horizontes e proporcionar para as famílias do Cadastro Único e Programa Bolsa Família essas oportunidades.
Repórter Diego Queijo: Já o prefeito do município de Viana, no Espírito Santo, Gilson Daniel, vencedor pelo Projeto Geração de Emprego e Renda para o vianense, o Gerar, celebrou a vitória alcançada com base dos resultados da melhoria da vida das famílias.
Prefeito de Viana - Gilson Daniel: Nos dá uma energia porque nó sabemos que esses resultados, principalmente para as famílias mais humildes, famílias do Bolsa Família, elas, através do programa, tiveram muitas oportunidades.
Repórter Diego Queijo: Os projetos escolhidos, um de cada região do Brasil, tem agora a possibilidade de estabelecer um convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social no valor de até R$ 1 milhão para ampliação ou implementação das ações, como explica o secretário de Inclusão Social e Produtiva, Vinícius Botelho.
Secretário de Inclusão Social e Produtiva - Vinícius Botelho: Nós pretendemos também apoiar com recursos esses projetos para que eles possam expandir, para que eles possam, no caso dos projetos ainda não implementados, para que eles possam ser implementados, no caso dos projetos novos, para que eles possam expandir, atender mais pessoas e emancipar mais pessoas da situação da baixa renda.
Repórter Diego Queijo: Do total de 384 projetos inscritos no Prêmio Progredir, dez foram selecionados para a final. Reportagem, Diego Queijo.
Gabriela: E quem tem Bolsa Família começa a requerem hoje o benefício.
Nasi: Neste mês o governo repassa mais de R$ 2,5 bilhões.
Repórter Carolina Graziadei: Este mês, mais uma vez, a fila foi zerada e 190.727 novas famílias foram incluídas no programa. Para o jovem Marcos Guimarães, de Samambaia, no Distrito Federal, o dinheiro chegou em boa hora. Estudante, hoje ele usa os R$ 87 do Bolsa Família para pagar parte da mensalidade da faculdade de recursos humanos. Mas o dinheiro do programa sempre o ajudou nos momentos em que mais precisou.
Estudante - Marcos Guimarães: Mesmo sendo pouco, esse pouco vira muito, principalmente quem tem filhos, é um dinheiro que você pode estar comprando uma carne, um arroz, um feijão. Então, assim, já me tirou muito do sufoco.
Repórter Carolina Graziadei: Para que as famílias que realmente precisam possam ter acesso ao benefício e não fiquem mais na fila de espera, o Ministério do Desenvolvimento Social vem aperfeiçoamento a gestão do Bolsa Família. O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, destaca a importância do repasse para as famílias mais pobres.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: É um programa que será fortalecido cada vez mais e terá sempre a garantia de que ele vai continuar. É um programa que nos permite a ter informações importantes sobre as famílias, as famílias mais pobres, e como ajudar essas famílias a superar a pobreza.
Repórter Carolina Graziadei: Para saber o dia em que poderá sacar o benefício, é só conferir o número de identificação social, o NIS, que está impresso no cartão do programa. Reportagem, Carolina Graziadei.
Gabriela: Você sabe o que é a esclerose múltipla?
Nasi: É uma doença degenerativa que atinge principalmente os movimentos da pessoa, causando dores nas juntas e quedas sem motivo aparente.
Gabriela: E os pacientes que convivem com as formas mais agressivas da doença vão poder contar com um novo medicamento, que recebeu registro da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Repórter Raíssa Lopes: Foram nove anos de ida a médicos e vários exames até que o servidor público Paulo Roberto Martinez Lopes descobrisse o que estava acontecendo com sua saúde. As dores nas juntas e a incapacidade de ficar em pé por muito tempo eram sintomas da esclerose múltipla, doença inflamatória do sistema nervoso central que provoca lesões do cérebro e na medula óssea. Graças ao medicamento, que pega de graça no Sistema Único de Saúde, o SUS, a doença está controlada. Paulo conta que consegue fazer todas as atividades do dia a dia normalmente.
Servidor público - Paulo Roberto Martinez Lopes: Continuo trabalhando, apesar de já poder me aposentar, mas eu prefiro estar trabalhando, então, eu continuo trabalhando, exercendo minhas funções.
Repórter Raíssa Lopes: Alguns pacientes desenvolvem formas mais agressivas da esclerose, com sintomas e sequelas que aumentam a cada dia. E é para combater essas formas que a Anvisa acaba de autorizar a comercialização do ocrelizumab, como explica o médico neurologista Carlos Bernardo Tauil.
Neurologista - Carlos Bernardo Tauil: Então, não tinha como segurar a doença. Então, o ocrelizumab veio como uma verdadeira dádiva parava esses pacientes, porque é uma esperança de controle nesse grupo de pacientes com formas progressivas.
Repórter Raíssa Lopes: O Ministério da Saúde estima que 35 mil pessoas convivam com a doença no Brasil, sendo que proximamente 15 mil estão em tratamento pelo SUS. O sistema público oferta 45 diferentes procedimentos e seis remédios para o tratamento da doença. Reportagem, Raíssa Lopes.
Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Gabriela: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite para você e um bom fim de semana.
Nasi: Boa noite para você e até segunda.
"Brasil, ordem e progresso".