17 de janeiro de 2018
17 de janeiro de 2018
Destaques da Voz do Brasil: Liberados R$ 400 milhões para ampliar escolas em tempo integral. A ideia é custear 500 mil matrículas para estudantes do Ensino Médio. E presidente Michel Temer diz que medida coloca o Brasil no século XXI. Programa Agora é Avançar retoma obra para apoiar abastecimento de água no centro do país. Vamos falar sobre febre amarela. Você tem dúvida se deve ou não se vacinar? Nós vamos explicar sobre áreas de risco e orientar quem está de viagem marcada para o Carnaval.
VOZ170118.mp3
Duração:
Publicado em 18/01/2018 09:42
Voz do Brasil - 17/01/2018
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar A Voz do Brasil, as notícias do governo federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Quarta-feira, 17 de janeiro de 2018.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: Liberados R$ 400 milhões para ampliar escolas em tempo integral.
Nasi: A ideia é custear 500 mil matrículas para estudantes do Ensino Médio.
Gabriela: E presidente Michel Temer diz que a medida coloca o Brasil no século 21.
Presidente Michel Temer: E sobre colocar o Brasil no século 21, fazê-lo perfilhar ao lado dos grandes países que há muito tempo já adotam o tempo integral.
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Programa Agora é Avançar retoma obra para apoiar abastecimento de água no centro do país. Pablo Mundim.
Repórter Pablo Mundim: Assim que entrar em operação, o sistema vai gerar quase 6 mil litros de água por segundo e abastecer mais de 2,5 milhões de habitantes em Goiás e no Distrito Federal.
Nasi: E vamos falar sobre febre amarela. Você tem dúvida se deve ou não se vacinar?
Gabriela: Nós vamos explicar tudinho sobre áreas de risco e orientar quem está de viagem marcada para o Carnaval.
Nasi: Hoje, na apresentação, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Gabriela: E para assistir a gente ao vivo na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Nasi: Nove horas de estudos por dia, refeições e atividades voltadas para os interesses dos alunos.
Gabriela: Assim funcionam as escolas de nível médio em tempo integral.
Nasi: E o governo quer aumentar o número de escolas públicas dentro desse modelo. Para isso, anunciou hoje investimentos de mais de R$ 400 milhões.
Repórter Nei Pereira: O estudante Hamilton Morais concluiu o Ensino Médio em uma escola pública de tempo integral de Pernambuco, em 2014. Hoje, ele está no último ano do curso de licenciatura em Matemática, mas se lembra bem de quando permanecia na escola durante 9h por dia.
Estudante - Hamilton Morais: Eram nove aulas, todos os cinco dias da semana. A gente tinha o almoço e dois intervalos.
Repórter Nei Pereira: E foi graças ao Ensino Médio integral que a também pernambucana Bárbara Vasconcelos chegou com facilidade à universidade.
Estudante - Bárbara Vasconcelos: Eu consegui ser aprovada na Universidade Federal de Pernambuco para o curso de Ciências Econômicas e consegui aprovação na Universidade de Pernambuco para o curso de Administração.
Repórter Nei Pereira: Abigail Souza está concluindo o curso de Administração e estudou todo o Ensino Médio na modalidade integral na região metropolitana de Recife.
Abigail Souza: O jovem, ele começa a entender quais são as principais competências e habilidades dele e o que ele precisa desenvolver.
Repórter Nei Pereira: Hamilton, Bárbara e Abigail participaram, no Palácio do Planalto, da cerimônia de liberação de R$ 406 milhões para o Ensino Médio de tempo integral. Foram selecionadas 451 unidades de Ensino Médio de todo o país pelo Programa de Fomento às Escolas de Tempo Integral do Ensino Médio, do Ministério da Educação. Para o presidente do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, Marcos Magalhães, o ensino integral evita o abandono da escola.
Presidente do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação - Marcos Magalhães: Nós perdemos, a cada três anos, meio milhão de jovens por abandono escolar. E as escolas integrais, no nosso modelo, a taxa de abandono, Sr. Presidente, é inferior a 0,5%.
Repórter Nei Pereira: O programa, criado em 2016, vai atender agora a 967 instituições em tempo integral, um aumento de 87% de escolas atendidas. O ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou que o ensino integral contribui com a formação dos jovens.
Ministro da Educação - Mendonça Filho: Consagra uma melhora na qualidade, que é um dos objetivos mais importantes para que a gente mude a realidade educacional no nosso país.
Repórter Nei Pereira: Cerca de 70% das escolas selecionadas atendem a estudantes que vivem em regiões de pobreza. O governo federal repassa para as escolas anualmente R$ 2 mil por aluno. O presidente Michel Temer disse que o programa eleva o nível da educação e ainda ajuda as famílias mais carentes.
Presidente Michel Temer: Faz com que o aluno, convenhamos, não diversifique o seu pensamento. Ao contrário, se oriente durante todo o dia, no estudo que deve fazer ao longo do período. Além do que, convenhamos, num país carente como o nosso, muitas vezes esse... os mais carentes, os mais pobres, que permanecem em tempo integral, também recebem um auxílio social, a partir da alimentação, naturalmente, muito eficiente.
Repórter Nei Pereira: Para participar do programa, as escolas deverão oferecer infraestrutura, com biblioteca ou sala de leitura, oito salas de aula, quadra poliesportiva, vestiários e cozinha com refeitório. Reportagem, Nei Pereira.
Gabriela: O número de casos de febre amarela no país nesse início de ano vem assustando muitos brasileiros.
Nasi: E, neste momento, muita gente tem dúvidas sobre as formas de prevenção, quer saber se precisa se vacinar, se há risco onde mora ou como fazer quando for viajar.
Gabriela: Então fique atento. A repórter Raíssa Lopes tem as informações.
Repórter Raíssa Lopes: O artesão Márcio Cunha mora no Distrito Federal e vai viajar com a família para a cidade de Pirenópolis, em Goiás. Como a região é cercada por matas, eles foram a um posto de saúde se vacinar contra a febre amarela.
Artesão - Márcio Cunha: Estou aqui para tomar vacina, porque eu estou viajando para área de perigo, né? Então, tem que precaver.
Repórter Raíssa Lopes: A vacina para febre amarela é ofertada na rotina dos municípios, com recomendação nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar uma dose da vacina para estar protegido durante toda a vida. Mas é bom lembrar que quem já recebeu a vacina alguma vez não precisa se vacinar novamente. A infectologista Valéria Paes explica quem não pode tomar a vacina.
Infectologista - Valéria Paes: Alguns grupos populacionais têm que ter uma maior cautela: idosos, acima de 60 anos, precisam de uma autorização médica; pacientes com deficiências imunológicas, então, por exemplo, pessoas portadoras do HIV, ou pessoas com câncer em quimioterapia, ou doenças reumatológicas, ou qualquer outro tipo de baixa de imunidade é necessário que o seu médico avalie. E crianças abaixo de seis meses jamais. A gestante também deve avaliar junto, na consulta do pré-natal.
Repórter Raíssa Lopes: A diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Maria Beatriz Ruy, esclarece como saber se precisa ou não tomar a vacina.
Diretora de Vigilância Epidemiológica - Maria Beatriz Ruy: É importante ressaltar que as pessoas que já têm uma dose da vacina não precisam tomar reforço, é uma dose única. E mesmo a pessoa que vá viajar para as áreas que estão com maior risco de transmissão nesse momento, que são São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, elas não precisam tomar reforço de dose.
Repórter Raíssa Lopes: É necessário se vacinar pelo menos dez dias antes da viagem. Esse é o tempo que a vacina leva para fazer efeito. É o que recomenda o ministro interino do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
Ministro interino da Saúde - Antônio Nardi: A nossa orientação é para turistas ou qualquer pessoa que se dirigir a áreas de mata, áreas silvestres, que eles procurem um posto de vacinação. E para conferir imunidade, a vacina leva pelo menos dez dias.
Repórter Raíssa Lopes: Quem for viajar para fora do país precisa tomar a dose padrão da vacina, não pode ser a fracionada. É preciso apresentar na viagem internacional o Certificado de Vacinação. Reportagem, Raíssa Lopes.
Nasi: Vale lembrar que, entre o fim de janeiro e o mês de março, 77 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia vão realizar campanha de vacinação com doses fracionadas e padrão contra a febre amarela.
Gabriela: A estratégia é recomendada pela OMS quando há aumento de casos, com risco de expansão da doença, em cidades com elevado índice populacional.
Nasi: Quase 22 milhões de pessoas devem ser vacinadas na campanha.
Gabriela: Mais cadeiras odontológicas, mais aparelhos de raios X, mais consultas com dentistas em quase 2 mil municípios.
Nasi: Os investimentos do governo federal em saúde bucal estão mudando a vida de muita gente.
Gabriela: Como a do Sr. Vanderli, que após mais de 20 anos agora exibe um sorriso pleno, como conta a repórter Raquel Mariano.
Repórter Raquel Mariano: Dentes saudáveis e uma boa mastigação são fundamentais para a digestão dos alimentos. Sr. Vanderli Marques, de 72 anos, sabe muito bem disso. Ele começou a perder os dentes aos 50 anos, mas foi só quando completou 71 anos que resolveu cuidar. Sr. Vanderli é agricultor familiar e vive em uma área rural do Distrito Federal, que tem uma unidade básica de saúde. Foi lá que ele recebeu todo o tratamento dentário, e hoje exibe orgulhoso o sorriso, com uma prótese novinha.
Agricultor familiar - Vanderli Marques: Depois que eu comecei a utilizar a prótese, nossa, me sentindo bem. A alimentação já sai mais triturada, o bolo alimentar já sai mais triturado, é mais fácil do estômago fazer a digestão. Claro que aumentou a autoestima, né? Estava, como dizem no popular, banguelo, né? Aí a imagem era uma, e agora a imagem é outra.
Repórter Raquel Mariano: No ano de 2017, dentistas da rede pública de todo o país realizaram 900 mil procedimentos odontológicos e foram entregues 560 mil próteses dentárias, como a que Vanderli usa. O diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, João Salame, afirma que foi um ano positivo para a saúde bucal e os investimentos continuam.
Diretor do Departamento de Atenção Básica - João Salame: Estamos repassando R$ 250 milhões para aquisição de cadeiras odontológicas, com aparelho de raios X, 1.925 municípios estarão atendidos. Nós estamos aumentando significativamente o número de procedimentos e de atendimentos ano após ano.
Repórter Raquel Mariano: No ano passado, além da cobertura de saúde bucal, o ministério conseguiu autorizar todos os pedidos solicitados pelos municípios para outros serviços de atenção básica de saúde, como explica o diretor João Salame.
Diretor do Departamento de Atenção Básica - João Salame: Quer dizer, o que havia de solicitação aqui para montar equipe de saúde bucal, equipe de saúde ribeirinha, agentes comunitários de saúde, uma quantidade maior de cidadãos recebendo atendimento.
Repórter Raquel Mariano: Em 2017, R$ 114,8 bilhões foram usados em ações de saúde pública. Reportagem, Raquel Mariano.
Nasi: O programa do governo Agora é Avançar está retomando milhares de obras e projetos que estavam paralisados em todo o Brasil.
Gabriela: Uma das obras que foram retomadas e que vão ser concluídas este ano vai dar fim ao racionamento de água que moradores de Brasília estão enfrentando.
Nasi: É um sistema de captação de água, benefício para 2,5 milhões de pessoas.
Repórter Pablo Mundim: Os moradores da capital do Brasil convivem há um ano com o racionamento de água. Diante de uma crise hídrica inédita, os reservatórios que abastecem Brasília quase secaram no ano passado. O reflexo foi imediato nas torneiras. Em sistema de rodízio, todas as regiões da cidade ficam, no mínimo, um dia sem água. A população passou a economizar e a sentir os impactos da falta de água. É o caso da Camila Aires, proprietária de uma lavanderia. Por dia, 300 peças de roupa são lavadas na loja. Em função do racionamento, Camila foi obrigada a improvisar para não prejudicar os negócios.
Dona de lavanderia - Camila Aires: A gente mudou o jeito da gente trabalhar, que antigamente a gente lavava roupa todos os dias, e agora a gente não faz mais isso, nós ficamos dois dias sem água. Alguns clientes não aceitam isso, porque querem a roupa sempre mais rápido, e a gente não pode entregar no prazo que eles querem, então isso é muito chato. Só que todas as lavanderias do bairro são assim, estão desse jeito, nesse racionamento. Então não adianta, não tem por onde correr. Ou tem que lavar em casa, que tem caixa d'água, ou esperar mesmo o prazo aqui na lavanderia.
Repórter Pablo Mundim: E para amenizar a falta de água em Brasília e nas cidades do entorno, um complexo de captação de água tratada está sendo concluído em Valparaíso de Goiás, cidade a 45 quilômetros do centro de Brasília. O sistema produtor Corumbá começou a ser construído quase dez anos atrás e estava praticamente paralisado. Com o programa do governo Agora é Avançar, que está retomando e concluindo mais de 7 mil projetos em todo o Brasil, o empreendimento vai ser entregue ainda este ano. Assim que entrar em operação, o sistema vai gerar quase 6 mil litros de água por segundo e abastecer mais de 2,5 milhões de habitantes em Goiás e no Distrito Federal. Ao todo, o governo investiu mais de R$ 85 milhões nesta obra. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, falou da importância do empreendimento para a região.
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência - Moreira Franco: Há um esforço grande de entregar essa obra ainda nos primeiros três meses do semestre que vem, o que vai ajudar a resolver as aflições da população e garantir por muitos anos que a água volte a correr com tranquilidade nas torneiras das casas, em Brasília, e no entorno.
Repórter Pablo Mundim: O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, afirmou que os recursos para a conclusão da obra estão garantidos.
Ministro das Cidades - Alexandre Baldy: Não faltará recursos por parte do governo federal, do Ministério das Cidades, para que essas obras possam ser concluídas em 2018. O prazo que eles conseguirem realizar, o mais breve e mais rápido, célere possível, é o prazo que o governo federal assegura que os recursos estarão prontos para serem financiadas estas obras, que são fundamentais para Goiás, para DF e para o Brasil.
Repórter Pablo Mundim: Além de obras de saneamento básico, o Programa Agora é Avançar também vai concluir, até o final deste ano, projetos nas áreas de energia, logística, defesa e infraestrutura urbana. Reportagem, Pablo Mundim.
Gabriela: 19h14 no horário brasileiro de verão.
Nasi: É dono de um pequeno negócio?
Gabriela: Para investir e fazer a empresa crescer, tem crédito disponível na praça.
Nasi: Daqui a pouco vamos dar detalhes de uma parceria entre Sebrae e Bndes para que esse financiamento chegue aos empresários.
Gabriela: Aperfeiçoar conhecimentos em uma universidade estrangeira é o sonho de muitos estudantes brasileiros.
Nasi: Um grupo de mais de cem alunos de cursos de Turismo está vivendo neste momento essa experiência.
Gabriela: Eles estão em instituições do Reino Unido para um programa de três meses. Todos foram selecionados pelo Programa de Qualificação Internacional do Ministério do Turismo.
Repórter Márcia Fernandes: A estudante de Turismo, Gabriela Ribeiro, chegou no início do mês à cidade de Hastings, no Sul da Inglaterra. Ela foi uma das selecionadas do Programa de Qualificação Internacional do Ministério do Turismo. Durante os três meses que vai ficar no país, ela vai passar por cursos de inglês, gastronomia e turismo, além de aprender técnicas de gestão em hotelaria e hospitalidade. Gabriela conta que essa deve ser uma experiência importante para a carreira dela.
Estudante - Gabriela Ribeiro: Estamos tendo bastantes aulas de inglês, o que é ótimo, para poder melhorar minha qualificação profissional como um profissional de turismo, né? Porque é muito importante o conhecimento da língua inglesa. Além, claro, das aulas que teremos durante o curso, ligadas a turismo e hospitalidade, e também à gastronomia.
Repórter Márcia Fernandes: O programa é uma das ações do Plano Brasil Mais Turismo. Nesta edição, 102 alunos de cursos de Turismo foram selecionados e estão estudando em instituições de ensino superior do Reino Unido. Para participar, eles tiveram que tirar uma nota superior a 600 pontos no Enem e comprovar que falam inglês. O Ministério do Turismo custeou os gastos com alojamento, passagens aéreas e as taxas escolares dos estudantes. Para o chefe da Assessoria de Relações Internacionais do Ministério do Turismo, Rafael Luisi, esse é um investimento que traz retorno para o Brasil.
Chefe da Assessoria de Relações Internacionais - Rafael Luisi: A gente vai ter profissionais mais qualificados, eles são difusores de informações aqui no nosso país, e esses jovens, enquanto lá estiverem, vão trabalhar com os seus professores para que possam apresentar ao Ministério do Turismo propostas de melhoria para o turismo brasileiro.
Repórter Márcia Fernandes: O Projeto de Qualificação Internacional já levou outros estudantes também para Portugal e Espanha. A previsão do governo é abrir mais editais para o ano que vem. Reportagem, Márcia Fernandes.
Nasi: Mais de 2.600 crianças com deficiência estão sendo atendidas pelo programa Criança Feliz.
Gabriela: Elas recebem em casa, com a visita de profissionais, estímulos e acompanhamento especial.
Nasi: No caso de crianças com algum tipo de deficiência, as orientações desde a gestação podem significar um futuro com mais qualidade de vida e autonomia.
Repórter André Luís Gomes: Pedro Augusto dos Santos tem quatro anos e dez meses de idade e foi diagnosticado com microcefalia e paralisia cerebral. A vida da mãe, Agda Crisóstomo dos Santos, de 28 anos, é em função de conquistar tratamentos adequados e melhores condições de vida para o filho. A única renda da família é o Benefício de Prestação Continuada, o BPC, no valor de um salário mínimo. Há pouco menos de três meses, a família que vive na cidade de Padre Bernardo, Goiás, ganhou um reforço nos cuidados com o menino. Eles começaram a receber visitas do programa Criança Feliz. Todas as semanas, a visitadora Marlene Ribeiro vai até a casa da família para conversar e orientar sobre a melhor forma de estimular o desenvolvimento do pequeno Pedro. A mãe é só elogios ao modo como a visitadora trata o filho e já percebe as primeiras mudanças.
Entrevistada - Agda Crisóstomo dos Santos: Ela pegou ele já no colo, ela tenta se entender com ele, ela tenta ter algum contato mais físico mesmo, uma brincadeira, pegou um brinquedinho. Ele fica alegre.
Repórter André Luís Gomes: Pedro é uma das 2.673 crianças com deficiência atendidas pelo Criança Feliz. No total, o programa chega a mais de 195 mil pessoas, sendo que 23 mil são gestantes. O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, destaca a importância dessa ação.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: Uma criança com microcefalia, como nós estamos trabalhando agora, crianças com doenças genéticas, que criam uma deficiência física, crianças que sofreram, inclusive, dificuldades no parto e que têm paralisia cerebral, crianças com síndrome de Down. Essas crianças, quanto mais cedo são estimuladas, precocemente estimuladas, melhor será a sua resposta, melhor será seu desempenho, melhor será a sua autonomia.
Repórter André Luís Gomes: O programa Criança Feliz está disponível aos beneficiários do Bolsa Família, da gestação aos 3 anos, e às crianças de até 6 anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada. Reportagem, André Luís Gomes.
Gabriela: Quem tem uma loja de bairro, uma casa de artesanato, sabe da dificuldade na hora de conseguir crédito para investir no empreendimento.
Nasi: Muita gente usa cheques pré-datados, tenta negociar com fornecedor, entra no cheque especial ou gasta no cartão de crédito, que tem taxas de juros muito altas, o que pode comprometer o negócio.
Gabriela: Uma parceria entre o Sebrae e o Bndes deve ajudar a financiar esses pequenos negócios, em especial os de tecnologia.
Repórter Bruna Sanieli: Seja uma loja de roupas, seja um pequeno cabeleireiro, em qualquer esquina do país lá estão eles, os pequenos negócios. São cerca de 12,4 milhões de micro e pequenas empresas em todo o país. Em 2016, 22% desse total não estava utilizando financiamento algum para alavancar os negócios. A boa notícia é que um crédito de R$ 6 bilhões vai estar disponível para beneficiar até 280 mil empresas. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, explicou a importância da parceria com o Bndes em prol dos pequenos negócios.
Presidente do Sebrae - Guilherme Afif Domingos: Esse nosso convênio, que junta o Bndes, junta o Sebrae, junta os agentes financeiros, os bancos de desenvolvimento, o Fundo de Aval do Sebrae e a busca de 'fintechs' para reduzir o custo operacional, para ficar mais barato para esse pequeno ter acesso. É esse o grande esforço nosso.
Repórter Bruna Sanieli: O acordo vai possibilitar que o Sebrae ajude na orientação e capacitação dos empresários para o acesso ao crédito. O diretor do Bndes, Ricardo Ramos, explicou que o banco abriu um projeto-piloto para que jovens empreendedores da área tecnológica se apresentem com ideias que possam ampliar, simplificar e agilizar o crédito.
Diretor do Bndes - Ricardo Ramos: O Sebrae e os agentes financeiros vão poder nos ajudar, que é identificar no universo de micro, pequenas e médias empresas, aquelas de base tecnológica, que poderão escalar e virar grandes empresas. Elas vão poder se conectar e também oferecer serviços tanto aos empreendedores quanto aos agentes financeiros e ao Bndes.
Repórter Bruna Sanieli: As ações fazem parte do Canal do Desenvolvedor da Pequena e Microempresa, uma plataforma que permite a comunicação direta do empreendedor com o banco. Reportagem, Mara Kenupp. Locução, Bruna Sanieli.
Nasi: Quer acessar esse financiamento? O Bndes facilita a vida do pequeno empresário. É possível pedir o crédito pela internet. O endereço é www.bndes.gov.br.
Gabriela: Incentivar o emprego e o empreendedorismo é uma das ações do governo para combater a pobreza.
Nasi: Essa é a ideia do Plano Progredir. Lançado no ano passado, as ações devem ganhar força ao longo deste ano, incentivando a qualificação profissional e apoiando novos negócios.
Repórter Juline Pogorzelski: A ideia é dar condições para que as pessoas inscritas no Cadastro Único, especialmente aos beneficiários do Bolsa Família, possam conquistar a autonomia financeira e superar a pobreza. Uma das medidas previstas é a oferta microcrédito para fortalecer pequenos negócios. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, o Plano Progredir é fundamental para dar oportunidades de emprego, renda e promover avanços na sociedade.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: Nós temos que reduzir a desigualdade no Brasil. A população não pode ficar recebendo uma transferência de recurso eternamente, sem lhe dar uma oportunidade para melhorar de vida. Por isso que é importante o Bolsa Família ter, junto com ele, o Progredir. O Progredir é um programa para que as pessoas progridam na vida, e as prefeituras são peças-chave nesse processo.
Repórter Juline Pogorzelski: O Progredir vai oferecer também assistência técnica para autônomos, ações de inclusão digital e educação financeira. O programa é uma parceria entre os ministérios do Desenvolvimento Social e da Educação. Reportagem, Juline Pogorzelski.
Gabriela: E essas foram as notícias do governo federal.
Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Nasi: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa-noite.
Gabriela: Uma boa-noite para você e até amanhã.
"Brasil, ordem e progresso".