21 de dezembro de 2017
21 de dezembro de 2017
Destaques da Voz do Brasil: Evitar apagões e garantir energia mais barata. Entra em funcionamento nova linha de transmissão que vai levar a energia de Belo Monte para o resto do país. Países do Mercosul ampliam livre comércio e fazem acordo para compras conjuntas. E para quem compra pela internet, tem novas regras em vigor. R$ 320 milhões vão ampliar e qualificar atendimento à saúde mental em todo o país.
VOZ211217.mp3
Duração:
Publicado em 22/12/2017 17:00
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Quinta-feira, 21 de dezembro de 2017.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: Evitar apagões e garantir energia mais barata.
Nasi: Entra em funcionamento nova linha de transmissão que vai levar a energia de Belo Monte para o resto do país. Caroline Blauth.
Repórter Caroline Blauth: Vinte e dois milhões de brasileiros serão beneficiados com o aumento da oferta de energia, em pleno verão.
Gabriela: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Nasi: Países do Mercosul ampliam livre comércio e fazem acordo para compras conjuntas. Presidente Michel Temer comemora os avanços.
Presidente Michel Temer: Sabemos que o isolamento vai na contramão do desenvolvimento. Com essa convicção, consolidamos e ampliamos, em 2017, nossa agenda de negociações externas.
Gabriela: E atenção, você, que compra pela internet. Tem novas regras em vigor. Alessandra Bastos.
Repórter Alessandra Bastos: Para quem tem o hábito de comprar pela internet, as novas regras vão trazer mais transparência e segurança.
Nasi: R$ 320 milhões vão ampliar e qualificar atendimento à saúde mental em todo o país.
Gabriela: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Nasi: E para assistir a gente ao vivo na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Gabriela: O Brasil tem um sistema de energia interligado.
Nasi: Isso significa que a energia gerada nas hidrelétricas e termelétricas chega a todas regiões, exceto algumas cidades do Norte do país.
Gabriela: É garantia de fornecimento, mesmo em caso de problemas na transmissão. Se tem uma falha, outra linha garante o abastecimento.
Nasi: E hoje mais uma dessas linhas entrou em operação. Ela vai levar a energia gerada de Belo Monte para os grandes centros do país.
Gabriela: Com esse reforço, o governo evita apagões e ainda garante energia mais barata.
Repórter Caroline Blauth: Vinte e dois milhões de brasileiros serão beneficiados com o aumento da oferta de energia, em pleno verão, quando a demanda chega na fase de pico no país. Isso porque entrou em operação a linha de transmissão de energia que vai sair da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e levar energia limpa para o resto do país. A antecipação vai reduzir custos para os consumidores da região Sudeste, como explica o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior.
Presidente da Eletrobras - Wilson Ferreira Junior: Esta é a maior linha de transmissão de corrente contínua da América Latina. A sua conclusão permite que a Usina de Belo Monte ligue as turbinas adicionais e já impactou positivamente o bolso dos consumidores brasileiros. O ONS aproveitou essa antecipação da entrada em operação do linhão para descartar o uso de termelétricas mais caras no sistema elétrico brasileiro.
Repórter Caroline Blauth: Com mais de 2.000 Km, a linha tem início na subestação de Xingu, no Pará, e chega em Ibiraci, Minas Gerais. A construção do linhão, como é conhecido, faz parte do programa Avançar Parcerias, do Governo Federal, que estimula investimentos privados. Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, parcerias com investidores chineses promovem o desenvolvimento do país.
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República - Moreira Franco: Nós, não só no âmbito dos BRICS, mas no panorama internacional, na quadratura política que vivemos, temos muitos laços de identidades com o povo chinês, com a nação chinesa. E queremos aprofundar isto. E achamos que será extremamente produtivo para o Brasil que essa relação, cada vez mais, se amplie.
Repórter Caroline Blauth: A conclusão da primeira fase de uma linha de transmissão de energia com tecnologia ainda inédita no Brasil foi comemorada pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.
Ministro de Minas e Energia - Fernando Coelho Filho: Em uma semana, os últimos leilões realizados pelo Ministério de Minas e Energia, da área de transmissão e de geração, serão responsáveis por investimentos privados futuros no Brasil de aproximadamente R$ 40 bilhões, dando ao nosso povo oportunidade de trabalho, dando a chance à nossa economia, de vez, de poder virar essa página.
Repórter Caroline Blauth: Desde o início da construção da linha, em 2014, mais de 20 mil empregos foram gerados em todo o país. De Ibiraci, Minas Gerais, Caroline Blauth.
Nasi: Investir em campos de exploração de petróleo e gás natural para gerar empregos e desenvolvimento.
Gabriela: A Petrobras anunciou hoje seu plano de negócios para os próximos cinco anos.
Nasi: Além de reduzir a dívida, os investimentos da empresa vão crescer.
Repórter Pablo Mundim: A Petrobras aumentou a previsão de investimentos para os próximos cinco anos. Vão ser US$ 74,5 bilhões até 2022. Uma alta de 0,5% em relação ao previsto no plano anterior. Para o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, os investimentos previstos mostram que a Petrobras tem autonomia necessária para gerar empregos e crescimento para o Brasil.
Ministro de Minas e Energia - Fernando Coelho Filho: Eu não recordo qual foi a vez que a Petrobras teve tanto apoio e tanta autonomia para poder tocar os seus destinos, para que pudesse focar naquilo de que é de interesse do país: gerar emprego, gerar energia para poder garantir o nosso crescimento. E quando essas condições foram dadas, de forma clara, à empresa, o resultado está aqui, de muito investimento.
Repórter Pablo Mundim: Pelo plano de negócios e gestão, a Petrobras vai continuar a priorizar projetos de exploração e produção de petróleo. Além dos investimentos, a empresa tem reduzido as dívidas. O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, afirmou que a previsão é diminuir o endividamento para US$ 77 bilhões até o fim do ano que vem.
Presidente da Petrobras - Pedro Parente: Quando nós chegamos na empresa, a empresa devia cinco vezes a sua geração de caixa operacional, 5,3 vezes. E queremos trazer, até o final deste ano, de 2018, próximo ano, não mais do que 2,5 vezes. É um esforço grande da área financeira.
Repórter Pablo Mundim: O presidente Michel Temer destacou a reorganização financeira e administrativa da Petrobras e o empenho da empresa em se manter como referência no Brasil e no mundo.
Presidente Michel Temer: Uma empresa que nós vemos reerguida, uma empresa que voltou a ser motivo de orgulho para todos os brasileiros. Por isso, nós cuidaremos para que a Petrobras permaneça como uma referência de profissionalismo e excelência, no Brasil e no mundo.
Repórter Pablo Mundim: Entre os planos da Petrobras para os próximos cinco anos, está a redução de emissões de carbono nos processos produtivos e o desenvolvimento de negócios em energias renováveis. Reportagem, Pablo Mundim.
Gabriela: Quem já não passou pela situação de ver o preço, se animar para comprar e logo perceber que aquele era, na verdade, o valor da parcela?
Nasi: É chato, né? Mas, a partir de agora, os sites de venda são obrigados a expor o produto à venda, juntamente com o preço à vista, de forma clara e nítida.
Gabriela: Essa obrigação é apenas uma das novas regras sancionadas nesta semana pelo presidente Michel Temer para a apresentação de produtos, preços e serviços na internet.
Repórter Alessandra Bastos: Produtos expostos de forma clara, com imagens nítidas, acompanhados de preços bem visíveis e serviços descritos com letras facilmente legíveis, com tamanho da fonte igual ou maior que 12. A partir de agora, quem quiser vender mercadorias ou oferecer serviços na internet, vai ter que seguir essas normas. As mudanças na forma de apresentar produtos, preços e serviços vendidos pelo comércio eletrônico, chamado de e-commerce, estão na lei sancionada nesta semana e atualizam a legislação de 2004, conhecida como Lei da Precificação, como explica o advogado especialista em Direito Digital Ângelo Braga.
Advogado - Ângelo Braga: Dá muito mais segurança e transparência, porque obriga as lojas a apresentarem o preço à vista do produto, diferente daquelas publicações onde se colocava o valor da parcela, como praticamente o valor do produto, dando tranquilidade para o consumidor na hora da compra.
Repórter Alessandra Bastos: E se essas novas regras já existissem quando Daiane Macedo tentou comprar um tablet para a filha, ela não teria passado pelo constrangimento que passou. O valor publicado no site era da parcela e não do preço à vista. Quando descobriu, a operadora de telemarketing teve que cancelar a compra.
Operadora de telemarketing - Daiane Macedo: Aí eles ainda entram em contato depois e falam: "Não, mas está bem no rodapé da página", naquelas letras minúsculas. Eu acho que é um direito do consumidor saber o que ele vai comprar, quando ele vai comprar. A forma de pagamento tem que estar nítido.
Repórter Alessandra Bastos: Este ano, a expectativa é de que as vendas em e-commerce no Brasil cheguem a quase R$ 49 bilhões, um crescimento de 10% em relação ao ano passado. Reportagem, Alessandra Bastos.
Nasi: É. E grande parte do faturamento deste Natal vem das vendas pela internet. A gente já falou aqui na Voz do Brasil, nesta semana, que as vendas online vão ser maiores que nas lojas.
Gabriela: E os comerciantes estão bem animados. Economia aquecida, consumidor confiante, significa mais e mais vendas.
Nasi: Quem não optou pela internet já enfrenta shoppings e lojas bem movimentados.
Repórter Gabriela Noronha: A decoração natalina é o verdadeiro convite às compras para a empresária brasiliense Áurea Martins.
Empresária - Áurea Martins: Eu amo o Natal, acho que a decoração, essa iluminação toda, né? Então, eu gosto muito, e, lógico, convida a gente a comprar mais.
Repórter Gabriela Noronha: Faltando poucos dias para o Natal, os shoppings de Brasília estão movimentados e o consumidor olha cada detalhe antes de decidir o que comprar, como o analista de sistemas, Jansen Gader da Silva.
Analista de sistemas - Jansen Gader da Silva: É, eu fico sempre olhando as mesmas lojas, os mesmos preços, pra ver se tem alguma liquidação, alguma coisa, pra ver se fica bom para comprar.
Repórter Gabriela Noronha: Mas uma coisa é certa: presente não pode faltar. O servidor público Peterson Augusto já garantiu os dele.
Servidor Público - Peterson Augusto: Eu já comprei mais para família direta, né? Filhos, esposa, e algumas lembrancinhas para alguns colegas.
Repórter Gabriela Noronha: O Natal é a data mais lucrativa para o comércio. E este ano, o otimismo está maior. Segundo o levantamento da Confederação Nacional de Comércio, as festas de fim de ano devem movimentar cerca de R$ 35 bilhões, o maior crescimento em cinco anos. O número representa um avanço de mais de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da Federação do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, Aldemir Santana, o setor tem boas expectativas.
Presidente da Federação do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal - Aldemir Santana: A economia começa a dar esses sinais de crescimento, em razão das reformas que foram feitas, das que se avizinham. Foram medidas que melhoraram a credibilidade, tanto dos empresários, a confiança, como também dos consumidores.
Repórter Gabriela Noronha: A expectativa de aumento nas vendas reflete também no aumento da oferta de empregos temporários. A Confederação acredita que fecha o ano com a contratação de mais de 73 mil trabalhadores, um avanço de 10% em relação ao ano de 2016. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gabriela: Crescimento maior da economia e inflação abaixo da meta.
Nasi: Este é o cenário previsto pelo Banco Central, que hoje divulgou a expectativa de crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto. A previsão é que avance 1% neste ano. Há três meses, essa projeção era de crescimento de 0,7%.
Gabriela: Para o próximo ano, o Banco Central também vê um cenário ainda melhor. A projeção é que a economia cresça 2,6%, com forte recuperação do setor de serviços e da indústria.
Nasi: E o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, falou hoje sobre essa melhora na economia e o bom cenário para 2018.
Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Eu acho que a economia brasileira já entrou numa onda de crescimento. Nós já estamos criando emprego, o número de empregos criados está crescendo todo mês e vai crescer mais. Nós já temos indicações de um Natal, para o comércio, muito forte. Já temos inclusive indicações, já fizemos a revisão formal da previsão de crescimento para o próximo ano, revisão de um crescimento de 17 também para cima. Em resumo, isso aí é um fator que não haverá muita dúvida que a economia está bem e estará muito melhor.
Gabriela: 19h13 no horário brasileiro de verão.
Nasi: Reforçar e qualificar o atendimento à saúde mental no Brasil.
Gabriela: Daqui a pouco vamos detalhar pra você o investimento de R$ 320 milhões anunciado hoje pelo Ministério da Saúde.
Nasi: Eliminação de barreiras, livre mercado e compra conjunta entre os países.
Gabriela: Avanços conquistados nos últimos meses dentro do Mercosul, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Nasi: O bloco fechou neste ano acordos importantes e, para o ano que vem, seguem as negociações com a União Europeia.
Gabriela: Nas compras conjuntas, conseguem preços mais baratos, o que significa economia e garantia de serviços à população de todos os países.
Nasi: Resultados que foram apresentados hoje na reunião de cúpula do bloco, em Brasília.
Repórter Luana Karen: Foram cerca de 300 reuniões nos últimos seis meses, durante a presidência brasileira do Mercosul. Entre os temas que avançaram, estão a redução de barreiras ao comércio, como explica o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.
Ministro das Relações Exteriores - Aloysio Nunes Ferreira: Nós identificamos 78 barreiras ao livre comércio entre os nossos países, e nós conseguimos eliminar 86% dessas barreiras. Também em relação à convergência regulatória, este mecanismo de revisão das nossas normas técnicas, sanitárias e fitossanitárias, vai ajudar a modernizar os nossos padrões, proteger melhor os nossos consumidores e eliminar, às vezes, barreiras que são, disfarçadamente, barreiras comerciais.
Repórter Luana Karen: Outro acordo que também avançou sobre a presidência brasileira foi o de compras públicas, assinado hoje. Ele prevê que as empresas dos países membros tenham as mesmas condições de competição nas compras governamentais. O presidente Michel Temer afirmou que a medida traz ganhos para todos.
Presidente Michel Temer: Com o acordo, nossos empresários terão oportunidades de negócios ampliadas, licitações públicas terão melhores condições de concorrência. Ganha a gestão pública, que poderá beneficiar-se da redução de custos. Ganha a sociedade, que verá o dinheiro dos impostos sendo aplicado com mais eficiência.
Repórter Luana Karen: No campo das negociações externas, o Mercosul continua em conversa com a União Europeia e a perspectiva é de que a troca de oferta seja feita nos próximos meses. O bloco ainda negocia parcerias com a Aliança do Pacífico, grupo formado por Chile, Colômbia, Peru e México, e deve começar negociações com Canadá e Coreia do Sul. O presidente Michel Temer falou sobre o assunto.
Presidente Michel Temer: Sabemos que o isolamento vai na contramão do desenvolvimento. Com essa convicção, consolidamos e ampliamos, em 2017, nossa agenda de negociações externas. Em setembro, entrou em vigor o acordo de livre comércio Mercosul - Egito. Em dez anos, chegarão a zero as tarifas de praticamente todos os produtos que comercializamos.
Repórter Luana Karen: Ao final da cúpula, o Brasil passou a presidência temporária ao Paraguai, que vai liderar o bloco até o meio do ano que vem. Reportagem, Luana Karen.
Gabriela: O Brasil vai apoiar a Guiana no combate à seca e na pavimentação de uma via que liga os dois países.
Nasi: Os acordos foram assinados entre o presidente Michel Temer e o presidente guiano, David Granger, durante visita no Palácio do Planalto.
Gabriela: Um dos documentos estabelece a colaboração do Exército Brasileiro na capacitação do corpo de engenheiros das Forças de Defesa da Guiana, na instalação de poços artesianos nas comunidades indígenas.
Nasi: A cooperação vai beneficiar cerca de 10 mil pessoas que sofrem com a seca, entre elas indígenas que vivem próximos à fronteira com o Brasil.
Gabriela: Um outro acordo estabelece o apoio brasileiro na pavimentação de trecho da estrada entre Guiana e Brasil e que vai ampliar a conexão entre os dois países, além de favorecer o escoamento de produtos que saem da região Norte em direção ao Caribe e os mercados norte-americano, asiático e europeu.
"Momento Social".
Nasi: O Momento Social de hoje vai esclarecer a dúvida de Rosenita Vítor. Ela mora em Curitiba, no Paraná, mas seu país de origem é o Haiti.
Gabriela: Há um ano vivendo no Brasil, ela quer saber se estrangeiros têm direito a receber o Bolsa Família. O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, responde.
Ouvinte - Rosenita Vítor: Oi, ministro. Eu sou Rosenita Vítor, eu moro lá no Cajuru, lá na Curitiba. Sou estrangeira. Eu gostaria de saber se estrangeira também tem direito no Bolsa Família.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: Sim, estrangeiros podem se inscrever no Cadastro Único e, através do Bolsa Família, eles vão ter acesso a mais de 20 programas sociais do Governo Federal. Para isso, devem estar vivendo legalmente no Brasil, com toda a documentação regularizada e residência fixa no Brasil. Se a situação estiver regular, basta procurar o setor responsável pelo Cadastro Único ou pelo Bolsa Família da sua cidade ou o Centro de Referência de Assistência Social mais próximo de sua casa. Também podem se inscrever famílias com renda até R$ 85 por pessoa, renda mensal, e famílias com renda de até R$ 170, desde que tenham crianças ou adolescentes de zero a 17 anos na sua composição. Pessoas que moram sozinhas podem se cadastrar, desde que se enquadrem no perfil do programa.
Nasi: E se você também tem alguma pergunta sobre programas sociais, manda para a gente.
Gabriela: Pode ser por e-mail, no endereço voz@ebc.com.br, e tem também o nosso Facebook: facebook.com/bolsafamilia.
Nasi: A sua pergunta vai ser respondida aqui na Voz do Brasil, sempre na quinta-feira. Participe.
Gabriela: Recursos para a saúde mental. São mais de R$ 300 milhões para o tratamento e assistência dos pacientes.
Nasi: E o Ministério da Saúde também vai focar no atendimento a dependentes químicos, com a criação de centros de atendimento especializados.
Repórter Raissa Lopes: O governo irá destinar R$ 320 milhões para ampliar e qualificar o atendimento aos pacientes de saúde mental. O dinheiro será repassado para assistência e para expansão da rede de atenção psicossocial. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o objetivo é humanizar e melhorar o atendimento a esses pacientes.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Ninguém mais vai morar em manicômio. As residências terapêuticas atenderão essa demanda e vamos cuidar para que o atendimento seja cada vez mais humanizado e efetivo para as pessoas que têm a necessidade de atendimento para cuidados da saúde mental.
Repórter Raíssa Lopes: Entre as iniciativas anunciadas, está a criação de centros de atenção psicossocial perto de locais onde o consumo de drogas é grande. A previsão é que sejam criadas cinco unidades, todas em cidades com mais de 500 mil habitantes. É o que explica o coordenador-geral de saúde mental, álcool e outras drogas, do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro Junior.
Coordenador-geral de saúde mental, álcool e outras drogas - Quirino Cordeiro Junior: Contará esse serviço com equipe médica de plantão 24 horas, além disso, o atendimento de urgência e emergência na área de dependência química. Esses serviços também contarão, como as outras estruturas dos CAPS, com todo o processo de reabilitação psicossocial do indivíduo que apresenta problemas com o uso de álcool e drogas.
Repórter Raíssa Lopes: Também foram anunciados o repasse de R$ 15 milhões por ano para formação de equipes multiprofissionais especializadas em saúde mental e a destinação de R$ 2 milhões para programas de prevenção ao suicídio. Reportagem, Raissa Lopes.
Gabriela: O primeiro centro de atendimento a dependentes químicos será instalado na cidade de São Paulo.
Nasi: E o Ministério da Saúde está concluindo os levantamentos para definir onde serão instalados os outros 400.
Gabriela: 19h21 no horário brasileiro de verão.
"Defesa do Brasil! Defesa do Brasil! Defesa do Brasil!".
Nasi: Situações difíceis exigem respostas rápidas e eficazes.
Gabriela: E no Brasil, quando a situação é de calamidade, as Forças Armadas são chamadas para ajudar.
Nasi: Neste ano, Marinha, Exército e Aeronáutica estiveram presentes na vida da população brasileira das mais diversas formas.
Gabriela: Apoiaram o combate ao Aedes aegypti, ajudaram a população em enchentes e garantiram a lei e a ordem, auxiliando as polícias locais no combate à violência.
Repórter Marina Melo: Ao longo de 2017, foram muitas as situações em que o Ministério da Defesa coordenou esforços para que militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica pudessem dar sua contribuição fundamental para o sucesso das mais diversas missões: combate ao mosquito Aedes aegypti, apoio a enchentes nos estados de Alagoas e Pernambuco, apoio a inundações no sul do país e no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros, na região Centro-Oeste, além das eleições no estado do Amazonas e do apoio na realização das provas do Enem. Isso sem contar com o apoio à segurança pública, nas operações de garantia da lei e da ordem, no Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro, conforme explica o chefe da seção de Operações Complementares do Ministério da Defesa, Comandante Valter Marinho.
Chefe da Seção de Operações Complementares - Comandante Valter Marinho: Só esse ano foram sete operações de garantia da lei e da ordem que executamos. É um ano bem atípico, assim, de apoio, e nós prestamos, né, as Forças Armadas, à população, à sociedade como um todo.
Repórter Marina Melo: As Forças Armadas do Brasil também prestaram apoio a países amigos, como ocorreu num grave incêndio no Chile, ou no sumiço de um submarino argentino. O representante da seção, que organiza como será feita a ajuda, e com qual participação de militares e equipamentos cada força vai atuar, explica a importância desse apoio a outros países.
Chefe da Seção de Operações Complementares - Comandante Valter Marinho: Isso é muito importante, mostra a bandeira do Brasil e mostra esse sentimento do povo brasileiro de solidariedade com outros povos atingidos por desastres.
Repórter Marina Melo: Além disso, o comandante Marinho explica que Exército e Força Aérea deram uma contribuição importante para levar atendimento em saúde e vacinas para índios que vivem em regiões isoladas.
Chefe da Seção de Operações Complementares - Comandante Valter Marinho: Esse apoio que nós prestamos, levando agentes de saúde, essas atividades que nós fazemos de defesa civil também são extremamente importantes, porque são ações que salvam vidas, né?
Repórter Marina Melo: E para 2018, a subchefia de Operações Complementares do Ministério da Defesa já está preparada para coordenar esforços junto a novos desafios, como o já conhecido apoio logístico essencial, para que pessoas que moram em regiões de difícil acesso possam exercer o seu direito de votar nas próximas eleições. Reportagem, Marina Melo.
Nasi: Doze atletas foram contemplados hoje com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
Gabriela: A lista com os nomes foi divulgada no Diário Oficial da União e contempla atletas de seis modalidades olímpicas e seis paralímpicas.
Nasi: Com a nova lista, a Bolsa Pódio este ano passa a atender 303 atletas, já de olho nas próximas Olimpíadas, no Japão, em 2020.
Gabriela: Mais de 70 profissionais da Força Nacional de Segurança estão a caminho de Natal, no Rio Grande do Norte, para reforçar a segurança na cidade.
Nasi: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, autorizou o envio de reforço, atendendo a uma solicitação do governo do estado.
Gabriela: O efetivo extra deve se somar aos cerca de 120 homens e mulheres que já atuam em apoio aos órgãos policiais e de perícia potiguares que estão em operação no estado desde fevereiro.
Nasi: Atualmente, a força desenvolve 16 operações em dez estados.
Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Nasi: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite
Gabriela: Uma boa noite pra você e até amanhã.
"Brasil, ordem e progresso".