22 de fevereiro de 2018
22 de fevereiro de 2018
Destaques da Voz do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo iniciam plano conjunto com o governo para combater crime ao redor do Rio de Janeiro. Anunciados aumento de crédito, juros menores e pagamento facilitado para pequenos agricultores familiares. Brasil é destaque na produção de energia eólica no mundo. Vamos explicar o bloqueio de celulares piratas. Anatel inicia primeira fase da ação em Goiás e no Distrito Federal.
VOZ220218.mp3
Duração:
Publicado em 23/02/2018 13:48
Apresentador Luciano Seixas: Em Brasília, 19h.
"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Luciano: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018.
Luciano: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo iniciam plano conjunto com o governo para combater crime ao redor do Rio de Janeiro. João Pedro Neto.
Repórter João Pedro Neto: Com a integração, a ideia é apertar o cerco para reduzir o fluxo de drogas e de armas que segue para o Rio de Janeiro.
Luciano: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Anunciado, agora há pouco, o aumento de créditos, juros menores e pagamento facilitado para pequenos agricultores familiares.
Luciano: Brasil é destaque na produção de energia eólica no mundo. Paulo La Salvia.
Repórter Paulo La Salvia: No ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica, o Brasil ocupa a oitava posição, tendo ultrapassado no ano passado o Canadá.
Gabriela: E vamos explicar o bloqueio de celulares piratas.
Luciano: A partir de hoje, a Anatel inicia a primeira fase da ação em Goiás e no Distrito Federal.
Gabriela: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Luciano Seixas.
Luciano: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Gabriela: Desde julho do ano passado as Forças Armadas atuam no Rio de Janeiro.
Luciano: Os militares trabalham em conjunto com as polícias locais em operações de garantia da lei e da ordem, autorizadas por decreto presidencial.
Gabriela: Um balanço dessas ações e o orçamento para o ano foram apresentados hoje em reunião mensal do Conselho Militar de Defesa.
Luciano: A reunião teve, pela primeira, vez a participação do presidente Michel Temer.
Repórter Luana Karen: Essa foi a primeira reunião depois de decretada a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Na pauta estavam projetos estratégicos das Forças Armadas, base industrial de defesa e o programa espacial brasileiro. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que também foi apresentado um balanço do trabalho das Forças Armadas em 2017 e discutido o orçamento para as ações deste ano.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Nós apresentamos o orçamento, a execução de 2017, apresentamos a perspectiva de 2018. Para esse ano ficamos com 13 e alguma coisa, esperando que a gente possa melhorar também ao final do ano.
Repórter Luana Karen: Aos jornalistas, o ministro Raul Jungmann apresentou também um balanço das ações de Garantia de Lei e Ordem, a GLO, realizadas no Rio de Janeiro, e voltou a destacar que o orçamento necessário para realizar as operações já está previsto no orçamento de 2018.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Nós fizemos varredura de presídio, nós fizemos bloqueios das principais rodovias federais do Rio de Janeiro, que, na verdade, é todo o entorno do Rio de Janeiro. Nós estivemos na comunidade Kelson's, onde aconteceu um ataque à unidade militar da Marinha. Nós fizemos bloqueios em todos os principais pontos aonde acontecem roubo de carga. Então, a GLO continua naturalmente dentro do seu planejamento.
Repórter Luana Karen: Segundo Raul Jungmann, o interventor, o general Walter Souza Braga Netto, que vai atuar sobre as questões administrativas da segurança pública do Rio de Janeiro, deve apresentar na próxima semana o planejamento das ações no estado. Reportagem, Luana Karen.
Gabriela: O ministro Raul Jungmann também disse que existe uma preocupação de que as ações de intervenção na segurança do Rio de Janeiro acabem tendo reflexos, com a transferência de ações criminosas para estados vizinhos.
Luciano: E exatamente essa foi a ideia de uma reunião realizada hoje, em São Paulo, com o ministro da Justiça e os secretários de Segurança Pública de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, que fazem divisa com o Rio de Janeiro.
Gabriela: No encontro ficou acertado que os três estados vão trabalhar em cooperação para evitar o trânsito de armas e drogas na região.
Repórter João Pedro Neto: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, anunciou que foi definido um reforço na cooperação entre o Governo Federal e os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo na área de segurança pública, por causa de possíveis impactos da intervenção federal no Rio de Janeiro nos três estados vizinhos. O ministro explicou que, com a integração, a ideia é apertar o cerco para reduzir o fluxo de drogas e de armas que segue para o Rio de Janeiro.
Ministro da Justiça e Segurança Pública - Torquato Jardim: A primeira motivação é cooperação: cooperação política, financeira e operacional. E a razão é muito óbvia: as organizações criminosas e suas subfacções têm unido o caráter nacional. Por mais eficaz que seja a intervenção no Rio de Janeiro, por mais eficaz que sejam os órgãos de segurança pública do Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo, a eficiência será muito maior se trabalharmos todos juntos.
Repórter João Pedro Neto: O ministro também afirmou que será assinado um convênio com o estado de São Paulo para que a Polícia Rodoviária Estadual possa fiscalizar junto com a Polícia Rodoviária Federal vias federais que cortam o estado, como a Fernão Dias e a Via Dutra. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa, disse que a ideia é intensificar operações nas divisas.
Secretário de Segurança Pública de São Paulo - Mágino Alves Barbosa: Nós já temos um tipo de operação que é rotineira, que é uma operação em divisas. Ela vai ser intensificada. Nós vamos realizar operações com as forças estratégicas da Polícia Militar, com os grupos especiais da Polícia Civil e vai ser rotina como a gente sempre realiza.
Repórter João Pedro Neto: Para o secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, André Garcia, trata-se de uma postura de precaução em relação aos impactos da intervenção no Rio de Janeiro. Segundo ele, o estado também organiza um plano para aumentar a presença policial nos pontos de bloqueio e divisas.
Secretário de Segurança Pública do Espírito Santo - André Garcia: Todas as posturas que estamos adotando até agora com o planejamento operacional, com os planejamentos na região de divisa, levam em consideração essa postura de cautela e de prevenção. Não acredito, sinceramente, que haja preocupação com relação à migração de criminosos. Não é essa a primeira preocupação, mas, sim, com a possibilidade eventual de migração de modalidades criminosas ou de atuação de grupos mais intensa nas regiões de divisa.
Repórter João Pedro Neto: O secretário de Segurança Pública de Minas Gerais, Sérgio Barbosa, também destacou o esforço de cooperação entre os estados e o Governo Federal.
Secretário de Segurança Pública de Minas Gerais - Sérgio Barbosa: Minas Gerais, com o intuito de colaborar com o Rio de Janeiro, ele vai manter a sua rotina operacional e, com isso, ajudar esse espírito de cooperação federal.
Repórter João Pedro Neto: Segundo o ministro da Justiça, o Governo Federal poderá apoiar os estados com recursos, equipamentos e materiais dentro das possibilidades orçamentárias. Reportagem, João Pedro Neto.
Luciano: Mais dinheiro para permitir que o agricultor compre terras com melhores condições de cultivo, aumentando a capacidade da produção e a renda.
Gabriela: O Conselho Monetário Nacional acaba de anunciar novas regras para o acesso ao Programa Nacional de Crédito Fundiário.
Luciano: O repórter Paulo La Salvia está no Ministério da Fazenda e tem as informações para a gente. Vamos saber das mudanças. Boa noite, Paulo.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Luciano, Gabriela, a todos os ouvintes da Voz do Brasil. O novo limite de financiamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário é de R$ 140 mil. Antes, o valor era de R$ 80 mil. A decisão foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional, que regulamentou um decreto do presidente Michel Temer editado no mês passado. O valor vale para agricultores com renda anual de até R$ 216 mil e patrimônio de R$ 500 mil. Dentro dessa faixa de renda estão incluídos os agricultores familiares. O Programa Nacional de Crédito Fundiário atende prioritariamente este público. É destinado para os trabalhadores rurais comprarem terra ou construírem uma casa. Também pode ser utilizado no preparo do solo, compra de sementes, fertilizantes e máquinas, além de gastos com a assistência técnica e extensão rural. Os recursos podem ser financiados junto ao Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste. Ao vivo, Paulo La Salvia.
Gabriela: E para explicar melhor esse novo programa de financiamento, que acaba de ser aprovado, nós vamos falar, ao vivo, com a Raquel Santori, subsecretária da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Boa noite, subsecretaria.
Subsecretária da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Raquel Santori: Boa noite, Gabriela. Boa noite, Luciano e aos ouvintes da Voz do Brasil, em especial aos agricultores familiares que muito comemoram com essas medidas de aprovação do Conselho Monetário Nacional.
Gabriela: Então, conta para a gente o que é que mudou no Programa Nacional de Crédito Fundiário.
Subsecretária da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Raquel Santori: O novo formato do programa, ele tem agora novas perspectivas com novas linhas de acesso, ampliando para um público da agricultura familiar, ou seja, a gente pode permitir que o 'pronafiano' também possa ter acesso à terra por meio dessas novas linhas. Também como foi dito, o teto de financiamento ele ampliou, os perfis de renda e patrimônio e o prazo de financiamento.
Luciano: E pelo que a gente viu agora, os agricultores então vão poder financiar um valor maior, não é? Quais são essas novas condições de financiamento?
Subsecretária da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Raquel Santori: Exatamente, Luciano. São três novas linhas de financiamento. Temos um PNCF Social que é para o público da pobreza que está no Cad. Único, que historicamente não tem terra para poder produzir e trabalhar, que tem uma renda de até R$ 20 mil e um patrimônio de R$ 40 mil. Além disso, temos a segunda linha de financiamento, o PNCF Mais, que é para um público mais dinâmico, que tem uma renda de até R$ 40 mil, um patrimônio de até R$ 80 mil, e que ele também, claro, principalmente aquele público da região Sul do país, que também ou não tem terra ou tem pouca terra e deseja ampliar a sua propriedade. Além disso, a grande novidade é uma terceira linha de financiamento, que a gente chamando de PNCF Empreendedor, para um público da agricultura familiar, que é esse 'pronafiano', que tenha uma renda de até R$ 216 mil e um patrimônio de até R$ 500 mil de financiamento. Todas essas três novas linhas, essa ampliação do teto de financiamento é uma grande conquista, de R$ 80 mil para R$ 140 mil, que vão permitir que a gente adquira terras com mais qualidade, inclusive com terras maiores para que eles possam produzir.
Gabriela: Subsecretária, o que é que o agricultor precisa fazer para acessar o programa?
Subsecretária da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Raquel Santori: Bom, o agricultor, para que ele possa acessar o programa, ele precisa principalmente olhar, procurar os parceiros no município, sejam sindicatos, sejam entidades públicas e privadas de acesso à terra, organizações sociais, a prefeitura, porque ele precisa preencher a elegibilidade dentro dessas condições que a gente acabou de falar. Claro que ele precisa ter experiência na agricultura familiar, cinco anos de experiência. No site do MDA, www.mda.gov.br, nós temos o passo a passo e quais são todos os documentos necessários para que o agricultor possa acessar o programa. É fundamental que a gente também, nesse processo que a gente teve de novas medidas, a gente conseguiu principalmente garantir maior focalização do público a partir de uma regionalização, porque a gente quer dar maior controle social para esse acesso.
Luciano: Raquel Santori, subsecretária da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, nós agradecemos muito a sua disponibilidade em nos atender, ao vivo, aqui com esta entrevista, logo após a publicação desta medida. Muito obrigado, hein, secretária.
Subsecretária da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário - Raquel Santori: Obrigada, Luciano. E mais uma vez dizer que nós estamos comemorando, claro que é um desafio, mas é importante dizer que a partir de abril essas novas condições vão ser implementadas, a partir dessa resolução e que será regulamentada por nós aqui na SEAD. Um abraço a todos os ouvintes e temos muito a festejar na agricultura familiar.
Gabriela: 19h12 em Brasília.
Luciano: E você vai ouvir ainda nesta edição.
Gabriela: Como o Brasil está se tornando destaque na produção de energia eólica no mundo.
Luciano: E vamos explicar o bloqueio de celulares piratas. A primeira fase começou hoje em Goiás e no Distrito Federal.
"Momento Social".
Gabriela: A Ana Beatriz Xavier, de Bom Jesus, no Rio Grande do Norte, está grávida e quer saber como é o atendimento do Criança Feliz, se ela tem direito.
Luciano: O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, responde.
Ouvinte da Voz do Brasil - Ana Beatriz Xavier: Olá, ministro. Eu sou a Ana Beatriz, de Bom Jesus, no Rio Grande do Norte. Eu gostaria de saber como é o atendimento do Criança Feliz para a gestante.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: No Programa Criança Feliz, as gestantes beneficiárias do Bolsa-Família que estão no programa vão receber acompanhamento, orientações, que tem como foco o fortalecimento dos vínculos da mãe com o bebê. As visitas às famílias com gestantes ocorrem pelo menos uma vez por mês. Depois do nascimento a família passa a ser acompanhada toda semana. Ali pelo segundo trimestre, por exemplo, o visitador irá sugerir que a família converse com o bebê, conte histórias, coloque música para que ele escute e cante para ele. Isso serve para reforçar os laços afetivos formados, em especial entre pais e filhos, mas também serve para o bebê formar a memória das palavras, dos sons, não é? E entender o seu significado a cada dia, a cada mês, a cada ano que passa. Isso é muito importante para o desenvolvimento saudável do bebê.
Gabriela: E se você também tem alguma pergunta sobre programas sociais, manda para a gente.
Luciano: Pode ser por e-mail, no endereço voz@ebc.com.br, tem também o nosso Facebook, facebook.com/Bolsa-Família.
Gabriela: A sua pergunta vai ser respondida aqui na Voz do Brasil, sempre na quinta-feira. Participe!
Luciano: Centros de triagem e apoio com distribuição de alimentos abrigam os imigrantes venezuelanos que chegam a Roraima.
Gabriela: O trabalhado é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
Luciano: E a partir de agora, inclui também apoio às ações assistenciais a outros estados que também vão receber os imigrantes.
Repórter Carolina Graziadei: Dentre as ações previstas, serão instalados centros de triagem e apoio, além da distribuição de alimentos. As medidas foram anunciadas durante a reunião que instituiu o Comitê Federal de Assistência Emergencial nesta quarta-feira, em Brasília. O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, disse que o comitê federal é essencial para dar uma resposta rápida ao grande fluxo de venezuelanos que chegam ao Brasil em condições de vulnerabilidade social.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: Nós já repassamos os recursos para o estado de Roraima para manter os abrigos, que têm dois abrigos grandes, importantes lá em Boa Vista. Estamos vendo o que é necessário de apoio em Pacaraima. Mas agora o que muda é que vai ter uma gestão federal agora, da fronteira ali, da crise toda, né? Inclusive os abrigos vão passar para o controle federal. Então, muita gente na rua em Boa Vista. E vamos ver se a gente consegue levá-los para centros de triagem onde eles possam ficar lá, dormir, ter alimentos, né, e ficar aguardando a internação em outros lugares.
Repórter Carolina Graziadei: São Paulo e Amazonas serão os primeiros estados que receberão os venezuelanos transferidos de Roraima. Reportagem, Carolina Graziadei.
"Agora é Avançar".
Gabriela: Mais de 2 mil casas foram entregues hoje nas cidades de Pindamonhangaba e Cruzeiro, no estado de São Paulo.
Luciano: Ao todo, R$ 191 milhões foram investidos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.
Repórter Raquel Mariano: A cabeleireira Magda dos Santos paga aluguel desde os 15 anos. Com três filhos e o marido desempregado, ela, que está com 40 anos, finalmente vai se livrar do gasto de R$ 650 por mês com o aluguel na cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. Nessa quinta-feira, Magda e outras 1.535 famílias assinaram o contrato para receber o apartamento pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. E, além da casa, o condomínio também oferece outras estruturas que deixam Magda satisfeita.
Cabeleireira - Magda dos Santos: Tem área de lazer, tem churrasqueira, tem quadra, tem o playground para as crianças. Aí antes de chegar no condomínio já está disponível a escola, o posto de saúde, a creche. Enfim, muito bem feito, maravilhoso.
Repórter Raquel Mariano: Já em Cruzeiro, no interior de São Paulo, outras 600 moradias foram entregues nesta quinta-feira. O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que acompanhou os eventos das duas cidades, ressalta que o Governo Federal vem tratando o programa com prioridade.
Ministro das Cidades - Alexandre Baldy: O Governo Federal vem retomando obras do Minha Casa, Minha Vida. Mais de 50% das obras que estavam paralisadas há muitos anos já foram retomadas. Nós lançamos novos projetos, novas contratações para 2018. Mais de 650 mil unidades estão sendo colocadas para serem construídas. E também nas entregas das mais de 400 mil unidades que estão em evolução na construção.
Repórter Raquel Mariano: Todas as moradias foram entregues para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. E nessa sexta-feira é a vez dos moradores das cidades de Guapó, Palmeira de Goiás e Caldas Novas, todas em Goiás. Eles vão receber mais de 1,2 mil casas. Reportagem, Raquel Mariano.
Gabriela: O Brasil tem mais de 236 milhões de linhas de celular em operação, número maior até que o de habitantes.
Luciano: Entre todas essas linhas, alguns aparelhos são irregulares, piratas.
Gabriela: Por isso, a Anatel começou hoje um sistema para bloquear esses aparelhos.
Repórter Pablo Mundim: O bloqueio de celulares piratas vai ser dividido em etapas. A partir dessa quinta-feira, quem habilitar um aparelho irregular no Distrito Federal e em Goiás vai receber uma mensagem de texto informando que o celular vai ser bloqueado. No dia 9 de maio ele vai estar fora de operação. A medida pretende preservar os consumidores, como explica o coordenador da Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, João Zanon.
Coordenador da Anatel - João Zanon: Por exemplo, questões de materiais cancerígenos não podem ser utilizados em aparelhos regulares. A questão do choque elétrico, tanto do carreador como do cabo que são testados no processo de certificação. A qualidade da bateria para que ela não aqueça e até não exploda num extremo. Outra questão, como os aparelhos irregulares não têm componentes de qualidade, a qualidade da comunicação em si é ruim, do serviço prestado pelas operadoras é prejudicado pelo aparelho. Então, a ligação cai, a conexão de dados também fica prejudicada.
Repórter Pablo Mundim: O sistema de bloqueio também deve entrar em vigor em outros estados até março do ano que vem. A Anatel calcula que cerca de 1 milhão de celulares piratas entram em operação no Brasil todos os meses. Para não ter dor de cabeça, o aposentado Francisco Grocci tem a dica.
Aposentado - Francisco Grocci: Eu só compro celular em loja, em shopping ou lojas comerciais ou no aeroporto. Sempre comprei desse jeito. E aviso as pessoas: não comprem celular por aí pirata que você vai ter prejuízo.
Repórter Pablo Mundim: A Anatel informa que celulares comprados no exterior vão continuar funcionando no Brasil, desde que sejam certificados por organismos estrangeiros de certificação. Para que não seja enganado, a agência destaca que o consumidor deve verificar a situação do chamado IMEI, um número de identificação único do celular que equivale, por exemplo, ao número de chassi de um carro. Os números que aparecem na caixa do celular, no adesivo e o que aparece ao discar *#06# devem ser os melhores. Na página anatel.gov.br/celularlegal o usuário também pode verificar a situação do IMEI do seu aparelho. Reportagem, Pablo Mundim.
"Estou vivo, mas não tenho corpo, por isso é que eu não tenho forma".
Luciano: Você sabe o que o Vinícius de Moraes estava falando nessa música?
Gabriela: É do vento, Luciano?
Luciano: É sim, Gabriela. E aqui no Brasil esse vento tem força, viu? Tanto que já colocou o país no oitavo lugar no mundo em produção de energia eólica.
Repórter Paulo La Salvia: Parazinho, no litoral norte do Rio Grande do Norte, têm muitos ventos. Por conta disso, existem no local 500 torres que se movimentaram pela força deles, gerando energia elétrica, que é direcionada para três estados: Ceará, Maranhão e Rio Grande do Sul. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Gleiber Miranda, o resultado do investimento foi o desenvolvimento econômico do município.
Secretário de Meio Ambiente - Gleiber Miranda: Foram gerados muitos empregos aqui em Parazinho durante seis anos. Muitas pessoas do município se profissionalizaram. Então, a nossa economia deu um salto.
Repórter Paulo La Salvia: Com um litoral de mais de 7,4 mil quilômetros de costas, o Brasil tem potencial para criar 200 mil novas vagas no setor eólico até 2026, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. O país também aumenta a cada ano a capacidade instalada na área. Atualmente, segundo o Conselho Global de Energia Eólica, são mais de 12,5 gigawatts distribuídos por 500 parques, energia que poderia iluminar cerca de 1,2 bilhão de lâmpadas de led. Segundo Élbia Ganon, presidente de uma associação que reúne cem empresas produtoras, o Brasil já tem uma capacidade considerável no setor eólico.
Presidente de Associação - Élbia Ganon: Em termos de geração, a gente chega a alcançar 10%, 11% do sistema interligado nacional já atendendo o Brasil. A maior produção eólica está concentrada no Nordeste, e hoje nós chegamos a atender mais de 60% da necessidade de energia da região Nordeste.
Repórter Paulo La Salvia: Para o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, Romeu Rufino, a energia eólica é limpa, sustentável e barata.
Diretor-Geral da Aneel - Romeu Rufino: Como nós temos passado por momentos de escassez hídrica, não é, de um regime hidrológico desfavorável, então essas outras fontes são complementares e alternativas à geração hidráulica. Então, também é bem-vinda. A diversificação da matriz energética sempre é bem-vinda.
Repórter Paulo La Salvia: No ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica o Brasil ocupa a oitava posição, tendo ultrapassado no ano passado o Canadá. Reportagem, Paulo La Salvia.
Gabriela: Conseguir mostrar seus produtos a outros países e se tornar um exportador não é fácil.
Luciano: Por isso, o governo criou a Vitrine do Exportador. Trinta e seis mil pessoas já utilizam o portal, que é gratuito.
Repórter Gabriela Noronha: O doce feito de brigadeiro e biscoito, conhecido como palha italiana, é a base do comércio do goiano Ricardo Monteiro, que decidiu investir na produção há nove anos, quando nem ele mesmo tinha a certeza que daria certo. E foram uma, duas, três, várias tentativas até encontrar a receita perfeita, como ele conta.
Empresário - Ricardo Monteiro: As pessoas no começo achavam que eu estava ficando meio doido, porque: "Ah, você vai fazer palha italiana, mas você tem potencial para fazer muito mais". Eu falei: "Não, gente, eu quero fazer palha italiana", e graças a Deus deu certo.
Repórter Gabriela Noronha: A persistência valeu a pena. Ricardo conseguiu achar o ponto certo do doce e conquistou o paladar dos clientes. Hoje, produz, em média, 10 mil palhas italianas por dia. As delícias já são vendidas em 19 estados e no Distrito Federal. E com o sócio, Rodrigo Coelho, o plano agora é ganhar o mercado internacional.
Empresário - Rodrigo Coelho: A exportação é esse caminho que abre portas para que o nosso produto seja reconhecido também fora do país. O empreendedorismo é isso, é a gente acreditar num sonho.
Repórter Gabriela Noronha: Empresas brasileiras como a de Ricardo e Rodrigo, que querem divulgar produtos e serviços no exterior, contam com uma ferramenta na internet: é a Vitrine do Exportador. No portal, de forma gratuita os empresários podem criar uma página com as informações do seu negócio. Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Apoio às Exportações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, explica como funciona.
Diretor de Estatísticas e Apoio às Exportações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Herlon Brandão: Por ela, os potenciais compradores de produtos brasileiros podem acessar e pesquisar empresas que estão interessadas em vender os seus produtos para determinada região ou que já vendem. Então, é mais uma ferramenta de incentivo à exportação de produtos e serviços brasileiros.
Repórter Gabriela Noronha: Trinta e seis mil exportadores já divulgam os seus produtos na página, e quem também quiser, como o Ricardo e o Rodrigo, a chance de conquistar o mundo, basta se cadastrar no endereço vitrinedoexportador.gov.br. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Luciano: Boa noite.
Gabriela: Uma boa noite para você e até amanhã.
"Brasil, ordem e progresso".