23 de julho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Mais oportunidades de negócios. Brasil participa no México de reunião entre países do Mercosul e da Aliança do Pacífico, blocos econômicos da América Latina. Expectativa é que novos acordos sejam assinados, ampliando comércio entre os países da região. Mais segurança contra o excesso de agrotóxicos. Produtores vão colocar nas caixas e embalagens informações de identificação dos alimentos. Estudantes ganharam mais prazo para conseguir financiar os estudos numa faculdade particular por meio do Fies. E quem se inscreveu para o Encceja já pode consultar pela internet o local onde vai fazer a prova.

23 de julho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Mais oportunidades de negócios. Brasil participa no México de reunião entre países do Mercosul e da Aliança do Pacífico, blocos econômicos da América Latina. Expectativa é que novos acordos sejam assinados, ampliando comércio entre os países da região. Mais segurança contra o excesso de agrotóxicos. Produtores vão colocar nas caixas e embalagens informações de identificação dos alimentos. Estudantes ganharam mais prazo para conseguir financiar os estudos numa faculdade particular por meio do Fies. E quem se inscreveu para o Encceja já pode consultar pela internet o local onde vai fazer a prova.

VOZ230718.mp3

Duração:

Publicado em 24/07/2018 13:00


Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você, que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Segunda-feira, 23 de julho de 2018.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia. Mais oportunidades de negócios.

 

Gabriela: Brasil participa, no México, de reunião entre países do Mercosul e da Aliança do Pacífico, blocos econômicos da América Latina.

 

Nasi: Expectativa é que novos acordos sejam assinados, ampliando comércio entre os países da região.

 

Gabriela: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Nasi: Mais segurança contra o excesso de agrotóxicos.

 

Gabriela: Produtores vão colocar nas caixas e embalagens informações de identificação dos alimentos. Márcia Fernandes.

 

Repórter Márcia Fernandes: Com esses dados, o Ministério da Agricultura e as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios vão poder avaliar a quantidade de defensivos usada na plantação e quem é o produtor responsável.

 

Nasi: Estudantes ganharam mais prazo para conseguir financiar os estudos numa faculdade particular, por meio do Fies.

 

Gabriela: E quem se inscreveu para o Encceja já pode consultar pela internet o local onde vai fazer a prova.

 

Nasi: Na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.

 

Nasi: O presidente Michel Temer está no México, onde participa do encontro de cúpula do Mercosul e da Aliança do Pacífico.

 

Gabriela: Os presidentes dos países dos dois blocos econômicos vão tratar principalmente de questões comerciais.

 

Nasi: A correspondente Paola de Orte acompanha e traz ao vivo as primeiras informações. Uma boa noite, Paola.

 

Repórter Paola de Orte (ao vivo): Boa noite, Nasi. Boa noite, Gabriela. Boa noite aos ouvintes da Voz do Brasil...

[interrupção no áudio]

 

Gabriela: Daqui a pouco a gente retoma o contato com a Paola. Para entender melhor o que significa esse encontro que o Brasil participa no México e a importância do Mercosul e da Aliança do Pacífico para o comércio latino-americano, nós vamos ouvir, agora, a reportagem da Cleide Lopes.

 

Repórter Cleide Lopes: A Aliança do Pacífico é um bloco comercial latino-americano, criado em 2012, formado por México, Peru, Chile e Colômbia, e é o segundo maior bloco econômico da América Latina em exportações, atrás apenas do Mercosul, que reúne Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Criada para estimular o desenvolvimento, o crescimento e a competitividade, a integração econômica entre esses países, a Aliança do Pacífico permite a comercialização de produtos com tarifa zero dentro do bloco. O presidente Michel Temer participa da reunião de cúpula Mercosul e Aliança do Pacífico, em Puerto Vallarta, no México. O encontro é o primeiro com a participação dos presidentes dos dois blocos, como explica o subsecretário-geral da América Latina, no Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Paulo Estivallet de Mesquita.

 

Embaixador - Paulo Estivallet de Mesquita: O Mercosul já vem mantendo contatos com a Aliança do Pacífico há pelo menos quatro anos. O que este será é o primeiro encontro em nível presidencial. O que nos deixa muito felizes, porque representa o endosso político no mais alto nível para um esforço não só de aproximação, mas também de convergência, que nós possamos trabalhar juntos para eliminar as barreiras que ainda persistem ao comércio, mas também em áreas novas que estão surgindo, como na área de comércio eletrônico e agenda digital.

 

Repórter Cleide Lopes: No ano passado, o comércio brasileiro com os países da Aliança do Pacífico alcançou US$ 25 bilhões, um crescimento de mais de 20% em relação ao ano anterior. Hoje, 80% das exportações brasileiras para os países da Aliança do Pacífico e Caribe são produtos manufaturados, com maior valor agregado. No ano passado, por exemplo, o Brasil exportou para a Aliança do Pacífico automóveis, máquinas mecânicas, combustíveis, ferro, aço e plástico, e importou também automóveis, combustíveis, cobre, minérios e máquinas elétricas. De acordo com o ministro Michel Arslanian, diretor do Departamento de Integração Econômica Regional do Ministério das Relações Exteriores, a Aliança do Pacífico e o Caribe são hoje mais importantes para o Brasil na questão das exportações do que os Estados Unidos e a União Europeia.

 

Diretor do Departamento de Integração Econômica Regional - Michel Arslanian: A América Latina é o destino dos nossos produtos de maior valor agregado, e são produtos que geram mais renda e mais emprego. Aqui na região América Latina, os países da Aliança do Pacífico também se incluem, é um local importante para a projeção comercial de atuação das pequenas e médias empresas brasileiras.

 

Repórter Cleide Lopes: Os países do Mercosul e da Aliança do Pacífico respondem por 90% do PIB e 90% dos investimentos externos na região. Para o Brasil, a aproximação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico é parte da sua atual política de inserção na economia regional e global. Reportagem Cleide Lopes.

 

Nasi: Refizemos o contato com a repórter Paola de Orte, que fala agora, ao vivo, lá do México, para o encontro aí de cúpula da Aliança do Mercosul e a Aliança do Pacífico. Paola.

 

Repórter Paola de Orte (ao vivo): Boa noite, Nasi. O presidente Michel Temer desembarcou em Puerto Vallarta às 3h42 de hoje. O primeiro compromisso dele é um encontro bilateral com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e logo depois ele participa de um jantar com os chefes de Estado do Mercosul e da Aliança do Pacífico. A primeira cúpula entre os dois blocos acontece amanhã. O Mercosul, que conta com Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, irá se reunir em nível presidencial pela primeira vez com a Aliança do Pacífico, que tem como membros México, Colômbia, Peru e Chile. A ideia dessa reunião é dinamizar o comércio e também os custos de investimentos na região da América Latina. Juntos, os países dos dois blocos são responsáveis por mais de 90% do Produto Interno Bruto da região e também por 80% da população latino-americana. Eu volto amanhã com novas informações sobre a reunião de cúpula. De Puerto Vallarta, no México, ao vivo, para a Voz do Brasil, Paola de Orte.

 

Gabriela: Quem se inscreveu para o Encceja, já pode consultar na internet o local onde vai fazer a prova.

 

Nasi: O exame vai ser no dia 5 de agosto.

 

Gabriela: O Encceja permite que jovens e adultos que não concluíram os estudos possam realizar a prova para ter o certificado dos ensinos fundamental e médio.

 

Repórter Nei Pereira: Para quem está com os estudos atrasados ou fora da escola, o Encceja, Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos é a oportunidade de recuperar o tempo perdido. Este ano, essa possibilidade está aberta para quase 1,7 milhão pessoas que se inscreveram no exame. A prova, para quem mora no Brasil, será aplicada em 5 de agosto. Esses candidatos precisam ficar atentos, porque as informações com os locais de provas não são enviadas por carta ou mensagem. Luana Bergmann Soares, diretora de Avaliação da Educação Básica do Inep, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ressalta que essa consulta tem que ser feita pela internet.

 

Diretora de Avaliação da Educação Básica do Inep - Luana Bergmann Soares: Ele precisa, o participante, acessar o portal do Inep, a página do Encceja, com o CPF que ele utilizou, o CPF dele no momento da inscrição, e a senha, que ele também já cadastrou no período de inscrições do exame. Ele vai acessar essa página e vai visualizar o local onde ele vai realizar as suas provas, lá no dia 5 de agosto.

 

Repórter Nei Pereira: O vendedor Carlos Jânio Ribeiro, de Sobradinho, no Distrito Federal, parou com os estudos 20 anos atrás, mas voltou no ano passado. Agora, se prepara para a prova do Encceja, em busca do certificado do ensino médio. Ele aproveita até o horário do almoço para aprender mais, usando livros e internet.

 

Vendedor - Carlos Jânio Ribeiro: Eu quero uma profissão melhor para mim, quero fazer um curso técnico em eletricidade. É um sonho de infância, e agora, voltando a estudar, isso vai me dar oportunidade para crescer mais. A educação é tudo na vida para a gente, hoje.

 

Repórter Nei Pereira: Para conferir os locais de prova, o candidato deve acessar o endereço encceja.inep.gov.br. No portal, está disponível também material de apoio para estudos e provas de edições anteriores. Para fazer o exame, é preciso ter, no mínimo, 15 anos completos, para quem busca a certificação do ensino fundamental, e 18 anos para quem quer o certificado do ensino médio. Reportagem, Nei Pereira.

 

Nasi: E pessoas privadas de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas podem se inscrever para o Encceja até sexta-feira, dia 27 de julho.

 

Gabriela: As provas vão ser aplicadas nos dias 18 e 19 de setembro.

 

Nasi: As inscrições são feitas pela internet, no endereço sistemasespeciais.inep.gov.br/unidadesprisionais.

 

Gabriela: E quem quer financiar os estudos numa faculdade particular por meio do Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil, ganhou mais prazo para se inscrever.

 

Nasi: Os detalhes para a inscrição, no Pra você, Cidadão de hoje.

 

"Pra você, Cidadão".

 

Repórter Daniel Costa: As inscrições para o segundo semestre de 2018 do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, foram prorrogadas. Os candidatos têm agora até as 23h59 desta terça-feira para se inscreverem. São 155 mil vagas, 50 mil com juros zero. A modalidade juros zero é destinada aos candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso. O limite máximo semestral é de R$ 42 mil. A outra modalidade, P-Fies, é destinada a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para se inscrever, é preciso acessar a página na internet fies.mec.gov.br. Pode concorrer quem tenha feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio, Enem, a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos, e nota acima de zero na redação. O resultado da seleção será publicado no dia 30 de julho em chamada única. Daniel Costa para a Voz do Brasil.

 

Gabriela: Você vai ouvir ainda nesta edição.

 

Nasi: Produtores vão ter que colocar nas caixas e embalagens informações de identificação de frutas e verduras.

 

Gabriela: Ideia é dar mais segurança ao consumidor contra o excesso de agrotóxicos nas plantações.

 

Nasi: A campanha de vacinação contra a gripe atingiu a meta de imunizar 90% do público-alvo.

 

Gabriela: Isso equivale a mais de 50 milhões de idosos, professores, trabalhadores da saúde, indígenas e mulheres que tiveram bebê há pouco tempo.

 

Nasi: Mas o número de gestantes e de crianças de seis meses a menos de cinco anos, que tomaram a vacina, ficou abaixo do esperado.

 

Gabriela: Por isso, a vacinação continua em postos de saúde que ainda possuem estoque de doses.

 

Repórter Nei Pereira: Quase 51,5 milhões de pessoas estão protegidas contra três tipos de vírus da gripe neste ano, resultado que confirma a meta do Ministério da Saúde, que era vacinar 90% do público-alvo. Mas dois grupos vulneráveis não atingiram o objetivo. Entre as crianças de seis meses e menores de cinco anos, a vacinação foi de menos de 78% e, entre as mulheres grávidas, 76,5%. A campanha já acabou, mas nas unidades de saúde que ainda têm as doses, ela foi estendida para crianças de cinco a nove anos e adultos de 50 a 59 anos. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica que a vacinação, aliada a outras medidas, ajuda a prevenir a gripe.

 

Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações - Carla Domingues: Vacina é a principal forma de prevenção. Mas ainda temos as medidas que nós chamamos de medidas não-farmacológicas, que é lavar as mãos sempre, ter a higiene ao tossir, quando estiver gripado, não frequentar lugares fechados. Então, dessa forma, há uma diminuição da circulação do vírus de influenza, principalmente no inverno.

 

Repórter Nei Pereira: Os estados com as taxas mais baixas de cobertura vacinal são Roraima, Rio de Janeiro e Acre, todos com menos de 80%. A imunização é uma das formas mais eficazes de evitar a gripe. O radialista Erivelton Framholz faz de tudo para evitar que o filho, de quatro anos, fique doente, e um dos cuidados é a prevenção, por meio da vacina contra a gripe.

 

Radialista - Erivelton Framholz: Gripe é uma coisa bem complicada, tem que vacinar para prevenir. Vacina é uma coisa séria, é um negócio que não pode deixar passar. Se não tiver num posto, vai no outro, mas não deixa.

 

Repórter Nei Pereira: O Bruno, filho de Erivelton, também tem consciência da importância da vacina para a saúde.

 

Entrevistado - Bruno: Se não tomar vacina, fica doente.

 

Repórter Nei Pereira: Só neste ano, o Ministério da Saúde registrou 4.680 casos de gripe do tipo influenza e 839 pessoas morreram por causa da doença, a maioria por H1N1. Reportagem, Nei Pereira.

 

Nasi: Os produtos do agronegócio brasileiro vão chegar ao exterior com um selo de identificação.

 

Gabriela: O objetivo é garantir mais qualidade aos produtos e, assim, ampliar o mercado deles no exterior.

 

Nasi: O plano é que o Brasil seja responsável por 10% de tudo que é produzido no mercado agrícola mundial em dez anos.

 

Repórter Pablo Mundim: Os produtos agrícolas brasileiros agora passarão a ter um selo de certificação sustentável. A novidade deve chegar aos mercados internacionais a partir de outubro deste ano. Pelo código de barras do produto, o consumidor vai poder saber mais sobre a origem e rastreabilidade do alimento. A iniciativa foi anunciada nesta segunda-feira pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, durante participação do Global Agribusiness Fórum 2018, evento que acontece em São Paulo. Segundo o ministro Blairo Maggi, a identificação faz parte de uma política de incentivo à abertura de novos mercados e visa consolidar a imagem do país como produtor e exportador de produtos seguros para os consumidores.

 

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Blairo Maggi: Cada comprador de qualquer parte do mundo, de qualquer produto que será vendido fora, ele poderá ter a noção de como isso é feito, como isso é preservado, enfim, criar uma empatia entre o consumidor lá de fora e nós, aqui, como produtores.

 

Repórter Pablo Mundim: Para conseguir o selo, é preciso cumprir algumas exigências, como manter o bem-estar dos animais e preservar o meio ambiente. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também ressaltou a participação da agricultura brasileira no mercado internacional. Disse que o país pode chegar a 10% de tudo que é produzido no mundo, até 2028.

 

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Blairo Maggi: Então, nós temos que ter uma preocupação com a abertura desse mercado, a promoção desse mercado, ampliar os mercados, e das coisas que nós fizemos pouca coisa, mas, mais de tudo, é manter os mercados.

 

Repórter Pablo Mundim: Durante o evento, Blairo Maggi também falou do papel da agricultura brasileira na preservação do meio ambiente. Destacou que o país tem mais de 65% de vegetação nativa preservada. Reportagem, Pablo Mundim.

 

Gabriela: Consumidores vão ter mais segurança contra o excesso de agrotóxicos nos alimentos.

 

Nasi: Uma nova regra vai obrigar os produtores a colocarem informações de identificação nos alimentos, para que seja possível saber de onde eles estão vindo.

 

Gabriela: A ideia é conseguir rastrear os alimentos quando ficar provado que eles estão com excesso de resíduos de agrotóxicos ou com produtos proibidos no Brasil.

 

Repórter Márcia Fernandes: O sistema quer rastrear, monitorar e identificar a quantidade de agrotóxicos usada na produção de frutas, verduras, legumes e hortaliças. Pelas novas regras, os produtores deverão fornecer nas caixas e em embalagens informações como nome, endereço, lote e data de fabricação. Com esses dados, o Ministério da Agricultura e as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios vão poder avaliar a quantidade de defensivos usada na plantação e quem é o produtor responsável. Uma forma de garantir um alimento mais seguro na mesa do consumidor, como explica Fátima Parise, coordenadora de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura.

 

Coordenadora de Qualidade Vegetal - Fátima Parise: Se a gente consegue identificar aqueles produtos que têm o maior índice de contaminação, o maior índice de não-conformidade, e a gente consegue localizar, identificar o problema, é uma forma de você assegurar que aquele alimento chegue mais seguro ao consumidor, porque sempre que a gente divulga os resultados desses programas de monitoramento, o consumidor se assusta com o índice de contaminação. Mas é importante que ele saiba que, quando a gente identificou aquele problema, a gente buscou solucionar aquele problema, a gente conseguiu chegar até o ponto crítico onde aquele problema pode ser sanado.

 

Repórter Márcia Fernandes: Para avaliar os vegetais, o programas de monitoramento do Governo vão retirar amostras nos pontos de venda e enviar para os laboratórios, que fazem a análise. A ideia é evitar o excesso de agrotóxicos ou uso de substâncias proibidas, como explica o engenheiro agrônomo da Central de Abastecimento Ceasa-DF, Marcos Franco.

 

Engenheiro Agrônomo - Marcos Franco: Evitar o uso acima do limite permitido, evitar que produtos utilizados, autorizados para utilização em uma cultura sejam utilizados em outra cultura, e também evitar que produtos proibidos no Brasil sejam utilizados.

 

Repórter Márcia Fernandes: No primeiro grupo de alimentos que serão monitorados, estão as frutas cítricas, como a laranja e o limão, e outras frutas, como a maçã, uva e tomate. Verduras, legumes e hortaliças, como batata, pepino, repolho e alface, também serão monitorados em todo o Brasil a partir de agosto. A cada seis meses, um novo grupo de alimentos vai passar pela avaliação. Reportagem, Márcia Fernandes.

 

Nasi: Você já sabe: outubro é mês de eleições, hora de escolher presidente, governador, senadores e deputados.

 

Gabriela: Época de muito trabalho, não só para a Justiça Eleitoral, mas também para as Forças Armadas.

 

Nasi: Com o apoio dos militares, as urnas eletrônicas conseguem chegar até as comunidades mais afastadas, como tribos indígenas e populações ribeirinhas.

 

Gabriela: Uma missão para que todo brasileiro exerça o direito de escolher seus representantes.

 

Repórter Eduardo Biagini: Até 2012, Jader Marubo tinha que fazer uma viagem de canoa de quase um mês, contando a ida e a volta, para que pudesse votar. É que ele mora numa tribo indígena no Vale do Javari, no Amazonas, e não havia uma urna na região. Foi quando as tribos se mobilizaram para pedir à Justiça Eleitoral que as urnas eletrônicas fossem levadas até o Vale. O resultado foi uma maior participação dos índios em eleições.

 

Entrevistado - Jader Marubo: Para nós, que somos indígenas do Vale do Javari, foi a melhor coisa que fizeram para as eleições. Pela primeira vez, nós conseguimos eleger seis vereadores indígenas, fazendo maioria de vereadores dentro do município de Atalaia do Norte.

 

Repórter Eduardo Biagini: O apoio às tribos do Vale do Javari chegou pelo ar. Dois helicópteros das Forças Armadas fizeram o transporte das urnas e materiais, em parceria com a Justiça Eleitoral, como conta o chefe de Operações Complementares do Ministério da Defesa, Comandante Válter Marinho.

 

Chefe de Operações Complementares - Comandante Válter Marinho: As Forças Armadas dão apoio ao transporte de urnas e pessoal da Justiça Eleitoral, sendo assim, esse transporte sempre acompanhado por alguém da Justiça Eleitoral. Então garante, digamos assim, esse direito democrático, de cidadania, do voto do brasileiro.

 

Repórter Eduardo Biagini: O Amazonas não é o único estado em que há uma operação especial para garantir o direito a voto dos cidadãos. No Acre, há 127 locais de difícil acesso e em 42 deles as urnas só chegam com a ajuda dos helicópteros. Segundo o diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral do Acre, Carlos Vinícius, sem o apoio aéreo das Forças Armadas, dificilmente a população desses locais poderia votar.

 

Diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral do Acre - Carlos Vinícius: Temos seções eleitorais, várias seções eleitorais em aldeias indígenas e locais muito distantes dos centros urbanos, seringais, remanescentes de seringais, do período da borracha aqui no Acre. E o transporte, somente poderia ocorrer ou via fluvial, e, como eu disse, os rios não permitem a navegação nesse período, ou via aérea. Olha, sem as Forças Armadas, certamente, nesses 42 locais, ou talvez não em todos, mas pelo menos uns 30 locais, seria inviável ter uma seção eleitoral lá.

 

Repórter Eduardo Biagini: No período eleitoral, os militares atuam também na garantia da segurança dos locais de votação e apuração dos resultados, sempre que o reforço é solicitado. Esse apoio é uma das maiores operações das Forças Armadas. Nas últimas eleições, mais de 40 mil militares trabalharam em cerca de 400 municípios. Com locução de Eduardo Biagini, reportagem, Raíssa Lopes.

 

Nasi: Uma indústria diferente daquela tradicional. As máquinas são substituídas pelas ideias e o produto é a inovação, a criatividade.

 

Gabriela: Estamos falando da economia criativa, um conjunto de negócios com base nas ideias, na cultura e na criatividade para gerar valor.

 

Nasi: E para promover este setor no Brasil, um encontro vai ser realizado em São Paulo.

 

Repórter Paulo La Salvia: Parece só diversão e entretenimento, ou mesmo uma atividade para agregar conhecimento e um novo olhar sobre as coisas. Na verdade, é tudo isso e muito mais. Todas essas características estão na indústria criativa, modelo de empreendimento comercial que desenvolve as artes. Para promover ainda mais este setor do país, o Ministério da Cultura, em parceria com a Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos, lançou, em São Paulo, o Mercado das Indústrias Criativas. O evento vai ocorrer entre 5 e 11 de novembro, na capital paulista, e espera reunir até 30 mil pessoas em rodadas de negócios, apresentação de produtos e serviços, capacitação de produtores culturais e apresentações artísticas. A expectativa é que o Mic-BR também reúna investidores de 30 países e movimente quase R$ 40 milhões na economia brasileira em contratos, vendas e impostos. O presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe, defendeu que o Mic-BR vai permitir ainda a troca de experiências com indústrias culturais de outros sete países da América do Sul, entre eles Argentina, Chile e Colômbia.

 

Presidente da Apex-Brasil - Roberto Jaguaribe: Trazer indústrias criativas significativas dos nossos países para uma visibilidade maior, tanto entre si, de forma a promover mais entendimento e cooperação, como [falha no áudio] que ela já tem.

 

Repórter Paulo La Salvia: O Mic-BR vai ser administrado por uma organização da sociedade civil. O edital para seleção foi lançado nesta segunda-feira pelo Ministério da Cultura. Nos próximos 30 dias, as propostas vão ser analisadas por um comitê montado especificamente para isso. O resultado vai ser divulgado em setembro. Reportagem, Paulo La Salvia.

 

Gabriela: A balança comercial brasileira teve saldo positivo de mais de US$ 1,5 bilhão na terceira semana de julho.

 

Nasi: Os produtos mais exportados foram óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro e aço, automóveis, aviões e suco de laranja.

 

Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Nasi: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite.

 

Gabriela: Uma boa noite para você e até amanhã.

 

"A Voz do Brasil, Governo Federal".