27 de junho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Saques do PIS/Pasep somam quase R$ 800 milhões na primeira semana do novo calendário. Maior parte do dinheiro foi pago a trabalhadores com menos de 60 anos. Exército intensifica fiscalização para combate ao comércio ilegal de armas. Fundo Amazônia completa 10 anos. E quase R$ 1 bilhão já foram investidos em projetos para preservação da Floresta Amazônica. E tem mais uma reportagem especial na Ilha do Marajó. Assistentes sociais acompanham de perto se crianças do Bolsa Família estão na escola.

27 de junho de 2018 - poder executivo

Destaques da Voz do Brasil: Saques do PIS/Pasep somam quase R$ 800 milhões na primeira semana do novo calendário. Maior parte do dinheiro foi pago a trabalhadores com menos de 60 anos. Exército intensifica fiscalização para combate ao comércio ilegal de armas. Fundo Amazônia completa 10 anos. E quase R$ 1 bilhão já foram investidos em projetos para preservação da Floresta Amazônica. E tem mais uma reportagem especial na Ilha do Marajó. Assistentes sociais acompanham de perto se crianças do Bolsa Família estão na escola.

VOZ270618.mp3

Duração:

Publicado em 28/06/2018 14:08

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá. Boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Quarta-feira, 27 de junho de 2018.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia.

 

Gabriela: Saques de PIS/Pasep somam quase R$ 800 milhões na primeira semana do novo calendário.

 

Nasi: Maior parte do dinheiro foi pago a trabalhadores com menos de 60 anos.

 

Gabriela: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Nasi: Exército intensifica fiscalização para combate ao comércio ilegal de armas. Raíssa Lopes.

 

Repórter Raíssa Lopes: Houve uma redução de apreensões em relação à edição anterior da operação.

 

Gabriela: Fundo Amazônia completa dez anos.

 

Nasi: E quase R$ 1 bilhão foram investidos em projetos para a preservação da floresta amazônica.

 

Gabriela: E tem mais uma reportagem especial na Ilha do Marajó.

 

Nasi: Assistentes sociais acompanham de perto se crianças do Bolsa Família estão na escola. Diego Queijo.

 

Repórter Diego Queijo: Por meio das condicionalidades do programa, o Governo Federal consegue identificar famílias com dificuldades para acessar o serviço de educação e saúde.

 

Gabriela: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil: Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Nasi: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar: www.voz.gov.br.

 

Gabriela: Amanhã é o último dia de saque do PIS/Pasep para pessoas com mais de 57 anos de idade.

 

Nasi: Podem sacar pessoas que trabalharam entre 1971 e 1988.

 

Gabriela: Só na primeira semana do novo calendário os trabalhadores sacaram quase R$ 800 milhões.

 

Nasi: Os pagamentos param amanhã, mas vão ser retomados em agosto, quando as pessoas de qualquer idade vão poder retirar o dinheiro.

 

Repórter Cleide Lopes: A funcionária pública Edna Maria Vieira da Costa, moradora de Brasília, não sabia que tinha direito ao saque do Pasep. A notícia foi uma surpresa e o dinheiro chegou na hora e com destino certo.

 

Funcionária pública - Edna Maria Vieira da Costa: Para minha surpresa, tinha dinheiro, e um bom dinheiro ainda, né? E como eu estou mexendo com reforma veio cair, assim, como uma luva, ali, direitinho. E foi muito bom e logo eu já liguei para a Tamires, disse: Vem porque teu dinheiro está aqui. E foi uma festa.

 

Repórter Cleide Lopes: Nesta fase os pagamentos do PIS/Pasep serão feitos para quem tem mais de 57 anos. Entre os dias 18 e 22 deste mês mais de 600 mil pessoas receberam o dinheiro num valor total de quase R$ 800 milhões. Em julho, haverá uma pausa no pagamento do PIS/Pasep para que haja uma correção dos valores do exercício. Em agosto, os pagamentos voltam a ser feitos, já com valores reajustados, e, dessa vez, para cotistas de todas as idades, como explica o diretor do Departamento de Assuntos Financeiros do Ministério do Planejamento, Sérgio Calderini.

 

Diretor do Departamento de Assuntos Financeiros do Ministério do Planejamento - Sérgio Calderini: Em julho, o fundo tem uma pausa operacional para a gente fazer a contabilização do rendimento. E esse rendimento, ele é pago para os cotistas que forem efetuar o seu saque a partir de agosto. Então, essa é a diferença. Agora em junho, quem for sacar não vai ter o rendimento, mas a partir de agosto o saque já é pago com o rendimento anual do fundo.

 

Repórter Cleide Lopes: Depois de setembro os recursos ficam disponíveis novamente apenas para os que têm 60 anos ou mais. As tabelas de pagamento do PIS estão disponíveis na internet na página: www.caixa.gov.br. As informações sobre o Pasep estão no site do Banco do Brasil, que é: www.bb.com.br. Mais de 28 milhões de pessoas serão contempladas. O PIS é pago a trabalhadores da iniciativa privada, já o Pasep é o fundo dos servidores públicos. Reportagem, Cleide Lopes.

 

Nasi: E só uma correção, os pagamentos vão até o dia 29 de junho, esta sexta-feira, param no mês seguinte, em julho, e retornam em agosto.

 

Gabriela: Mais uma ação para combater a violência e a criminalidade.

 

Nasi: Dessa vez o objetivo era combater desvios de armamentos.

 

Gabriela: Durante quatro dias, o Exército realizou em todo o país uma operação de fiscalização intensa em lojas que vendem munição e armas de fogo.

 

Nasi: Ao final de toda a operação, o resultado foi uma queda no número de lojas autuadas.

 

Repórter Raíssa Lopes: A sexta edição da Operação Alta Pressão, que fiscalizou lojas que vendem armas, resultou em 154 autuações e na interdição de um estabelecimento comercial. Foram apreendidas 158 armas de fogo e mais de 30 mil munições. Houve uma redução de apreensões em relação à edição anterior da operação, realizada em novembro de 2017. Segundo o coronel Silvio Carvalho Filho, da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, as ações de fiscalização da instituição estão surtindo efeito.

 

Coronel do Exército da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército - Silvio Carvalho Filho: Nós tivemos um aumento de efetivo de [ininteligível] do Exército Brasileiro e dos órgãos de ordem e segurança pública. Aumentamos também o número de estabelecimentos comerciais. E, como surpresa, mostra, houve uma redução do quantitativo de armas e de munição apreendidos. Isso quer dizer para a gente o seguinte, que os nossos usuários estão se adequando à legislação vigente. Eles buscam cumprir às normas, eles querem fazer a coisa da forma correta. E com o incremento dessas operações de fiscalização, isso, obviamente, funciona como fator motivador para que eles cumpram a norma vigente.

 

Repórter Raíssa Lopes: O principal objetivo da operação foi reduzir desvios de armas e munições para o comércio ilegal. A ação, de acordo com o coronel do Exército Silvio Carvalho Filho, contribui para a redução da violência com armas de fogo e para o aumento da sensação de segurança.

 

Coronel do Exército da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército - Silvio Carvalho Filho: Ao fazermos as apreensões de armas e munição ilegais, nós estamos contribuindo para que esse material não vá parar em mãos das quadrilhas, de facções, e, dessa forma, nós estamos reduzindo a incidência desse material em atividades ilícitas.

 

Repórter Raíssa Lopes: Os estados com mais apreensões de armas e munições nessa sexta edição de Operação Alta Pressão foram: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e Santa Catarina. O Exército deve realizar outra edição ainda neste ano. Reportagem, Raíssa Lopes.

 

"Defesa do Brasil! Defesa do Brasil! Defesa do Brasil!".

 

Gabriela: Você já ouviu aqui outras vezes sobre a importância da indústria de defesa.

 

Nasi: É, um setor que, muito além de armas e munições, produz equipamentos com alta tecnologia, o que acaba impulsionando outros setores da nossa indústria.

 

Gabriela: E para desenvolver esses equipamentos é preciso tempo. É importante buscar parcerias para tirar a boa ideia do papel e torná-la viável economicamente.

 

Nasi: Por isso a realização de feiras de defesa é uma importante vitrine, como a que acontece no Rio de Janeiro e tem apoio do Ministério da Defesa.

 

Repórter Marina Melo: Para ser uma nação desenvolvida e capaz de prover a sua própria proteção, muito mais do que comprar equipamentos de defesa, um país precisa buscar parcerias internacionais para ser capaz de desenvolver e de produzir seus próprios meios de defesa, que vão desde armas e munições a aeronaves, veículos blindados e submarinos. Uma das funções do Ministério da Defesa, por meio de sua Secretaria de Produtos de Defesa, é estimular o crescimento do setor através de contatos com outros países que podem transferir tecnologias importantes. Com esse objetivo começou hoje a Ridex, Exposição Internacional de Defesa do Rio de Janeiro 2018, que vai reunir cerca de cem expositores e receber mais de 20 delegações de países da Ásia, Oriente Médio, África, América do Sul e Europa. O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, participou da abertura do evento e destacou a importância do setor para o desenvolvimento do país.

 

Ministro da Defesa - Joaquim Silva e Luna: A defesa é uma área que transborda para todas as outras áreas. Com a quantidade grande de inventos que nós usamos hoje, esse celular que o senhor está usando aí na mão, foi [ininteligível] a partir de atividades de defesa. Então, ela transborda para as outras áreas. A segunda, criar a oportunidade de as pessoas se encontrarem, porque a forma de evoluir com assuntos de defesa é com parcerias estratégicas.

 

Repórter Marina Melo: O diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Defesa, almirante Marcelo Campos, explica que o evento é uma forma de o Brasil buscar novas parcerias, com foco do desenvolvimento de tecnologia de ponta.

 

Diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Defesa - Marcelo Campos: Além de ser uma feira de defesa, é uma feira de tecnologia. De forma a consolidar tecnologia de ponta, ele tem um custo elevado, nós precisamos de parcerias estratégicas, integrar a nossa base industrial de defesa.

 

Repórter Marina Melo: O presidente da Abimde, Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, Carlos Frederico Aguiar, explica que, além da Ridex, também será realizada a quinta edição da Mostra Base Industrial de Defesa, BID Brasil.

 

Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais da Defesa e Segurança, Carlos Frederico Aguiar: A Mostra BID Brasil tem como característica principal mostrar indústrias nacionais e empresas estrangeiras que atuem no país.

 

Repórter Marina Melo: Organizada pela Emgepron, Empresa Gerencial de Projetos Navais, e com o apoio institucional do Ministério da Defesa, a Ridex será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 27 e 29 de junho. Reportagem, Marina Melo.

 

Gabriela: Manter crianças e adolescentes na sala de aula é um dos requisitos para que famílias beneficiárias do Bolsa Família recebam o dinheiro.

 

Nasi: Quando as faltas da escola são contabilizadas os assistentes sociais recebem um alerta e vão atrás das famílias para saber o que aconteceu.

 

Gabriela: Na casa da adolescente Elcione, que mora na Ilha do Marajó, no Pará, foi uma gravidez que a tirou da escola.

 

Nasi: E hoje, na terceira reportagem especial sobre ações sociais na ilha, vamos ver como esse acompanhamento de perto operou um pequeno milagre na vida de Elcione e do seu filho.

 

Repórter Diego Queijo: Aos 16 anos a paraense Elcione Amaral parou de ir à escola. As faltas geraram o chamado descumprimento de condicionalidade na área da educação. Quando isso acontece as equipes de acompanhamento da rede socioassistencial precisam ter a atenção redobrada, como ocorreu no município de Muaná, no Pará. A menina parou de ir às aulas porque teve um filho. Morando a mais de oito horas de distância do centro da cidade, a criança, que nasceu com hidrocefalia, não passou por nenhuma avaliação médica. Elcione conta que foi apenas quando a equipe de assistência social chegou até eles que o destino da família começou a mudar. O cartão do Bolsa Família foi desbloqueado e a criança, encaminhada para uma cirurgia que melhorou sua qualidade de vida.

 

Paraense - Elcione: Ele chorava muito e a gente não sabia por que era, né? Chegaram aqui e depois que eles descobriram a gente aqui e vieram, conversaram comigo sobre ele. Tem que agradecer muito a eles.

 

Repórter Diego Queijo: Devido à pobreza extrema e as dificuldades de distância da casa da família ribeirinha, a equipe precisou atuar em rede, como conta a secretária de Assistência Social do município, Andreza Guimarães.

 

Secretária de Assistência Social do município - Andreza Guimarães: O desafio é a gente tentar fazer com que a criança e ela vivam da melhor maneira possível.

 

Repórter Diego Queijo: O apoio oferecido pelas equipes é fundamental nos momentos de vulnerabilidade da população. Por meio das condicionalidades do programa, o Governo Federal consegue identificar famílias com dificuldades para acessar o serviço de educação e saúde. Nesses casos, elas passam a receber atenção prioritária da assistência social na solução dos problemas. O resultado é um futuro melhor para crianças e jovens do Bolsa Família, como explica o secretário nacional de Renda de Cidadania, Tiago Falcão.

 

Secretário nacional de Renda de Cidadania - Tiago Falcão: Estas crianças que são acompanhadas no seu processo de desenvolvimento e que depois são acompanhadas dentro da sua trajetória educacional, tenham condições de estar num patamar superior aos seus pais no que se refere ao exercício de sua cidadania, e, portanto, ao processo de inclusão econômico-social.

 

Repórter Diego Queijo: Na educação, crianças e adolescentes com idades entre 6 e 15 anos devem ter no mínimo 85% de presença nas aulas. Para jovens de 16 a 17 anos a frequência mínima exigida é de 75%. Já na saúde, é necessário que as gestantes façam o pré-natal e que o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos esteja em dia. Elas também devem ir ao posto de saúde para que sejam pesadas, medidas e tenham o crescimento monitorado. Reportagem, Diego Queijo.

 

Gabriela: Fundo Amazônia completa dez anos.

 

Nasi: E quase R$ 1 bilhão já foram investidos em projetos de preservação da floresta.

 

Gabriela: Daqui a pouco vamos detalhar como esse dinheiro vem ajudando a combater o desmatamento na região.

 

Nasi: Já pensou como seria a sua vida se você não tivesse uma Certidão de Nascimento, uma Carteira de Identidade e não pudesse tirar o Título de Eleitor, a Carteira de Motorista ou o Passaporte?

 

Gabriela: Documentos que permitem que você vote, possa abrir uma conta no banco, financiar uma casa, viajar de férias, enfim, ser cidadão e ter dignidade.

 

Nasi: Pois é, está é a realidade dos chamados apátridos, pessoas que, por problemas políticos e religiosos, não têm uma nacionalidade.

 

Gabriela: De acordo com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados, cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo são apátridas.

 

Nasi: E uma mudança recente feita pelo governo facilitou o reconhecimento dessas pessoas aqui no Brasil.

 

Repórter Paulo La Salvia: As irmãs, Souad(F), de 32 anos, e Maha Mamo(F), de 30 anos, nasceram no Líbano. Os pais são da Síria, mas nunca conseguiram registrar as meninas. Por não serem oficialmente casados, a lei síria impediu o registro nas crianças. Já no Líbano, uma criança só pode ser registrada como libanesa se os pais também forem nascidos no país. Com isso, Souad e Maha(F) são apátridas, ou seja, não possuem Certidão de Nascimento ou qualquer outro documento de uma nacionalidade específica. Mas depois de quatro anos como refugiadas no Brasil, Souad e Maha(F) se tornaram as primeiras apátridas reconhecidas do país. O próximo passo é a naturalização como brasileiras. Maha(F) já visitou dez países contando a sua história. Agora ela diz que vai continuar este trabalho divulgando a lei brasileira no exterior.

 

Apátrida reconhecida - Maha Mamo: Entender que esse problema não é um problema nem político, nem religioso, é um problema humanitário, é um problema que está afetando sua vida desde que você nasce até sua morte, porque você morre sem dignidade.

 

Repórter Paulo La Salvia: A condição de apátrida passou a existir no Brasil com a nova lei de imigração, sancionada pelo presidente Michel Temer em novembro do ano passado. A legislação foi destacada pelo ministro da Justiça Torquato Jardim. O ministro defendeu que a lei de imigração representa um avanço para a entrada e regularização de estrangeiros no país.

 

Ministro da Justiça - Torquato Jardim: Se faz o pedido de imigrante é mais simples do que o de refugiado. O imigrante, na fronteira brasileira, logo recebe um documento de identidade, um CPF, obtém Carteira de Trabalho, abre uma conta bancária e toma conta de si mesmo, por todo... liberdade de movimento por todo o país. O refugiado tem um processo de tratamento legal mais complexo.

 

Repórter Paulo La Salvia: Para um pedido de refúgio ser aceito pelo Conselho Nacional de Refugiados, ligado ao Ministério da Justiça, é preciso que a pessoa comprove perseguição política, religiosa ou étnica no país de origem, além da hipótese de estar fugindo de uma guerra. Atualmente existem mais de 10 mil refugiados reconhecidos vivendo no Brasil. Reportagem, Paulo La Salvia.

 

Gabriela: O nome é meio estranho, nanotecnologia.

 

Nasi: E ela está presente em nossa vida, em computadores, cosméticos e até próteses ortopédicas.

 

Gabriela: É nessa área da ciência que são desenvolvidas pesquisas e materiais que podem revolucionar a medicina, a agricultura e outras dezenas de setores.

 

Nasi: E o Brasil tem um laboratório de nanotecnologia em São Paulo que está recebendo investimentos do Governo Federal.

 

Repórter Pablo Mundim: Imagina criar produtos numa escala do tamanho de um átomo, uma partícula tão pequena que é invisível ao olhar humano. Técnica que já é capaz graças à nanotecnologia, ciência capaz de manipular e estudar materiais milhares de vezes menores do que a espessura de um simples fio de cabelo. O Brasil já desenvolve estudos na área, principalmente para a aplicação na agropecuária, medicina e eletrônicos. E o país pode ser referência mundial. Agora o novo prédio no Laboratório Nacional de Nanotecnologia, em Campinas, São Paulo, vai realizar pesquisas de bionanotecnologia. Para o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, o laboratório é um dos mais avançados do mundo.

 

Ministro da Ciência Tecnologia vem Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab: Ele terá condições aqui de emprestar, com o seu trabalho, o desenvolvimento e contribuir com esse desenvolvimento de diversos setores da nossa economia, da nossa pesquisa na área de saúde, inquestionavelmente, na indústria, na agricultura.

 

Repórter Pablo Mundim: O Laboratório Nacional de Nanotecnologia já existe há sete anos. O investimento total do ministério é de R$ 60 milhões ao longo de cinco anos. Reportagem, Pablo Mundim.

 

Gabriela: Em um mundo conectado pela internet, cada vez mais essa tecnologia faz parte do dia a dia das pessoas.

 

Nasi: Hoje já temos conexão em eletrodomésticos, veículos, edifícios inteligentes e muita novidade ainda está por vir.

 

Gabriela: E apostando nesse futuro da internet das coisas, o governo vai investir R$ 1,5 bilhão em projetos de inovação.

 

"Olá. Eu sou Lysa e estou pronta para te ajudar".

 

Repórter Raquel Mariano: Ela não tem patas, nem late, mas funciona como um cachorro. É a Lysa, um cão-guia robô. O aparelho de 2 quilos foi desenvolvido para facilitar a vida de pessoas com deficiência. Os diversos sensores permitem que Lysa identifique obstáculos pelo caminho e avise o dono.

 

"Obstáculo à esquerda".

 

Repórter Raquel Mariano: Lysa funciona com a tecnologia de internet das coisas. Esse é o nome dado a uma nova tecnologia que conecta diferentes objetos à internet. No caso desse robô, existem benefícios que o cão-guia não pode oferecer, como aplica Neide Sellin, a criadora da Lysa.

 

Criadora da Lysa - Neide Sellin: Você coloca numa mala, você leva para qualquer lugar, ele é portátil, você entra no metrô, num táxi. Você embarca outras tecnologias, você inova e ele custa cinco vezes menos que um cão-guia tradicional, né?

 

Repórter Raquel Mariano: E o Governo Federal quer incentivar projetos como da Lysa, o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em parceria com a Finep, a Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa, lançou um programa que disponibiliza R$ 1,5 bilhão para o financiamento de projetos que tenham internet das coisas. Além do dinheiro, o governo ainda vai facilitar as condições de pagamento, como explica o presidente da Finep, Ronaldo Camargo.

 

Presidente da Finep - Ronaldo Camargo: Dependendo do índice de inovação dos projetos, a empresa, ela vai ter um juro menor.

 

Repórter Raquel Mariano: Segundo o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, o governo quer expandir essa tecnologia para todas as áreas.

 

Ministro de Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab: Isso é a internet das coisas, não é? Fazendo com que vários aparelhos domésticos sejam conectados ao celular, sejam capazes de controlar o funcionamento, por exemplo, de uma casa inteira. Tecnologia, ela é fundamental para aumentar a produtividade em todas as áreas.

 

Repórter Raquel Mariano: As empresas interessadas em participar do financiamento podem cessar a página da internet no endereço: finep.gov.br. Reportagem, Raquel Mariano.

 

Nasi: Prevenção a queimadas, combate ao desmatamento, uso sustentável das florestas.

 

Gabriela: Essas são algumas das ações promovidas de recursos do Fundo Amazônia, que completou dez anos.

 

Nasi: E nesse período já foram liberados quase R$ 1 bilhão em cem projetos para a conservação das florestas na região.

 

Repórter Raíssa Lopes: A Fundação Amazônia Sustentável trabalha para a conservação ambiental e para melhoria da qualidade de vida de quem mora nas unidades de conservação do Amazonas. Somente um dos programas da organização, o Bolsa Floresta, beneficia mais de 39 mil pessoas e protege quase 11 milhões de hectares por ano. E tudo isso só é possível devido ao Fundo Amazônia, parceiro da ONG desde 2010, como explica a gerente do programa Bolsa Floresta da Fundação Amazonas Sustentável, Valcléia Solidade.

 

Gerente do programa Bolsa Floresta da Fundação Amazonas Sustentável - Valcléia Solidade: Esse dinheiro é fundamental e é o que tem contribuído para a gente continuar nossas ações de geração de renda e empoderamento comunitário nas 16 unidades que a gente atua.

 

Repórter Raíssa Lopes: E o Fundo Amazônia acaba de completar dez anos, ele foi criado para captar doações para investimentos em ações de preservação, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas do bioma amazônico. Os recursos são investidos em projetos locais, desenvolvendo comunidades e mantendo as florestas em pé, como explica o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte.

 

Ministro do Meio Ambiente - Edson Duarte: Ajudam a promover o desenvolvimento sustentável da região, integrando comunidades, valorizando produtos locais, valorizando a economia local. Esse fundo tem sido fundamental para reduzir o desmatamento, promover o desenvolvimento e reduzir as nossas emissões de gases do efeito estufa.

 

Repórter Raíssa Lopes: E os resultados são visíveis. O fundo é apontado como um dos responsáveis pela redução do 75% do desmatamento ilegal da Amazônia entre 2004 e 2017. Atualmente, a Noruega e a Alemanha são os principais doadores do fundo. Reportagem, Raíssa Lopes.

 

Gabriela: Distribuidoras de combustíveis vão ter que explicar porque não repassaram integralmente aos postos o desconto garantido pelo governo sobre o preço do diesel.

 

Nasi: O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça notificou as distribuidoras Petrobras, Ipiranga, Raízen, Alesat, Ciapetro, Royal FIC e Zema.

 

Gabriela: A ouvidoria do ministério recebeu 98 denúncias de postos informando que as distribuidoras não estavam repassando o desconto.

 

Nasi: Elas têm dez dias para esclarecer e devem apresentar notas fiscais de venda do diesel em cada estado brasileiro em datas determinadas.

 

Gabriela: Caso as distribuidoras não respondam no prazo, o departamento pode abrir processo contra as empresas e aplicar multa que pode chegar a mais de R$ 9 milhões.

 

Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Gabriela: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Gabriela: Fique agora com o Minuto do TCU e em seguida as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.

 

Nasi: Boa noite e até amanhã.

 

"Brasil, ordem e progresso".