03/09/2015 -Revezamento da tocha olímpica foi tema do Brasil em Pauta

O subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência República, Olavo Noleto, foi o convidado do programa Brasil em Pauta dessa quinta-feira (3), das 8h às 8h30. Na pauta, o revezamento da tocha olímpica que, a partir de maio de 2016, vai passar por 500 cidades brasileiras até chegar, em agosto, ao Rio de Janeiro (RJ), sede dos Jogos Olímpicos. O programa, que tem a participação de radialistas de todo o País, é produzido e coordenado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e será transmitido, ao vivo, pela TV NBR e via satélite de rádio por meio do mesmo canal de A Voz do Brasil.

03/09/2015 -Revezamento da tocha olímpica foi tema do Brasil em Pauta

O subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência República, Olavo Noleto, foi o convidado do programa Brasil em Pauta dessa quinta-feira (3), das 8h às 8h30. Na pauta, o revezamento da tocha olímpica que, a partir de maio de 2016, vai passar por 500 cidades brasileiras até chegar, em agosto, ao Rio de Janeiro (RJ), sede dos Jogos Olímpicos. O programa, que tem a participação de radialistas de todo o País, é produzido e coordenado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e será transmitido, ao vivo, pela TV NBR e via satélite de rádio por meio do mesmo canal de A Voz do Brasil.

03-09-15-brasil-em-pauta-olavo-noleto-assuntos-fed-da-pr.mp3

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Publicado em 12/12/2016 17:03

APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Olá, bom dia. Olimpíadas 2016. Este vai senhor assunto de Brasil em Pauta de hoje. E a preparação já está ocorrendo em todo o país, a partir do ano que vem começa o revezamento da tocha olímpica, que vai passar por 500 cidades até chegar em agosto ao Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas. E este é o assunto aqui do Brasil em Pauta. Essa preparação... quem vai falar sobre essa preparação é o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto. Bom dia, secretário.



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Bom dia, Helen, é um prazer estar aqui com vocês.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Olha, o Olavo Noleto, vai conversar com emissoras de rádio de todos o país neste programa que é coordenado e produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República. E a gente já vai começar com a primeira emissora que está na linha conosco. Do Espírito Santo, a rádio CBN Vitória, no Espírito Santo, e a pergunta de Paulo Rogério. Bom dia, Paulo.



REPÓRTER PAULO ROGÉRIO (Rádio CBN Vitória/Vitória - ES): Olá, bom dia a todos, bom dia ao subsecretário... subchefe, perdão. Aqui no Espírito Santo, pelo menos, quatro municípios, incluindo a capital devem receber a tocha, durante quanto tempo deve ser essa passagem dela e, por acaso, o governo se preparou para algum problema que possa ocorrer, algum contratempo tanto nessa passagem aqui pelo Espírito Santo, quanto em outras regiões do país?



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Bom dia Paulo Rogério. Primeiro, existe uma parceria muito forte, quem organiza a passagem da tocha olímpica pelo Brasil é a Rio 2016, que é o comitê olímpico brasileiro que montou uma empresa para isso chamada Rio 2016. Eles cuidaram de selecionar um conjunto de municípios em todo o Brasil atendendo a um pedido do governo brasileiro de passar por todos os estados do país. Todos eles estão serão visitados, a partir dessa diretriz eles traçaram uma rota e essa rota indica a passagem por vários, por centenas de municípios brasileiros. No caso do Espírito Santo, nós temos os municípios de Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Linhares, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Esses nove municípios do Espírito Santo vão ter a oportunidade de receber esse evento que é a passagem da tocha olímpica por dentro da sua cidade, não só com o comboio dos carros levando a tocha, mas também o que a gente chama de revezamento da tocha olímpica. Pensa, Helen, que 12 mil brasileiros vão carregar a tocha olímpica, vão poder carregar a tocha e vão poder levar essa mensagem do Brasil para o mundo. E o desafio que nós fazemos dessa preparação que você pergunta, Paulo Rogério, é um desafio de várias mãos. Então os prefeitos de todo o Brasil, os governadores de todo o Brasil, a Presidenta Dilma tem um desafio, que é nesses cercas de 500 municípios, mais 300 especificamente por onda a tocha vai ter esse evento que é o revezamento, a gente mostrar esse Brasil maravilhoso que está em cada cantinho do nosso país. Quando a gente reuniu os prefeitos a primeira vez aqui em Brasília, a presidenta Dilma mostrou a tocha olímpica brasileira, os prefeitos se emocionaram muito, eles falavam assim: Olha, aqui no meu município é a terra da Cora Coralina, aqui no meu município nasceu Lampião, aqui no meu município nasceu o Brasil . Teve um prefeito do Pernambuco, por exemplo, aqui nasceu o Brasil. Todos muito emocionados. Então a preparação, claro tem uma logística, tem problemas? Sempre vai ter problemas, mas além da logística tem a nossa preparação do que a gente quer mostrar desse Brasil maravilhoso para o próprio Brasil e para o mundo.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Paulo Rogério, você tem outra pergunta?



REPÓRTER PAULO ROGÉRIO (Rádio CBN Vitória/Vitória - ES): Não, a gente agradece pela participação e um bom dia.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Obrigada então Paulo, pela sua participação aqui com a gente no Brasil em Pauta, que hoje conversa com o subchefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto. Vamos então para Alagoas, secretário. A rádio Gazeta 1260 AM, em Maceió, e a pergunta é de Warner Oliveira. Bom dia Warner.



REPÓRTER WARNER OLIVEIRA (Rádio Gazeta 1260 AM/Maceió - AL): Muito bom dia para vocês, bom dia ao subchefe de assuntos federativos da Secretaria Relações Institucionais da Presidência da República, Sr. Olavo Noleto.



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Dia.



REPÓRTER WARNER OLIVEIRA (Rádio Gazeta 1260 AM/Maceió - AL): O senhor acredita que esse momento, ele vai mostrar realmente ao país esse sentimento que existe no povo brasileiro, traz de volta essa paixão pelo esporte e que será realmente a passagem dessa tocha um momento, também, de levantar a autoestima pelo esporte nacional para a competição do próximo ano? Muito bom dia.



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Bom dia Warner, um abraço a todos os amigos aí no estado de Alagoas. Nós, inclusive, estaremos aí no dia 9 agora, junto com o governador, junto com os prefeitos, junto com as autoridades locais. Eu quero agradecer, inclusive, o apoio do Governo do Estado na preparação dessa reunião que nós faremos aí no dia 9.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: É a próxima, secretário?





SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: É a próxima reunião. Aí em Maceió no dia 9. Primeiro, o povo brasileiro é um povo apaixonado, apaixonado pela vida, apaixonado pelo esporte, muito apaixonado. E o Brasil conquistou o direito de trazer as Olimpíadas não foi num passe de mágica, não foi um sorteio, o Brasil conquistou esse direito, ele foi lá e conquistou, numa disputa duríssima, e por que ele conquistou isso? Porque o Brasil se tornou um grande líder mundial, o Brasil se tornou um grande exemplo para o mundo em muita coisa, principalmente no combate as desigualdades, no combate à fome e a miséria. A inclusão de mais de 40 milhões de brasileiros no mundo do consumo, no mundo da cidadania foi aquilo que mais chamou a atenção de todo o mundo. Nossos programas sociais voltados para a inclusão dos brasileiros são referências no mundo. Todos os países do mundo olham para nós e ficam admirados de como em tão pouco tempo nós conseguirmos alguns verdadeiros milagres, como aumentar a expectativa de vida dos brasileiros em dez anos em quatro anos. Muita coisa aconteceu nesse país e sim, o povo brasileiro vai mostrar essa autoestima lá em cima, eu tenho dúvida disso. Agora, em cada cidade é uma festa. Pensa você que aí em Alagoas as cidades de Maceió, Arapiraca, São Sebastião e União dos Palmares, pensa você o seguinte, será que as crianças das escolas públicas ou privadas, será que os jovens, os atletas, os artistas, eles vão estar orgulhosos de carregar a tocha olímpica? Eles vão fazer uma festa à beira da rodovia, dentro da cidade, nas avenidas para receber a tocha olímpica? Quem será que vai carregar a tocha olímpica aí em Alagoas? E o que significa para essa pessoa e para o povo de Alagoas a passagem da tocha olímpica por essas cidades? Isso não estou eu que estou dizendo, isso são as pessoas que estão sentindo quando a gente fala que a tocha vai passar por lá. Então, eu tenho tranquilidade, muita certeza e quero confessar para você que eu estou apaixonado por esse tema. Eu tenho falado na Presidência da República que eu queria fazer só isso, só organizar a passagem da tocha olímpica pelo Brasil.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Depois que passar vai ser uma tristeza, então?



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Vai ser uma tristeza.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Warner Oliveira, você tem outra pergunta?



REPÓRTER WARNER OLIVEIRA (Rádio Gazeta 1260 AM/Maceió - AL): Tenho sim. Eu acho que depois que passar vai ficar mais ainda, né, a certeza da união do povo brasileiro e da corrente que vai passar, lógico, para os atletas. Mas eu gostaria que eu senhor falasse, senhor Olavo Noleto, a respeito desse design, porque é muito bonita a tocha e parece que ela traz, inclusive, um pouco de cada região do local no Rio de Janeiro onde os jogos vão acontecer, né, justamente no que foi produzido na tocha que tem até uma certa suavidade quando a gente olha justamente para ela, não é isso?



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Então, eu tive a honra de conhecer o projetista da tocha quando a Presidenta Dilma apresentou para o Brasil e para o mundo a nova tocha. Ele chefiou uma equipe designers, que teve um concurso que escolheu o projeto deles. E inclusive tive a honra de apresentar ele para a Presidenta Dilma minutos antes deles subiram ao palco para a apresentar a tocha. Realmente é um trabalho maravilhoso, de uma leveza, se você olhar a tocha olímpica que apresentada ao mundo pelos países que tiveram as Olimpíadas recentemente e olhar a tocha brasileira, desculpa aos outros, mas me atrevo a dizer que a nossa é maravilhosa, ela fica mais lindas ainda porque ela conseguiu uma leveza muito bacana e que representa essa diversidade regional, cultural, étnica, ambiental do povo brasileiro. A nossa riqueza é em tudo e a tocha está tentando transmitir isso.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Obrigada, então, Warner Oliveira, lá de Alagoas, pela sua participação aqui com a gente no programa Brasil em Pauta. Vamos continuando então, secretário. Vamos para Goiás, me parece que em Goiás, inclusive, já houve uma das reuniões. Quem vai falar com a gente é a rádio 730 AM, de Goiânia, e a pergunta é de Rafael Bessa. Bom dia, Rafael.



REPÓRTER RAFAEL BESSA (Rádio 730 AM/Goiânia - GO): Bom dia, um abraço a todos ligados aqui no programa Brasil em Pauta. Um abraço especial ao secretário Olavo Noleto. Secretário, inicialmente a saudação goiana ao senhor, e gostaria de saber efetivamente sobre essa passagem da tocha aqui em Goiânia, como as cidades elas poderão, além, lógico, dessas solenidades, se sentiram mais envolvidas no espírito olímpico que marca esse ano de 2015, mas principalmente, o ano que vem, secretário?



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Bom dia Rafael. Bom, eles aqui no estúdio não sabem, mas eu sou goiano, apaixonado, comedor de pequi...

APRESENTADORA HELEN BERNARDES: ótimo, eu também.

SECRETÁRIO OLAVO NOLETO:Então, um abraço para todos os ouvintes aí da 730, para todo o povo de Goiás, e é uma honra como goiano estar aqui em Brasília, no Governo Federal com a Presidenta Dilma. O Estado de Goiás tem 12 municípios que vão receber a tocha. Anápolis, Aparecida, Caldas Novas, Catalão, Cidade de Goiás, Corumbá, Goiânia, Inhumas, Itaberaí, Piracanjuba, Pirenópolis e Trindade. Existe ainda uma tentativa de ajuste, porque existem pleitos de inclusão de municípios e de lugares, como o Rio Araguaia, nós estamos pensando em como fazer para atender essa demanda e, eu como goiano, acho importantíssimo que o nosso Araguaia de alguma forma receba a tocha olímpica. Mas isso ainda está em discussão, nós estamos discutindo com o comitê olímpico brasileiro. Os prefeitos, nós já nos reunimos com eles em Goiás, foi a segunda reunião, fiz um desafio lá para todo o Brasil, disse que lá nós íamos organizar a festa mais bonita, então eu estou desafiando todos os governadores, todos os prefeitos do Brasil, dizendo que lá em Goiás vamos fazer a festa mais bonita, então, está feito o desafio aí. Agora, eu acredito que isso tem muito a ver com a engajamento dos nossos governantes locais mais cedo, quanto mais cedo o engajamento, melhor a festa fica preparada e a oportunidade das pessoas poderem participar. Por isso que nós estamos fazendo essa rodada já agora de reuniões em todos os estados, esclarecendo muito todas as dúvidas, preparando os gestores locais para esse desafio de organizar a passagem da tocha por lá. Porque, acredite, é uma maluquice, chegam 40 caminhões, ônibus, carros, é um comboio que em pequenas cidades, elas nunca viram nada parecido na vida. Vale a pena, aliás, convido para a assistirem no portalfederativo.gov.br, tem um vídeo da passagem da tocha em Londres. É uma coisa espetacular, as pessoas assistem e se emocionam com Londres, eu fico pensando com quanto nós não vamos nos emocionar com a passagem pelo Brasil. E isso dá também a ideia, do que vai ser a passagem da tocha no seu município, é bem legal dar uma olhada. Vai ter, sim, muita festa, vai ter muita comemoração, mas para isso não precisa fazer uma superestrutura, um super evento, o que precisa é mobilizar as pessoas, as crianças, as escolas, os jovens, serem convidados a participar. Os idosos, a melhor idade, né, como se diz agora, é o termo correto, politicamente correto, todos estão convidados. Deixa eu contar uma coisa para vocês, na passagem da tocha lá por Londres nós tivemos, se eu não estou enganado, dez pedidos de casamento, o cara carregando a tocha e ele armou para pedir a noiva em casamento, carregando a tocha. Dez! Eu já estou sabendo que a cidade de Governador Valadares, por exemplo, está preparando para pular de asa?delta com a tocha, vai ter lá cem asas?deltas, não sei o que, com a tocha olímpica. A cidade de Pirenópolis, já disse que vai soltar balões, com a tomba, e olha as cachoeiras de Pirenópolis. Goiás Velho disse que vai contar a história da Cora Coralina para o mundo inteiro. Então, isso é a tocha, a tocha é esse orgulho do seu povo, de cada cidade de contar a sua história, a sua cultura, a sua gastronomia e convidar o mundo para vim conhecer o Brasil.

APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Então, vamos secretário, vamos para a Bahia, que também vai passar por lá, a tocha vai passar por lá e nós vamos conversar com a rádio Excelsior AM, lá de salvador e a pergunta é de Edson Santarini. Bom dia, Edson.

REPÓRTER EDSON SANTARINI (Rádio Excelsior AM - Salvador/BA): Bom dia a todos, bom dia secretário. Minha pergunta é a seguintes, na passagem aqui pelo Nordeste, especificamente, pela Bahia, secretário, qual o critério para a escolha dos atletas que irão conduzir a tocha, isso fica por conta do próprio estado, do próprio município ou há uma indicação nacional?

SECRETÁRIO OLAVO NOLETO:Bom dia, Edson Santarini. Um abraço a todos os amigos da Rádio Excelsior e a todos os amigos do estado da Bahia. Então, muito boa a pergunta. As patrocinadoras são Bradesco, Nissan e Coca?Cola, elas já abriram nos seus sites, inscrições para todos os brasileiros e brasileiras poderem se inscrever.

APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Não vai ser só atleta, então?

SECRETÁRIO OLAVO NOLETO:Todos. Todos os brasileiros e brasileiras. De repente, lá no seu pequeno município, a pessoa mais querida da cidade é a merendeira. Por que a merendeira não pode carregar a tocha? Aliás, vai ser um orgulho para nós. De repente na outra cidade, a pessoa mais querida da cidade é o padre, ou na outra cidade a pessoa que simboliza, que sintetiza o orgulho da cidade, vem a ser o motorista do trator daquela máquina do parque que não existia e que chegou lá no município e que ele está abrindo as estradas, está ajudando os assentamentos, lá na zona rural onde um ônibus escolar não conseguia chegar e que agora o ônibus do caminho da escola está chegando. Então, esse cara é o cara que a cidade gostaria de ver ele carregando a tocha. Então para isso, o que nós estamos pedindo? Primeiro, que as pessoas se inscrevam nos sites das patrocinadoras. Segundo, estamos pedindo aos prefeitos, aliás, quando se inscreverem, elas já vão contar uma historinha, por que eu quero carregar a tocha ou por que eu mereço carregar a tocha. Vai contar a historinha de vida dela, e não é, nós não estamos falando que tem que ser o artista mais importante daquela cidade, nós temos que mostrar, justamente a diversidade a riqueza cultural daquela cidade, quem a cidade achar, o prefeito, o mundo político, o esportivo, cultural, a pessoa, inclusive sozinha, ela entra e se inscreve, ela pode se inscrever, ninguém tem que indicar ela, não tem o tal do QI não, você pode se inscrever. Aí as patrocinadoras vão organizar sorteio e vão organizar uma seleção de critérios para contemplar, aí a questão não são os mais bonitos, não são os mais ricos, não são os mais importantes, nós queremos contemplar diversidade da representação brasileira. Junto com isso, o comitê olímpico brasileiro também vai abrir depois inscrições, e o Governo Federal está discutindo com eles que nós queremos toda a gama, toda a gama de representação nessas escolhas. Nós não vamos botar a mão na cumbuca para dizer quem que tem que ir, mas nós exigimos que toda a diversidade étnica, cultural, ambiental, as diversas regiões do país. Por exemplo, se a tocha vai passar num município pequeno aí na Bahia, vamos pegar aqui... aliás, aqui só tem município grande, parece. Vamos pegar aqui, Vitória Da Conquista que é um grande município da Bahia, nós vamos pegar alguém de São Paulo para carregar a tocha aí em Vitória Da Conquista? Não, nós queremos que as pessoas De Vitória Conquista e da região carreguem a tocha em Vitória Da Conquista, isso tem que estar contemplado. Agora, vai ter só os esteticamente bonitos, um cara feio como eu não poderia carregar a tocha lá em Vitória Da Conquista? Não, em tese nós queremos que os feios também carreguem, nós os gordinhos, nós também queremos. Agora, todos, de todas as idades, de todas as cores, de todos os amores, da cidade podem participar. E nós queremos que participe. Aí que a gente entra, a gente quer garantir a diversidade, mas não ter o tal no QI, eu acho que para 12 mil pessoas no Brasil inteiro, vai caber todo mundo, vai ter uma festa bonita.

APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Ótimo, obrigada, então, Edson Santarini, da Bahia, da Rádio Excelsior, de Salvador, pela participação aqui no Brasil em pauta. Vamos conversar aqui no Distrito Federal, secretário, com a Rádio Nacional AM e a pergunta é de Valter Lima. Bom dia, Valter.

REPÓRTER VALTER LIMA (Rádio Nacional AM - Brasília/DF): Olá, Helen, bom dia para você, bom dia também ao Dr. Olavo Noleto. Primeiramente, fico muito feliz em ouvir do Dr. Noleto, de que a tocha irá percorrer uma das mais belas cidades do país que é a minha Anápolis em Goiás. Muito obrigado, viu, secretário?! E a minha pergunta é a seguinte: primeira, quais os critérios que levaram à organização das Olimpíadas Rio 2016 a definir a rota que a tocha olímpica irá percorrer no território nacional? E mais, qual é a complexidade da logística que precisará ser montada da Grécia ao Brasil para, primeiro manter a tocha acesa, sempre acesa, e depois atender todo o planejamento traçado de 3 de maio em Brasília, até 5 de agosto no Rio de Janeiro?

SECRETÁRIO OLAVO NOLETO:Bom dia, Valter, um abraço a todos os amigos aí na Rádio Nacional. E prazerão. Então você é de Anápolis, é isso?

REPÓRTER VALTER LIMA (Rádio Nacional AM - Brasília/DF): Exatamente, somos conterrâneos.

SECRETÁRIO OLAVO NOLETO:Mais um goiano, nós estamos invadindo Brasília, hein?! Olha, primeiro o seguinte, eu não tenho condições de te responder o critério objetivo para a escolha de todas as cidades, até porque a gente tem tomado cuidado, assim como no caso dos carregadores da tocha, de dizer algumas coisas que a gente não abre mão. Então, a gente não abria mão que todos os estados recebessem a tocha. Nós gostaríamos e indicamos que eles levassem em consideração os potenciais turísticos, culturais, ambientais, ao conjunto da representação da diversidade brasileira do ponto de vista também territorial, e nós estamos monitorando e acompanhando de perto, ajudando e apoiando, mas esse trabalho, ele é feito pela Rio 2016 e a gente respeita esse trabalho e apoia esse trabalho. Primeiro isso. Agora, a logística você pode ter certeza que é uma coisa de outro mundo. Você lembra aquele filme do E.T.? Os mais novos não vão lembrar, quando eu falo isso, eles falam: Olavo, você está muito velho. Mas o filme do E.T., eu lembro aquele super acampamento que de repente recebeu o E.T. lá dentro que parecia uma coisa de outro mundo, vocês podem ter certeza que a logística que vai envolver a tocha vai parecer aquele filme do E.T. É uma coisa grande, é uma coisa que chama a atenção, vai ter lá os banners, os caminhões, as patrocinadoras, vai ser uma coisa gigante que eles organizam a Rio 2016 com as patrocinadoras, eles chamam de superavitário, é dinheiro privado, das patrocinadoras que bancam um comboio, uma supercaravana e que vai passar por todo o país. Então, por exemplo, vai sair da Grécia, esse fogo ele é aceso num ritual lá na Grécia, no Olímpia e ele é aceso com o calor da luz do sol refletido num espelho e aí gera esse fogo, é posto numa lanterna, aliás, em várias lanternas, e elas vêm para o Brasil. Chegam aqui, a tocha vai ser acesa em Brasília, provavelmente junto ou no Palácio do Planalto, na presença da Presidenta da República, daí ela sai percorrendo todos os estados brasileiros. Tem uma coisa escrita aqui que eu não estou entendendo. Ah, para falar, para eu responder mais curto porque eu estou falando muito. É o seguinte, então, acende a chama em Olímpia, vem nas lanternas, chega em Brasília, acende a tocha, a partir daí ela vai percorrer todo o Brasil. Só que de noite a tocha dorme. Então, o que acontece? Quando você vai parar, e dormir numa cidade, o comboio vai dormir numa cidade o fogo vem para uma pira e também são acesas lanternas que vão guardar o fogo por segurança. Aliás, nós sempre vamos ter lanternas de segurança, porque vai que um maluco resolve tentar apagar a tocha, então sempre tem lanternas de segurança que nem estão andando junto com o comboio para garantir que esse fogo que sai de Olímpia chegue a todos os cantos do país. Isso vai rodar. Então começa de carro, num comboio de carro e quando chegar lá no Norte do país ela vai de avião e ela vai de capital em capital no Norte do país de avião até chegar lá no Mato Grosso, quando de novo ela começa o trajeto de carro, vai para o sul do país, sobe o sudeste e para no Rio de Janeiro. É uma logística enorme. Em alguns lugares, como, por exemplo, na base de Alcântara, que nós discutindo, na Serra da Capivara, você vai pegar a tocha, vai de helicóptero, vai lá, faz o ritual, junta as pessoas, faz as imagens, mostra aquele lugar maravilhoso do Brasil e volta para seguir o comboio. Então são uma gama de operações especiais que vão se completar para essa tarefa.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Vamos então, secretário, para Mato Grosso do Sul, com a rádio Cultura 680 AM, lá de Campo Grande, e a pergunta é de Artur Mário. Bom dia, Artur.



REPÓRTER ARTUR MÁRIO (Rádio Cultura 680 AM/Campo Grande - MS): Bom dia, Helen, subsecretário Noleto. Olha, Mato Grosso do Sul embora não esteja no eixo Rio/São Paulo, nos grandes centros, aqui nós temos algumas marcas olímpicas de personalidades que brilham hoje, como a Talita no vôlei de praia, já classificada para o Rio 2016, é uma jovem talentosa, do município na região pantaneira, Aquidauana, no passado Zequinha Barbosa, Elenilson da Silva no Canadá no ano de 2010, enfim, aliás, o ano 2000, na virada do século. Quando é que está prevista a agenda da tocha se é que vai passar aqui por Campo Grande ou uma cidade do nosso Pantanal sul-mato-grossense.



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Artur, bom dia. Primeiro, a gente não tem as datas fechadas, até porque o Comitê Olímpico Internacional não confirmou a data de saída da chama lá da Grécia, lá de Olímpia, mas a cidades de Bataguassu, Campo Grande, Dourados, Itaporã, Ivinhema, Maracaju, Nova Andradina, Rio Brilhante e Sidrolândia, já estão pré-selecionadas para receber a chama olímpica, a tocha olímpica. Sim, os esportistas brasileiros são as nossas estrelas. Eu, quero confessar para vocês que eu de esporte, eu tinha vaga lembrança de quando eu era criança, depois disso eu virei um sedentário gordo e burocrata, mas nesse trabalho agora da tocha, eu estou conhecendo os atletas, eu estou conhecendo as federações de esportes e o trabalho que aconteceu nesses últimos anos com o esporte brasileiro. E é emocionante os relatos que nós temos ouvido. Eu ouvi em Goiânia, ouvi no Sergipe relatos de todo mundo chorar, todo mundo começou a chorar quando os atletas começaram a falar, contando a sua história pessoal que eles para treinar tinham muita dificuldade, que não existia apoio, que não existia incentivo e que depois que surgiu o apoio direto ao atleta através da bolsa atleta, de vários, vários, dezenas, dezenas, aliás, você centenas, puderam deixar um dos empregos que tinha, por exemplo, para poder treinar. E quando eles tiveram tempo para treinar as medalhas começaram a aparecer. Exemplo, o Pan, agora no Canadá que a gente explodiu de medalha na referência com os Pans anteriores, foi um sucesso total, principalmente no esporte paraolímpico. Eu ouvi do presidente da federação de basquete um relato, tipo assim, antes e depois desses programas de apoio que nós estamos fazendo e ele relatou de mais de 30 quadras de basquete que o governo brasileiro propiciou para as federações e para a confederação, para, justamente, o basquete, e olha que o basquete é um esporte estruturado no país, e ele falou, não tinha quadra para treinar, agora tem. Algo que é tão pouco e que de repente não se fazia, mas agora tem. O atleta brasileiro está treinando e está mostrando que quando ele tem oportunidade ele pode vencer. Parabéns para o Mato Grosso do Sul, pode ter certeza que nós vamos ter mais medalhas aí.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Secretário, vamos rapidinho então para Santa Catarina que é a última rádio que vai falar com conosco hoje. É a Cultura AM 1.110, Florianópolis, e a gente não podia deixar de conversar com o José Paganini. Bom dia, José.



REPÓRTER JOSÉ PAGANINI (Cultura AM 1110/Florianópolis - SC): Bom dia, Helen Bernardes, bom dia, Dr. Olavo Noleto. Nós estamos muito felizes aí nesta semana da pátria e com o Brasil Em Pauta com esse assunto tão importante aonde vamos receber esta grande visita nas nossas cinco regiões do país permitindo que as pessoas se envolvam com as Olimpíadas e despertem também essa nova dimensão do patriotismo. Aqui em Santa Catarina, com a Fesporte(F) nós estivemos no dia 28 de agosto com o ministro do Esporte George Hilton, participando desse processo de preparação da passagem da tocha olímpica aqui em Santa Catarina, uma grande mobilização, um grande engajamento com os municípios, com as instituições envolvidas aqui em Florianópolis, aqui em todo o estado e há uma grande festividade para divulgarmos a nosso melhor imagem aqui do Brasil para o mundo com toda a nossa diversidade cultural, esportiva, patrimônios históricos e belezas naturais. E aproveitando, vamos reforçar essa nossa dimensão do nosso patriotismo, nós amamos o nosso Brasil, e parabéns aí Dr. Olavo Noleto, e todos que estão envolvidos com esse trabalho bonito.



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Obrigado José Baganini. Eu era para estar aí na reunião, mas a minha filha, Bárbara, foi hospitalizada em estado grave, eu tive que ficar, meu lado pai. Mas eu sei que a reunião foi maravilhosa, aliás, foi a melhor das três, tudo redondinho, e todo mundo adorou a reunião. O ministro elogiou muito, e lá teve um depoimento de um atleta que botou todo mundo para chorar também. Parabéns, nós vamos passar por aí, vai ser uma festa linda e nós estamos muito orgulhosos disso que está acontecendo em cada estado, em cada município, o melhor do Brasil é o seu povo, é a sua diversidade, e nós temos certeza que o esporte brasileiro vai carregar a tocha olímpica de esperança e de muita fé, de muita convicção, de muita paixão do povo brasileiro pelo Brasil. Acho que isso é uma oportunidade única na história do Brasil. Nós, a nossa geração não vai ser isso de novo, então, tenha certeza, vamos aproveitar muito, vamos curtir muito e mostrar para o mundo esse Brasil tão bacana, tão lindo, tão maravilhoso desse povo tão querido que é o povo brasileiro. Parabéns.



APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Obrigada, então secretário. Bom, o nosso tempo infelizmente acabou, a gente fez o maior esforço para que todo o Brasil pudesse participar e entender que a tocha vai passar por todos os lugares.



SECRETÁRIO OLAVO NOLETO: Obrigado pela oportunidade, desculpe esse orador que fale demais, mas a paixão também é grande, quando a paixão é grande a gente acaba falando muito. Parabéns e todos estão convidados, se inscrevam para carregar tocha, aqui no estudou também, viu, gente, se inscrevam para carregar a tocha. De repente vai ter assim um gordinho bonito, saudável carregando a tocha assim como eu. Eu não vou poder, eu não vou me inscrever por isenção, mas vocês estão convidados a se inscrever para carregar a tocha. Obrigado, parabéns.





APRESENTADORA HELEN BERNARDES: Obrigada, secretário. Então, vamos nos inscrever, vamos todo mundo carregar a tocha. Muito obrigada a você pela sua participação, as emissoras de rádio que participaram conosco e a você, pela audiência, muito obrigada e até o próximo programa.