Presidente comemora acordo para repôs prejuízos de aposentados e pensionistas desde 1994
Presidente comemora acordo para repôs prejuízos de aposentados e pensionistas desde 1994
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Publicado em 14/12/2016 11:00
'Jornalista: Repórter: Tudo bem presidente?
Presidente: Tudo bem, Luiz.
Jornalista: Presidente, nesta sexta feira, o senhor resolveu enfim o problema de aposentados e pensionistas que já durava mais de dez anos. Mais de um milhão e oitocentos mil beneficiados receberão reajustes de 39% e vai ser corrigido um erro que vem desde o Plano Real. Como foi conciliar o cumprimento de um ato da justiça com o equilíbrio das contas públicas?
Presidente: Primeiro, eu gostaria de cumprimentar os ouvintes do Programa Café com o Presidente. Segundo, eu gostaria de cumprimentar os aposentados, as aposentadas, os pensionistas brasileiros e as pensionistas. E dizer que o que nós fizemos, quando fizemos um acordo com os aposentados para repor os prejuízos que eles tiveram desde 1994, quando o governo criou a URV, os aposentados se sentiram prejudicados e começaram a entrar na Justiça. O governo poderia ter feito um acordo naquele momento, que não é só pagar o atrasado, é pagar o fluxo mensal no salário do trabalhador. E nós fizemos esta correção. Depois de 10 anos de espera, nós fizemos justiça àquilo que os aposentados brasileiros esperavam do governo. Fizemos um acordo.Lógico que nós não podíamos dar todo o dinheiro de uma vez, porque eram 12 bilhões e 300 milhões de reais, nós fizemos um acordo para parcelarmos a dívida passada com o compromisso de que vamos pagar no salário mensal daqui pra frente o reajuste de que os trabalhadores tiveram direito. Isso vai dar em alguns casos até 39% para alguns aposentados. E houve compreensão de todos os aposentados brasileiros, sabendo que é um dinheiro extra que nós temos que arrumar e, portanto, nós não podemos criar um rombo no nosso orçamento que não permita que a gente cumpra outras obrigações que nós temos com o Brasil, neste momento em que o Brasil esta crescendo, gerando empregos e recupera, eu diria, o otimismo na sociedade brasileira de que as coisas estão indo muito bem.
Jornalista: Presidente, vamos falar agora do nível do desemprego, que esta caindo. O índice do IBGE que chegou a bater 13,1% já caiu para 11,7%, a renda média do trabalhador subindo, o ministério do Trabalho mudando a criação de empregos formais com carteira assinada este ano com 1 milhão e 800 mil. O que o senhor pode comentar sobre estes dados?
Presidente: Eu não quero fazer previsão. Eu quero trabalhar em cima das coisas concretas que já aconteceram. Do dia 1º de janeiro ao dia 1º de julho, nós tivemos um saldo positivo de novas admissões de 1 milhão 34 mil trabalhadores de carteira profissional assinada. Isso não conta empregada domestica, isso não conta funcionalismo público, só conta aqueles que são contratados pela CLT e também não conta o crescimento que está acontecendo na economia informal. Porque que isso aí é importante? Porque junto com o crescimento da oferta de emprego veio o crescimento da renda do trabalhador, e gerando mais empregos e mais renda, o que acontece? Aumenta o consumo. Aumentando o consumo no comércio vai aumentar a produção na indústria, aumentou a produção na indústria e aumentou o consumo no comércio, vai gerar mais empregos e a economia brasileira, então, começa a mostrar de forma muito positiva, que nós já conquistamos o crescimento no ano de 2004. E isso não foi à toa não, isso é com muito dinheiro para investimento, com muito dinheiro para agricultura familiar através do Pronaf, ou seja, nós que crescemos 83% na safra 2003-2004, agora colocamos R$ 7 bilhões à disposição dos pequenos agricultores e se precisar de mais, vai ter mais, porque eu disse pra eles que não faltará dinheiro, é só procurar para fazer contrato, que nós vamos fazer o contrato e estamos trabalhando de forma, eu diria, muito eficaz para facilitar a organização de cooperativas de produção e de crédito no Brasil. Lógico que eu sei que ainda tem pessoas desempregadas, muitas pessoas desempregadas, mas também as pessoas compreendem que não é possível arrumar todos os empregos do dia para noite. O que nós queremos garantir ao povo brasileiro é que a economia vai crescer de forma sólida, sustentável e, se Deus quiser, e se depender do meu esforço pessoal nós vamos crescer durante muitos anos seguidos. Nós vamos crescer por que o Brasil precisa disto. E agora o que nós temos que fazer? Nós não temos que parar e ficar achando que já está tudo resolvido, não, nós temos que trabalhar mais, com mais seriedade, passar mais otimismo, convocar os empresários brasileiros a contribuírem mais, a fazerem mais investimentos; a pedir para os trabalhadores brasileiros mais fé, ser mais otimista, porque é assim que a gente constrói uma nação. Com otimismo, com força, com fé, com garra. Como eu confio no Brasil e como eu acredito que este país precisa recuperar o tempo perdido, o tempo em que a elite brasileira, os governantes brasileiros se achavam inferiores ao mundo desenvolvido, nós agora temos que nos recuperar e mostrar que o Brasil não deve nada a ninguém. Esse país é muito grande, tem uma classe trabalhadora excepcional, eu só tenho que acreditar que o Brasil encontrou o seu caminho, que o Brasil precisa só dar uma chance a si mesmo e nós estamos dando. Portanto, não tem volta, não tem lugar para pessimismo, não tem lugar para choramingar. Nós temos que acreditar que através do nosso trabalho, nossa força, este país vai crescer de forma definitiva, vai distribuir renda e fazer com que a vida das pessoas melhore.
Jornalista: Obrigado, presidente, até o nosso próximo encontro.
Presidente: Obrigada a você, Luiz.