Governo Federal promove diálogo na Marcha das Mulheres Indígenas

Como forma de enriquecer o diálogo e ouvir as reivindicações das mulheres indígenas no processo de construção da Política Nacional de Cuidados, os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, das Mulheres e dos Povos Indígenas promoveram um encontro durante a 3ª Marcha das Mulheres Indígenas.

A Roda de Escuta reuniu cerca de 30 lideranças para debater um plano nacional de mobilização social que priorize a diversidade e os saberes dos territórios indígenas em todas as suas particularidades.

Rosenilda Rodrigues de Freitas Luciano faz parte do povo sateré-mawé, no Amazonas, e é chefe de Gabinete da Secretaria de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas no Ministério dos Povos Indígenas. Ela acredita ser importante ouvir as lideranças femininas.

“É uma ação de suma importância fazer essa escuta com as mulheres de diversos biomas que aqui estão presentes, que têm realidades diferentes e muito comuns entre si. Essas questões ficam silenciadas dos estados e dentro dos municípios, das aldeias, dentro do nosso território. Quando há uma oportunidade dessas, nesta grande marcha  que é a marcha das mulheres indígenas, temos a oportunidade de trazer as nossas reivindicações. E fica muito melhor quando o governo traz esse ministério para discutir a política nacional de cuidados para nos escutar e ouvir nossos anseios.

A programação do Diálogo sobre as Políticas Públicas de Cuidados para as Mulheres Indígenas inclui debates, lançamento de livros, grupos de trabalho e apresentações culturais. O encontro é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e pelas Mulheres Biomas do Brasil.

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De Brasília, Yanna Calisto