1º/06 - Pesquisadores da USP estudam substância que pode tornar quimioterapia menos agressiva
1º/06 - Pesquisadores da USP estudam substância que pode tornar quimioterapia menos agressiva
Pesquisadores do Instituto de Química do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) estão investigando como combinar a doxorrubicina, medicação muito usada no tratamento de câncer, com outra substância para torná-la menos agressiva ao organismo. A pesquisadora Talita Alvarenga explica que os testes iniciais já deram certo e, agora, o estudo vai avançar para estudos com animais e testes “in vivo”, com seres humanos.
01-06-20 - BEATRIZ EVARISTO - C&T - COMPOSTO QUIMIOTERAPIA - 2m35s.mp3
Duração: 2m35s
Publicado em 01/06/2020 17:32
Em casos de câncer de mama, os principais tratamentos são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e a hormonioterapia. No caso da quimioterapia, entre os medicamentos mais usados está a doxorrubicina, conhecida como quimioterapia vermelha.
O tratamento pode provocar efeitos colaterais como náusea, vômito, inflamação na boca e queda de cabelo. Mas uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Química, do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo, pode tornar essa terapia menos agressiva. Os cientistas desenvolveram uma nova substância como explica a pesquisadora Talita Alvarenga.
Os testes preliminares em laboratório apresentaram bons resultados. A pesquisadora conta que o estudo está no início mas a proposta é ir além das análises celulares ainda este ano.
Para 2020, há uma estimativa de mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. De acordo com dados do Instituto do Câncer, de 2010 a 2017, mais de cem mil mulheres com a doença foram tratadas com a quimioterapia.
Reportagem: Beatriz Evaristo.