Marina Silva atribui queda do desmatamento a aumento da fiscalização
Marina Silva atribui queda do desmatamento a aumento da fiscalização
A ministra do Meio Ambiente disse que a redução de 42,5% nos alertas de desmatamento na Amazônia, registrada até julho, foi consistente. Já o Cerrado teve aumento de 21,7% da área desmatada. Os dados são do Inpe, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
03-08-23 - É NOTÍCIA - LUCA SEIXAS - DESMATAMENTO AMAZÔNIA E CERRADO - PM.mp3
Duração: 1'42"
Publicado em 03/08/2023 20:57
A área com alertas de desmatamento na Amazônia caiu 42,5% de janeiro a julho de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do sistema Deter-B, do Inpe, divulgados nesta quinta-feira (3), em Brasília.
Em julho, a redução foi de 66% na comparação com o mesmo mês de 2022.
Já o Cerrado registrou aumento de 26% da área com alertas de desmatamento em julho, e de 21,7% em relação aos sete primeiros meses do ano anterior.
A redução de alertas na Amazônia de janeiro a julho ocorre após alta de 54,1%, registrada de agosto a dezembro de 2022.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a queda do desmatamento na Amazônia ocorreu em vários estados e é um dado consistente.
Ela destacou que o resultado é fruto do aumento das operações de fiscalização, dos embargos e apreensões, ações que inibem ações criminosas contra o meio ambiente.
Já a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ressaltou o papel da ciência e do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, no combate ao desmatamento e nos planos de redução dos efeitos das mudanças do clima.
Ela afirmou que o ministério é a favor da ciência aberta e tem compromisso com a divulgação transparente dos dados produzidos pelo Inpe, que são fundamentais para as políticas de combate ao desmatamento e de preservação dos biomas.
Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília