Bancos públicos vão apoiar projetos sustentáveis na Amazônia

Nesta segunda-feira (7), durante a Cúpula da Amazônia, 19 bancos públicos firmaram acordo para oferecer R$ 4,5 bilhões em financiamento para negócios ambientalmente sustentáveis.

Bancos públicos vão apoiar projetos sustentáveis na Amazônia

Nesta segunda-feira (7), durante a Cúpula da Amazônia, 19 bancos públicos firmaram acordo para oferecer R$ 4,5 bilhões em financiamento para negócios ambientalmente sustentáveis.

07-08-23 - E NOTICIA - LANA CRISTINA - FINANCIAMENTO AMAZONIA VE.mp3

Duração: 2'09"

Publicado em 07/08/2023 19:58

 

Dezenove bancos públicos de desenvolvimento de países amazônicos firmaram, nesta segunda-feira (7), acordo para oferecer R$ 4 bilhões e MEIO de reais em financiamento para negócios considerados sustentáveis ambientalmente e que serão desenvolvidos na Amazônia.

O anúncio foi feito durante evento da Cúpula da Amazônia que, nesta segunda-feira (7), reuniu os ministros do Meio Ambiente e das Relações Exteriores, em Belém.

O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e o BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento, assinaram carta de intenções lançando a Coalizão Verde, com objetivo de criar o Programa de Acesso ao Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e Pequenos Empreendedores, o Pró-Amazônia.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, explicou que o objetivo é oferecer crédito comprometido com a "geração de emprego, renda e alternativas para uma economia sustentável, criativa e ligada à inovação, levando a uma economia que mantenha a floresta em pé”. Mercadante reforçou que isso só será possível com pesquisa, estudos que desenvolvam a bioeconomia.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que, com os projetos anunciados, o governo esperar acabar com a polarização entre meio ambiente e desenvolvimento. O objetivo, completou ela, é garantir o desenvolvimento sustentável.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, lembrou que mudar o modelo de desenvolvimento "não é fácil” e defendeu que os investimentos sejam feitos de forma a preservar “os serviços ecossistêmicos”. Segundo Marina, a Amazônia tem lugar para várias atividades: o agronegócio de base sustentável; o turismo, o extrativismo, a bioeconomia e ainda respeitar os povos indígenas que ali vivem.

 

Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília