Anvisa publica Nota Técnica com orientações sobre a monkeypox

Conhecida como varíola dos macacos, a doença deve ter especial atenção dos profissionais de saúde. Documento traz recomendações para adoção de medidas de prevenção e mitigação dos riscos no atendimento de casos suspeitos e confirmados da doença.

Anvisa publica Nota Técnica com orientações sobre a monkeypox

Conhecida como varíola dos macacos, a doença deve ter especial atenção dos profissionais de saúde. Documento traz recomendações para adoção de medidas de prevenção e mitigação dos riscos no atendimento de casos suspeitos e confirmados da doença.

09-06-22 -E NOTICIA - LANA CRISTINA - VARIOLA DOS MACACOSv.mp3

Duração: 1'57"

Publicado em 09/06/2022 18:24

 

A Anvisa publicou Nota Técnica com orientações quanto às medidas de prevenção e mitigação da Monkeypox, a varíola dos macacos, em hospitais, clínicas e demais serviços de saúde que prestem atendimento a casos suspeitos e confirmados da doença.

 

O documento reúne medidas preventivas e de controle de infecção recomenda que os serviços de saúde elaboem planos de contingência baseados nas orientações da Sala de Situação criada pelo Ministério da Saúde.

 

Dentre as medidas apontadas no documento estão:

 

- Manter uma distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes, devido ao risco de transmissão por gotículas a partir da pessoa infectada.

 

- Isolar pacientes infectados até o desaparecimento das “crostas” das lesões.

 

- Pacientes que estejam com suspeita de contaminação e também os casos já confirmados devem ser acomodados, de preferência, em quarto privativo com porta fechada e bem ventilado.

 

- Visitas devem ser suspensas. E, nas situações previstas em lei, como menores de idade, idosos, pessoas com necessidade especiais, é bom evitar a troca de acompanhantes para reduzir a chance de transmissão.

 

- As áreas de triagem de casos suspeitos devem ter barreiras físicas.

 

- Toda pessoa que desenvolver erupção cutânea deve ser isolada no ambiente médico, ou a própria pessoa pode se isolar em casa, tendo que ser avaliada como caso suspeito e uma amostra deve ser coletada para análise em laboratório.

 

Os profissionais de saúde que tocarem em pacientes, bem como em produtos e superfícies por ele utilizadas, devem usar equipamento de proteção individual. Se a assistência for prestada em distância inferior a 1 metro ou quando o profissional entrar no quarto de um paciente infectado , ele deve usar avental, luvas e máscara cirúrgica, além de óculos de proteção ou protetor facial.

 

A Anvisa alerta para a inexistência de produtos saneantes específicos para o vírus que provoca a Monkeypox. Por isso, a orientação é que seja mantida a rotina de higienização tradicional, com o uso de produtos aprovados pela agência reguladora.

 

Os resíduos devem ser tratados como do grupo de risco 3, que é de alto risco individual e moderado risco para a comunidade, e devem ser acondicionados em sacos da cor vermelha.