Pesquisas brasileiras na Antártica terão R$ 30 milhões
Pesquisas brasileiras na Antártica terão R$ 30 milhões
Recursos equivalem a estudos desenvolvidos nos próximos 4 anos na Estação Comandante Ferraz, que fica no continente. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação também anunciou hoje (22) o Plano Decenal para a Ciência Antártica do Brasil.
22-05-23 - E NOTICIA - LANA CRISTINA - PROANTAR - JF.mp3
Duração: 1'48"
Publicado em 22/05/2023 21:27
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação lançou, nesta segunda-feira (22), o Plano Decenal para a Ciência Antártica do Brasil, que traz as diretrizes para a pesquisa brasileira no continente antártico até 2032.
A pasta também anunciou edital no valor de R$ 30 milhões para financiar o próximo ciclo de pesquisa na Antártica.
De acordo com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o investimento é o maior já registrado em uma única e exclusiva chamada pública para a ciência antártica em 40 anos de pesquisas brasileiras na região polar.
Ela lembrou ainda que o Proantar, Programa Antártico Brasileiro, é o mais longevo programa de pesquisa do País, que permite ao Brasil estar inserido no grupo de apenas 29 nações, que são membros consultivos do Tratado da Antártica. Estudos científicos no continente gelado são prerrogativa para o Brasil participar do seleto grupo que define o futuro da região.
A chamada pública vai permitir a utilização dos 17 laboratórios da Estação Antártica Comandante Ferraz e garantir a continuidade de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Antártica pelos próximos quatro anos. Uma das novidades do edital é que uma parte dos projetos será destinada a grupos emergentes, permitindo a renovação e a ampliação de pesquisadores na área.
O novo plano também ampliou de cinco para sete os eixos temáticos de pesquisa. Foram adicionados os programas de Ciências Humanas e Sociais e Saúde polar.
E houve a inclusão de um capítulo exclusivo para o Ártico, que abre a possibilidade para o desenvolvimento de pesquisas brasileiras na outra extremidade polar. Pesquisas realizadas nos dois extremos podem propiciar resultados comparativos.
Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília