Governo discute medidas para alavancar a cultura de camarão no país
Governo discute medidas para alavancar a cultura de camarão no país
ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho estiveram reunidos, nesta quinta-feira, com representantes do setor que solicitaram a autorização para importação de matrizes de camarões livres ou resistentes a doenças
28-02-20 - AMERICA MELO - CAMAROES.mp3
Duração: 2m20s
Publicado em 28/02/2020 13:22
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho estiveram reunidos, nesta quinta-feira, com representantes do setor que solicitaram a autorização para importação de matrizes de camarões livres ou resistentes a doenças.
O objetivo do pedido, segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão , Itamar Rocha, é alavancar a atividade no Brasil, que tem um grande potencial para crescer, principalmente na Região Nordeste, onde há maior concentração de produtores, representando mais de 95% da atividade.
A ministra Tereza Cristina destacou a importância social e econômica do setor para o Brasil. Atualmente, cerca de 70% são empreendimentos de micro e pequeno porte, 25% são médios e 5%, grandes.
Também participaram da reunião os secretários de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Jr., e de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Fernando Camargo.
A ministra Tereza Cristina lembrou que o ministério finalizou recentemente uma consulta pública sobre a minuta do texto da análise de risco de importação de camarões não viáveis destinados ao consumo humano.
O objetivo foi estimar os riscos de introdução e disseminação de doenças de camarão no território nacional a partir da importação de camarões limpos destinados ao consumo humano.
A análise tem caráter genérico, ou seja, as conclusões se aplicam ao produto originado de qualquer país exportador.
Foram analisados 44 microorganismos apontados como perigos potenciais para a criação nacional de camarões.
Seis foram retidos para a avaliação de risco e os outros 38 não foram considerados perigosos, tendo em vista já terem sido reportados no Brasil, ou porque não foram encontradas evidências científicas que permitissem enquadrar o microorganismo como um perigo.
A fase agora é de análise das sugestões apresentadas durante o processo de consulta pública, que terminou no dia 14 de fevereiro.